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Diário de bordo 17/12

annaneves Feminino

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10 de Dezembro de 2021
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HOJE NÃO TEM POEMA
17/12 ⛅
Ontem á noite me deu uma dor no coração, daquelas que machuca até você saber de onde vem. Ela vinha de uma amiga, ela vinha da Isa. Isabela era uma menina reclusa e de personalidade forte. Ela veio para minha escola há sete anos atrás, e desde que a vi, sabia que queria ser amiga dela. Eu sou assim. Eu me encanto por pessoas antes mesmo delas saberem da minha existência. Como ela veio junto com uma melhor amiga, junto com o fato de eu ser tímida, sabia que teria que me empenhar para ser amiga dela sem parecer estranha. Mas assim foi, dois meses se passaram comigo indo todo dia cumprimentá-la e perguntar sobre seus interesses, até que nos aproximamos de vez. Ela não era fácil, como já disse, no entanto me cativava muito. Era delicada, respeitosa e gostava da Ásia. Claro que tinha opiniões fortes, e se incomodava fácil com as coisas, mas era muito engraçado de ver os novos surtos introspectivos dela.

E depois da formatura, nos separamos.

Gradualmente, quando fomos indo pra faculdades diferentes, paramos de nos falar. Estávamos em rumos novos, e achava que era natural.

Ontem, senti uma falta gigantesca dela. Como se até agora eu tivesse a apagado da minha mente. Fui correndo pro Facebook, buscando na minha lista de amizades até ver o nomezinho dela ali e tive um choque:

A foto dela era exatamente a mesma de sete anos atrás. Sem fotos, sem posts, sem amigos marcando ela, e sem qualquer atualização. As últimas coisas que estão com o perfil dela envolvido, são mensagens de feliz aniversário em 2016, e o meu estava lá: 19 de dezembro. No nosso chat mais recente, em 2016, contei que tinha passado na Belas Artes, ela ficou muito feliz e perguntou o que eu ia estudar lá... Eu nunca a respondi.

Me bateu uma culpa imensa, e apesar dos meus esforços, não achei mais traços dela, mas sem email, instagram, ou algum contato... nem no perfil das amigas mais próximas havia outro perfil além daquele. Ela sumiu.

Onde está a Isa? Porque o facebook dela parou no tempo? Me passou pela cabeça que poderia ter acontecido algo ruim. Fiquei pensando nas infinitas possibilidades, e fiquei o dia inteiro nisso. O engraçado é que fiquei apavorada com ela estar mal, mas até o pensamento de reencontrá-la bem me dava pavor. Se ela está, de fato, bem, será que mudou o suficiente para me esquecer? Será que nossa amizade realmente ficou em 2016? Foi mesmo o último aniversário que recebi parabéns dela?

Contatei alguns antigos colegas para tentar descobrir o que aconteceu com ela, meio que sondando... Afinal, não dá pra chegar falando "Oi, faz tempo né? Senti saudade de você, VOCÊ VIU PRA ONDE FOI A ISA??

Vou seguir procurando, quero muito ver como ela está. Queria isso de aniversário. Me desculpa.

Dica do dia:
Nunca desista dos seus amigos.
 
Anna, boa noite!

Primeiramente
, gostaria de te parabenizar e agradecer pelo trabalho que tem feito em compartilhar conosco um pouco dos seus pensamentos e reflexões. É um ato que acho muito belo, inclusive. A escrita de um diário é um dos melhores exercícios para colocar a nossa mente em ordem, penso eu (embora eu mesmo não tenha toda essa disciplina, dheudhe).
Lembro-me de que o senhor @Omar Zaldivar também fazia algo parecido tempos atrás... Ah! Que reconfortante!

Confesso que vinha acompanhando os seus textos desde o primeiro dia. Mesmo tímido, sabia que, em algum momento, aqui haveria de dar o meu parecer.

Pois bem! O sentimento recorrente de ter perdido algo/alguém também me acerta bastante.
Sempre me foi comum conhecer pessoas que, à primeira vista, pareciam interessantíssimas! Mas logo, logo, as suas presenças se dissolviam e elas iam embora antes que pudesse me lembrar de seus nomes... É! Acontece.

Contudo, se lhe servir de conforto, contarei de um sujeito que abandonou suas redes sociais pelo simples motivo de que aquele ambiente não o divertia tanto como com os outros parecia. E sim, esse sujeito sou eu, dheudehu.
Se abrir o meu perfil no Facebook neste instante, vai ver que a situação não é muito diferente do que ocorre com a senhorita Isa não. Posts que remontam mais ou menos essa data aí mesmo ficaram por ser os meus últimos (embora ainda seja possível ver marcações alheias, já que os meu amigos parecem ainda não ter percebido que não estou mais ali :v).


Não sou muito ligado nesse tipo de socialização, admito. Por vezes abro o Instagram ou o Twitter apenas para observar o que pessoas realmente talentosas estão fazendo — mas ainda são momentos raros no meu cotidiano.
Quem sabe Isabela não tenha adotado uma ideia parecida? :p



Bom... Por aqui finalizo a minha prosa.
Ainda estarei acompanhando esta série de textos — que, por sinal, estão deveras gostosos de ler! xD

No mais, o que posso te desejar é boa sorte na procura pela Isa!
~Té mais! o/
 
Anna, boa noite!

