🤔 Para Refletir :
"CHAR armazena um valor alfanumérico à variável. Programar, por si só, armazena bugs à constante."
- DougMR

Teatro das ilusões

Teatro das ilusões


Teatro das ilusões

Efykh0V.jpg
Arte por [member=47]rafaelrocha00[/member]
https://i.imgur.com/wAoA2o9.jpg[/imgleft][box=Alberich]Saudações [you]! Como deve ter notado (ou não...), um novo teatro será inaugurado por essas bandas, o que é algo bom, já que as pessoas andam muito aborrecidas por aqui.
Minhas habilidades como ferreiro foram solicitados pelo diretor do teatro, para montar o palco (oras, pensaram que só entendo de armas e equipamentos? Posso construir até uma casa se pagarem bem por isso!).
Fui informado de que a equipe de artistas chegaria em breve. Dito e feito! Um dia após terminar meu trabalho, vi os mais diversos tipos de personagens chegando e um deles me chamou a atenção: Uma figura mascarada, com longos cabelos, aparentemente uma mulher, com orelhas pontudas e, pela direção da qual vieram (norte), tinha plena certeza de que se tratava de uma maldita elfa do norte! Tenho um mal pressentimento...[/box]
[box=Um caso misterioso]
Uma caravana de artistas surgiu dos desertos do norte e estavam pensando em fazer uma apresentação no centro da cidade, para poderem animar as pessoas. As taxas estão muito altas, o inverno está bravo, afinal de contas. As pessoas estão desanimadas. Mas uma trama está rolando entre os membros da caravana, um deles, uma mulher de máscara, está pensando em fazer alguma coisa bem ruim. Para isso ela sobe ao palco e decide contar uma história, uma história escondida, com segredos e informações que poderiam destruir todo o condado.[/box]

[box=Regras][list=1]
[*]É obrigatório inserir o prólogo contido neste tópico em seus trabalhos (no caso, "[b]Um caso misterioso[/b]"), pois, todos deverão partir do mesmo ponto
[*]Cada participante só poderá enviar um texto e este deverá ser de autoria própria
[*]O texto deverá ser uma narrativa
[*]Prazo de entrega até dia 05/10 (especificamente, até as 0h do dia 06/10, um Sábado)
[*]Não serão aceitos textos com palavreado de baixo calão ou que possuam propostas ofensivas (como preconceitos voltados para cor, raça e genêro)
[*]Os trabalhos serão avaliados da seguinte maneira:
[b]Ortografia:[/b] (auto-explicativo = 3 pontos)
[b]Enredo:[/b] (a estrutura narrativa, isto é, aquilo que é o esqueleto da história a ser contada, envolvendo fatores tais como linearidade, não-linearidade, estilo (fantasia, horror, psicológico), diálogos etc. = 3 pontos)
[b]Narrativa:[/b] (o modo como o enredo é desenvolvido, seu ritmo, a coerência espaço-temporal, desenvolvimento de personagens etc. = 4 pontos)
[/list][/box]

[box=Recompensas][center]
[center][u][b]Item de participação[/b][/u]

[table][tr][td]
[center][img]https://i.imgur.com/bPjS5fQ.png
[/center]
[/td][/tr]

[tr][td]
Nome: Chapéu de Bobo da Corte
Tipo: Capacete
Defesa: 5
Destreza: 5
Level para utilizar: 7
Efeito: + 10 de Destreza se utilizado pela classe Bardo.
Classes que utilizam: Todas
[/td][/tr][/table]
[/center]



Prêmios para os melhores trabalhos


[1º Colocado] 
Bu9w30U.png
Máscara de Ouro

[2º Colocado] 
tlzvfr0.png
Máscara de Prata 

[3º Colocado] 
uxTrQvR.png
Máscara de Bronze

[/center][/box]

Quando o assunto estiver resolvido"Todos nós ganharemos um espaço de reflexão..."

