Quadro onde vamos entrevistar grandes personalidades da área de criação e jogos no geral. Hoje, um longo papo com Ronaldo Bento, uma pessoa digna de ser reconhecida por todo cenário de criação de jogos.
Ontem conheci um jogo indie feito no Game Maker denominado Undertale é um RPG único para Windows e Mac disponível para download pela Steam. Com gráficos simples, o game surpreende por ser um RPG diferenciado. A inovação no gameplay é simples: as batalhas existem, mas não são necessárias. O game apela para o sentimento com diálogos inteligentes (discutido no bate papo) e bem construídos, e propõe discussões interessantes sobre diversos assuntos, além de fazer inúmeras referências a outros RPGs clássicos tanto no gameplay quanto no roteiro. Outro destaque do jogo é a sua excelente trilha sonora. O game foi muito bem recebido pela crítica e ganhou vários prêmios.
O bate papo com o amigo [member=2]Star Gleen[/member] foi também direcionado a dificuldade de levar jogos com gráficos em 2D para os jogadores de hoje e o jogo Undertale conseguiu, pois possui gráficos simples. Mas esse detalhe não atrapalha o brilho do game, sempre pautado na emoção. A jogabilidade é clássica de acordo com RPGs de exploração. O sistema de combate é inspirado em games como Dragon Quest e Phantasy Star.
Agradeço ao amigo [member=2]Star Gleen[/member] pelo bate papo e também aos amigos que promovem jogos e outros materiais relacionados aos RPGs...
No geral, Games com temáticas educacionais são difíceis de desenvolver devido basicamente três preconceitos: que os jogos alienam que incitam a violência ou a competição exagerada e que é apenas brincadeira, ou seja, coisa para a hora do intervalo. Os games na educação vão ganhar importância na medida em que essas visões forem abandonadas, ou pelo menos contextualizadas, aplicadas em casos concretos onde efetivamente podem existir. O uso dos games surge na medida em que percebemos o potencial de recorrer às novas tecnologias para desenvolver práticas pedagógicas capazes de combinar o pensar, o fazer (em especial, fazer novos games) e o lúdico. Acredito que a reflexão sobre ensino e tecnologia tornou-se absolutamente prioritária, mesmo entre aqueles que são contra o uso de computadores, celulares ou tablets em sala de aula ou no processo de aprendizagem.
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