🤔 Para Refletir :
"Não force a criatividade, liberte a sua mente e a criatividade virá."
- Frank

Clube da Lua Minguante - Jonathan M. Barros (Prólogo da minha próxima obra)

NolanHawk Masculino

Cidadão
Membro
Membro
Juntou-se
06 de Dezembro de 2018
Postagens
92
Bravecoins
346
Prólogo
Já era de madrugada e mais uma vez Lucas, de dezesseis anos, fugia de casa, e você pode até achar que este ato era um simples capricho de um jovem rebelde, mas o grande hematoma que o menino carregava em um dos olhos provava o contrário.​
De noite, há algumas horas atrás, quando o seu padrasto chegou em casa após um longo e cansativo dia de trabalho e Lucas, só por ver como o seu velho se comportava, acabou percebendo que aquele era um péssimo dia para estar sob o mesmo teto que ele.​
Dito e feito, estando há pouco tempo em casa, Seu Gustavo, pai de criação do Lucas, viu na força com que o garoto fechou a torneira do chuveiro, já que ele tinha sido o último a tomar banho, um claro exagero e, à vista disso, começa a esbravejar a plenos pulmões de dentro enquanto saia do box:​
— Qual o motivo de usar tanta força para fechar esta merda, moleque?! — gritava meio esbaforido. — Quer quebrar a torneira e dar mais prejuízo do que você já me dá? — Vociferava um Gustavo vermelho de tão furioso ao adentrar a sala, uma das suas mãos segurando a toalha. Como não tinha conseguido abrir a torneira, a única coisa que o deixou suado foi o esforço que ele fez para tal.​
— Foi sem querer Gustavo, fiz para não deixar a torneira pi… — A explicação do garoto foi interrompida por um forte tapa em seu rosto com a mão que não estava segurando a toalha.​
Lágrimas escorreram pelo rosto enrubescido de um Lucas estarrecido que pensou em uma infinidade de coisas para fazer com o louco de toalha à sua frente. Ainda sim, ele sabia que o simples ato de revidar ocasionaria em muito mais problemas e que acabaria por envolver, mesmo sem querer, não só a ele, mas também a sua mãe que, em outros momentos, também tinha sido agredida pelo homenzarrão que comia tanto bacon em suas refeições que estava cada dia mais parecido com um porco: inchado de tão gordo.​
Como única escolha possível na mente confusa de um garoto agredido, Lucas dá as costas ao homem que o estapeou a face e, ignorando todos os gritos do mesmo, saía pela porta da frente enquanto ia em direção ao parque abandonado que ficava há algumas poucas quadras dali.​
Rodeado por estruturas quebradas e pontiagudas que pareciam mais ossos retorcidos, provenientes de uma carcaça de uma imensa criatura mecanoide, o jovem garoto chorava copiosamente, não pela dor, pois ela não mais o estava afligindo, mas sim da raiva por ter sido estapeado por um motivo tão fútil.​
Ele correu para não apanhar mais, já que o histórico de Gustavo provava que ele se empolgava com facilidade nas surras, e o corpo do garoto não o deixava mentir, elas nunca acabavam no primeiro tapa ou soco.​
Em meio aos soluços e ao ranho proveniente do choro, Lucas percebe uma estranha claridade nos céus acima da sua cabeça. Algo brilhante, parecido com uma estrela cadente, vem em sua direção e ele tem poucos segundos para sair do lugar.​
Com um enorme estrondo, a coisa brilhante atinge o solo onde há poucos momentos atrás ele estava sentado, agarrando os joelhos, formando uma cratera na terra fria e úmida. Ao olhar para dentro, o adolescente vê uma cápsula estranha, quase do tamanho de um micro-ondas e, ignorando completamente seus instintos, ele acaba se aproximando dela, o que pode ter mudado a sua vida para melhor, ou para pior, a depender do ângulo que você olhar.​
No começo, ele usou um pedaço de pau que ele encontrou nas redondezas para sondar a tal cápsula que parecia estar desativada, nada aconteceu. Ele assoprou, revirou ainda com o pedaço de pau, nenhum sinal de resposta. Porém, foi só quando decidiu pegar a caixa com as mãos nuas que a “magia da tecnologia” se fez presente.​
O objeto começou a vibrar ao toque, emitindo cores verdes e azuladas em tons que o garoto tinha visto apenas em desenhos, nunca saídos de qualquer máquina ou aparelho que ele tenha posto as mãos. Ele tenta largar a tal caixa, porém ela tinha se grudado em seu braço direito e não importava o que ele fizesse, seja chacoalhar ou batê-la no chão, desgrudar parecia ser impossível.​
Foi nesse ponto que a cápsula se abriu e, para a surpresa do garoto, argolas de um metal fino e maleável que ele também nunca tinha visto na vida se prenderam em toda a extensão do seu antebraço, imitando rapidamente o tom de sua pele e camuflando-se completamente.​
No caminho para o apartamento, depois de se acalmar, ele se perguntava se tudo aquilo tinha realmente acontecido, mas bastava dar um leve cascudo em seu braço direito que ele podia ouvir o som metálico ressoar claramente. A coisa estava ali, mesmo invisível, o que gerava uma capciosa pergunta: para que servia?​
Lucas deixou o assunto de lado e rumou rapidamente para casa, já que quanto mais rápido o garoto chegasse, menor seria a bronca depois da fuga. Infelizmente para ele, talvez tivesse sido melhor ele nunca voltar para casa.​
Logo após ele fugir, sua mãe começou a discutir com o seu padrasto, enfrentando-o e ameaçando finalmente ir a uma delegacia e denunciá-lo pelas suas inúmeras agressões cometidas tanto nela quanto no seu filho e não é que a atitude dela esteja errada, nunca. O problema foi ela ter contado suas intenções para Gustavo, um homem irritadiço e de uma grande propensão a acessos de fúria, o que causou uma grande e incontrolável ira nele. Ira essa que com certeza foi ouvida pelas pessoas dos apartamentos vizinhos ao dele, já que a família morava no super-habitado Prédio dos Lírios, onde as paredes eram finas e as fofocas acabavam por correr soltas como ferrugem em ferro exposto à maresia.​
