A existência virtual é mais como um "JOGO" de azar que sempre dá prêmios. Ronaldo Bento
Olá Condado!
Do tempo dos fliperamas, das locadoras de videogame, das revistas antigas... O Baú do Bento promove resgatar toda aquela nostalgia dos videogames clássicos dos anos de 1980 e 1990.
O precursor dos jogos polêmicos finalmente chegou ao Baú do Bento: estendam o tapete vermelho e manchado de sangue para o inovador Mortal Kombat! Caso você não viu o quarto tópico: Veja aqui: Baú do Bento - Dragon Quest: Segunda Parte
Ele é precursor, pois foi o título que fez nascer o ESRB - órgão censor norte-americano Entertainment Software Rating Board.
Saiu das mentes audaciosas da dupla formada por Ed Boon e John Tobias a ideia de levar os jogos de luta a outro nível de realismo, então deixaram de lado os bitmaps via Paint e digitalizaram imagens capturadas de atores reais (em sua maioria, dublês e artistas marciais) posando fantasiados para suas câmeras para que tivéssemos a impressão de estarmos mesmo jogando um filme de luta – só que apresentando combates até a morte, com movimentos fatais chocantes como jamais antes havíamos visto.
O objetivo da então jovem empresa Midway era derrotar (Game Over) no magnifico Street Fighter II, que arrebentava nos arcades e prometia tomar de assalto também os consoles domésticos. Sabendo que seria difícil simplesmente imitar seu estilo e ainda ser considerado um digno rival, Boom e Tobias resolveram tomar o caminho mais audaz e difícil para seu jogo: apostarem em uma abordagem completamente diferente (e não menos que polêmica para a época).
O personagem mais jogado do meu bairro.
Em 1992 chegava o sanguinário Mortal Kombat aos fliperamas gerando imediatamente enorme interesse por parte dos gamers e toneladas de controvérsias aos olhos dos conservadores, que como fariam em Doom um pouco mais adiante na história, lá estaria para ladrarem sobre “como os videogames criariam assassinos em potencial”.
Enfim, como bem sabemos, não foram poucos os que tentaram banir o Motal Kombat definitivamente para outro MUNDO como Outworld. E você jogou esse clássico sangrento nos árcades?
Contextualizando: Era um personagem ultrassecreto que, como Goro e Shang Tsung, não poderia ser controlado e sim somente enfrentado.
Reptile (era seu verdadeiro nome) e vez ou outra ele surgia antes de cada combate para provocar o jogador a encontra-lo se quisesse desafia-lo. Então para encarar este desafio extra, você precisa vencer um oponente na arena The Pit (a da ponte) com um Double Flawless Victory (como um duplo Perfect em Street Fighter) e ainda extermina-lo de vez acionando seu comando de Fatality. Fique de olho na Lua existente no cenário, pois a manha só funciona se algumas sombras bizarras (Como uma bruxa, e tinha até o trenó do Papai Noel!) estiverem passando por ela. Você também não pode acionar o comando do bloqueio jamais, então fique esperto!
Se tudo deu certo, após o Fatality aparecerá na tela à mensagem “You have found me, now prove yourself” (ou “Você me encontrou, agora prove seu valor”) – e então a coisa fica feia: você é transportado para a parte inferior da ponte, em meio às lanças e cabeças decepadas dos programadores do jogo Ed Boon e John Tobias (são eles mesmo!) para enfrentar Reptile – ou somente um ninja verde chamado “Scorpion” que pode disparar o arpão dele, bem como também pode congelar você como faria Sub-Zero.
Reptile é dureza, mas não impossível de ser derrotado – e o jogador ainda embolsa 10.000.000 de pontos após a façanha. Era pra deixar o nome no hall da fama da máquina em grande estilo! Como bem sabemos, ele fez tanto sucesso que já a partir de Mortal Kombat II, Reptile retornaria como um personagem jogável e com seus próprios movimentos.
Acontece que depois de absurdas tentativas e muitas e muitas fichas perdidas... Consegui com o Raiden. Foi um prejuízo danado, mas está registrado na minha memória para sempre.
