🤔 Para Refletir :
"Mudar não é fraqueza, pelo contrário, é um sinônimo de superação"
- Ricky O Bardo

Gincana de Halloween: O Medo da Noite

Gincana de Halloween: O Medo da Noite


[imgleft]https://i.imgur.com/ySBKmSG.png[/imgleft]

O MEDO DA NOITE
Gincana do evento de halloween.

Pegue uma bebida com nosso vampiros e sente-se em nossa fogueira de ossos, pois está na hora de algumas histórias de terror.
Já presenciou algo terrível? Esconde algum medo que lhe assombra até hoje?

Venha nos contar sobre e ganhe 1 Bala por cada história!
Você deverá enviar sua participação neste tópico.

Bônus: A história deve citar uma abóbora.
(+1 Bala)

Dica: Tente encaixar da melhor forma possível esta abóbora na história, seja ela parte do cenário ou um objeto importante.








Tarefa: Escreva uma pequena história de terror sobre alguma criatura. Você pode utilizar as criaturas feitas no Caldeirão dos Mortos para ilustrar melhor sua história. Seria uma boa homenagem à algum criador (e vocês ainda podem combinar).
Cada participação enviada, caso seja aprovada pelo organizador, receberá 1 bala (sem contar os bônus).
Vale lembrar que você pode participar quantas vezes desejar, exceto o bônus, ele você poderá completar apenas UMA vez


» PARTICIPANTES

• Bruce Azkan: 2 Balas
• Ninek: 2 Balas
• King Ragnar: 2 Balas
• Eranot: 2 Balas
• HammerStrike: 2 Balas
• Uddra: 2 Balas



» REGRAS

• A história deve ser original, criada por você;
• Ela deve ter no mínimo 2000 caracteres com espaço;

Confira todas as regras no tópico principal do evento.


UTILIZEM O TÓPICO PRINCIPAL DO EVENTO PARA DÚVIDAS REFERENTES À
ELE OU GINCANAS. ESTE SERÁ UTILIZADO APENAS PARA PARTICIPAÇÕES.


Bom evento a todos e que o Senhor Sorriso esteja com vocês.​

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Saudações!

Parabéns a todos os participantes do evento!

Até mais!
" A brisa ártica de outono ia embora, navegando-se por matagais e florestas de todas as cores, desde o vermelhão das folhas mortas ao amarelado do novo começo. Elas voavam pelo fim da noite e, no seu vento, como um milagre, carregavam balas. Era o epílogo do ontem e o inicio de um novo dia. "

Quantas inscrições, é feriado, por acaso? XD

Para falar a verdade, a gramatica dos textos deixa a desejar, todos, em diferentes níveis. Mas isso é comum, são os mesmos erros que já comentei anteriormente, com o acréscimo do uso do hífen no lugar do travessão, que também está errado, pois ambos são diferentes. Algo que também têm deixado passar é a virgula antes da conjunção de oposição, tal como o mas. De qualquer forma, todos conseguiram as balas. E como todos citaram aboboras; em um nível ou em outro, como dito pela descrição, ganharam o bônus.

[member=1591]King Ragnar[/member]  + 2 balas
[member=1324]Eranot[/member] + 2 balas
[member=929]HammerStrike[/member] + 2 balas
[member=546]Uddra[/member] + 2 balas

Tantas balas.
Patrono

Patrono

Membro
Membro
O PRETO VELHO


Essa história aconteceu no interior de uma pequena cidade do norte. Ele, nosso protagonista, voltava de um antigo poço de onde coletava água em grandes galões para sua pobre família. Coisa que se fazia durante alguns dias na semana, para garantir água limpa e fresca. Era uma estrada de terra, se aproximava das 19h e o caminho já estava bem escuro. Havia pouca iluminação graças aos pequenos postes de madeira, mas o suficiente para enxergar a estrada.

Chegando próximo a primeira, das duas fazendas em que a estrada se aproximava, uma grande plantação de abóboras estendia-se pela lateral direita. Embora tenha visto algo que não seja o matagal pelo caminho todo, isso não era um bom sinal. Ele deveria ter chegado a plantação pouco antes de escurecer, mas agora já era tarde... João já tinha se atrasado.

