🤔 Para Refletir :
"Fazer um jogo é um ótimo aprendizado para se notar que normalmente o que é bom não é por acaso e sim fruto de muito planejamento e trabalho."
- Rafael_Sol_MAKER

A invasão dos jogos comerciais

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Coração Valente
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04 de Agosto de 2016
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Eu fico bem desanimado com a situação das comunidades Maker hoje em dia. Se comparado a cinco anos atrás, hoje temos menos de 20% do movimento. Desse pessoal, boa parte está sendo tomada pelos ditos "jogos comerciais".

Deixa eu esclarecer uma coisa: Não tenho nada contra (e a favor) aos jogos comerciais de RPG Maker, até o momento que eles começam a tomar o espaço que sempre foi dos jogos feitos por hobby. E não me refiro apenas a quantidade de projetos e jogos na comunidade, até mesmo na maioria dos debates alguém consegue colocar a comercialização dos jogos no meio do assunto. Poucos são os makers veteranos que ainda fazem jogos por hobby.

O mundo maker já é feito de muita expectativa e pouca ação, pois menos de 15% dos projetos se tornam jogos completos (tem gente até que diz que é menos 1%), mas com os jogos comerciais estamos chegando em um novo nível. Em todo lugar vemos pessoas que pretendem lançar um jogo comercial com o RPG Maker, mas pouquíssimas são as que já ganharam algum centavo com um jogo feito na ferramenta. Eu chuto que, nessa comunidade, a quantidade de pessoas que já ganharam alguma grana com o maker não chega a três.

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Enfim, além de tomar o espaço da galera que faz por hobby, há duas razões principais que me deixam bem incomodado com essa invasão.

Criar jogos comerciais é, necessariamente, a evolução de criar jogos por Hobby

Sim, tem muita gente que pensa que a evolução e até mesmo o objetivo de todos que desenvolvem jogos por hobby é criar jogos profissionalmente. Pra mim, isso é tão errado quanto que afirmar que o objetivo de todos que jogam muitos games é virar jogadores profissionais.

Jogos comerciais têm algumas grandes desvantagens: Você não pode utilizar recursos com licença não-comercial e em alguns casos precisa pagar para utilizar comercialmente (que são boa parte dos recursos em sites como o Free Sounds). Ao colocar um preço no jogo, o número de pessoas que irá jogar ele é bem menor que se fosse de graça. Lembre-se que na Steam um jogo de 20 reais compete lado a lado com Final Fantasy VII.

Eu não sei quanto a vocês, mas um dos meu objetivos como maker é atingir o maior número de pessoas possíveis com meus jogos, logo colocar um preço vai de encontro com este objetivo e aposto que vocês já deixaram de jogar alguns jogos devido ao preço deles. Um exemplo é o Vorum do [member=2]Star Gleen[/member]. Eu estava ansioso para jogar, mas quando eu soube que ele arranjou uma publisher, diferente da maioria que comemorou, eu fiquei triste que agora nós precisaremos pagar para jogar.

E, quando se coloca dinheiro na jogada, o foco acaba mudando ao menos um pouco. Como provavelmente haverá gastos com os recursos, existe uma chance de você sair no prejuízo, ou seja, pagar 1000 reais para comprar os recursos e lucrar 100, coisa que ninguém quer. No fim, a arte vira produto. Eu até falaria da galera que pretende viver disso, mas esse é assunto para outro tópico. Só digo que as pessoas deviam pensar duas vezes antes de transformar diversão em trabalho.

Capitalismo sem descanso

Há uns cinco anos atrás, na época que praticamente ninguém criava jogos comerciais, se alguém me perguntasse o que eu gostava nas comunidades maker, eu provavelmente responderia que era porque todos aqui faziam o que gostavam unicamente porque gostavam. Sem precisar pensar em dinheiro e nada do gênero.

