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Avast pode estar vendo e vendendo TUDO o que você faz na internet

Roy Bravery

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25 de Maio de 2015
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Parece que nem mesmo aquilo que te promete manter seguro é seguro.

Uma investigação conjunta dos websites Vice e PCMag mostrou o Avast, o popular antivírus gratuito, vendendo dados de navegação sensíveis e supostamente confidenciais dos usuários para grandes corporações. E muitos dados, considerando que Avast diz ter quase meio milhão de usuários ativos.

Os documentos vindos da Jumpshot, subsidiária da Avast demonstram que o software de antivírus instalado numa máquina coletará dados sensíveis da vítima e estes serão vendidos a empresas grandes como a Google, Microsoft, Pepsi, entre outras.

Dados envolvem pesquisas do Google, buscas de localizações e coordenadas de GPS no Google Maps, vídeos de youtube e até acessos a sites pornográficos.

E isso tudo com um simples antivírus.

Comente o que acha disso e veja a matéria completa aqui: http://bit.ly/aVaST
 
[*]Eu nunca recomendo esses Anti-Virus que dizem proteger sua privacidade que todo mundo gosta, como AVAST, AVG, Kaspersky, etc.

[*]Na minha visão:
- Windows 7: Use o MicroSoft Essentials, Avira ou Anti-MalwareBytes (Que atualmente age como AntiVirus)
- Windows 8: Defender (Já vem no sistema)
- Windows 10: Defender (Já vem no sistema)

Eu não recomendo totalmente o AVIRA.

[*]Qualquer um desses AntiVirus que não eram AntiVirus até alguns anos não são de total confiança:
Iobit Advanced System Care, CCleaner, Baidu, etc.
Se for usar o ASC da Iobit pra corrigir algum problema, faça-o e depois desinstale da sua máquina.

Outro que nunca se deve usar por que consome muito da sua máquina, RAM e CPU é o MCAffe, o Avira também consome, mas pelo menos você desativa facilmente por ele qualquer plugin adicional.

Privacidade na vida real:
Hoje cedo (29) recebi uma carta de convite do NuBank, o novo banco digital, eu nunca forneci meu endereço, as únicas empresas que possui meu CPF e endereço é a operadora de telefonia móvel e a agencia do banco que eu uso, só que eu já havia entrado em contato com eles 2 anos antes e via configuração no site deles confirmando que não queria receber ofertas de parceiros.
O NuBank confirmou que eles pegam os dados dos clientes com parceiros como empresas prestadoras de telefonia, luz ou água, ou seja o meu banco não poderia ser e nem faria sentido.

Nunca me irritei com e-mails/SPAM etc, mas eles fornecerem dados pessoais como endereço e CPF me irritou muito, isso por que quase todas TVs por assinatura sabiam meu nome completo justamente por causa da empresa de telefonia.
 
Hmmm... tudo? :Vergonha:

Nunca confiei nesses antivírus gratuitos pela internet, uso somente o do Windows e olhe lá. Essa matéria me fez lembrar um caso que aconteceu com meu pai duas vezes. Nós tínhamos TV por assinatura por um tempo, mas depois cortamos o serviço. Passou um tempo e começamos a receber ligações de cobrança, mesmo não tendo mais nenhuma relação com a empresa. Foi descoberto que o nome e outros dados dele foram utilizados para assinar e o mais absurdo é que o usuário nem se encontrava no mesmo estado no qual nós morávamos.

Privacidade na internet hoje em dia é algo bem difícil, pra não dizer quase impossível.
Até mais _b
 
Isso não é algo realmente exclusivo de programas, o já citado Youtube e provavelmente todos os tipos de redes sociais devem fazer isso. (Twitter e Facebook são casos muito óbvios) Ou vão me dizer que ninguém aqui nunca parou pra pensar que tempo depois de pesquisar algo, clicar/curtir algo em uma rede social e do nada propagandas/vídeos de youtube relacionados aparecerem em plataformas diferentes era algo suspeito.

Pesquisas que fazemos, nossa idade, endereço e principalmente gosto pessoal são coisas que estão sendo CONSTANTEMENTE jogadas na nossa cara através de anúncios e recomendações gerais por parte dos sites enquanto usamos a internet. Se privacidade é realmente uma prioridade, teríamos que literalmente reinventar a nossa forma de usar internet para evitar totalmente esse tipo de armadilha nebulosa que muita gente nem faz ideia que tá caindo e mesmo assim dependendo dos métodos o ciclo se repetiria depois de um certo tempo.