Porém, todas as pessoas dos apartamentos vizinhos, não só no mesmo andar onde a família de Lucas morava, mas também nos andares de cima e de baixo, perceberam que aquela não era só mais uma discussão boba, mesmo que nenhuma das outras discussões tivessem realmente sido assim, já que as agressões não eram incomuns, mas todos puderam sentir algo muito pior e hediondo acontecendo daquela vez.​
Ao entrar no prédio, percebendo um clima meio estranho no ar, Lucas corre rapidamente pelas escadas, pulando dois ou até mesmo três degraus a cada passada. Urgência era tudo o que ele sentia e, ao chegar na porta do prédio, a cena que presenciou o deixou extremamente abalado.​
Seu Gustavo estava sentado na poltrona, de shorts e com uma faca cravada em sua barriga, os nós dos dedos em carne viva, assistindo a um filme policial qualquer da madrugada pela TV de tubo novinha que eles tinham comprado, as cortinas em suas coisas sujas de sangue e tortas, quase como se pudessem cair a qualquer momento..​
Passaram-se poucos segundos para o jovem perceber o que tinha acontecido ali na sua ausência. Ele fecha levemente a porta e então via o corpo da sua mãe, ou melhor, a metade de baixo dele, já que o resto estava escondido pelo balcão da cozinha. Acompanhando o olhar do garoto, o padrasto percebe o que ele estava a observar e tenta se explicar:​
— Moleque, sua mãe me atacou sem motivo algum e me deu uma facada, você tem a quem puxar mesmo, né? — Ele cuspiu um pouco de sangue no chão, parecia ter sido atingido no rosto também.​
— Não consigo levantar daqui, chame uma ambulância agora! Ei, tá me ouvindo moleque? Não se faça de surdo, faça logo o que eu mandei, fui atacado na minha própria casa, preciso ir ao médico agora!​
Lucas vai lentamente na direção do seu padrasto que demorou demais para entender suas reais intenções, ainda sim, não havia nada para ser feito. Os olhos do Seu Gustavo se arregalaram quando ao invés da mão do garoto ir no telefone pregado na parede, elas pousaram na faca cravada em sua barriga inchada devido a uma vida dedicada a intensas bebedeiras e, com um movimento rápido, o garoto abriu um profundo corte horizontal, causando uma cena bem feia na sala já parcialmente destruída do apartamento 23.​
Percebendo o que tinha feito por impulso, o adolescente se vê aterrorizado. Ele estava com tanta raiva que não tinha ido checar a sua mãe, mas as notícias não eram das melhores. Seu rosto estava desfigurado de tantos hematomas e ela não respirava mais.​
A coisa foi realmente feia e com toda a certeza a cena formada ali nunca mais sairia da cabeça do garoto, independente de qualquer passar de tempo, não há a possibilidade de alguém esquecer. Toda a confusão causada pelo padrasto foi feia o bastante para fazer os vizinhos chamarem a polícia pela primeira vez, mesmo que aquela não tenha sido a primeira, a segunda e muito menos a terceira discussão que acabou em quebra-quebra. E foi exatamente isso que o garoto viu e ouviu depois de perceber que a sua mãe havia falecido, as luzes azul e vermelha que entravam pelas janelas junto do som característico das sirenes policiais.​
Eles já estavam lá embaixo, talvez até mesmo subindo as escadas. Imagina o que pensariam quando o vissem daquele jeito, com a manga comprida de sua camisa encharcada com o sangue do seu padrasto. Ele tinha que sair dali, mas o que faria? Voar ele tinha certeza que não sabia e era bem capaz que os policiais já estivessem subindo as escadas naquele momento.​
Quando ele se encontrava sem esperança alguma, os anéis daquele metal desconhecido começaram a vibrar e esquentar em seu braço, o que chamou a sua atenção na hora. Sem o seu controle, o seu braço foi atraído até apontar para a tela da TV, momento esse que metal estranho atingiu a temperatura mais alta até o ponto que lançou, sem o menor controle do garoto, um raio no aparelho eletrodoméstico, abrindo uma passagem, praticamente um túnel, do tamanho da tela da televisão, onde ele só caberia se entrasse rastejando.​
Haviam muitas perguntas para serem respondidas, mas aquela parecia a única saída para ele. Sem pestanejar, Lucas entra pelo buraco que se fecha completamente às suas costas, voltando a ser a velha tela de TV, onde ele podia observar toda a sala, o corpo do seu pai e as janelas com as cortinas tortas.​
Não haviam luzes no túnel, fora a que entrava da sala, porém, do seu braço emanava uma lúgubre luz, que unindo a luz vinda da cena do crime que ele tinha acabado de sair, era o suficiente para ele enxergar o caminho. Pouco tempo depois rastejando, o lugar por onde ele passava abre para uma passagem maior que dava para uma ampla sala vazia, com o garoto podendo ficar de pé sem encostar as mãos no teto, mesmo se ele pulasse.​
Seguro e longe dos policiais, um flashback de tudo o que ele viveu naquela noite passava como um raio em sua mente, fazendo com que ele se entregasse à tristeza e fazendo-o chorar pela segunda vez na fatídica noite que perdeu sua mãe.​
Em meio às lágrimas, ele fez um juramento: ninguém mais deveria experimentar o que ele experimentou naquela noite e ele faria de tudo para que o menor número possível de filhos perdessem suas mães por conta de homens estúpidos como o seu padrasto. A chave para isto acontecer parecia estar presa em seu antebraço e dominá-la seria essencial para os seus planos darem certo.​
(Comentem aí o que acharam desse prólogo, eu adoraria ter a opinião de vocês. Espero que curtam e acreditem, o apoio da galera daqui me ajudam pra caramba a ter mais confiança no meu trampo. Adoro também todas as criticas construtivas que recebo, então não tenham medo de me corrigir, de apontar meus erros e de falar o que acharem que eu preciso ouvir/ler, ah, e antes de mais nada, obrigado a geral!)
 