Infelizmente a viajem até sua casa era longa e fazer o percurso a pé e de noite seria muito perigoso. Haviam relatos de assassinos nos arredores, que perambulavam pelas estradas e alguns corpos também já haviam sido encontrados perto da plantação das abóboras.

João parou no caminho, tirou os galões de suas costas e os colocou no chão. Olhou para o vasto caminho a sua frente... ele sabia que não poderia continuar, mesmo que odiasse a ideia, ele sabia que deveria parar e continuar ao amanhecer. Então o fez.

João foi em direção a grama alta, que apesar de fazer parte da lateral da estrada, era alto o suficiente para esconder-se durante a noite. Deitou e deixou os galões próximos. Ele se sentia muito desconfortável e também com muito medo... e se alguém o encontrasse por ali? Ele poderia ser roubado ou até mesmo morrer ali mesmo, sem motivo algum.

Barulhos ecoavam dos arredores, ele não fazia ideia do que eram, só conseguia ver deitado o céu estrelado acima dele e rezando para que o sol nascesse e poder seguir seu rumo... mas a noite parecia interminável, meia hora naquele lugar parecia uma eternidade. Dificilmente ele iria pegar no sono.

De repente, o vento cessou e os sons dos insetos ficaram mais baixos, lentamente misturando-se com outro som distante que chegava cada vez mais perto. No começo era difícil dizer o que era, mas o ronco do motor a distância não o deixava enganar. Era um carro que vinha pela estrada...

João sentiu como se estivesse sendo salvo. Quem sabe, poderia ser algum dos donos de fazenda que conhecia, talvez ele conseguisse uma carona para sair daquele inferno verde e escuro... e então, rapidamente ele se levantou.

Apenas acompanhando os faróis, ele viu o carro se aproximando e preparou-se para abordar acenando no meio da rua. O motorista respeitou o sinal e parou, era um carro antigo e desgastado mas era sua chance de sair de lá. João chegou em frente a porta do motorista, o vidro abaixou e a figura se revelou... Um homem negro, velho, com uma grande barba branca e um cachimbo em mãos.

Ele sorriu, deu uma tragada em seu cachimbo e perguntou:
- “Tá precisando de carona meu jovem?”

Antes mesmo que pudesse responder o velho completou:
- “Entra, te levo até a sua casa. Não esquece os galão d’água!”

João pensou que tivesse escondido bem os galões... mas como o velho sabia o que havia dentro? Isso deve ter acontecido outras vezes...

João percebeu gentileza em seu rosto. Era arriscado mas ao mesmo tempo ele gostava muito mais da ideia de pegar uma carona do que passar a noite inteira sozinho no canteiro da estrada. E sem pensar duas vezes ele pegou os galões e entrou no carro.

Ainda estava bem escuro, mal conseguia-se ver um palmo a frente. Enquanto João estava no carro, ele não pôde deixar de observar o velho: Com roupas grossas e simples feitas de algodão, brancas mas bem manchadas e chapéu feito de palha... Fumava seu cachimbo feito de espiga de milho enquanto sorria, olhando para frente.

— "Então meu jovem, qual o seu nome?" — Perguntou o velho, risonho.

— “Jo-João.” —Respondi com exitação.

— “Hmmm... É bem perigoso andar sozinho de noite aqui.” — Disse o velho, dando uma tragada e gargalhando.

— “Ainda bem que eu cheguei né? Hehehehe” — Finalizou o velho, balançando sua cabeça de baixo para cima enquanto gargalhava.

Eu fiquei sem resposta para aquela pergunta tão simples, não sabia o que dizer... O silêncio tomou conta do carro até que chegássemos no meu destino. Desci do carro, fui em direção a lateral esquerda da estrada, larguei os galões próximo ao poste de madeira e virei para agradecer o senhor... e qual a surpresa? O velho tinha desaparecido, sem sinal das rodas do carro na terra e muito menos do carro no horizonte da estrada.

João chamou pelo velho, mas nada... apenas o som dos grilos e da leve brisa na mata...


Coloquei os galões nas costas e entrei no matagal rumo a minha casa. Mas aquele cheiro... aquele cheiro forte de tabaco, ainda estava lá...