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Tirano_

Tirano_

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[member=1916]RaonyFM[/member], obrigado pela analise sera bastante útil para desenvolver e aprimorar, e realmente deve ter muito erro ortográfico que acabei não vendo( mas sou péssimo em português ) , eu reli por cima mas deve passado batido.E em questão do espaço depois do ponto,eu escrevi no World e no meu ele da esse espaço não sei porque.Agora no ritual da lilith, se referindo nela como ela ou ele, então o ritual que tenho ta em inglês, ai como não sabia se todos que iriam traduzir,taquei no google tradutor memo e saiu isso.
                                                            Obrigado a todos da equipe do condado  :XD:
BlackCatFM

BlackCatFM

Membro
Membro
  Antes de mais nada, minhas sinceras congratulações ao participante [member=96]Tirano_[/member]  pelo esforço em escrever uma história para nós. Espero que minhas observações sirvam para melhorar ainda mais sua habilidade de escrita. E, sem mais delongas, à análise!​


Ortografia:

  Um texto, seja ele qual for, quando bem escrito, isto é, quando minimamente de acordo com a norma culta (salvo em casos nos quais o autor deliberadamente rompe com a norma culta), não só é mais legível e bonito, como também assegura ao leitor uma maior compreensão do conteúdo que se procura transmitir. Ao ler o texto enviado, notei diversos problemas com sua ortografia. Há uma desatenção com relação à acentuação das palavras, tanto no que tange acentos graves, quanto o uso de crases e circunflexos (o porque, quando usado no final de uma frase sob a forma substantiva deve ser acentuado). Há também palavras cuja grafia está errada, com letras faltando e também há palavras duplicadas, o que gera estranheza e compromete sua imersão; tais erros sugerem desatenção por parte do autor e pouco tato para revisão. E não posso deixar de mencionar que o autor possui vícios de linguagem, como o uso excessivo de "logo". Para resolver esse problema, sugiro buscar outras formas de construção sintática que dispensem o uso do "logo" de forma tão recorrente. O uso das vírgulas é irregular, há casos em que ela é usada corretamente e casos em que ou ela aparece sem necessidade ou não é usada quando deveria. Por exemplo, o autor não parece ter domínio ou noção do vocativo; o termo vocativo é sempre isolado por vírgulas, seja no início, no meio ou no fim de uma oração. O vocativo, quando mal aplicado, causa confusão e também compromete a imersão do leitor. Por fim, destaco que há necessidade de uma elaboração um tanto mais cuidadosa da sintaxe, há parágrafos e frases cuja construção é confusa, eu mesmo tive que parar e voltar algumas vezes para entender determinados trechos e isso é muito desagradável para o leitor. Por fim, não entendi o porquê de o autor não dar espaço entre os pontos finais, as vírgulas e os travessões. Visualmente, isso atrapalha e muito quem está lendo, pois passa a impressão de um texto mal estruturado.​


NOTA: 1



Enredo:

  O enredo é coeso. Há uma definição clara entre começo (o chamado à aventura), meio (a jornada) e fim (o clímax), Campbell estaria satisfeito. Apesar de tratar-se de um enredo linear (e clichê, diga-se de passagem), essa linearidade não apresenta problemas e funciona muito bem dentro da proposta. Os elementos de fantasia e mistério, bem como as notas de horror que salpicam em todo o texto, são bem balanceados e se complementam. Vê-se claramente que o autor possui boas noções de construção e estruturação narrativa e confesso que me senti como numa típica aventura de D&D - aventura essa que acabou numa bela falha crítica, ou talvez o mestre seja um tanto sádico (rsrs).
  O único ponto a causar-me certa estranheza foi o diálogo do demônio durante o ritual. Quando ele deu início à liturgia satânica, tive a impressão de estar numa reunião dos AA, quando um dos participantes se apresenta com suas credenciais - só faltou ele dizer que estava há seis meses sem beber sangue humano. Além disso, o cântico/poema que ele entoa é um tanto confuso, às vezes ele se refere à Lilith no feminino, outras no masculino. Isso quebrou bastante a imersão, pois aqui eu também tive que parar e reler várias vezes para tentar entender quem, afinal, era o sujeito das frases. É importante que um diálogo ou fala seja claro e que o leitor entenda quem é o interlocutor a quem o diálogo ou fala se dirige.​