Primeiramente
, gostaria de te parabenizar e agradecer pelo trabalho que tem feito em compartilhar conosco um pouco dos seus pensamentos e reflexões. É um ato que acho muito belo, inclusive. A escrita de um diário é um dos melhores exercícios para colocar a nossa mente em ordem, penso eu (embora eu mesmo não tenha toda essa disciplina, dheudhe).
Lembro-me de que o senhor @Omar Zaldivar também fazia algo parecido tempos atrás... Ah! Que reconfortante!

Confesso que vinha acompanhando os seus textos desde o primeiro dia. Mesmo tímido, sabia que, em algum momento, aqui haveria de dar o meu parecer.

Pois bem! O sentimento recorrente de ter perdido algo/alguém também me acerta bastante.
Sempre me foi comum conhecer pessoas que, à primeira vista, pareciam interessantíssimas! Mas logo, logo, as suas presenças se dissolviam e elas iam embora antes que pudesse me lembrar de seus nomes... É! Acontece.

Contudo, se lhe servir de conforto, contarei de um sujeito que abandonou suas redes sociais pelo simples motivo de que aquele ambiente não o divertia tanto como com os outros parecia. E sim, esse sujeito sou eu, dheudehu.
Se abrir o meu perfil no Facebook neste instante, vai ver que a situação não é muito diferente do que ocorre com a senhorita Isa não. Posts que remontam mais ou menos essa data aí mesmo ficaram por ser os meus últimos (embora ainda seja possível ver marcações alheias, já que os meu amigos parecem ainda não ter percebido que não estou mais ali :v).


Não sou muito ligado nesse tipo de socialização, admito. Por vezes abro o Instagram ou o Twitter apenas para observar o que pessoas realmente talentosas estão fazendo — mas ainda são momentos raros no meu cotidiano.
Quem sabe Isabela não tenha adotado uma ideia parecida? :p



Bom... Por aqui finalizo a minha prosa.
Ainda estarei acompanhando esta série de textos — que, por sinal, estão deveras gostosos de ler! xD

No mais, o que posso te desejar é boa sorte na procura pela Isa!
~Té mais! o/
Obrigada mesmo por ter se disposto a ler tudo até aqui! Vou encontrar a Isa, mesmo estando apavorada por dentro. Você me tranquilizou bastante, tava pensando o pior.

Espero que você continue nessa jornada :)
 
Eu acredito cegamente que a Isa nunca te esqueceu. Pessoas marcantes jamais se perdem por completo dentro de nós. Posso apostar que ela lembra de todo o seu ânimo, entusiasmo e encanto quando se depara com o seu nome onde quer que seja.
 
Gostei muito do diário, achei bem fofo esse comportamento de se encantar com as pessoas. Minha dica é tentar esquecer ela, às vezes ficar remoendo o passado só vai mais machucar do que fazer algum bem. Enfim, é preciso ter muita coragem para postar algo tão pessoal assim em público.

Um forte abraço!
 
Sabe o que pode ter acontecido @annaneves? Ela ter caído na real e entendido que esse negócio de redes sociais é pura inflação de ego e simplesmente ter dropado dessa joça toda e focado no que realmente importava para ela, sem vínculos ou algo do tipo com aceitação da mídia e padrões estéticos da sociedade. Hoje em dia é complicado lidar com essas coisas, mas, quem é das antigas sabe bem dos detalhes que estou mencionando kkkkk
Elogio bastante sua preocupação com uma ente querida, isso está extremamente em falta nos dias de hoje. Isso prova que você tem bom caráter e se preocupa com o(a) próximo(a).
 
Gostei muito do diário, achei bem fofo esse comportamento de se encantar com as pessoas. Minha dica é tentar esquecer ela, às vezes ficar remoendo o passado só vai mais machucar do que fazer algum bem. Enfim, é preciso ter muita coragem para postar algo tão pessoal assim em público.

Um forte abraço!

Eu me recuso a esquecer ela! Digo, se eu ao menos tentasse, já não seria fiel ao que sinto no meu coração. É idealista? É. Meloso? Muito. Mas não estou buscando aquela amizade de 2016...Eu mudei, ela também, então né? Eu só quero saber se ela tá bem e quem sabe mandar um oi.

Se eu senti essa falta de maneira tão abrupta e avassaladora, deve ter tido algum motivo. Por que a final de contas, eu já tinha a apagado da minha mente.

(Será que ela foi blipada?)

Ah e não tenho vergonha de falar de mim, não, afinal de contas, eu sou uma matraca.
 
Olá, moça das Neves, você está passando por algo que eu também estou passando, uma pessoa a qual simplesmente sumiu da existência virtual, o que é algo muito louco o quanto hoje em dia nós estamos tão mergulhados no universo virtual que as vezes esquecemos como era a vida sem ele nos longínquos anos 90, como fazíamos para encontrar alguém que não víamos a muito tempo? Ou que tivemos contato e perdemos por algum motivo? Não é interessante como o mundo hoje em dia é diferente?
 
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