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Ajuda com uma história :D

MarceloAltran

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17 de Setembro de 2019
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  Fala pessoas! Estou recriando uma história pro meu projeto. Havia postado ele na finada MRM e depois de 4 longos anos estou retornando a ativa. Estou tentando criar um mundo próprio com uma união das três grandes mitologias: grega, nórdica e egipcia; Mas, cujo alicerce são os Dragões.
Abaixo postarei o inicio... um prólogo contando um pouco da crença básica do mundo e queria ver de vocês o que acham, onde posso melhorar e o que devo tirar.

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O mito da criação
   
  O questionamento sobre como tudo surgiu sempre indagou a todos. As várias religiões sempre contam as suas interpretações e as tomam como verdade absoluta. No entanto, todas elas se baseiam nas sagradas escrituras dos Dragões Imperiais, que contam uma história sobre a criação dos mundos.
  Segundo o mito, no inicio de tudo existia um ser divino chamado Skaber. Ele vivia só, em todo o universo vazio, frio e escuro. Sua solidão era uma tortura para sua vida eterna. Cansado, decidiu usar sua vitalidade para criar Konser e Lys.
Konser foi o primeiro a ser criado. Skaber disse que criaria uma companhia para que ele não vivesse a mesma maldição que viveu até aquele dia. Disse, também, que ele seria a razão, que deveria planejar um mundo melhor que aquele em que viviam. Depois, ele criou a Lys e disse que seu dever seria amar e ensinar o amor para aquele novo mundo. Após tudo isso, Skaber estava fraco. Pegou uma porção de rocha próxima a ele e disse a Konser e Lys que colocaria o pouco de poder que lhe restava nelas. Elas seriam as rochas elementares para que eles pudessem usar para criar o que eles desejassem, mas que levaria um tempo para que elas recuperassem o poder. A partir daquele momento, ele não poderia mais estar junto à eles no mundo físico e repousaria no mundo espiritual.
  Konser e Lys continuaram naquele mundo vazio. Eram os únicos em toda a sua dimensão, mas sabiam que teriam que esperar até que as rochas pudessem ser utilizadas mais uma vez.
Durante muito tempo, os dois se amaram, criaram laços fortes um pelo outro. Viviam felizes, emanavam aquele amor e enchiam aquele mundo triste, vazio e frio de alegria e amor.
  As rochas já estavam com quase todo o seu poder recuperado e Konser se preocupava com isso. Criar um novo mundo com outras criaturas, isso não soava bem para ele. Ele teria que dividir o amor de Lys com as demais criações e, para ele, era inaceitável. Decidiu então, aproveitar-se do momento em que Lys descasava, para esconder as rochas para sempre.
  Algum tempo depois, Lys despertou ansiosa. Chegara finalmente o grande momento. Finalmente iriam realizar o desejo de seu criador. Foi correndo, alegre em meio a toda aquela escuridão, em direção a Konser. Abraçou-lhe por trás e girou sobre o seu pescoço até ficar de frente com ele. Com alegria lembrou-o que a espera finalmente acabara. Segurou-o por uma das mãos e guiou-o em direção onde as rochas estariam. Mas Konser não se moveu. Com o movimento interrompido pelo seu companheiro, ela direcionou seu olhar para ele cheia de dúvidas. Como ele poderia estar tão apático com aquele momento? Konser estava cabisbaixo. Não sabia como dizer a Lys que não queria aquilo. Lys, então, voltou e o segurou pelo rosto, erguendo sua cabeça com um movimento leve. Olhou dentro de seus olhos e acenou brevemente com a cabeça como se quisesse dizer: Vamos? Konser retirou as mãos de sua companheira e deu-lhe as costas. Lys o puxou pelo braço e o questionou. Ele, então disse, que não queria que o amor de Lys fosse divido com nenhuma outra criação. E que não iriam realizar o desejo de Skaber. Ele havia escondido as rochas e pensaria numa forma de destruí-las para sempre. Lys ficou chocada. Em prantos ela correu pelo vazio.
  Algum tempo se passou e o casal não se falava desde aquele momento. Konser sabia, que enquanto as rochas existissem, ela jamais o perdoaria. Destruindo-as, não restaria mais nada além dele para ela amar.
Ele pensou por muito tempo até chegar numa solução para destruir aquelas rochas poderosas e, então, foi em direção aonde havia as escondido. Lys, de longe, observava a movimentação de seu amado. Sabia que ele iria até as rochas e pelos seus passos firmes, ela soube que ele havia descoberto uma forma de destruí-las.
  Konser escavou uma área próxima a sua criação. Retirou as rochas e preparava-se para destruí-las. Lys correu em sua direção. Puxou-o pelas costas derrubando-o e segurou as rochas em seus braços, apertando-as em seu peito. Konser dizia para ela largar. Aquilo destruiria o amor deles. Ela, em prantos, exclamava que aquilo era o motivo do amor deles. E apertava ainda mais as rochas em seu peito. O amor de Lys era tão forte que ativou as rochas elementares, mas não da forma como deveriam.
  As rochas brilharam, revelando o oculto pela escuridão. Logo depois, se fundiram e explodiram. A explosão foi tão forte que dividiu aquele mundo em cinco outros mundos. A fusão das rochas deu a origem a uma estrela ardente que emanaria luz para todos os mundos criados.
  O sangue de Lys deu origem a quatro criaturas místicas, que seriam conhecidas como Dragões Imperiais, em quatro mundos. Já o sangue de Konser deu origem a um único Dragão em um único mundo.
  O mundo formado pela fusão das rochas chamou-se de Blessum. Logo após vinha o mundo Rau? protegido pelo Dragão Rø?. Um mundo onde o fogo era abundante. Seu vizinho próximo era Lifi?,  o qual seria a morada do Dragão Jör?liv. Este mundo era equilibrado, perfeito em todos os aspectos e tinha um mundo irmão chamado de Silfur com seu Dragão Lís . Um mundo pequeno que iluminava a noite de Lifi? com sua luz prateada. O mundo vizinho a Lifi? era o Kol? Jör?, o qual habitava o Dragão Vatten. Este era frio, azul, rico em água. E, por último, abaixo e distante de Blessum estava Myrk, com seu gigante Dragão Mørk. Um mundo sombrio onde todo o egoísmo de Konser se concentrou.