NOTA: 2


Narrativa:

  O ritmo da narrativa segue sem muitos tropeços, nesse aspecto, apenas senti falta de um pouco mais de fôlego no meio da narrativa quanto ao invólucro de mistério da história. Confesso que por alguns instantes esqueci-me da questão central que movia as personagens - o desaparecimento das mulheres. Entendi que os protagonistas foram à procura de pistas e não encontraram nada, mas senti falta de algum detalhe que pudesse tornar essa ausência de pistas mais significativa, que ela alimentasse, de algum modo, meu interesse pelo que de fato estava acontecendo; quem sabe algum objeto deixado para trás, marcas estranhas, rumores? O recurso do coelho foi interessante e inteligente, mas não suficiente, a meu ver.
  As personagens, por sua vez, são bem desenvolvidas de um modo geral. Conforme a narrativa avança, suas respectivas personas são apresentadas de maneira coerente, com exceção para um dos traços da elfa: pelo que pude entender da sua descrição, ela parece ser sensual e lasciva, mas esse aspecto foi mais narrado que mostrado, diferentemente do seu outro traço, a avareza, apresentado muito bem através do seu comportamento, pensamentos e falas. Por exemplo, na sua abordagem do sujeito no balcão, ela poderia, quem sabe, ter sido um tanto mais agressiva? Ou a descrição mais detalhada? Porque afora essa cena, não há nada, absolutamente nada, no texto, que demonstre a natureza sedutora da personagem.
  A temporalidade da narrativa também foi bem construída, em momento algum fiquei confuso ou sem entender o antes e o depois dos acontecimentos e o plot twist no final foi bem arquitetado, apesar de que para um leitor atento ou familiarizado com esse tipo de história, não fosse difícil prever que o narrador era, na verdade, a própria Lilith. Além disso, é louvável o esforço em quebrar as expectativas do leitor e apresentar um clímax distinto do habitual para histórias com teor fantástico: os heróis desvendam o mistério, derrotam o monstro, recebem seu prêmio e partem triunfantes para uma nova aventura. Aqui, os heróis fracassam e o mal vence. Contudo, penso que o autor poderia ter sido um tanto mais ousado, pois embora o esforço mencionado, ainda trata-se de uma forma narrativa deveras convencional. Originalidade e coragem imaginativa também são fatores relevantes numa análise.​


NOTA: 2,5



[redalert]NOTA GERAL: 5.5[/redalert]
Resque

Resque

Membro
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[member=96]Tirano_[/member] Parabéns pelo trabalho!!!

Assim como a [member=962]Jully Anne[/member] informou anteriormente, aqui estão as suas recompensas ;)

E aqui está o nosso grande Espaço para Reflexão.

Até a próxima!!
Jully Anne

Jully Anne

Membro
Membro
Parabéns [member=96]Tirano_[/member]!
Em breve receberá suas recompensas pela participação e a análise pela ótima narrativa.
Lembrando o que foi mencionado no post principal:
"Todos nós ganharemos um espaço de reflexão..."
Posso dizer que teremos o retorno de algo bem pedido tempos atrás, apenas aguardem mais um pouco...
Tirano_

Tirano_

Membro
Membro
E aqui está a historinha,não deve estar tão boa mas fiz no tempo livre que tive.
  Uma caravana de artistas surgiu dos desertos do norte e estavam pensando em fazer uma apresentação no centro da cidade, para poderem animar as pessoas. As taxas estão muito altas, o inverno está bravo. As pessoas estão desanimadas. Mas uma trama está rolando entre os membros da caravana, um deles, uma mulher de máscara, está pensando em fazer alguma coisa bem ruim. Para isso ela sobe ao palco e decide contar uma história, uma história repleta de mistérios.
Após a moça subir no palco e se sentar em uma rústica cadeira,apoiando seus braços na mesa,ela apaga uma vela cuja estava sobre um crânio,deixando seu rosto um pouco escuro e com uma doce voz começa a narrar a historia.