Você gosta de edifícios com nomes de plantas, né? 😎 vai se tornar uma característica da sua escrita ^^
Prólogo instigante. Novamente uma cena que faz arregalar os olhos. Gosto de como você apresenta brutalidade com naturalidade. Imaginei expectativas sobre o futuro do progatonista

Imagino que você queira criar uma personagem com flexibilidade no caráter. Vítima x Vingador, um Batman com aparato alienígena?Ainda mais sendo ele um adolescente já experimentando toda essa situação.



há algumas horas atrás

Como estamos lidando com texto literário, a liberdade é ampla, mas caso a intenção não tenha sido enfatizar tempo passado, há uma redudância aqui:
- Alguma horas atrás.
- Há algumas horas.
"Há" e "atrás" já dão ideia de tempo transcorrido.

- Ainda assim (a ideia é de "mesmo assim", né?)

que unindo a luz vinda da cena do crime que ele tinha acabado de sair,

Falta alguma palavra aqui 🤔


No aguardo de novidades!


C ya.
 
Você gosta de edifícios com nomes de plantas, né? 😎 vai se tornar uma característica da sua escrita ^^
Prólogo instigante. Novamente uma cena que faz arregalar os olhos. Gosto de como você apresenta brutalidade com naturalidade. Imaginei expectativas sobre o futuro do progatonista

Imagino que você queira criar uma personagem com flexibilidade no caráter. Vítima x Vingador, um Batman com aparato alienígena?Ainda mais sendo ele um adolescente já experimentando toda essa situação.



Como estamos lidando com texto literário, a liberdade é ampla, mas caso a intenção não tenha sido enfatizar tempo passado, há uma redudância aqui:
- Alguma horas atrás.
- Há algumas horas.
"Há" e "atrás" já dão ideia de tempo transcorrido.


- Ainda assim (a ideia é de "mesmo assim", né?)



Falta alguma palavra aqui 🤔


No aguardo de novidades!


C ya.
Os textos fazem parte do mesmo mundo kkkkkk (na real do mesmo bairro fictício), aí to tentando construir essa coexistência com o nome dos prédios e outras coisas que já pensei em fazer. E nuss, deixei passar uns erros mei meeh kkkkk, vou aproveitar as dicas e corrigir tudin. Uma coisa que me orgulho são das cenas que consigo construir mesmo, que massa que curtiu! (ah, eu pretendo fazer meio que um volume único juntando a Coletivo para o Inferno, essa história aqui e mais uma história que estou pra escrever). Vou tentar fazer uma versão física desse projeto e ver no que dá.
 
Muito bom, de fato. Gostei bastante do jeito que detalhou as cenas, apesar de eu não ser muito fã dos usos repetidos de comparações e alegorias.

"Seu Gustavo parece com um porco."
"As fofocas acabavam por correr soltas como ferrugem em ferro exposto à maresia."
"Os pensamentos de Lucas passavam como um raio."


Creio eu que essas partes possam ser melhor explicadas sem o uso delas, pois as comparações não me fazem realmente imaginar uma ligação entre as duas coisas, entende?

No mais, apesar dos poucos errinhos que o misterdovah já havia apontado, a história é cativante, e Lucas me parece ser, até o momento, decentemente escrito. Eu espero ver um pouco mais de ação da parte dele no próximo capítulo, já que até o momento ele apenas reagiu sobre as situações dadas à ele. Parece que vai ser uma boa história.

Abraços.
 
Prezado, boa tarde.
Demorei para publicar, porém foi por um bom motivo.