 
A minha humilde opinião talvez não vá ajudar muito pelos motivos abaixo descritos:

Eu ADORO "clichês". Gosto de histórias envolvendo dragões e a forma que eles são inseridos no enredo (os meus jogos favoritos - Skyrim e Guild Wars 2 - exploram essas criaturas místicas de uma forma fantástica). Até mesmo no meu projeto existem dragões que impactam na história, ainda que não sejam o alicerce do enredo. Portanto, sou o publico-alvo certinho para esse tipo de projeto (e também busco alcançar os mesmos resultados com os meus).

A única coisa que diria é que talvez (e muita ênfase no TALVEZ) a história possa ser um pouco mais resumida. Esse é um feedback que eu mesmo recebi sobre a história do meu projeto e to trazendo aqui pra ti, porém, no meu caso, está sendo muito difícil resumir tantos termos e nomenclaturas sem que o projeto pareça extremamente genérico. Ah, e também diria pra tomar cuidado em algumas POUCAS palavras repetidas que percebi aí (amor).

Sobre a curiosidade: Eu já havia visto esse projeto na CRM e fiquei curioso DESDE então, tanto pelo que descrevi acima quanto pelo MAPEAMENTO que está impecável. Alguns truques de iluminação solar e os mapas ficaram deliciosos!!!!!

Enfim, poste logo ele assim que puder! ?
 
Cara, assim como o [member=2745]Eliyud[/member] , eu adoro clichês também. Principalmente se tiver dragões.

Discordando da maioria do pessoal chato, marrento e "sabe-tudo" que vemos por aí hoje em dia, digo, se sua narrativa for legal in-game, vai fundo. *:)

Eu mesmo prefiro jogar mil vezes um jogo medieval com dragões no estilo clássico (com chifres, escamas, que cospem fogo e tudo o mais), do que um jogo com "dragões" que mais parecem uns insetos gigantes coloridos nada a ver.

Dragon.jpg

[spoiler="Já isso aqui…]
latest

[/spoiler]
 
Eliyud comentou:
A minha humilde opinião talvez não vá ajudar muito pelos motivos abaixo descritos:

Eu ADORO "clichês". Gosto de histórias envolvendo dragões e a forma que eles são inseridos no enredo (os meus jogos favoritos - Skyrim e Guild Wars 2 - exploram essas criaturas místicas de uma forma fantástica). Até mesmo no meu projeto existem dragões que impactam na história, ainda que não sejam o alicerce do enredo. Portanto, sou o publico-alvo certinho para esse tipo de projeto (e também busco alcançar os mesmos resultados com os meus).

