🤔 Para Refletir :
"Saber a hora de parar é quase tão importante quanto saber a hora de começar"
- Ricky O Bardo

Devo eu continuar ou não com esses quadrinhos?

Devo fazer um PDF com mais páginas?


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Ms. Athena Feminino

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Olá amigos! Antes de ontem eu comecei a fazer quadrinhos, estão com uma qualidade altamente tosca, mas o objetivo era fazer os concepts e roteiro do meu game ao mesmo tempo e pelo jeito funcionou  :XD: . Estarei postando a primeira página, se quiserem eu posso terminar toda a história e postar o quadrinho completo depois, fica na votação de vocês.

BNsa2lq.png

Aguardo a votação de todos para decidir o destino desses quadrinhos.
 
Está bem no seu estilo de narrativa.
Continua sim.
Vai ser uma maneira de registrar esse processo de evolução em que você está no momento :)
 
Tive que ler duas vezes para me concentrar na história porque a arte muito tosca me distraiu.

Enfim, você só deu uma introdução bem breve sobre um multiverso com um universo que houve guerra entre humanos e máquinas, algo bem simples. Teorias do multiverso já fora contadas em N histórias e guerras entre humanos e máquinas foram retratadas em um número de histórias ainda maior. Resumindo: Tá curto, cliché e simples. Não despertou o meu interesse.

E, galera, eu sei que a intenção de vocês é incentivar o cara, mas tomem cuidado com os elogios. Se ele tiver excesso de confiança nos seus quadrinhos, ele pode acabar tentando vender HQs por valores altos e quebrando a cara com (a falta de) resultados.
 
Saudações!

Já utilizei a citação abaixo em um tópico meu e, por considerar oportuno, a coloco aqui novamente. Deixarei como "spoiler" porque considero que todos deveriam conhecê-la para primeira vez vendo o próprio filme. Trata-se de parte da crítica escrita pelo personagem Anton Ego, no filme Ratatouille, da Pixar, com alguns trechos que grifei por considerar pertinente:

De várias maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Nós arriscamos muito pouco e, a despeito disso, desfrutamos de uma vantagem sobre aqueles que submetem seu trabalho, e a si próprios, ao nosso julgamento. Nós nos refestelamos escrevendo crítica negativa, que é divertida de escrever e de ler. Mas a verdade amarga que nós, críticos, temos que encarar é o fato de que, no grande esquema das coisas, até o lixo mais medíocre tem mais significado do que a nossa crítica assim o designando.

Embora não concorde com as dúvidas, entendo que muitas vezes as pessoas discutem os limites entra a crítica e a ofensa. Muitas vezes, para "justificar" o uso da segunda palavra, a disfarçam com o manto da "crítica construtiva". Não tenho a pretensão de ser aquele que colocará de forma derradeira o limite entre esses conceitos mas, apenas dizer que eles existem e são bem nebulosos.

FL comentou:
Teorias do multiverso já fora contadas em N histórias e guerras entre humanos e máquinas foram retratadas em um número de histórias ainda maior.

Se considerarmos que a escrita existe desde 4.000 A.C. e que certamente a humanidade já tinha histórias antes disso, passadas em uma tradição verbal, há um desafio em criar uma história totalmente única.

Não apenas isso mas, segundo estudos da Universidade de Vermont e Adelaide, analisando 1.737 histórias, chegaram à conclusão de que todas essas histórias apresentam arcos emocionais dominados por apenas seis núcleos básicos. Paper disponível em: http://arxiv.org/pdf/1606.07772v1.pdf

FL comentou:
Resumindo: Tá curto, cliché e simples. Não despertou o meu interesse.

O que desperta interesse em uma pessoa não necessariamente desperta em outras. É essa variedade que nos torna tão fascinantes. A questão subjetiva do "despertar de interesse" é de difícil discussão. Talvez a história colocada de outro modo teria despertado, talvez não. Mas o caráter subjetivo não deveria ser base para execução sumária do trabalho apresentado.

Outro exemplo: procurando no site da Saraiva, apresento algumas descrições de histórias que, analisando apenas o que lá está escrito, facilmente poderiam ganhar como definição o termo "curto, cliché, simples e não desperta interesse". Vamos a algumas que lá encontrei:

Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
"Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através da Terra-média até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder - a única coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro."

Outra:

Laranja Mecânica
"Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto."