Vivemos em uma sociedade capitalista. Em alguns grupos, isso vai mais longe, onde o objetivo de vida de algumas pessoas se resume a acumular capital para ostentar. A galera mais velha deve ter conhecido grupos sociais em que as pessoas são julgadas pelo que possuem. Se eu gastar apenas uma hora da minha vida codificando sem pretensão de ter algum lucro mesmo que indiretamente, eu já sou tido como exemplo de retardado em alguns grupos. Não, isso não é exagero e eu já vi acontecer.

Por isso mesmo eu enxergava e apreciava as comunidades maker como um "descanso" nessa corrida pela carreira que é a nossa sociedade.


Concorda, discorda?
 
a arte vira produto

Discordo disso por um motivo: não considero nenhuma área do desenvolvimento de jogos, incluindo design e "arte digital" como arte propriamente dita. As pessoas gostam de se chamar de artistas, mas não fazem arte. Isto também é assunto para outro tópico. E até mesmo sobre a arte ser comercializada, também é assunto para outro tópico, mas resumindo os parágrafos sobre o capitalismo: concordo com absolutamente tudo, mas, infelizmente é essa a sociedade em que vivemos. Até que nossas utopias sejam possíveis, não podemos sobreviver de fotossíntese. Nesse cenário, temos duas opções: usar a arte para melhorar a coisa toda como for possível, ou criar mais uma das inúmeras guerrilhas anarquistas e combater o sistema.



          Bem, não há como discordar que criar um jogo por hobbie é infinitamente mais confortável do que trabalhar em um projeto comercial. Entretanto, eu discordo que algumas das desvantagens do segundo. Vou dar um exemplo bem pessoal: comprei a licença de quase todas as engines que possuo, já paguei "artistas de pixel" para criar inúmeros gráficos. Considerando que, quando realizei essas compras, recebia salário mínimo, foi um valor relativamente alto. Nunca concluí um único projeto e, mesmo assim, não me arrependo.
          Justamente por trabalhar com o RPG Maker como hobbie. Diversão era e sempre será o objetivo.
          Uma vez tendo comprado esses recursos, eles estão aqui. Sempre que eu quiser brincar com alguma coisa, basta pegar e usar. E, se um dia eu terminar um projeto com os mesmos, por que não comercializar? Afinal, foi um trabalho, não? Independente do investimento que fiz nos recursos, eu nunca tive em mente um lucro futuro, mas a diversão de uma brincadeira. Logo, se investi mil reais na diversão de criar, e ganhei vinte centavos com o jogo pronto, ainda não perdi nada.
          A questão de terem aparecido tantos jogos comerciais é: somos as mesmas crianças que se divertiam antes, mas agora precisamos nos sustentar. Uma olhada rápida nos projetos dos novatos mostra que o espírito continua o mesmo. Estão criando por diversão e* que se dane o mundo. É o que deveríamos estar fazendo, não fosse o atrofiador existencial universal.
          Nem é um tópico polêmico. Acho uma discussão bem bacana, por isso aguardo os comentários tanto do pessoal mais novo quanto da turma que já estava nessa antes de meados de 2012.
 
Bom, é um assunto complexo e cheio de nuances.

Eu concordo que ao invés de nos preocuparmos com criar jogos comerciais devíamos nos focar no hobbie, na paixão de criar por criar, sem ter que botar grana na equação. Até por que para ganhar dinheiro, você ou ganha na loteria, ou então terá que gastar dinheiro para poder concluir esse seu jogo e ganhar alguma coisa.

Como nota lateral, apesar de relativamente baratos, as engines, recursos, programadores e artistas que trabalham com RPG Maker trabalham de modo comercial por que precisam tirar o sustento disso, então puxar um jogo comercial vai colocar mais e mais comércio pra render. Mas então o [member=1211]Joseph Poe[/member] nos levanta um ponto interessante, de que na verdade são os veteranos os mais interessados em tirar o sustento da arte de jogos em RPG Maker, e talvez ele esteja certo, afinal parece muito boa idéia ganhar a vida fazendo o que gosta, não é mesmo?