A única coisa que diria é que talvez (e muita ênfase no TALVEZ) a história possa ser um pouco mais resumida. Esse é um feedback que eu mesmo recebi sobre a história do meu projeto e to trazendo aqui pra ti, porém, no meu caso, está sendo muito difícil resumir tantos termos e nomenclaturas sem que o projeto pareça extremamente genérico. Ah, e também diria pra tomar cuidado em algumas POUCAS palavras repetidas que percebi aí (amor).

Sobre a curiosidade: Eu já havia visto esse projeto na CRM e fiquei curioso DESDE então, tanto pelo que descrevi acima quanto pelo MAPEAMENTO que está impecável. Alguns truques de iluminação solar e os mapas ficaram deliciosos!!!!!

Enfim, poste logo ele assim que puder! ?


Salve, Eliyud! O que são as histórias sem os clichês? Haha. Esse é apenas o prólogo,  curiosidade sobre o mundo. in game ele virá com uma cutscene que resumirá bem o que está escrito. Quanto ao resto da história que aborda o personagem principal - Askur - estou tendo dificuldades semelhante a sua, mas devagar vamos indo... prestarem mais atenção na repetição das palavras kkkk. Vlw manito.



CleanWater comentou:
Cara, assim como o [member=2745]Eliyud[/member] , eu adoro clichês também. Principalmente se tiver dragões.

Discordando da maioria do pessoal chato, marrento e "sabe-tudo" que vemos por aí hoje em dia, digo, se sua narrativa for legal in-game, vai fundo. *:)

Eu mesmo prefiro jogar mil vezes um jogo medieval com dragões no estilo clássico (com chifres, escamas, que cospem fogo e tudo o mais), do que um jogo com "dragões" que mais parecem uns insetos gigantes coloridos nada a ver.

Dragon.jpg

[spoiler="Já isso aqui…]
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Dragões são sempre bem vindos quando bem usados haha.  A história descrita é só a mitologia em que se passa o jogo. O prólogo é evidentemente inspirado em contos nórdicos, mas no decorrer teremos referência da mitologia grega e egípcia. Estou criando um mundo diferente, mas não original haha. Mas espero que o resultado agrade a maioria hehe.

Quanto ao que você acha que é dragão ou não... eu concordo plenamente hahaha

Abraço
 
[member=2821]MarceloAltran[/member]  Cara, gostei muito!

É um mito de criação que se aproveita de vários conceitos bem comuns e difundidos, mas que mesmo assim consegue ter originalidade e se diferenciar do resto. Não sou tão fã de dragões assim, talvez fazer cada criatura ser um animal diferente (serpente, crocodilo, falcão, etc) baseado nas características de cada mundo ajude a dar ainda mais originalidade, mas mesmo assim tá bacana desse jeito  _b

Ah, e como o [member=2745]Eliyud[/member] já bem disse, o mapeamento está uma belezura!
 
Prezado, boa noite!


Primeiramente gostaria de destacar que achei bastante interessante a proposta. A ideia de criar um mundo próprio com mitos, crenças e dragões soa magnífica. Parabéns, duas vezes, uma por tirar as ideias da cabeça, e uma por expor elas para a comunidade. Será um trabalho árduo, mas não desista!

Normalmente eu não costumo falar sobre a história dos jogos/projetos, pois acredito que cada história é única e possui um brilho todo especial. Na minha opinião, toda a história é valida e merece ser contada. Contudo, abri uma exceção, haja vista que você pediu especificamente para falar sobre o seu prólogo.

Irei dividir meus apontamentos em dois tópicos:

A forma da escrita
Inicialmente, recomendaria reescrever o prólogo, vez que a forma em que você expôs a ideia da origem dos mundos é um tanto incoerente com o seu conteúdo. Explico, se no inicio não havia nada, apenas Skaber, quem testemunhou a origem de tudo? Após, surgiu Konser e Lys, porém, para dar origem aos mundos, ambos tiveram que "morrer". Logo, repito, quem testemunhou esses eventos?