Só mais uma para não me alongar demais:

O Apanhador no Campo de Centeio
"Um garoto americano de 16 anos relata com suas próprias palavras as experiências que ele atravessa durante os tempos de escola e depois, revela tudo o que se passa em sua cabeça. O que será que um adolescente pensa sobre seus pais, professores e amigos?"


FL comentou:
E, galera, eu sei que a intenção de vocês é incentivar o cara, mas tomem cuidado com os elogios. Se ele tiver excesso de confiança nos seus quadrinhos, ele pode acabar tentando vender HQs por valores altos e quebrando a cara com (a falta de) resultados.

Eu li e reli o tópico dele e não encontrei o lugar que ele diz que pretende vender a HQ. O que encontrei foi uma pessoa buscando um feedback e ciente de que ainda há muito o que aprender. Pois, nas palavras dele: "(...)estão com uma qualidade altamente tosca(...)".

Se ele tivesse escrito, de forma genuína e sem sarcasmo, o seguinte: "Galera, eu comecei uma história em quadrinhos melhor que qualquer coisa que Alan Moore já escreveu e com uma qualidade gráfica superior aos trabalhos de Alex Ross", aí eu seria categórico em dizer, apenas, "não". Mas não foi o caso.

Mesmo que ele tivesse dito que fosse vender, arte é subjetiva e seu valor se baseia no quanto alguém está disposto a pagar por aquilo. Por exemplo:

piero-manzoni-merda-dartista---merde-dartiste---artists-shit---artists-shit.jpg


Isso é o trabalho artístico do italiano Piero Manzoni, denominado em português como "Merda do Artista". Feito em 1961, consiste em noventa latas, cada uma com aproximadamente 30 gramas de fezes. Em Agosto de 2016, em um leilão na cidade de Milão, uma dessas latas foi vendida pelo lance de duzentos e setenta e cinco mil euros. Fonte: goo.gl/mySJxF.

E, reitero que em nenhum lugar do post dele li sobre venda da HQ. Mas, lembrei que já li outra coisa aqui no fórum, e grifei alguns pontos:

» Somos uma comunidade.
Estamos aqui para nos divertir e aprender, é de suma importância nos respeitarmos e nos ajudarmos. Todos temos o mesmo objetivos: utilizar a comunidade como um espaço de aprendizagem, vindo daí novas oportunidades, fazer amizades, interagir com outros.
Evite trollagens e flood em tópicos, seja amigável. Faça boas críticas à aqueles que pedirem, seja gentil!
Vale lembrar que estamos aqui para aprender e mostrar nossos talentos, plágio não será tolerado.

Fonte: http://www.condadobraveheart.com/forum/index.php?topic=32.0

Até mais!
 
Romeo Charlie Lima comentou:
Se considerarmos que a escrita existe desde 4.000 A.C. e que certamente a humanidade já tinha histórias antes disso, passadas em uma tradição verbal, há um desafio em criar uma história totalmente única.

Não apenas isso mas, segundo estudos da Universidade de Vermont e Adelaide, analisando 1.737 histórias, chegaram à conclusão de que todas essas histórias apresentam arcos emocionais dominados por apenas seis núcleos básicos. Paper disponível em: http://arxiv.org/pdf/1606.07772v1.pdf
Sim, mas isso não é motivo para evitar o óbvio ou tentar algo mais diferente. Não é necessário fazer algo totalmente único, mas também não precisa ir atrás de clichês.

Romeo Charlie Lima comentou:
FL comentou:
Tá curto, cliché e simples. Não despertou o meu interesse

O que desperta interesse em uma pessoa não necessariamente desperta em outras. É essa variedade que nos torna tão fascinantes. A questão subjetiva do "despertar de interesse" é de difícil discussão. Talvez a história colocada de outro modo teria despertado, talvez não. Mas o caráter subjetivo não deveria ser base para execução sumária do trabalho apresentado.

Outro exemplo: procurando no site da Saraiva, apresento algumas descrições de histórias que, analisando apenas o que lá está escrito, facilmente poderiam ganhar como definição o termo "curto, cliché, simples e não desperta interesse".
Nisso eu concordo com você. De fato, poderia ter utilizado outras palavras ou até dissertado sobre os fatores que resultaram na falta de engajamento dessa história ao meu ver. Só não o fiz porque achei que já tinha passado a mensagem que eu pretendia com sucesso.

