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- HenriqueGibi

#1 Monster Girl Encylopedia Stories: Monster Lovers [+18]

Katherine

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Capítulo 1: A Caça das que Não Foram

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  Aspea, uma terra onde monstros e humanos vivem na maior baixaria possível, tudo começa quando o novo Lorde Demônio foi nomeado, que na verdade nem homem é, enfim... Consigo, ele trouxe uma maldição que transformava os humanos em monstros, isso sem falar dos monstros que já viviam por aqui. Os homens transformados adquiriram formas bestiais, perderam a consciência de seus atos, estuprando pessoas, matando sem piedade, entre outras barbaridades, que dependem da raça que o humano foi submetido a se transformar. Já as mulheres... além de se transformarem, mas não completamente como os machos, receberam poder demoníaco tão forte que ficam sedentas por Energial Vital, e consequentemente atacam seres humanos em busca de saciar suas vontades e sua fome.

  E não menos importante... Eu, olá viajante, eu sou Izumi Konami, sua guia, sua ajudante, sua narradora(Pelo menos nesse capitulo), sua escrava. Prazer, eu sou uma Youko, criaturas mágicas com orelhas e rabos de raposa, com poderes sobrenaturais, como, conversar com espíritos, dominar o fogo-fátuo, transmutar de forma, e a mais legal, ganhar caudas quando armazenamos muita energia demoníaca. No meu caso, 9 caudas, e quando Youkos e Inaris, que é uma subespécie menos lasciva e mais dócil de Youko, sobrevivem até conseguir 9 caudas, elas multiplicam seus poderes e suas habilidades transmutarias, e se tornam raposas anciãs perante as outras mais jovens, não estou dizendo que eu sou velha, viu? Sou bem garota, já que nós somos quase que imortais, e além do mais, energia vital rejuvenesce até as múmias mais velhas, são quase produtos Ivone mágicos.

Youkos e Inaris, tem alguns...não diria defeitos, talvez probleminhas? Nós invocamos meio que sem querer espíritos chamados de Kitsune-bi, que são uma especie de fogo-fátuo vivo. Isso ocorre quando usamos nossos poderes, liberamos essas energias que se materializam, quanto mais caudas uma raposa tem mais  chances temos de liberar esses espíritos. Não seria problema se essas praguinhas só ficassem rindo, andando por ai peladas, o real problema da situação é elas possuírem as pessoas para obtenção de energia vital. E o pior de tudo sou obrigada a ter de caça-las e destruí-las , o porquê? Simples, eu faço parte de um grupo de Caçadores de Recompensa , e aqui nós temos uma regra, se você é causou algum problema, você tem que resolve-lo. E como uma vida de domestica e casada não é para mim, eu prefiro ficar me divertindo e me saboreando novos sabores. Meu grupo de mongos e meretrizes é formado pela mais recatada, eu, Hehet, a Apophis, Talila, a Elfa, Ryzer, o Incubo, e não menos importante, ou talvez menos importante, Jezran, o Humano.
  Estaria tudo ótimo se eu não tivesse dormido tão mal noite passada, tínhamos nos hospedado em um hotelzinho meio meia-boca nos limites da cidade, após meu jantar, sai do quarto de Jezran e fui complementar com a sobremesa na sala de refeições, pedi um prato com carne de iaque com alguns vegetais avulsos, não tava muito bom  não, tenho que admitir, até que começo a ver pelo canto do olho a sombra de um fogo-fátuo... na mesma hora pensei merda lá vou eu de novo... me viro já segurando um selo, e *pufft* a rapariguinha some.

Corro até a minha sala de jantar vulgo quarto do Jezran, e encontro ele em uma situação no minimo exitante, havia duas kitsunes-bi, como posso explicar de uma forma não muito explicita? Abusando? Coitadas, mal sabiam que dali elas não iam extrair nem meia tampa de suquinho, eu tinha acabado de comer, esperei até ele me pedir ajuda, ou seja elas acabaram com ele. Depois que elas terminaram o que eu previa aconteceu, a revolta, a ira, a decepção, as duas  pirralhas não pararam de reclamar:

— Ai ele ta seco!

— Ainda to com fome!

— [E pensar que elas são quase que filhas, isso me deixa no minimo decepcionada comigo mesma. Onde eu falhei, a não pera, fui eu que me alimentei antes, é acho que já tava na hora de acabar com aquele bordel]