Você inicia a narrativa com: dizem as histórias. O que denota que alguém está contando algo. Porém, no decorrer do prólogo, você traz detalhes tão específicos que só alguém que estivesse presente no lugar poderia dizer, como, por exemplo, o trecho em que você descreve a interação de Lys para com Konser: [...] Abraçou-lhe por trás e girou sobre o seu pescoço até ficar de frente com ele. Com alegria lembrou-o do grande dia. Segurou-o por uma das mãos e guiou-o em direção onde as pedras estariam. [...]

Assim, pergunto: quem está contando a crença? Um historiador? Um cientista? Um sacerdote que leu nas escrituras sagradas? Um profeta de Skaber? ou apenas um contador de história no meio de uma cidade?

Ademais, importante destacar que grande parte de uma crença se baseia na , e a fé é basicamente um sentimento de confiança total em algo que sequer possua qualquer evidência de sua veracidade. A forma em que você escreveu parece que a ideia é aceita como verdade absoluta, inclusive com o conhecimento da exata rotina diária de cada uma das três entidades antes da origem do(s) mundo(s).

Recomendo que antes de iniciar a escrever, defina em sua mente o que pretende dizer ao leitor. Você está descrevendo um fato (verdade absoluta) ou contando uma história (narrativa)?

Conteúdo da história

No que tange ao conteúdo do prólogo, tenho que dizer que você escolheu um dos temas mais delicados para se iniciar a construção de um mundo: a sua origem. Essa afirmação pode até parecer contraproducente, mas grande parte de nossas ideias são baseadas naquilo em que nosso sentidos captam (visão, audição, tato), e, até hoje, a humanidade não sabe exatamente qual a origem da Terra. Logo, querer definir isso no inicio de sua história pode ser uma grande pedra no seu caminho. Na minha opinião, você não precisa definir isso de antemão, na verdade, é até melhor que você não defina isso agora. Assim você terá maior liberdade criativa para conduzir a história principal e as demais que irão ocorrer nesse seu mundo. Por sinal, quantas histórias você conhece que iniciaram pela origem do mundo?

Ainda sobre a origem do mundo, eu reduziria para um parágrafo, evitando ao máximo entrar em detalhes relacionados a rotina e a interação direta entre as entidades, a não ser que as entidades sejam personagens na trama (o que acredito não ser o caso).

Ademais, recomendaria que antes de escrever algo dentro do seu jogo, você faça três perguntas básicas: (1) essa informação é necessária para o prosseguimento da trama? (2) essa informação é necessária para o desenvolvimento do personagem? (3) essa informação é necessária para o jogador entender uma mecânica? Se a resposta para todas essas perguntas for negativa, há uma grande chance de você estar diante de uma informação que não acrescenta em nada o seu jogo.

Uma coisa me causou muito desconforto nesse seu prólogo é a utilização de "dias" como medida temporal sem que haja uma estrela e um planeta para que, de fato, possa passar um dia. Cuidado ao utilizar grandezas humanas ("metro", "dia", "km/h", "quilograma") em cenários fictícios, eis que muitas delas depende de uma condição específica do planeta Terra que poderá não estar presente nesse seu mundo.

Afinal, apesar de ter lido todo o prólogo, não pude perceber quem será o protagonista, qual será o desafio que ele irá passar, seu objetivo final, sua personalidade ou ainda vislumbrar quem seria o vilão. Com todo o respeito, acabei de ler com a sensação de que fui enganado e que não contribuiu em nada para apresentar o jogo.

Recomendaria utilizar o prólogo para tratar de algum tema relacionado ao protagonista da história. Algo que tivesse acontecido antes de iniciar o jogo e que pudesse responder uma das três perguntas supramencionadas, com uma resposta afirmativa.

Essas são minhas sinceras opiniões. Em momento algum quis lhe desmotivar ou desestimular em continuar com seu projeto, muito pelo contrário, apenas expus minha opinião por acreditar que você poderá melhorar o seu projeto. Sendo assim, fique livre para ignorar quaisquer destes apontamentos.

Qualquer esclarecimento estou inteiramente à disposição.

Mais uma vez, parabéns pela coragem e dedicação.


Abraço.​
 
Dobberman comentou:
Prezado, boa noite!


Primeiramente gostaria de destacar que achei bastante interessante a proposta. A ideia de criar um mundo próprio com mitos, crenças e dragões soa magnífica. Parabéns, duas vezes, uma por tirar as ideias da cabeça, e uma por expor elas para a comunidade. Será um trabalho árduo, mas não desista!