QUANTO A NARRATIVA:

No que tange a narrativa, é algo bem interessante. Não tem um gancho muito original - garoto que é maltratado, juntamente da sua mãe, pelo padrasto até que ele descobre que é especial - mas isso não significa que a narrativa é ruim. Muito pelo contrário, a narrativa é muito interessante e traz alguns pontos de tensões muito bem espaçados e orquestrados. O que demonstra claramente o seu crescimento como escritor.​
O inicio é complicado. Você inicia no meio da história, volta no tempo para contar um ocorrido, avança pro meio da história e depois conta o futuro, e durante toda essa dança você fica trazendo eventos do passado para justificar o ponto atual. Fica um tanto difícil acompanhar o avanço da história com tantas orações adjetivas explicativas entre o inicio e a conclusão da ação. Recomendo dar uma olhada no primeiro episódio do Breaking Bad, é um ótimo exemplo de como fazer uma transição suave de um capítulo que inicia pelo fim.​
Não que seja errado utilizar orações adjetivas explicativas, mas você pode variar a forma que vai apresentar as informações para não sobrecarregar o texto de eventos para justificar eventos para justificar eventos ...
Terei que destacar também, como já tenho o feito em outras ocasiões, que por vezes você peca em demasia pelo excesso de detalhes irrelevantes. Descrever o cenário e os personagens é algo importante e muito positivo para que o leitor se situe no local e com os personagens do evento, mas descrever pontos que não agregam para o desenvolvimento do personagem, da trama ou do cenário, é algo que não soa legal e que só serve para "gastar parágrafos".​
A redundância destacada pelo @misterdovah é um desses pontos, as vezes você ilustra demais algo e não dá atenção para fatos mais importantes que desencadeia o desenrolar da história. Por vezes você repete a mesma coisa com palavras diferentes em sucessão como se estivesse tentando explicar o que já está claro. Isso é algo que não soa muito agradável.​
Rodeado por estruturas quebradas e pontiagudas que pareciam mais ossos retorcidos, provenientes de uma carcaça de uma imensa criatura mecanoide, o jovem garoto chorava copiosamente, não pela dor, pois ela não mais o estava afligindo, mas sim da raiva por ter sido estapeado por um motivo tão fútil.
Por exemplo, esse trecho poderia ser reformulado para: "Rodeado por ossos retorcidos provenientes de uma imensa criatura mecanoide conhecida como "parque público", o garoto chorou copiosamente de fúria por ter sido estapeado por um motivo tão fútil". Mantive as expressões que você utilizou para demonstrar que não precisa fazer repetição para se utilizar delas.​
Perceba que a "toalha" segurada pelo padrasto do protagonista que fora citada por três parágrafos seguidos não agregou em nada para a trama. O personagem não usou a toalha para golpear, não usou para se enxugar, não foi prejudicado por segurar ela, etc. A toalha também não influiu em nada na cena. É um objeto que foi mostrado para o leitor e que está ali apenas para "ocupar espaço no parágrafo".​
Em analogia, seria o mesmo que você dizer "olhem essa toalha que está sendo segurada por esse personagem e não tirem ela de vista que ela será importante daqui a pouco", e então termina a cena sem falar da toalha. Isso faz o leitor se perguntar "e a toalha?", e a sua resposta será "que toalha?". Você trouxe a atenção do leitor para um determinado item (que é uma técnica muito bacana), mas frustrou o leitor por não "recompensa-lo" pela sua atenção na sua história.​
Quanto a narrativa, acredito que isso era tudo o que eu tinha para dizer, sem falar em erros bobos que uma simples revisão já será suficiente para corrigir, coisas como gramáticas, concordância e estruturação das frases.​


QUANTO AO PROTAGONISTA:

Se a narrativa está bem estruturada, o protagonista me parece muito superficial. Como que o choque de ter visto alguém muito próximo espancada e quase morta no chão pode ser deixado de lado para cumprir com uma vingança fria e racional? Aqui me parece que a ânsia de terminar o epilogo acabou por prejudicar o personagem, o qual não teve o devido tempo para agir naturalmente diante das circunstâncias.​
Ao ver o seu tio Bem caído no chão, Petter não conseguiu pensar em outra coisa a não ser "isso não está acontecendo, não pode ser" seguido por "o que eu posso fazer para salvar seu tio?". O desejo de vingança surge em um momento posterior na psicologia. O primeiro estágio é a negação, e o Lucas pulou logo para a raiva, que é o segundo estágio.​
Petter sofreu um tremendo choque com a morte do seu tio. Ficou dias sem dormir e se tornou um "viciado" em combater crime. O homem-aranha que caçava o assassino do seu tio e aquele que se tornou depois de capturar o assaltante possuem grandes diferenças, pois esse evento serviu para desenvolver o personagem. De inicio ele só queria vingança (mas nem mesmo isso evitou a primeira fase do luto), depois ele percebeu que vingança e justiça são duas coisas diferentes, e optou pela segunda.​
Bruce Wayne também não se entregou a vingança de imediato. Ainda que ele fosse apenas uma criança, ele aguardou bastante até finalmente conseguir se "vingar" do atirador, mesmo assim, a morte do assassino se deu por circunstâncias incontroláveis pelo herói. A morte dos seus pais serviram para o nascimento do Batman, mas as consequências do choque dessa perda lhe acompanhou por anos e até mesmo na sua idade adulta.​
Dito isso, entendo que não é coerente uma criança de dezesseis anos pensar em estripar o seu padrasto logo após ver a sua mãe caída no chão, o que foi feito sem o menor pingo de empatia para com a própria mãe, apesar de todo o momento você descrever que o personagem a tinha como alguém muito importante para ele. O padrasto podia ser a pior companhia possível, mas ele é capaz de infligir medo suficiente no protagonista para lhe fazer agir como um bom garoto, para não reagir à sua agressão e até mesmo por causar a sua fuga ao invés do confronto. Características essas que foram trivializadas apenas para dar fim ao epílogo.​
Imagine. O garoto sai de casa com sua mãe viva e feliz, passa algumas horas na rua e quando retorna a encontra no chão, sangrando e com o rosto inchado. Qual seria a primeira reação emocional de uma pessoa de dezesseis anos? Lembramos que nessa época os hormônios tornam os adolescentes muito mais emocionais do que racionais. Um sentimento de vingança não poderia acontecer sem um gatilho e apesar de o padrasto esbravejar, o choque deveria ser suficiente para ensurdecer Lucas naquela cena. O que passou pela cabeça do garoto, a sua mãe estava viva ou muito machucada? Teria algo que ele poderia fazer para salvar ela? Na lista de prioridades seria mais importante matar o padrasto ou salvar a sua mãe?​
Por sinal, em razão de sua mãe ter sido supostamente morta (já que ele nem se deu o trabalho de averiguar), ele decidiu que se tornaria um super-herói protetor de mães de crianças? Não consigo acompanhar esse raciocínio. A transformação do Petter Parker e do Bruce Wayne em super-heróis levou um tempo considerável de reflexão no qual os personagens começaram a se questionar o que é certo e o que é errado, além de diversas outras questões filosóficas. Diferente, ao meu ver, da superficialidade que Lucas tratou do tema. Bruce Wayne ficou por anos treinando e tentando encontrar o seu lugar no mundo até finalmente se tornar o Batman. O arco de desenvolvimento de Petter Parker iniciou com a morte do seu tio, mas teve uma forte influência do Tony Stark, um mentor que poderia ensinar o que é ser um super-herói para o Homem-Aranha.​
Diferente dos outros dois personagens, Lucas é um assassino, não um super-herói. Até o Justiceiro, como um "super-herói", possui um propósito mais coerente com o motivo que o levou a matar os seus alvos e não a prender ou reeducar eles. Não se trata de um "achismo" do personagem, mas sim de um conhecimento desenvolvido por ferro e sangue nos seus 50 anos de idade. O que eu particularmente entendo como algo muito complexo para que um adolescente de dezesseis anos possa entender no tempo que levou entre ver a sua mãe caída no chão e decidir estripar o seu padrasto.​
Por outro lado, o antagonista do capítulo foi muito bem desenvolvido. Faltou, talvez, uma briga corporal na qual o adolescente acabasse por matar ele "sem querer". Mas isso seria algo a ser acrescentado na narrativa, e não no personagem.​
Essas foram as minhas impressões do protagonista.​


PONTO DE IMPACTO:

Além dos pontos já apresentados, teve uma coisa que me incomodou muito na narrativa, e isso foi o motivo da demora desse feedback. Lembra quando eu disse que você se foca de mais em detalhes irrelevantes e ignora os que são relevantes? Vejamos.​
Em meio aos soluços e ao ranho proveniente do choro, Lucas percebe uma estranha claridade nos céus acima da sua cabeça. Algo brilhante, parecido com uma estrela cadente, vem em sua direção e ele tem poucos segundos para sair do lugar.
Com um enorme estrondo, a coisa brilhante atinge o solo onde há poucos momentos atrás ele estava sentado, agarrando os joelhos, formando uma cratera na terra fria e úmida. Ao olhar para dentro, o adolescente vê uma cápsula estranha, quase do tamanho de um micro-ondas e, ignorando completamente seus instintos, ele acaba se aproximando dela, o que pode ter mudado a sua vida para melhor, ou para pior, a depender do ângulo que você olhar.
Basicamente um objeto do tamanho de um micro-ondas vem do espaço, atravessa a estratosfera e colide em um lugar próximo do garoto, que só teve segundos para fugir do ponto de impacto.​
Um micro-ondas padrão mede 28cm de altura por 46cm de largura e pesa 15 kg.​
Deixa eu te contar uma história. Um objeto medindo 17m de diâmetro e pesando 10.000 toneladas foi atraído pela gravidade da terra e liberou uma força equivalente a 500 quilotons (para fins de comparação, a bomba de Hiroshima liberou 13 quilotons de energia). O objeto explodiu no ar e a maioria das consequências registradas se deram em razão da onda de impacto gerada, já que o meteoro explodiu a uma distância do solo de aproximadamente 50 km, fazendo com que os danos materiais fossem estimados em 33 milhões de dólares.​
Sim, esse é um evento verdadeiro!
Importante ressaltar que um objeto pesando 10.000 toneladas não foi denso suficiente para sobreviver ao calor e a pressão da terra, desintegrando-se no ar.​
O primeiro ponto, que é perfeitamente justificável, é que o material do objeto que veio a se tornar o bracelete precisa ser algo MUITO diferente de qualquer coisa conhecida na terra. Uma vez que com sua área diminuta (tamanho de um micro-ondas), precisará ser mais denso do que um objeto que pesa 10.000 toneladas de rocha, níquel e ferro. Certamente que não estamos falando de algo que apenas supere esse limite, mas que supere em MUITO, já que o objeto caiu do espaço na terra e não sofreu qualquer deformação.​
O segundo ponto, e este acredito que não seja justificável, é que a queda deste material (ainda mais denso que o meteorito de Cheliabinsk) resulta em uma explosão que supera 500 quilotons, com a zona de impacto localizado no parque aonde o protagonista estava, ou seja, o garoto teve apenas alguns segundos para escapar de uma explosão dez vezes maior do que a bomba atômica jogada em Hiroshima.​
Apenas para se ter uma ideia, o raio de explosão da bomba foi de aproximadamente 4,5 km² (essa é a área que foi derretida por um calor de 4.000º C). A onda de impacto se irradiou por aproximadamente 10 km², e o impacto foi sentido em uma área de 60 km² da zona de impacto. Tudo isso em aproximadamente 44 segundos.​
Agora imagine o protagonista precisando lidar com uma onda de impacto dez vezes maior do que essa.​