Ficou bem longo mas melhor do que nada hehe
Até mais :Okay_fix:
Habitantes do Oculto

O vento soprava frio, e as gotas geladas por vezes respingavam no rosto de Lucio anunciando a chegada das nuvens de chuva, o cheiro da aboboras podres que vinha da plantação agora destruída irritava seu nariz. Lucio tirou o capuz ao chegar no terreiro que ficava ao norte do Pântano Soturno, cumprimento com um aceno seus camaradas Taylor, Maria e Montenegro.
- Está atraso Lucio - Reclamou Maria enquanto retirava da bolsa pedras esteatito com signos impresso em sua superfície.
- Não fale comigo como se eu fosse uma criança, tive que despistar alguns portadores do Dom no meio do caminho - Respondeu rispidamente.
Montenegro marcavam o solo com símbolos e círculos com seu bastão já meio gastos e cheio de farpas e no centro disso tudo fez um pentagrama, enquanto isso Maria posicionava as pedras rúnicas nas extremidades do círculos exterior.
- Rápido se a chuva cair pode estragar a conjuração - Apressava Maria.
As marcas ficaram prontas, Taylor ficou joelhos em frente ao pentagrama enquanto os outros ficavam ao redor das marcações.
- Tem certeza que isso vai dar certo Lucio? - Perguntou Taylor dando uma ultima olhada pra trás.
- Vocês não querem o poder dos infernais emprestados? Essa é a única forma de chamá-los até aqui, já disse.
Taylor puxou de sua bainha uma adaga e com um corte rápido em seu pulso fez o sangue escorrer preenchendo todo o pentagrama. Em seguida os demais começaram a recitar em coro.

Atenda ao chamado filho do fogo - Apareça entidade do oculto - Revele se majestade dos aflitos - Ouça nos, Escuta me - Seus vassalos suplicam - Venha e erga a espada da justiça - Nos dê a força -  Que seu sangue venha purificar este mundo tomado por reis de coisa alguma - Filho de satã - Lorde das trevas - Descendente da luz negra - Rubrum Diabulus - Divinum Satãnica - In hoc ludo meretur illud in ignem!

E nas ultimas palavras os olhos de todos se tornaram por alguns segundos brancos como as nuvens e da frente de todos um enorme espelho negro que refletia apenas as almas daqueles que estavam presentes surgiu. De dentro daquele negrume algo tentava sair, primeiro uma de suas mãos dava apoio, possuía garras do tamanho de cutelos grossos como chifres de touro. A perna saiu em seguida, gigante em com patas que se pareciam com as de um bode, não demorou muito para que todo seus corpo de mais de dois metros saísse do espelho negro revelando sua forma completa. Pele vermelha escarlate em um corpo esguio e musculoso, boca projetada pra frente com grandes dentes, olhos negros como uma noite escura e cornos dourados que lembravam o ouro mais cintilante imensos como os de um búfalo.
- De quem é o sangue que me chamou aqui - Disse o demônio com sua voz alta e gutural enquanto exalava de sua boca um hálito acido que empesteava o lugar.
- Meu, senhor das trevas - Respondeu Taylor com o corpo tremulo.
A entidade rapidamente agarrou o homem ao meio e com uma única mordida arrancou metade de seu corpo.
- O que vieram me pedir mortais? - Disse o demônio enquanto devorava o homem.
Lucio, Maria e Montenegro permaneciam olhando a cena aterrorizante  ainda em choque e com as pernas bambas. Montenegro esboçava uma fala mais sua voz não saia.
- E então, me chamaram aqui pra nada? FALE ALGUMA COISA!
- Lorde das trevas eu me chamo Lucio e nós o convocamos para que nos ajude a ter poder para destruir aqueles que nos oprimem.
- Aaaaa sim, eu me lembro de você, me prometeu alimento da outra vez que nos encontrássemos. Cumpriu sua promessa humano, entretanto, ainda tenho fome.
Montenegro com as botas cheias de urina correu desesperado  para a arvores mas de nada adiantou, o demônio gigante correu como um vulto em alta velocidade e com uma de suas patas o esmagou contra uma das arvores. Dos olhos de Maria lagrimas escorriam, as pernas pesadas encontraram o chão.
- Pós bem, você cumpriu o acordo Lucio, deixarei com você alguns de meus lacaios sob o seu comando, mas fique sabendo humano que na próxima vez vou exigir um banquete duas vezes maior.
Diabretes e outros demônios de olhos vermelhos saiam da escuridão da noite armados de espadas e lanças e foram em direção a Lucio.
- Vamos Maria - Disse Lucio enquanto estendia uma das mãos - Já conseguimos o que viemos buscar, agora poderá se vingar daqueles nobres que tiraram as terras de sua família e mataram seu pai.
- Não sei se era bem isso que eu queria - Respondeu enquanto levantava e limpava o rosto.
- Tarde demais, você não tem mais opção.