Já mudando de assunto... A questão de você cobrar uma taxa para alguém jogar o seu jogo, independente do quanto você gaste para fazê-lo, na verdade é um diferenciador: Pode tanto afastar gente, quanto na verdade atrair. Convenhamos, que desde que se transferiam jogos por disquete que há uma enxurrada de jogos gratuitos e cada vez saindo mais, e que esses nem sempre se equivalem a jogos de qualidade. O "mercado" está saturado de jogos grátis com qualidade duvidosa (apesar de ter vários bons, claro, assim como há jogos comerciais que são um lixo) e ter um preço pode destacar ele de não ser apenas mais um, pois se quem produz está pedindo alguma taxa, algum tipo de esforço ou suporte ele está colocando lá, supostamente.

Curiosamente o caso do Final Fantasy 7 não ajuda muito pois primeiramente a Square já é bem conhecida por ser careira especialmente na série FF por ela ter prestígio, prestígio de eras passadas onde o jogo era bem mais caro no seu console/port original, mas também haviam dezenas e dezenas de revistas e imprensa para poder fazer divulgação dos seus jogos. Pois fora isso, mesmo se fosse o melhor RPG de todos os tempos, ainda não justificaria o preço que está de um jogo tão ultrapassado e que quase todo mundo já jogou. A Square vive de nostalgia de alguns fãs e de uns poucos que ainda não conhecem essas velharias, ou seja, tem apelo bem reduzido. Comparar com um jogo indie recém-lançado com proposta completamente diferente e modelo de negócios com preço, e jeito de atrair jogadores totalmente diferenciado... Sinceramente acho que a comparação se estica um pouco demais aqui.

Sobre o ponto de sermos uma sociedade de consumo ou não, que funciona na base da ostentação ou não, ou muito pelo contrário, ganhando dinheiro apenas pra botar o mínimo de feijão da mesa ou não, esse ainda é o único modelo de sociedade que temos que funciona e que nos empurra pra frente, pois força produção artística, intelectual e tecnológica até o limite. Dá para ser um processo menos agressivo e predatório, provavelmente, mas o jeito que funciona, olhando friamente para a coisa, é esse.

Já vender a arte, não é um termo tão preciso assim. O trabalho de produzir a arte que é vendido, e muito baratamente até. (Compare com um quadro, mesmo ruim, de um grande pintor, o valor que ele tem hoje em dia graças a seu valor artístico). Nessa de vender o trabalho de produzir arte é que muita gente tanto no passado como hoje em dia tira seu meio de vida, não era diferente no passado, talvez apenas por algumas exceções na arte sacra, feita com propósitos de adoração.

Mas o apelo de a quem e como ela atinge ainda está longe de ser algo mecanicista, pra mim o valor maior da arte está na forma como ela nos engrandece, nos preenche, na sua sutileza de subliminaridades. Pagar uns amendoins para aquele que nos faz tanto bem é dinheiro muito bem gasto que em nada merece ou desmerece o real valor artístico da obra.
 
Joseph Poe comentou:
E, se um dia eu terminar um projeto com os mesmos, por que não comercializar? Afinal, foi um trabalho, não?
Bem, há as outras desvantagens que citei: Menos gente irá jogar o seu jogo se ele tiver um preço e você não poderá utilizar alguns recursos. Se compensa para você, vá em frente. Eu não gosto da quantidade de pessoas que faz por hobby diminuir tanto quanto foi nos últimos anos, mas é opinião minha.

Joseph Poe comentou:
Independente do investimento que fiz nos recursos, eu nunca tive em mente um lucro futuro, mas a diversão de uma brincadeira. Logo, se investi mil reais na diversão de criar, e ganhei vinte centavos com o jogo pronto, ainda não perdi nada.
Concordo, mas a maioria não pensa assim. E eu falei mais imaginando a galera que compra os recursos visando um lucro.