Da manga tirei dois selos, selos de exorcismo, como sou uma kyuubi-no-kitsune, tenho poder suficiente de controlar o sumiço das aparições. Com uma mira perfeita acertei a primeira, já a segunda... acho que um grou vesgo de frente acertaria mais rápido, exorcizei a porta, a comoda, o criado-mudo, a janela, até que eu me estressei e enfiei o selo na cara daquela biscate. Finalmente, trabalho feito, depois do inferno acontecer naquele quarto, Jezran continuava em quase um coma de ejaculações, ele estava visivelmente acabado, tenho que admitir fizeram um bom trabalho, puxaram a mãe.
Atravessando o corredor, onde muitos curiosos aguardavam respostas do barulho que vinha do quarto, fiz a  desentendida e passei direto para o meu aposento não muito real, tudo o que eu queria naquele momento era simplesmente estar dormindo enrolada e só acordar quando a lua nova. Meu quarto era como todos os outros, mas eu simplesmente achava ele o pior, não sei se era porque era o meu ou se realmente tinha algo ali que não me agradava.
  Quando menos espero, já tinha dormido e estava sendo acordada aos tapas pela cobra cor de uva, Hehet, estava aos berros dizendo:
— Você é uma descuidada! Quem é que sabe que solta essas coisas e mesmo assim não se precavê, ou não tenta eliminar assim que elas foram invocadas?

— Mas espera ai, eu me livrei de todas, elas estavam aqui no quarto brincando com o...

— [Senti os olhos da víbora me fitarem de uma forma que achei que ela iria me morder ali mesmo pegar uma pipoca e me ver agonizando. Percebi que ela queria aquele sono de beleza mais do que eu, resolvi ficar calada e aceitar os fatos.]

— Então... Vai me dizer o porque de sua visita as o quê? 3hrs da  manhã?

— Simples, você não liberou 2 kitsunes-bi, você liberou 4! Sua sonsa!

— [Se me acham velha, nem conto, ela é da época dos faraós.]

— Então Konami, você conhece as regras é sua responsabilidade.

— Ahhh tá, dele também. Aponto para Jezran que estava nu e todo aberto na cama.

— Mas acho que ele esta incapacitado no momento não é mesmo?

— É para variar eu que pago o pato sozinha... Vou só me vestir e vou, sozinha, indefesa, uma pobre raposa em uma imensidão escura a fora.

— Deixe de frescura, até parece que você tem uma cauda, e só para não dizer que nunca faço nada por você, DESSA VEZ.

— [Tão gentil, tão meiga nem parece que é uma idosa também.]

  Chego na minha mala e tento achar uma roupa que reflita meu estado de espirito, sonolência, queria estar morta, mas morta não posso estar, então vamos caçar raparigas em forma de fogo fantasma. Pego meu vestido laranja e dourado, quase que meu uniforme, espero... espero... e nada dela sair daquele maldito quarto, isso tudo esperando uma cobra escolher entre 3 roupas, [Nossa como ela é uma Chanel]. Passa-se 15 minutos, e então ela sai, ela tinha simplesmente colocado todos os acessórios, anéis, joias, colares, pulseiras, e ainda tinha penteado o cabelo, desgraçada, enquanto eu aqui só troquei de roupa, ahhh se eu soubesse.

  Descemos as escadas e decidimos nos separar pela cidade em busca das aparições pervertidas, estava com receio que elas tivessem se adentrado no corpo muita gente, mas no fundo eu sabia que já deveriam ter passado por duas ou três, poderiam até estar fazendo uma orgia nessa hora, quem sabe. [Dica do dia se estiver procurando fantasminhas safadas procure mulheres ou homens nus em vielas.] Nem precisei filosofar muito achei a primeira, ela estava no meio de um momento intimo, havia transformado uma senhora, de no minimo 68 anos de idade, em uma "kitsune-tsuki". Ela estava com as mãos apoiadas na parede, talvez nos fundos de um restaurante, o homem possuído pelo poder demoníaco estava tão influenciado pelo poder demoníaco que urrava. Uma chance de ouro.

  Sem exitar, *pufft* se foi, só me restou um lanchinho da madruga em potencial, aproveitei que o transe não havia passado e  montei em cima e quando ia começar a...

— Que pornô é essa? Merda, Uvinha já havia voltado, tão rápido...

— Sai de cima dele agora.

— Eu mesma não, vai fazer o que? Me bater?

  Fui arrastada até a hospedagem, me senti uma criança querendo algo da feira e a mãe dizendo que na volta comprava. Sou rebolada no meu aposento, nem um pouco feliz e com um pouco de fome, aff...

  Acordo no mesmo dia, até porque não me deixaram dormir, já estavam todos de pé, menos o sequinho, vulgo maior pegador de fantasminhas. Entro no quarto e começo a tentar acorda-lo, ele estava no minimo pálido, também né, servir de prato principal para três não é para qualquer um. Decidi não forçar, sai do quarto e desci as escadas em direção ao salão de refeições, não tinha reparado que a madeira do prédio era bem podrinha, tinha alguns musgos e samambaias crescendo nas paredes, a iluminação das lamparinas eram fracas para iluminar o local mesmo de manhã. Estavam todos os outros 3 lá, estavam comendo algumas porcarias.

  Me sentei, todos olharam de cara feia, quando ia começar a discursar... A porta da hospedagem é tombada e jogada em cima de uma das garçonetes.

  — Monstros? Perguntei já sabendo a resposta.

 
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