OBS:
Na primeira versão do conto que eu criei tinha um gore elevado, se ainda assim a historia ficou pesada demais me avisem por favor, grato.
Eranot

Eranot

Membro
Membro
Espírito de Halloween

Acordei assustado, tive pesadelos de novo. Já era a terceira vez na semana. Como de costume, passei algum tempo deitado na cama de olhos abertos tentando lembrar-me de meus sonhos, em vão. Despertar aterrorizado sem saber o porquê era um terror diferente, me agonizava a ponto de evitar dormir às noites, missão que sempre falhava por culpa do forte cansaço após longos dias de trabalho e estudo. Depois de 10 minutos deitado, levantei de minha cama e fui até a cozinha comer algo, minha mãe fazia seus afazeres lá.
- Bom dia filho, dormiu bem? - Perguntou-me ao me ver.
- Dormi – Respondi. Ela sabia que eu eventualmente tinha pesadelos e dormia mal, mas não queria que se preocupasse.
- Que bom, coma algo que à tarde precisamos nos preparar para amanhã, tem muito trabalho a fazer.
Era véspera de Halloween de novo, me pergunto quando comecei a ver essa data apenas como mais um dia do ano. Costumava gostar da festa, me fantasiar, pedir doces nas ruas, enfeitar a casa e entalhar as abóboras.  Talvez eu tenha apenas crescido.
- Precisamos enfeitar a casa e o jardim e esculpir nossas abóboras, recupere seu espírito de Halloween!. - Disse minha mãe, depois de um tempo sem eu responder.
- Tudo bem. - Tentei parecer um pouco animado por ela, ri internamente do espírito de Halloween.
A tarde começamos a trabalhar, desencaixotamos os enfeites e penduramos nas árvores da frente de casa, montamos alguns esqueletos de brinquedo e algumas mãos de zumbis que saíam da terra. Ajudei minha mãe com sua fantasia e depois comecei a tirar as abóboras da dispensa. O entalhamento era meu trabalho, ela deixou-me para ajudar nos preparativos da festa da escola em que lecionava. Já era tarde quando comecei a cortá-las, criando sorrisos macabros de lado a lado e olhos irônicos. Me cansei depois de algum tempo, o dia tinha sido longo e ainda faltava 5 ou 6 abóboras para serem finalizadas. Estava escuro e eu sonolento, não me dei o trabalho de ligar a luz, a única iluminação vinha de dentro dos sorrisos grandes com dentes pontudos que eu já tinha ligado a fiação. Sentei do sofá para descansar, aos poucos me senti mais pesado e adormeci. Quando acordei parecia que horas haviam se passado, mas não sabia ao certo. Minha mãe ainda não havia chegado, pelo menos poderia acabar o trabalho antes dela aparecer. Esfreguei os olhos e me levantei, voltei para o chão. A luz agora era mais fraca, pois toda claridade do dia já havia se ido. Peguei uma das abóboras e a virei. Soltei-a rapidamente. Ela não deveria estar esculpida, mas ao invés disso, um rosto macabro me olhou. Ainda pior, ela me iluminava com um vela em seu interior, coisa que eu não usava há anos. Não era exclusividade dessa, as outras compartilhavam as mesmas características, os olhos e bocas eram raivosos e apavorantes, todas reluzindo com fogo. Me levantei e dei passos para trás. Não adiantou, de uma só vez, todas elas me olharam com suas velas amarelas e olhos deformados, algumas se arrastavam fazendo um barulho alto e aterrorizante contra o chão de madeira. Uma enorme agonia tomou meu coração, fiquei paralisado enquanto as via me cercando e esfregando suas cascas frias contra meu corpo. Acordei assustado. Me manti na cama por algum tempo. Minha mãe veio me acordar.
- Acorda filho, é Halloween, cadê o seu espírito? Bom trabalho com as abóboras, não achei que iria usar as velas - Me falou.
Eu ainda estava tentando me lembrar do sonho.

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