“Um caso misterioso.Ocorrido nas frias regiões do sul,em uma pequena vila afastada do reino,havia uma taverna onde estava um pequeno grupo de aventureiros formado por

•Korlag
Um dwarf guerreiro,com experiências em forja.Tem um ótimo senso de humor.Veste uma armadura de metal leve com couro,cabelo e barbas longas de cor ruiva,olhos verdes.Empunha um machado de aço com detalhes feito de ouro.

•Vera
Uma elfa barda,especialista em harpa e banjo.Possui um espírito avarento e um corpo atrativo.Possui longos cabelos pretos,olhos azuis,busto médio quase grande,cintura perfeita,usa roupas provocantes.

•Annael
Um Night Blade misterioso.Usa um longo manto escuro como a noite que cobre praticamente todo seu corpo,olhos roxos,cabelo curto de cor castanho.

O grupo estava reunido em uma mesa enchendo a cara e jogando conversa fora,Korlang com seu grande copo de cerveja espumante contava para seus companheiros piadas e historias de sua vida de um modo engraçado,enquanto a elfa tocava delicadamente seu fiel banjo,um digno momento de comemoração para uma recém acabada missão,todos estavam rindo e se divertindo.Porém o momento foi brevemente interrompido quando um camponês de manto adentra pelo bar numa voracidade,fazendo grande barulho pela porta e caminha até o balcão para pedir uma bebida,após seu copo de cerveja chegar ele começa a conversar com o taverneiro,Annael atento as palavras do homem escuta algo sobre mulheres sendo desaparecidas,logo ele comenta para seus companheiros.Vera pensando já nas moedas que ganharia se levanta e caminha sensualmente para perto do balcão em busca de informações.
—Então rapazes o que está acontecendo por aqui— diz de forma delicada
O camponês com suas lagrimas abafadas pelo álcool ignora as belas curvas da elfa,logo o taverneiro que estava limpando uma caneca a responde
—As mulheres jovens e adultas estão desaparecendo por essas banda de forma misteriosa—respiração profunda—Muitos homens estão entristecidos com o desaparecimento de suas esposas e filhas...
Annael escutando a conversa se levanta da cadeira e caminha até o balcão
—Ninguém sabe como ou porque? — diz enquanto mexia a adaga em sua mão
—Não,elas simplesmente estão desaparecendo.
—Não teria nenhuma informação a mais?
O camponês que estava se afogando na caneca de álcool logo se vira para a misteriosa figura de Annael,que aparentava ser um homem de porte médio para pequeno,coberto por um escuro manto.
—E-elas sumiram a noite...eu tinha barricado a casa toda por dentro,mas quando acordei com o barulho a janela estava quebrada e...—choro—elas sumiram sem eu ver nada.
O anão cansado de ficar ali sozinho,pula da cadeira e se dirige até seu companheiros,segurando um machado em uma mão enquanto a outra coçava sua longa barba ruiva.
—Parece duro isso,mas não tanto quanto a barricada—diz korlang com um senso de humor
—Péssima hora para piadas—responde Annael dando um pequeno tapa em sua cabeça— e foi péssima por sinal.
—Você podem traze-las de volta para mim?? Por favor...eu..eu dou todas as minhas moedas,mas por favor encontrem elas para mim— diz o camponês implorando aos três
Vera com sua mente ambiciosa logo raciocina que se todos os homens pagassem,ela ficaria rica, e com um grande sorriso ela responde ao pedido do pobre camponês.
Após o grupo ter descansado na taverna eles levantaram bem cedo e foram em busca de informações sobre os desaparecimentos,alguns dias se passaram e eles rodaram por toda a vila e alguns pequenos vilarejos pelo arredor,e nenhuma informação de útil fora encontrada,enquanto eles caminhavam meio desanimados e cansados para a taverna um homem aparentemente burguês ou nobre,devido seus trajes,para os três aventureiros
—Vocês—diz o homem colocando a mão na barriga enquanto respirava cansado,provavelmente por ter corrido até o grupo—vocês são aventureiros?
Korlang coçando a barba e com um olhar serio responde
—Imagina,somos parte de um teatro.
O burguês com um rosto desapontado parte a se retirar da frente,porém é interrompido por Annael
—Ignore o que esse anão disse,somos aventureiros sim.