O precursor dos jogos polêmicos finalmente chegou ao Baú do Bento: estendam o tapete vermelho e manchado de sangue para o inovador Mortal Kombat! Caso você não viu o quarto tópico: Veja aqui: Baú do Bento - Dragon Quest: Segunda Parte
Saiu das mentes audaciosas da dupla formada por Ed Boon e John Tobias a ideia de levar os jogos de luta a outro nível de realismo, então deixaram de lado os bitmaps via Paint e digitalizaram imagens capturadas de atores reais (em sua maioria, dublês e artistas marciais) posando fantasiados para suas câmeras para que tivéssemos a impressão de estarmos mesmo jogando um filme de luta – só que apresentando combates até a morte, com movimentos fatais chocantes como jamais antes havíamos visto.
O objetivo da então jovem empresa Midway era derrotar (Game Over) no magnifico Street Fighter II, que arrebentava nos arcades e prometia tomar de assalto também os consoles domésticos. Sabendo que seria difícil simplesmente imitar seu estilo e ainda ser considerado um digno rival, Boom e Tobias resolveram tomar o caminho mais audaz e difícil para seu jogo: apostarem em uma abordagem completamente diferente (e não menos que polêmica para a época).
O personagem mais jogado do meu bairro.
Enfim, como bem sabemos, não foram poucos os que tentaram banir o Motal Kombat definitivamente para outro MUNDO como Outworld. E você jogou esse clássico sangrento nos árcades?
Tenho uma particularidade com esse primeiro Mortal Kombat:
Ano 1993, jogava Mortal Kombat no boteco perto de casa e de repente entra contra um cara bem mais velho com óculos grandes (fundo de garrafa) e apelava com “ganchos” do Johnny Cage. Era pular e levar gancho. O nome do cara era (sei lá todo mundo o chamava de “Chacrinha”) e ele tinha um salão com algumas máquinas de fliperamas, dentre elas a máquina do Mortal. Lá tinha uma promoção se você enfrentar e derrotar com Fatality o personagem secreto Reptile ganhava 10 fichas.Contextualizando: Era um personagem ultrassecreto que, como Goro e Shang Tsung, não poderia ser controlado e sim somente enfrentado.
Reptile (era seu verdadeiro nome) e vez ou outra ele surgia antes de cada combate para provocar o jogador a encontra-lo se quisesse desafia-lo. Então para encarar este desafio extra, você precisa vencer um oponente na arena The Pit (a da ponte) com um Double Flawless Victory (como um duplo Perfect em Street Fighter) e ainda extermina-lo de vez acionando seu comando de Fatality. Fique de olho na Lua existente no cenário, pois a manha só funciona se algumas sombras bizarras (Como uma bruxa, e tinha até o trenó do Papai Noel!) estiverem passando por ela. Você também não pode acionar o comando do bloqueio jamais, então fique esperto!
Se tudo deu certo, após o Fatality aparecerá na tela à mensagem “You have found me, now prove yourself” (ou “Você me encontrou, agora prove seu valor”) – e então a coisa fica feia: você é transportado para a parte inferior da ponte, em meio às lanças e cabeças decepadas dos programadores do jogo Ed Boon e John Tobias (são eles mesmo!) para enfrentar Reptile – ou somente um ninja verde chamado “Scorpion” que pode disparar o arpão dele, bem como também pode congelar você como faria Sub-Zero.
Reptile é dureza, mas não impossível de ser derrotado – e o jogador ainda embolsa 10.000.000 de pontos após a façanha. Era pra deixar o nome no hall da fama da máquina em grande estilo! Como bem sabemos, ele fez tanto sucesso que já a partir de Mortal Kombat II, Reptile retornaria como um personagem jogável e com seus próprios movimentos.
Acontece que depois de absurdas tentativas e muitas e muitas fichas perdidas... Consegui com o Raiden. Foi um prejuízo danado, mas está registrado na minha memória para sempre.
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