Vasculhando umas pastas antigas do meu computador, encontrei um poema que fiz a alguns anos. Trata-se de uma poesia narrativa. Espero que gostem.
Coração Palpitante
Seu rosto pálido mantia-se arqueado para o chão.
Há quinze primaveras, pelo pai que tinha, sofria.
Muito cedo fora obrigada a casar-se com um poderoso barão.
Seu pequenino coração aos poucos morria.
Seu pai, o poderoso Conde Jeremiah a olhava,
Do banco de carvalho da igreja do povoado.
Sua face a encarava. A rispidez de seu olhar a forçava,
A doar seu futuro ao homem que estava ao seu lado.
Só Deus sabe o quanto era aquilo doloroso.
Doía não ter escolha e ser coagida.
Aquilo fazia-se cada vez mais torporoso.
Vivendo, porém sem ser dona da própria vida.
Da porta dupla da pequena igreja então surgiu,
Augustus, aquele a quem dera seu coração
Com aquelas coloridas roupas de cigano, interviu,
Chamando a atenção de toda a congregação.
⚊ Este casório não pode acontecer ⚊ Exclamou
O rosto de Teresa enviveceu de repente
Largou o buquê, desceu do altar e caminhou
Em seu amado deu um abraço resiliente.
Duas mãos antes separadas, agora se uniam
Para o bosque que na infância brincavam, correram.
O bater dos galhos era o único som que ouviam.
Chegando em um pequeno lago, despaireceram.
Naquele lugar os dois aproximaram seus rostos.
Um apaixonado beijo marcou aquele instante.
Dois seres que sempre viveram em mundos opostos
Responderiam ao desejo de um coração palpitante.
꧁
Seu rosto pálido mantia-se arqueado para o chão.
Há quinze primaveras, pelo pai que tinha, sofria.
Muito cedo fora obrigada a casar-se com um poderoso barão.
Seu pequenino coração aos poucos morria.
Seu pai, o poderoso Conde Jeremiah a olhava,
Do banco de carvalho da igreja do povoado.
Sua face a encarava. A rispidez de seu olhar a forçava,
A doar seu futuro ao homem que estava ao seu lado.
Só Deus sabe o quanto era aquilo doloroso.
Doía não ter escolha e ser coagida.
Aquilo fazia-se cada vez mais torporoso.
Vivendo, porém sem ser dona da própria vida.
Da porta dupla da pequena igreja então surgiu,
Augustus, aquele a quem dera seu coração
Com aquelas coloridas roupas de cigano, interviu,
Chamando a atenção de toda a congregação.
⚊ Este casório não pode acontecer ⚊ Exclamou
O rosto de Teresa enviveceu de repente
Largou o buquê, desceu do altar e caminhou
Em seu amado deu um abraço resiliente.
Duas mãos antes separadas, agora se uniam
Para o bosque que na infância brincavam, correram.
O bater dos galhos era o único som que ouviam.
Chegando em um pequeno lago, despaireceram.
Naquele lugar os dois aproximaram seus rostos.
Um apaixonado beijo marcou aquele instante.
Dois seres que sempre viveram em mundos opostos
Responderiam ao desejo de um coração palpitante.
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