Pessoalmente eu não me importo com empresas grandes sabendo que tipo de doujin eu consumo antes de dormir pra me surpreender com alguma recomendação muito idiota baseada naquilo, mas me incomoda profundamente o quão pouco transparente quem faz essas coisas acaba agindo mesmo que dê pra notar se você passa tempo demais nesse tipo de lugar. E claro, as vezes a venda de informações passa muito dos limites e acaba sendo um estorvo pra você, o que é sempre uma merda.​
 
Nunca gostei do Avast! Minha intuição estava certa! MAAAS... o que garante que outros softwares não façam a mesma coisa? Como disse nosso querido [member=546]Uddra[/member] , a privacidade na internet é quase impossível.
 
Acho que o maior problema nessa história toda é que a Avast - diferentemente do Youtube ou Facebook - é uma empresa de antivírus, e a última coisa que as pessoas esperam que um antivírus faça é coletar os seus dados de navegação na internet e revender para terceiros. Já virou senso comum a noção de que as grandes redes sociais e produtos gratuitos da web usam seus dados para ganhar dinheiro com anúncios, mas isso vindo de um software que pressupõe a sua proteção contra estranhos é inadmissível.

Pelo jeito esconderam essa prática nas letras miúdas do user agreement, ou mascararam a natureza do negócio usando eufemismos como "deseja enviar seus dados para ajudar melhorar o produto?", por isso todo esse backlash e surpresa agora. Se fossem transparentes quanto ao uso dos dados, isso não teria acontecido.
 
Prezados, bom dia!


Esse, ao meu ver, é um problema do mercado mal regulado que é o mundo cibernético.

Quando há um prejuízo quantitativo, como no caso de furto de dinheiro, todos conseguem vislumbrar o dano, contudo quando estamos falando sobre a intimidade das pessoas há ainda uma grande dificuldade coletiva em conseguir vislumbrar o dano. Isso, somado a falta de uma definição clara e objetiva sobre o que se pode ou não fazer na internet, principalmente relacionada à coleta e venda destas informações, favorece atitudes desleais e, ao meu ver, imorais e antiéticas, por parte daqueles que querem se aproveitar deste nicho desregulado.

Ninguém consegue ter acesso a quantas vezes eu fui ao médico ou aos resultados dos meus exames médicos, isso pelo menos de uma forma lícita, e se for descoberto que alguém "coletou e vendeu" essas informações, seja para as empresas farmacêuticas ou para corretoras de seguros, haverá um crime. Contudo, o mesmo não ocorre com os dados cibernéticos, quando há essa descoberta, a empresa pode até ficar mal falada entre os usuários, mas basta fechar e utilizar os milhões arrecadados com essas práticas para abrir uma nova empresa e continuar no mercado.

Não sejam ingênuos ao ponto de acreditar que esse tipo de atitude não lhe afetará ou trará qualquer consequência, afinal, nenhuma empresa iria gastar cerca de U$ 2.275.000 (quase dez milhões de reais) por uma informação desnecessária ou que não pudesse, ao menos, ser usada para recuperar o valor investido.


É apenas a minha opinião.
Abraços.​
 
Nunca gostei desses "anti malwares" que fazem de tudo, como instalar inúmeros aplicativos inúteis, acessar sua conta bancária, suas redes sociais e cuidar da sua vida, monitorando e coletando dados de tudo o que você pesquisa. Agora, proteger seu PC de ameaças e vírus que é bom...
Infelizmente, nossa privacidade está cada vez mais em xeque, graças ao avanço tecnológico e essa velocidade absurda na transferência de informações, portanto, o que as empresas puderem fazer para invadirem nossas vidas e empurrarem produtos ou serviços elas farão e a Internet é o local perfeito para isso, ainda mais que a maioria das pessoas não conseguem ficar sem postar tudo o que fazem diariamente nas mídias sociais, o que, convenhamos, facilita muito para coletarem informações destas.
Com certeza o Avast não é unanimidade nesse tipo de prática fraudulenta, então tomem cuidado com os seus dados pessoais e o que andam pesquisando/postando na internet, pois, já ficou comprovado que nossa segurança na rede (e saúde do PC) depende principalmente de nós mesmos e não dos chamados antivírus.
 
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