—Quem você chamou de anão em??Sou um DWARF  D-W-A-R-F.
—Agora não é hora de piadas Korlang—diz Vera bem seria
—Ah que bom,eu quero que você recuperem minha esposa,irei pagar pelo trabalho,se trazer viva irei dar ouro suficiente para viverem,se trazer pelo menos o corpo,irei dar um saco de ouro.
—Considere aceito a sua missão—diz Vera com um sorriso ambicioso
—Mas não obtemos informações o suficiente sobre os casos de desaparecimento—responde Annael
—Ele tem razão,interrogamos muitos da vila e não obtivemos muitas respostas—diz Korlang
—Iremos fazer tudo o que puder,então missão de pé ainda certo? —diz Vera com uma doce voz,tentando manter o ouro em jogo ainda
—Certo...espero que encontrem ela,e que pelos Deuses do norte,espero que esteja viva.
Antes que o grupo pudesse voltar a busca o homem interrompe novamente
—Esperem,não sei se ira ajudar muito mas,na noite que ela sumiu eu vi algo escuro com olhos vermelhos brilhantes.
—Deve servir de ajuda—responde Annael
O grupo então parte novamente em sua busca,algumas noites vasculhando as redondezas e nada de útil encontraram,até que uma trilha de sangue os levaram para uma floresta,ao chegaram no local logo se decepcionaram pois era apenas carcaça de um coelho,provavelmente pega por uma raposa das neves.
Estava anoitecendo e o frio aumentava conforme o escuro e a luz do luar predominava pelo ambiente,logo os três resolveram acampar pela floresta mesmo,Korlang com seu machado pegou um pouco de lenha para fazer uma fogueira e os manterem aquecidos,enquanto Vera tocava seu banjo para tentar animar a noite.
—Ei Annael,vai ficar ai olhando a adaga? —diz korlang tentando se aconchegar em um tronco.
—Estou pensando em como encontrar os desaparecidos sem ter muita informação útil.
—Continue pensando então,pense nas moedas que ganharíamos.
—Usar alguém como isca poderia ser uma boa ideia,mas a chance pode ser baixa de obter êxito
—Vamos ver isso depois-diz vera guardando seu banjo do seu lado-amanhã poderemos testar sua ideia,até por que o que é uma vida diante uma fortuna em ouro.
—Bem ambiciosa você Vera—comenta Korlang
Enquanto o grupo estava descansado perto ta fogueira,algo os observava,algo que nem mesmo Annael conseguiu sentir a presença,rapidamente a misteriosa criatura pulou dos arbustos e agarrou Vera em seus braços,Korlang e Annael se viraram ferozmente para a criature, por alguns segundos pode se ver a criatura em sua frente,não tão nítido devido a escuridão mas a luz das chamas que saiam da fogueira iluminavam levemente sua face e corpo,podendo distinguir o que era aquilo.
Vera desesperada começa a gritar pedindo pela ajuda de seus companheiros,com seu banjo em mão ela tenta bater contra as costas do monstro,porém de nada adianta,deixando apenas seu banjo destruído,Annael calmo,pegou sua adaga e tentou arremessar na criatura,e novamente não adiantou de nada apenas fez um pequeno corte,rapidamente ela fugiu sem deixar nenhum rastro e sumiu.
—Mas que raios,temos que fazer algo logo— diz korlang meio desesperado
—Fica calmo.
—Calmo?Como ficar calmo?Nossa companheira foi sequestrado.
—Eu coloquei uma magia de rastreamento na adaga,como ele foi ferido a magia deve ter linkado nele já,mas não sei por quanto tempo—diz enquanto pegava um pedaço de papiro de dentro de seu manto
—Você é uma caixa de surpresas em.
Annael com o papiro em mãos conjura a magia sobre ele fazendo com que vire um pequeno mapa,tendo o rastro percorrido pela criatura,assim deixando mais fácil a busca.
—Mas o que era aquela bagaça preta?
—Provavelmente uma criatura da noite,nunca vi nada como essa coisa antes
E ambos continuavam sua caminhada,após um tempo andando finalmente chegaram ao local marcado pelo mapa,era no meio da floresta e havia uma entrada que parecia dar para uma profunda caverna,em sua entrada havia alguns ossos de animais e sangue,junto com couro e carne e alguns mosquitos.
—Cheiro brabo tem aqui em—comenta Korlang abanando perto do nariz
—Realmente é algo que nunca vi antes,melhor entrarmos.
—Espero que o cheiro não seja pior que o seu dentro desse manto,hahahaha.
—Essa foi péssima em.