Normalmente eu não costumo falar sobre a história dos jogos/projetos, pois acredito que cada história é única e possui um brilho todo especial. Na minha opinião, toda a história é valida e merece ser contada. Contudo, abri uma exceção, haja vista que você pediu especificamente para falar sobre o seu prólogo.

Irei dividir meus apontamentos em dois tópicos:

A forma da escrita
Inicialmente, recomendaria reescrever o prólogo, vez que a forma em que você expôs a ideia da origem dos mundos é um tanto incoerente com o seu conteúdo. Explico, se no inicio não havia nada, apenas Skaber, quem testemunhou a origem de tudo? Após, surgiu Konser e Lys, porém, para dar origem aos mundos, ambos tiveram que "morrer". Logo, repito, quem testemunhou esses eventos?

Você inicia a narrativa com: dizem as histórias. O que denota que alguém está contando algo. Porém, no decorrer do prólogo, você traz detalhes tão específicos que só alguém que estivesse presente no lugar poderia dizer, como, por exemplo, o trecho em que você descreve a interação de Lys para com Konser: [...] Abraçou-lhe por trás e girou sobre o seu pescoço até ficar de frente com ele. Com alegria lembrou-o do grande dia. Segurou-o por uma das mãos e guiou-o em direção onde as pedras estariam. [...]

Assim, pergunto: quem está contando a crença? Um historiador? Um cientista? Um sacerdote que leu nas escrituras sagradas? Um profeta de Skaber? ou apenas um contador de história no meio de uma cidade?

Ademais, importante destacar que grande parte de uma crença se baseia na , e a fé é basicamente um sentimento de confiança total em algo que sequer possua qualquer evidência de sua veracidade. A forma em que você escreveu parece que a ideia é aceita como verdade absoluta, inclusive com o conhecimento da exata rotina diária de cada uma das três entidades antes da origem do(s) mundo(s).

Recomendo que antes de iniciar a escrever, defina em sua mente o que pretende dizer ao leitor. Você está descrevendo um fato (verdade absoluta) ou contando uma história (narrativa)?

Conteúdo da história

No que tange ao conteúdo do prólogo, tenho que dizer que você escolheu um dos temas mais delicados para se iniciar a construção de um mundo: a sua origem. Essa afirmação pode até parecer contraproducente, mas grande parte de nossas ideias são baseadas naquilo em que nosso sentidos captam (visão, audição, tato), e, até hoje, a humanidade não sabe exatamente qual a origem da Terra. Logo, querer definir isso no inicio de sua história pode ser uma grande pedra no seu caminho. Na minha opinião, você não precisa definir isso de antemão, na verdade, é até melhor que você não defina isso agora. Assim você terá maior liberdade criativa para conduzir a história principal e as demais que irão ocorrer nesse seu mundo. Por sinal, quantas histórias você conhece que iniciaram pela origem do mundo?

Ainda sobre a origem do mundo, eu reduziria para um parágrafo, evitando ao máximo entrar em detalhes relacionados a rotina e a interação direta entre as entidades, a não ser que as entidades sejam personagens na trama (o que acredito não ser o caso).

Ademais, recomendaria que antes de escrever algo dentro do seu jogo, você faça três perguntas básicas: (1) essa informação é necessária para o prosseguimento da trama? (2) essa informação é necessária para o desenvolvimento do personagem? (3) essa informação é necessária para o jogador entender uma mecânica? Se a resposta para todas essas perguntas for negativa, há uma grande chance de você estar diante de uma informação que não acrescenta em nada o seu jogo.

Uma coisa me causou muito desconforto nesse seu prólogo é a utilização de "dias" como medida temporal sem que haja uma estrela e um planeta para que, de fato, possa passar um dia. Cuidado ao utilizar grandezas humanas ("metro", "dia", "km/h", "quilograma") em cenários fictícios, eis que muitas delas depende de uma condição específica do planeta Terra que poderá não estar presente nesse seu mundo.

Afinal, apesar de ter lido todo o prólogo, não pude perceber quem será o protagonista, qual será o desafio que ele irá passar, seu objetivo final, sua personalidade ou ainda vislumbrar quem seria o vilão. Com todo o respeito, acabei de ler com a sensação de que fui enganado e que não contribuiu em nada para apresentar o jogo.

