A existência virtual é mais como um "JOGO" de azar que sempre dá prêmios. Ronaldo Bento
Olá Condado!
O Filme Predador do diretor John McTiernan completa 30 anos
Inicialmente ignorado pelos críticos, o filme se tornou um grande clássico no final da década de 1980. Foi responsável por criar uma das propriedades intelectuais mais importantes do estúdio FOX, o alienígena com máscara de metal e pele reptiliana. Ele é extremamente forte, fica invisível e tem varias armas, dentre elas uma arma de plasma. Para completar, é uma entidade inteligente e tecnológica, que ainda pode ver suas presas pela visão de calor. A criatura estampou histórias de quadrinhos, jogos de videogames e brinquedos para crianças, além de outros produtos licenciados, por anos. Virou patrimônio cultural. Foi visto em duas sequências oficiais, uma de 1990 e outra 2010, além dos derivados da série Alien vs. Predador, de 2004 e 2007 e volta novamente em 2018 sob comando do diretor de Homem de Ferro 3.
O aspecto militar, praticamente um sinônimo do gênero ação na década de 80, é reforçado pela própria trama. Um time de elite é recrutado pelo Exército para resgatar reféns presos por um grupo de rebeldes dentro de uma floresta em um país da América Central (Colômbia). Quando partem para a missão, passam a ser perseguidos pelo predador do título, uma criatura que os caça por esporte, aparentemente.
Pouco é explicado ao espectador sobre a origem do monstrengo. Em certo momento, uma prisioneira do grupo, retirada de um acampamento onde supostamente deveriam estar os prisioneiros, diz que a criatura aparecia em histórias antigas da região em que foi criada. A ausência de clareza da origem do antagonista não faz falta alguma à produção, que envelheceu muito bem. Os efeitos visuais criados pelo mestre Stan Winston, por exemplo, continuam eficientes, apesar do tempo.
O aspecto militar, praticamente um sinônimo do gênero ação na década de 80, é reforçado pela própria trama. Um time de elite é recrutado pelo Exército para resgatar reféns presos por um grupo de rebeldes dentro de uma floresta em um país da América Central (Colômbia). Quando partem para a missão, passam a ser perseguidos pelo predador do título, uma criatura que os caça por esporte, aparentemente.
Pouco é explicado ao espectador sobre a origem do monstrengo. Em certo momento, uma prisioneira do grupo, retirada de um acampamento onde supostamente deveriam estar os prisioneiros, diz que a criatura aparecia em histórias antigas da região em que foi criada. A ausência de clareza da origem do antagonista não faz falta alguma à produção, que envelheceu muito bem. Os efeitos visuais criados pelo mestre Stan Winston, por exemplo, continuam eficientes, apesar do tempo.
Predador camuflado pronto para matar toda equipe. Foto: Reprodução.
Predador foi indicado ao Oscar de efeitos visuais, principalmente por revolucionar a indústria da época. A empresa responsável por cuidar do extraterrestre foi a R/Greenberg Associates, que bolou uma forma do personagem ficar invisível na floresta. O ator Kevin Peter Hall gravou as cenas como o monstro usando uma roupa vermelha brilhante. O contraste com o verde foi removido através do chroma key, deixando uma área em branco. A mesma cena foi repetida sem o ator e com uma lente maior. Combinados, os takes formavam uma silhueta que dava para perceber a presença do monstro, mas ainda sem identificá-lo com facilidade.
Uma das cenas mais memoráveis do filme é a que um grupo de militares dispara rajadas incessantes de metralhadora contra árvores e o nada.
Personagens atiram para o nada em O Predador. Foto: Reprodução.
É nessa opressão da ameaça constante, e também no grotesco dos corpos dilacerados e no visual horrendo do monstro sem máscara, que o horror vai se consolidando dentro da narrativa de ação. Não parece ser por acaso que o roteiro, ao ser proposto para os estúdios, foi vendido como uma mistura de Alien com Rambo.
Predator (Commodore 64)
A aventura na selva em que Arnold Schwarzenegger interpreta o mercenário Dutch contra um caçador alienígena teve duas versões distintas. A maioria das pessoas apenas conhece a estranha versão do NES (Nintendo Entertainment System), na qual o protagonista usa uma roupa rosa e luta contra escorpiões. Porém, houve versões mais fiéis como a do Commodore 64.
Nestas versões, a selva é mais detalhada, as animações de Dutch são fluídas e os inimigos são soldados, além do próprio Predador.
Nestas versões, a selva é mais detalhada, as animações de Dutch são fluídas e os inimigos são soldados, além do próprio Predador.
O game Predator do Commodore 64 era mais fiel ao filme em relação ao NES (Foto: Reprodução/Wikiwand)
O que vocês acham da franquia Predador? Será que veremos um excelente filme em 2018 e bons jogos do mesmo?