Korlang com seu grande machado adentra primeiro,seguido de Annael que empunhava uma adaga em cada mão,enquanto andavam pelos largos corredores da caverna se escutava apenas os respingos de algum liquido que caia do teto e o som de seus próprios passos,até que chegando a um certo ponto pode se ver um imenso salão de rochas,com um circulo demoníaco em seu centro,aparentemente feito de sangue,do lado estava todas as mulheres sequestradas,desde jovens a adultas como descrito,e lá estava Vera acorrentada pela criatura que a empurrava para o cativeiro.
Korlang sem pensar duas vezes já corre para cima empunhando seu machado,ao chegar perto o suficiente a criatura apenas segurou o machado e colocou seu cabo contra o peito do anão e com um forte impulso o deixou jogado no chão.
—Apareça humano,não adianta se esconder ai.
Annael sem muita escolha resolve partir para cima também,deixando de lado qualquer estratégia já que possivelmente não teria chances,porém antes mesmo dele atacar a criatura havia se movido rapidamente e com suas enormes garras rasgou o tecido da frente de seu corpo,revelando algo um tanto quando intrigante, após os pedaços de pano rasgados voarem Korlang e Vera puderam ver algo que os deixaram surpresos e chocados,uma faixa aparentemente suja saira de seu corpo,revelando o relevo de seus peitos,“Deve ser doloroso’’ pensou Vera.Após tal ato Annael acabou soltando um gemido,que entregava ainda mais sua posição.
—Uma mulher?! ANNAEL ERA UMA MULHER ESSE TEMPO TODO??? —diz Vera com um alto tom
— Calma mulher,isso não é hora de desespero tem uma bagaça preta querendo nos matar aqui —responde Korlang com a mão na cabeça tentando se recuperar—Mas Annael,é Annaela, então é ela,Anna? (pois é as piadas do anão são péssimas)
Umas das moças que estava na jaula acaba gritando por desespero
—Por favor!Façam algo,esse demônio quer nos sacrificar para uma oferenda... —Soluço e choro—Por favor.
Annael ( se é que se pode chamar assim ainda ) caída no chão apenas olhava o demônio que a encarava com seus profundos olhos vermelhos,vermelhos como um profundo poço de sangue.
A criatura com seus longos braços a segura pelas pernas e começa arrasta-la até o circulo
—Perfeita— diz o demônio com um largo sorriso medonho,revelando sua imensa boca cheia de dentes afiados brancos.
Enquanto levava-a para o circulo,Annael se debatia sem parar tentando se soltar para revidar de alguma forma,mas era inútil.Após chegar até o centro do circulo ele a amarra com correntes que estavam presas ao chão.
Após amarra-la no local o Demônio pegou uma das mulheres que estavam na jaula e a mata,usando seu sangue como inicio para o ritual junto com algumas frases,provavelmente do antigo demoníaco.
—Eu Krebuskan,demônio de escalão B clamo por ti mãe,em nome de todos seus filhos eu chamo por ti Lilith,venha e aceite minha oferenda e minha oração a ti—Empunhando um punhal e fazendo um corte na própria mão para despejar o sangue demoníaco sobre Annael—Salve a Lilith,
Senhora da Noite!
Seu cabelo comprido flui para fora
Se fundindo nas sombras
E seus olhos negros são antigos
Profundamente com magia e segredos.
Você é poderoso e livre
Nenhum outro sendo seu mestre.
Você voa nas asas da noite
E a coruja leva suas mensagens.
Desde os tempos de início,
você estava lá.
Nenhum homem pode você
Por que você deveria ser domado?
Ser seu próprio governante é a sua natureza.
Os fracos da humanidade
Estava com medo de você e te chamava de mal
Cada demônio interior
E sombra escura na noite
Você foi atribuído a você, Deusa.
Mas seu poder e beleza selvagem
Sobreviveram.
Ensina-me a não ter medo,
Sentir poder cantando em minhas veias.
Me ajude a enfrentar e equilibrar
As sombras na minha natureza
E para se orgulhar da minha sexualidade.
Me proteja das sombras
E a escuridão que me prejudicaria
E me ajude
As sombras que não.
Eu te agradeço, Senhora Negra.

