Barulho de chão batido - Jonathan M. Barros
Vocês não tem ideia do quanto é gostoso perceber os ruídos característicos que acabam rolando em uma sala de aula, ainda mais quando fomos obrigados a ficar tanto tempo longe. Este texto poderia falar sobre várias coisas das quais eu sentia falta enquanto estávamos tendo aulas em EaD por causa da pandemia de Covid, mas ao me deparar com a minha primeira aula presencial depois de quase três anos saindo muito pouco de casa, teve algo que me chamou muito a atenção.
Esta tal primeira aula que foi responsável por me colocar de volta em uma sala de aula foi justamente a da matéria optativa, ou seja, a que escolhemos pagar, “Crônica” e, mesmo que eu nunca tenha sido o mais aplicado dos alunos, acabei percebendo o quão incrível era poder estar outra vez naquele ambiente, dividindo ideias, vivências e todo o tipo de coisas que partilhamos dentro de uma sala de aula.
Sendo bem sincero, nessa primeira aula eu praticamente não participei ativamente, porém a expressão que o meu rosto carregava enquanto a aula rolava era a de genuína felicidade, escondida apenas pelo pano da máscara que me protegia enquanto tapava o meu rosto. São tempos diferentes e todos precisamos nos adequar. Há também o fato que não sou lá tão bom falando, é tanta coisa que passa pela minha cabeça que ou travo e nenhuma palavra sai ou acabo falando sobre um assunto que eu gosto por alguns bons minutos, talvez até por horas caso me deem corda.
Se há uma coisa que essa pandemia me ensinou, foi que o isolamento nos faz ter saudade das menores coisas, essas que normalmente não damos o devido valor e só percebemos quando as perdemos. Para uns essa coisa pode ser assistir a um jogo de futebol em um barzinho qualquer, para outros pode ser, sei lá, partilhar um jantar com amigos próximos. Para mim, tal coisa acabou sendo o barulho de chão batido e de bolsas sendo arrumadas que sinalizam o final de uma aula.
Esta tal primeira aula que foi responsável por me colocar de volta em uma sala de aula foi justamente a da matéria optativa, ou seja, a que escolhemos pagar, “Crônica” e, mesmo que eu nunca tenha sido o mais aplicado dos alunos, acabei percebendo o quão incrível era poder estar outra vez naquele ambiente, dividindo ideias, vivências e todo o tipo de coisas que partilhamos dentro de uma sala de aula.
Sendo bem sincero, nessa primeira aula eu praticamente não participei ativamente, porém a expressão que o meu rosto carregava enquanto a aula rolava era a de genuína felicidade, escondida apenas pelo pano da máscara que me protegia enquanto tapava o meu rosto. São tempos diferentes e todos precisamos nos adequar. Há também o fato que não sou lá tão bom falando, é tanta coisa que passa pela minha cabeça que ou travo e nenhuma palavra sai ou acabo falando sobre um assunto que eu gosto por alguns bons minutos, talvez até por horas caso me deem corda.
Se há uma coisa que essa pandemia me ensinou, foi que o isolamento nos faz ter saudade das menores coisas, essas que normalmente não damos o devido valor e só percebemos quando as perdemos. Para uns essa coisa pode ser assistir a um jogo de futebol em um barzinho qualquer, para outros pode ser, sei lá, partilhar um jantar com amigos próximos. Para mim, tal coisa acabou sendo o barulho de chão batido e de bolsas sendo arrumadas que sinalizam o final de uma aula.
Que bom que voltamos!