Por fim, gostaria de destacar que em momento algum eu quis lhe ofender ou desmerecer a sua obra, muito pelo contrário, essa é apenas a minha sincera opinião, dada por alguém que decidiu dedicar parte do seu tempo para sentar, ler e comentar o seu trabalho. Sinta-se livre para ignorar completamente o meu comentário, caso deseje.


No aguardo por novidades.
Abraços.
 
Prezado, boa tarde.
Demorei para publicar, porém foi por um bom motivo.


QUANTO A NARRATIVA:

No que tange a narrativa, é algo bem interessante. Não tem um gancho muito original - garoto que é maltratado, juntamente da sua mãe, pelo padrasto até que ele descobre que é especial - mas isso não significa que a narrativa é ruim. Muito pelo contrário, a narrativa é muito interessante e traz alguns pontos de tensões muito bem espaçados e orquestrados. O que demonstra claramente o seu crescimento como escritor.​
O inicio é complicado. Você inicia no meio da história, volta no tempo para contar um ocorrido, avança pro meio da história e depois conta o futuro, e durante toda essa dança você fica trazendo eventos do passado para justificar o ponto atual. Fica um tanto difícil acompanhar o avanço da história com tantas orações adjetivas explicativas entre o inicio e a conclusão da ação. Recomendo dar uma olhada no primeiro episódio do Breaking Bad, é um ótimo exemplo de como fazer uma transição suave de um capítulo que inicia pelo fim.​
Não que seja errado utilizar orações adjetivas explicativas, mas você pode variar a forma que vai apresentar as informações para não sobrecarregar o texto de eventos para justificar eventos para justificar eventos ...
Terei que destacar também, como já tenho o feito em outras ocasiões, que por vezes você peca em demasia pelo excesso de detalhes irrelevantes. Descrever o cenário e os personagens é algo importante e muito positivo para que o leitor se situe no local e com os personagens do evento, mas descrever pontos que não agregam para o desenvolvimento do personagem, da trama ou do cenário, é algo que não soa legal e que só serve para "gastar parágrafos".​
A redundância destacada pelo @misterdovah é um desses pontos, as vezes você ilustra demais algo e não dá atenção para fatos mais importantes que desencadeia o desenrolar da história. Por vezes você repete a mesma coisa com palavras diferentes em sucessão como se estivesse tentando explicar o que já está claro. Isso é algo que não soa muito agradável.​
Por exemplo, esse trecho poderia ser reformulado para: "Rodeado por ossos retorcidos provenientes de uma imensa criatura mecanoide conhecida como "parque público", o garoto chorou copiosamente de fúria por ter sido estapeado por um motivo tão fútil". Mantive as expressões que você utilizou para demonstrar que não precisa fazer repetição para se utilizar delas.​
Perceba que a "toalha" segurada pelo padrasto do protagonista que fora citada por três parágrafos seguidos não agregou em nada para a trama. O personagem não usou a toalha para golpear, não usou para se enxugar, não foi prejudicado por segurar ela, etc. A toalha também não influiu em nada na cena. É um objeto que foi mostrado para o leitor e que está ali apenas para "ocupar espaço no parágrafo".​
Em analogia, seria o mesmo que você dizer "olhem essa toalha que está sendo segurada por esse personagem e não tirem ela de vista que ela será importante daqui a pouco", e então termina a cena sem falar da toalha. Isso faz o leitor se perguntar "e a toalha?", e a sua resposta será "que toalha?". Você trouxe a atenção do leitor para um determinado item (que é uma técnica muito bacana), mas frustrou o leitor por não "recompensa-lo" pela sua atenção na sua história.​
Quanto a narrativa, acredito que isso era tudo o que eu tinha para dizer, sem falar em erros bobos que uma simples revisão já será suficiente para corrigir, coisas como gramáticas, concordância e estruturação das frases.​


QUANTO AO PROTAGONISTA:

Se a narrativa está bem estruturada, o protagonista me parece muito superficial. Como que o choque de ter visto alguém muito próximo espancada e quase morta no chão pode ser deixado de lado para cumprir com uma vingança fria e racional? Aqui me parece que a ânsia de terminar o epilogo acabou por prejudicar o personagem, o qual não teve o devido tempo para agir naturalmente diante das circunstâncias.​
Ao ver o seu tio Bem caído no chão, Petter não conseguiu pensar em outra coisa a não ser "isso não está acontecendo, não pode ser" seguido por "o que eu posso fazer para salvar seu tio?". O desejo de vingança surge em um momento posterior na psicologia. O primeiro estágio é a negação, e o Lucas pulou logo para a raiva, que é o segundo estágio.​
Petter sofreu um tremendo choque com a morte do seu tio. Ficou dias sem dormir e se tornou um "viciado" em combater crime. O homem-aranha que caçava o assassino do seu tio e aquele que se tornou depois de capturar o assaltante possuem grandes diferenças, pois esse evento serviu para desenvolver o personagem. De inicio ele só queria vingança (mas nem mesmo isso evitou a primeira fase do luto), depois ele percebeu que vingança e justiça são duas coisas diferentes, e optou pela segunda.​
Bruce Wayne também não se entregou a vingança de imediato. Ainda que ele fosse apenas uma criança, ele aguardou bastante até finalmente conseguir se "vingar" do atirador, mesmo assim, a morte do assassino se deu por circunstâncias incontroláveis pelo herói. A morte dos seus pais serviram para o nascimento do Batman, mas as consequências do choque dessa perda lhe acompanhou por anos e até mesmo na sua idade adulta.​
Dito isso, entendo que não é coerente uma criança de dezesseis anos pensar em estripar o seu padrasto logo após ver a sua mãe caída no chão, o que foi feito sem o menor pingo de empatia para com a própria mãe, apesar de todo o momento você descrever que o personagem a tinha como alguém muito importante para ele. O padrasto podia ser a pior companhia possível, mas ele é capaz de infligir medo suficiente no protagonista para lhe fazer agir como um bom garoto, para não reagir à sua agressão e até mesmo por causar a sua fuga ao invés do confronto. Características essas que foram trivializadas apenas para dar fim ao epílogo.​
Imagine. O garoto sai de casa com sua mãe viva e feliz, passa algumas horas na rua e quando retorna a encontra no chão, sangrando e com o rosto inchado. Qual seria a primeira reação emocional de uma pessoa de dezesseis anos? Lembramos que nessa época os hormônios tornam os adolescentes muito mais emocionais do que racionais. Um sentimento de vingança não poderia acontecer sem um gatilho e apesar de o padrasto esbravejar, o choque deveria ser suficiente para ensurdecer Lucas naquela cena. O que passou pela cabeça do garoto, a sua mãe estava viva ou muito machucada? Teria algo que ele poderia fazer para salvar ela? Na lista de prioridades seria mais importante matar o padrasto ou salvar a sua mãe?​
Por sinal, em razão de sua mãe ter sido supostamente morta (já que ele nem se deu o trabalho de averiguar), ele decidiu que se tornaria um super-herói protetor de mães de crianças? Não consigo acompanhar esse raciocínio. A transformação do Petter Parker e do Bruce Wayne em super-heróis levou um tempo considerável de reflexão no qual os personagens começaram a se questionar o que é certo e o que é errado, além de diversas outras questões filosóficas. Diferente, ao meu ver, da superficialidade que Lucas tratou do tema. Bruce Wayne ficou por anos treinando e tentando encontrar o seu lugar no mundo até finalmente se tornar o Batman. O arco de desenvolvimento de Petter Parker iniciou com a morte do seu tio, mas teve uma forte influência do Tony Stark, um mentor que poderia ensinar o que é ser um super-herói para o Homem-Aranha.​
Diferente dos outros dois personagens, Lucas é um assassino, não um super-herói. Até o Justiceiro, como um "super-herói", possui um propósito mais coerente com o motivo que o levou a matar os seus alvos e não a prender ou reeducar eles. Não se trata de um "achismo" do personagem, mas sim de um conhecimento desenvolvido por ferro e sangue nos seus 50 anos de idade. O que eu particularmente entendo como algo muito complexo para que um adolescente de dezesseis anos possa entender no tempo que levou entre ver a sua mãe caída no chão e decidir estripar o seu padrasto.​
Por outro lado, o antagonista do capítulo foi muito bem desenvolvido. Faltou, talvez, uma briga corporal na qual o adolescente acabasse por matar ele "sem querer". Mas isso seria algo a ser acrescentado na narrativa, e não no personagem.​
Essas foram as minhas impressões do protagonista.​


PONTO DE IMPACTO:

Além dos pontos já apresentados, teve uma coisa que me incomodou muito na narrativa, e isso foi o motivo da demora desse feedback. Lembra quando eu disse que você se foca de mais em detalhes irrelevantes e ignora os que são relevantes? Vejamos.​
Basicamente um objeto do tamanho de um micro-ondas vem do espaço, atravessa a estratosfera e colide em um lugar próximo do garoto, que só teve segundos para fugir do ponto de impacto.​
Um micro-ondas padrão mede 28cm de altura por 46cm de largura e pesa 15 kg.​
Deixa eu te contar uma história. Um objeto medindo 17m de diâmetro e pesando 10.000 toneladas foi atraído pela gravidade da terra e liberou uma força equivalente a 500 quilotons (para fins de comparação, a bomba de Hiroshima liberou 13 quilotons de energia). O objeto explodiu no ar e a maioria das consequências registradas se deram em razão da onda de impacto gerada, já que o meteoro explodiu a uma distância do solo de aproximadamente 50 km, fazendo com que os danos materiais fossem estimados em 33 milhões de dólares.​
Sim, esse é um evento verdadeiro!
Importante ressaltar que um objeto pesando 10.000 toneladas não foi denso suficiente para sobreviver ao calor e a pressão da terra, desintegrando-se no ar.​
O primeiro ponto, que é perfeitamente justificável, é que o material do objeto que veio a se tornar o bracelete precisa ser algo MUITO diferente de qualquer coisa conhecida na terra. Uma vez que com sua área diminuta (tamanho de um micro-ondas), precisará ser mais denso do que um objeto que pesa 10.000 toneladas de rocha, níquel e ferro. Certamente que não estamos falando de algo que apenas supere esse limite, mas que supere em MUITO, já que o objeto caiu do espaço na terra e não sofreu qualquer deformação.​
O segundo ponto, e este acredito que não seja justificável, é que a queda deste material (ainda mais denso que o meteorito de Cheliabinsk) resulta em uma explosão que supera 500 quilotons, com a zona de impacto localizado no parque aonde o protagonista estava, ou seja, o garoto teve apenas alguns segundos para escapar de uma explosão dez vezes maior do que a bomba atômica jogada em Hiroshima.​
Apenas para se ter uma ideia, o raio de explosão da bomba foi de aproximadamente 4,5 km² (essa é a área que foi derretida por um calor de 4.000º C). A onda de impacto se irradiou por aproximadamente 10 km², e o impacto foi sentido em uma área de 60 km² da zona de impacto. Tudo isso em aproximadamente 44 segundos.​
Agora imagine o protagonista precisando lidar com uma onda de impacto dez vezes maior do que essa.​