Recomendaria utilizar o prólogo para tratar de algum tema relacionado ao protagonista da história. Algo que tivesse acontecido antes de iniciar o jogo e que pudesse responder uma das três perguntas supramencionadas, com uma resposta afirmativa.

Essas são minhas sinceras opiniões. Em momento algum quis lhe desmotivar ou desestimular em continuar com seu projeto, muito pelo contrário, apenas expus minha opinião por acreditar que você poderá melhorar o seu projeto. Sendo assim, fique livre para ignorar quaisquer destes apontamentos.

Qualquer esclarecimento estou inteiramente à disposição.

Mais uma vez, parabéns pela coragem e dedicação.


Abraço.​

Adorei, dobermann. Sou bem receptivo a críticas quando bem formadas. De fato o prólogo no começo passa uma falsa ideia que se trata da história em si. Vou mudar isso. A ideia principal aqui era apresentar a mito do povo onde se passa a história. O personagem tem conexão com os dragões e, ao meu ver, eles precisariam de uma lore por trás. Essa história no jogo será colocada como opcional, para entender esse mundo melhor. Acho que seria mais imersivo conhecerem ele. Acho que fica meio jogado simplismente dizer que os dragões apareceram do nada. Haha

Sua colocações foram perfeitas. Muitas coisas que disse passou despercebido quando escrevi. Amanhã em posse do PC farei uma repaginada e tirarei essa parte do prólogo para não causar essa interpretação.

Abraço, dogao.
 
Peço desculpas pelo double post, mas vi que esqueci de responder o Lord :(

Lord Wallace comentou:
[member=2821]MarceloAltran[/member]  Cara, gostei muito!

É um mito de criação que se aproveita de vários conceitos bem comuns e difundidos, mas que mesmo assim consegue ter originalidade e se diferenciar do resto. Não sou tão fã de dragões assim, talvez fazer cada criatura ser um animal diferente (serpente, crocodilo, falcão, etc) baseado nas características de cada mundo ajude a dar ainda mais originalidade, mas mesmo assim tá bacana desse jeito  _b

Ah, e como o [member=2745]Eliyud[/member] já bem disse, o mapeamento está uma belezura!

  Estou tentando criar um mundo diferente, mas não inovador kkkk. Dá muito trabalho, mas acho que quando estiver bem lapidado vai ser bem recompensador. Os dragões serão diferente entre eles, mas não fugirão muito do estilo nórdico. A base do mundo é inspirado neles.

  E obrigado pelo elogio do mapa! hehe.

Abraço Lord!
 
Só estou comentando para dizer que todas as críticas e sugestões do [member=1349]Dobberman[/member] eram exatamente o que eu estava precisando ler em relação ao meu projeto. Eu só não criei um tópico pedindo a opinião sobre o enredo e a história do game, como o [member=2821]MarceloAltran[/member] fez, porque eu realmente não quero expor ainda nada do game sem o tópico estar criado e receber as sugestões e críticas nele mesmo, pra que tudo fique mais organizado e também para que toda a informação esteja completa, permitindo então que uma melhor avaliação seja feita.

A questão, é: o meu projeto tem um universo próprio, assim como o do Marcelo, e eu TAMBÉM explico a origem de todas as coisas, mas o faço através de um documento chamado "Guia de Seres", que criei para ME orientar e orientar a EQUIPE do projeto na produção e desenvolvimento geral. Na hora de contar sobre o enredo, aqui no fórum ou em qualquer mídia que seja, como fazer pra resumir TODO o universo do game de forma que tanta informação, nomes e nomenclaturas, principalmente por eu julgar todo o processo da origem do universo do game IMPORTANTÍSSIMOS para o enredo, fiquem CLARAS na cabeça do leitor? Pergunto isso, porque, ao pedir a opinião do querido designer e ilustrador do projeto, [member=2822]kiriame[/member] , ele deu a ideia de que estava tudo extenso demais, e eu ainda não encontrei uma forma de resumir.

Enfim, acredito que minha questão só vai ser melhor sanada quando a história estiver aí para análise.
 
Prezado [member=2745]Eliyud[/member] , boa tarde!


O ideal é criar um tópico para apresentar o material e abrir para críticas e sugestões geral, mas, caso não se ache preparado para fazer isso ainda, pode me contatar por MP que farei o possível para lhe ajudar.


Abraços.​
 
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