Joseph Poe comentou:
A questão de terem aparecido tantos jogos comerciais é que: somos as mesmas crianças que se divertiam antes, mas agora precisamos nos sustentar.
Eu particularmente acho que é porque o pessoal vai com muita sede ao pote e enfatizam muito as vantagens de criar um jogo comercial e pouco as desvantagens. Não é porque um sujeito joga games que, para se sustentar essa pessoa vai virar um jogador profissional.

Rafael_Sol_MAKER comentou:
Como nota lateral, apesar de relativamente baratos, as engines, recursos, programadores e artistas que trabalham com RPG Maker trabalham de modo comercial por que precisam tirar o sustento disso
Acredito que a maioria daqui, como o próprio [member=1211]Joseph Poe[/member] citou, que cria jogos comerciais com o RPG Maker visa complementar renda, como o valor que o seu jogo alcançar ser um bônus. Vou deixar o assunto de viver de games para outro tópico.

Rafael_Sol_MAKER comentou:
Já mudando de assunto... A questão de você cobrar uma taxa para alguém jogar o seu jogo, independente do quanto você gaste para fazê-lo, na verdade é um diferenciador: Pode tanto afastar gente, quanto na verdade atrair. Convenhamos, que desde que se transferiam jogos por disquete que há uma enxurrada de jogos gratuitos e cada vez saindo mais, e que esses nem sempre se equivalem a jogos de qualidade. O "mercado" está saturado de jogos grátis com qualidade duvidosa (apesar de ter vários bons, claro, assim como há jogos comerciais que são um lixo) e ter um preço pode destacar ele de não ser apenas mais um, pois se quem produz está pedindo alguma taxa, algum tipo de esforço ou suporte ele está colocando lá, supostamente.
Isso poderia funcionar antes, mas, com a enxurrada de jogos Indies pagos na Steam, acho que não possui mais tanto impacto. Acredito que isso que você citou tem mais haver com a plataforma que o jogo é disponibilizado.

Rafael_Sol_MAKER comentou:
Curiosamente o caso do Final Fantasy 7 não ajuda muito pois primeiramente a Square já é bem conhecida por ser careira especialmente na série FF por ela ter prestígio, prestígio de eras passadas onde o jogo era bem mais caro no seu console/port original, mas também haviam dezenas e dezenas de revistas e imprensa para poder fazer divulgação dos seus jogos. Pois fora isso, mesmo se fosse o melhor RPG de todos os tempos, ainda não justificaria o preço que está de um jogo tão ultrapassado e que quase todo mundo já jogou. A Square vive de nostalgia de alguns fãs e de uns poucos que ainda não conhecem essas velharias, ou seja, tem apelo bem reduzido. Comparar com um jogo indie recém-lançado com proposta completamente diferente e modelo de negócios com preço, e jeito de atrair jogadores totalmente diferenciado... Sinceramente acho que a comparação se estica um pouco demais aqui.
Substitua então por um jogo Indie famoso e na mesma faixa de preço, como Super Meat Boy.

Rafael_Sol_MAKER comentou:
Sobre o ponto de sermos uma sociedade de consumo ou não, que funciona na base da ostentação ou não, ou muito pelo contrário, ganhando dinheiro apenas pra botar o mínimo de feijão da mesa ou não, esse ainda é o único modelo de sociedade que temos que funciona e que nos empurra pra frente, pois força produção artística, intelectual e tecnológica até o limite. Dá para ser um processo menos agressivo e predatório, provavelmente, mas o jeito que funciona, olhando friamente para a coisa, é esse.
Faltou eu deixar claro que eu sou a favor do capitalismo XD. Enxergava as comunidades de games E RPG Maker como um descanso disso. Só que agora fica difícil de enxergar graças a essa invasão.