Por fim, gostaria de destacar que em momento algum eu quis lhe ofender ou desmerecer a sua obra, muito pelo contrário, essa é apenas a minha sincera opinião, dada por alguém que decidiu dedicar parte do seu tempo para sentar, ler e comentar o seu trabalho. Sinta-se livre para ignorar completamente o meu comentário, caso deseje.


No aguardo por novidades.
Abraços.

Pelo contrário mano, eu nunca ficaria ofendido com uma crítica tão construtiva assim, e sim feliz por conseguir partilhar o que eu escrevo num lugar onde eu posso aprender com cada post. Sobre a personalidade do garoto, ou eu explico muito bem como há essa mudança de personalidade, ou eu a mantenho menos "combativa", como estava. A ordem do agredir o padrasto e depois checar a mãe foi meio quebrada mesmo. Fora realmente o modo confuso como levei a narrativa no início. Como disse antes, não tem como eu ficar chateado, sequer incomodado, com sua opinião. Vou absorver, melhorar e fazer as mudanças necessárias para o texto ser mais coerente, pq se o público em si não entende, ele não está cumprindo o seu papel como texto. Cara, fico realmente agradecido!!!!! Vlw mesmo catioro!!
 
@NolanHawk
Por isso eu sempre lhe digo para postar seus trabalhos em diversos lugares, assim recebe mais observações, elogios e feedbacks como os ótimos que foram dados neste tópico.
Estou gostando bastante do que foi apresentado até agora e não tenho nada para acrescentar sobre a parte técnica ainda mais porque eu não teria a competência para tal, como os rapazes acima X3.
Porém, observei algumas coisinhas que me deixaram confusa sobre imaginar a ambientação da cena como leitora:
Como única escolha possível na mente confusa de um garoto agredido, Lucas dá as costas ao homem que o estapeou a face e, ignorando todos os gritos do mesmo, saía pela porta da frente enquanto ia em direção ao parque abandonado que ficava há algumas poucas quadras dali.
Aqui, dá a entender que ele vive em uma casa com fácil acesso à via pública (inclusive, a casa foi mencionada algumas vezes antes). Até ai, normal, só que:
Ao entrar no prédio, percebendo um clima meio estranho no ar, Lucas corre rapidamente pelas escadas, pulando dois ou até mesmo três degraus a cada passada. Urgência era tudo o que ele sentia e, ao chegar na porta do prédio, a cena que presenciou o deixou extremamente abalado.
É dito aqui que Lucas chega no prédio (acredito que na portaria), sobe as escadas para chegar... na porta do prédio? Seria um apartamento no caso?
Mas foi só isso mesmo que me incomodou tá? Esse prólogo está bem interessante e novamente você encerra a prévia em um momento que prometia muito ;-;!
 
@NolanHawk
Por isso eu sempre lhe digo para postar seus trabalhos em diversos lugares, assim recebe mais observações, elogios e feedbacks como os ótimos que foram dados neste tópico.
Estou gostando bastante do que foi apresentado até agora e não tenho nada para acrescentar sobre a parte técnica ainda mais porque eu não teria a competência para tal, como os rapazes acima X3.
Porém, observei algumas coisinhas que me deixaram confusa sobre imaginar a ambientação da cena como leitora:

Aqui, dá a entender que ele vive em uma casa com fácil acesso à via pública (inclusive, a casa foi mencionada algumas vezes antes). Até ai, normal, só que:

É dito aqui que Lucas chega no prédio (acredito que na portaria), sobe as escadas para chegar... na porta do prédio? Seria um apartamento no caso?
Mas foi só isso mesmo que me incomodou tá? Esse prólogo está bem interessante e novamente você encerra a prévia em um momento que prometia muito ;-;!
Pior que muito disso vai mudar depois das palavras do Dobb kkkkkk, e outra, o maior motivo desses erros é o fato de que eu estou escrevendo seguindo o fluxo das ideias, e isso é o que mais afeta a qualidade kkkkk. Espero mostrar um trampo mó legal no fim dessa história. :3
 
Voltar
Topo Inferior