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- Dr.XGB

Arcades

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    Os arcades ou fliperamas (como ficou conhecido) estiveram presentes em shoppings, bares e botecos, lojinhas de doces ao redor de quase todo o Brasil, marcando uma geração que cresceu gastando a mesada (troco do pão, leite, afins) com fichas. Quem viveu as décadas de 80 e 90 e teve a chance de acompanhar boa parte disso bem de perto, certamente guarda boas lembranças. Não tive a oportunidade de vivenciar, no entanto, entrevistei meu pai seu Samuel, que joga os games antigos até hoje. Ele disse: - Como entusiasta dos jogos eletrônicos, eu sempre fui um leitor de revistas sobre videogame. Não me contentava apenas em jogar, tinha que saber tudo sobre aquele universo que me fascinava. Por isso mesmo eu lia todas as publicações especializadas que encontrava, como a Gamers, SuperGamePower, Ação Games e a Nintendo World dentre outras.

    Enfim, já utilizou os recursos das revistas citadas?
 
Não peguei a época dos arcades, mas sim a do PS2:

FOTOCAPA.jpg
Mesmo assim eu me lembro de comprar revistas de jogos uma época, já que não tinha um videogame em casa :lendo: Era um contato a mais além das locadoras.

Mas depois que ganhei meu Master System III tudo mudou!
Até mais _b
 
Prezado, boa tarde!


Época de ouro da reunião de moradores do bairro.

Lembro que no bairro onde morava tinha um arcade (vulgo "taito") que nos finais de semana dava até fila para jogar. Tive a oportunidade de jogar "Mortal Kombat 2", "Street Fighter Zero" e "King of Fighter '96" (ou 95? esse eu não lembro bem).

Era comum, enquanto jogávamos, ouvir gritos desesperados da plateia como "dá raduken!". As pessoas até vibravam quando você ganhava uma luta sofrida e sofriam quando você perdia. Claro, havia sempre aqueles "pesco-tapa" na hora de fazer um fatalitie ou no meio de uma luta importante, como o Akuma no "Street Fighter Zero". Era uma interação social incrível, isso sem falar nas disputas veladas para ver quem ficava em primeiro nos "scores" por mais tempo. Santa nostalgia.

Nessa época, surgiu uma revista da Ação Gamers (se não me engano) que ensinava todos os fatalities do "Mortal Kombat 2". O dono dela nunca foi encontrado, mas a revista provavelmente passou por todas as casas do bairro naquela época. Muita gente ia para a fila do "taito" com o fatalitie anotado no braço pra não errar.


Abraços.
 
Mas depois que ganhei meu Master System III tudo mudou!

Muito Obrigado pelo comentário! Também tive um  Master [member=546]Uddra[/member]

Era comum, enquanto jogávamos, ouvir gritos desesperados da plateia como "dá raduken!". As pessoas até vibravam quando você ganhava uma luta sofrida e sofriam quando você perdia. Claro, havia sempre aqueles "pesco-tapa" na hora de fazer um fatalitie ou no meio de uma luta importante, como o Akuma no "Street Fighter Zero". Era uma interação social incrível, isso sem falar nas disputas veladas para ver quem ficava em primeiro nos "scores" por mais tempo. Santa nostalgia.

Nessa época, surgiu uma revista da Ação Gamers (se não me engano) que ensinava todos os fatalities do "Mortal Kombat 2". O dono dela nunca foi encontrado, mas a revista provavelmente passou por todas as casas do bairro naquela época. Muita gente ia para a fila do "taito" com o fatalitie anotado no braço pra não errar.


Obrigado [member=1349]Dobberman[/member]

Os jogadores que vivenciaram essa época relataram que eram comuns aglomerados de gente, tinham os brigões (que não suportavam perder), os caras que “tentavam” entender os que os “bonecos” falavam e também que sempre tinha segredos que os jogadores juravam que viram etc.
 
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