Romeo Charlie Lima comentou:
Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel
"Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através da Terra-média até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder - a única coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro."

Outra:

Laranja Mecânica
"Narrada pelo protagonista, o adolescente Alex, esta brilhante e perturbadora história cria uma sociedade futurista em que a violência atinge proporções gigantescas e provoca uma reposta igualmente agressiva de um governo totalitário. A estranha linguagem utilizada por Alex - soberbamente engendrada pelo autor - empresta uma dimensão quase lírica ao texto."

Só mais uma para não me alongar demais:

O Apanhador no Campo de Centeio
"Um garoto americano de 16 anos relata com suas próprias palavras as experiências que ele atravessa durante os tempos de escola e depois, revela tudo o que se passa em sua cabeça. O que será que um adolescente pensa sobre seus pais, professores e amigos?"
Novamente: Isso não quer dizer que não haja sentido em querer inovar. Todo tipo de entretenimento precisa de algum diferencial para captar a atenção e essas três histórias tem o seu diferencial.

Romeo Charlie Lima comentou:
Eu li e reli o tópico dele e não encontrei o lugar que ele diz que pretende vender a HQ. O que encontrei foi uma pessoa buscando um feedback e ciente de que ainda há muito o que aprender.
Conheço o Pgaf e posso afirmar que eu já fez/tentou fazer coisas parecidas ao menos duas vezes. Mas, mesmo se não conhecesse, acho que qualquer um, estragado por elogios demais, pode acabar com excesso de confiança.

Romeo Charlie Lima comentou:
Pois, nas palavras dele: "(...)estão com uma qualidade altamente tosca(...)".
E foi justamente por isso que eu busquei avaliar os concepts e roteiros, como ele mesmo pediu.

Romeo Charlie Lima comentou:
Mesmo que ele tivesse dito que fosse vender, arte é subjetiva e seu valor se baseia no quanto alguém está disposto a pagar por aquilo. Por exemplo:

piero-manzoni-merda-dartista---merde-dartiste---artists-shit---artists-shit.jpg


Isso é o trabalho artístico do italiano Piero Manzoni, denominado em português como "Merda do Artista". Feito em 1961, consiste em noventa latas, cada uma com aproximadamente 30 gramas de fezes. Em Agosto de 2016, em um leilão na cidade de Milão, uma dessas latas foi vendida pelo lance de duzentos e setenta e cinco mil euros. Fonte: goo.gl/mySJxF.
Pontos fora da curva não justificam. É o mesmo que eu te mostrar um vídeo de um cara brincando com um Skate em cima de um prédio e não caindo. Isso não é motivo para fazer coisas perigosas em locais altos.

Romeo Charlie Lima comentou:
» Somos uma comunidade.
Estamos aqui para nos divertir e aprender, é de suma importância nos respeitarmos e nos ajudarmos. Todos temos o mesmo objetivos: utilizar a comunidade como um espaço de aprendizagem, vindo daí novas oportunidades, fazer amizades, interagir com outros.
Evite trollagens e flood em tópicos, seja amigável. Faça boas críticas à aqueles que pedirem, seja gentil!
Vale lembrar que estamos aqui para aprender e mostrar nossos talentos, plágio não será tolerado.
Sim, foi justamente pensando nisso que eu busquei fazer uma crítica que pudesse o ajudar e não apenas dizer: Continue ou não continue. Não disse que não devemos incentivar, só tomar cuidado para não apenas elogiar e muito menos de uma forma que dê a entender que está uma maravilha quando não está.
 
FL, não curto ficar discutindo com você para falar a verdade, mas queria deixar a nota de que eu nunca pensei em vender esse tipo de quadrinho, estou bem ciente que esse pessoal que vende quadrinhos passou muito tempo treinando e tem muitos anos de experiência em desenho, isso aí foi feito praticamente para me divertir, aliás eu queria até mesmo deixar isso para mim mesmo mas decidi tentar uma vez e ver se a galera queria ou não que eu publicasse os quadrinhos por aqui, perto dessa galera que vende alguma coisa eu sou praticamente nada, apenas um aprendiz do aprendiz do aprendiz. Anyway, não vou ficar aqui discutindo contigo pois sei que sinceramente não vai dar em nada. Tenha uma boa tarde e boa sorte com seus projetos.
 
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