Rafael_Sol_MAKER comentou:
Já vender a arte, não é um termo tão preciso assim. O trabalho de produzir a arte que é vendido, e muito baratamente até. (Compare com um quadro, mesmo ruim, de um grande pintor, o valor que ele tem hoje em dia graças a seu valor artístico). Nessa de vender o trabalho de produzir arte é que muita gente tanto no passado como hoje em dia tira seu meio de vida, não era diferente no passado, talvez apenas por algumas exceções na arte sacra, feita com propósitos de adoração.

Mas o apelo de a quem e como ela atinge ainda está longe de ser algo mecanicista, pra mim o valor maior da arte está na forma como ela nos engrandece, nos preenche, na sua sutileza de subliminaridades. Pagar uns amendoins para aquele que nos faz tanto bem é dinheiro muito bem gasto que em nada merece ou desmerece o real valor artístico da obra.
Não questiono isso. O que quis dizer com essa frase foi que começa a entrar a disputa entre fazer um jogo bom ou fazer um jogo rentável. Não, não é a mesma coisa, no entanto não vou me estender nesse assunto. Mas é fato que eu já vi pessoas que queriam fazer jogos autorais, daí o dinheiro falou mais alto e essa galera passou a fazer apenas advergames.
 
Bom, meu objetivo era complementar e vejo, que você ainda deixou mais complementado ainda.
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A enxurrada de jogos indie na Steam é algo a ser bem discutido, visto que de fato aquilo tá virando bagunça. Eu até que gosto de ver jogos comerciais Triple A do lado de indies de fundo de garagem, mas também acho que aquilo lá precisava ter mais filtros e critérios.

O que pertence a todo mundo na verdade não pertence a ninguém, é impossível ser 100% democrático sem que aquilo vire um caos, uma terra de ninguém, uma... internet propriamente dita. Quando esse dia chegar, o Steam perderá seu valor como plataforma curadora de jogos.
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O caso de FF. Bem, com Super Meat Boy o exemplo fica muito melhor.
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Agora acertamos bem os ponteiros, presumo.

Boa discussão!
 
Rafael_Sol_MAKER comentou:
A enxurrada de jogos indie na Steam é algo a ser bem discutido, visto que de fato aquilo tá virando bagunça. Eu até que gosto de ver jogos comerciais Triple A do lado de indies de fundo de garagem, mas também acho que aquilo lá precisava ter mais filtros e critérios.


.............. o Steam perderá seu valor como plataforma curadora de jogos.

Bem o assunto eh bom e complexo, mas começando pela steam, pra qm nao sabe a Greenlight q eh a principal porta de entrada do games indie, está com os dias contados, e será substituida pela Steam Direct, q eh muito mais dura e cheia de filtros pra essa enxurrada de jogos indies ruins  meia boca q anda saindo lá.


Agora sobre a discussao em si, acho q (pelo menos eu) trabalhamos pra ganhar dinheiro, se nao vendermos o fruto do trabalho(o jogo) o dinheiro nao virá, mas claro, vc pode sempre fazer jogos gratis por hobby, mas estes bem dificilmente
terão um nivel profissional e/ou serão feitos com muuuiiiittttooooo tempo pra terem um bom nivel.

há tbm a possibilidade de se fazer jogos com propaganda, tipos jogos de navegador,
muitas pessoas podem joga-lo de graça e vc pode alcançar muita gente com esse tipo de jogo.

O fato eh q muita gente qr se profissionalizar e fazer da arte de criar jogos seu ganha pão, e eu nao acho isso ruim
pq quando trabalhamos com o q amamos, rendemos mais, eh oq aconteceu cmg.Embora trabalhe com games e desenho,
nunca ganhei um tostao com rpgmaker, mas gosto de mexer nele por hobby, to ate fazendo um joguinho gratis, com graficos dos antigos rpg makers de revistas japonesas como o dante e o mamiryn.Em breve posto alguma coisa dele.


 
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