Após o termino do ritual uma forte energia se ergueu no lugar junto com uma fumaça negra que encobriu o corpo de Annael,que agora acabara de ser preenchida por Lilith,servindo apenas com um recipiente para ela.
Lilith com sua imensa força se levanta quebrando as correntes e oberva o demônio que havia acabado de invoca-la junto de um olhar faminto nas oferendas.
—Você que me invocaste,será recompensado por tamanha lealdade a meu nome.
—Não há necessidades de recompensa minha mãe,apenas quero ser digno de servi-la como bem quiser.
—Otimo meu filho,sirva de oferenda para mim,assim como os seres que trouxestes.
—Seu pedido é um ordem e terei o prazer de realizar— diz o demônio se curvando diante lilith
No corpo de Lilith uma imensa boca surge da parte da cintura até o inicio de seu peito,uma boca cheia de dentes afiados que logo devorou o demônio,aparentemente essa boca parecia um saco sem fim.
Após tal cenas todos no local entraram em desespero,mas não havia como fugir,não havia esperança para eles,e Lilith com sua enorme fome começou a devorar todos,um por um,deixando o lugar repleto de gritos que ecoavam sem fim pelas pequenas entradas de grutas e um verdadeiro mar de sangue pelo local.
Mas e a vila? Com o desaparecimento dos três aventureiros que haviam prometido voltarem com as desaparecias,todos já haviam perdido as esperanças,mas ainda dizem que mulheres que caminham sozinhas pelas frias ruas do reino,somem e nunca mais são vistas,se tornando um caso misterioso até os dias de hoje’’
Assim a misteriosa moça termina sua narrativa,mas uma voz surge no meio dos ouvintes
‘’Como sabe sobre a historia em?’’ ‘’Uh tudo lenda para criança dormir’’  e outras coisas típicas de alguns ignorantes que fazem parte da população.
A moça delicadamente apenas se levanta da cadeira e responde normalmente
—É uma historia verídica,porém poucos a conhecem,e os que conhecem não sobrevivem por muito tempo— dizia enquanto removia a mascara de seu rosto revelando seus olhos olhos roxos
E sem darem conta,suas vidas já haviam terminado por ali,pois sua fome é insaciável,e todos presentes no local se tornam refeição de Lilith,deixando como marca apenas o sangue de todos na fria neve,,e assim sumiu sem deixar nenhum rastro ou vestígio,apenas se foi acompanhado com o os ventos do sul.Para os guardas locais que acharam a cena de tal ato desumano,aquele foi um caso misterioso.

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