🤔 Para Refletir :
"De pixel a pixel, os tiles compõem o Mapa."
- Core32

Docinhos Salgados (+16) - Capítulo 3: Surpresa além da lei

AbsoluteXandy Masculino

Marquês
Membro
Membro
𝓢𝓱𝓲𝓪𝔀𝓪𝓼𝓮 𝓰𝓮𝓽𝓽𝓸 𝓭𝓪 𝔂𝓸!
Juntou-se
04 de Julho de 2015
Postagens
654
Bravecoins
119

Era questão de uma hora para que eu começasse a trabalhar, o Bolachinha já tinha voltado a dormir, parecia que nada era capaz de tirar ele do sono... bom, isso se nenhuma explosão acontecesse novamente, eu realmente não ficaria surpresa com mais nada depois desse início de dia bizarro. Meus pensamentos corriam enquanto eu penteava meu cabelo em frente a um espelho do quarto, concentrada em não deixar nenhum fio para cima, eu mantive minha mente em silêncio total, com uma careta aguentando a pequena dor do pente indo da raiz até a ponta do meu cabelo, casando totalmente com o clima calmo e silencioso da manhã, pelo menos é o que parecia.
Eu ficaria muito feliz em escutar apenas o som do pente ajeitando meu cabelo, mas junto ao meu silêncio, inconscientemente acabei prestando mais atenção aos sons em minha volta, até ouvir um breve gemido de um garoto vindo do quarto do mesmo lado onde se encontrava meu espelho.
—Nossa, isso que dá não dormir direito.
É normal você achar que ouviu algo após uma experiência estressante, não é? Bom, isso irá se consolidar se o ambiente continuar em silêncio. Eu realmente esperava que fosse fruto do estresse, até que um constante rangido começar era um som irritante e parecia bater de forma leve na parede, eu nunca conseguiria prestar tanta atenção em um som assim, mas ao que tudo indica, estava logo atrás do espelho em que eu olhava, fazendo minha mania de falar baixo comigo mesma atacar novamente:
—Espero que isso não seja mesmo estresse, se for, eu tenho sérios problemas.
Com essa fala, terminei de pentear meu cabelo. Graças a minha mania estranha de andar apenas de camisa enquanto em um lugar privado eu já tinha vestido a parte de cima do uniforme, então eu só precisava buscar uma calça no guarda-roupa... foi o que eu fiz.
Sendo essa pessoa organizada que sou, larguei o pente que estava em minhas mãos junto a pilha de roupas que roubei de meu irmão, levando minha visão para uma calça que estava próxima a ela, estava na parte inferior do guarda-roupa, todas dobradinhas uma sobre a outra, eu tive que abaixar para pegar, acontece que eu fui rápido demais, isso me deixou meio tonta... é só eu ou é normal a cabeça ficar meio estranha quando levantamos ou abaixamos rápido demais? Bom, não importa, mas de qualquer forma, é melhor eu dar alguns segundinhos para me recompor.
Poucos segundos foi o necessário para que minha atenção me levasse novamente ao som estranho, dessa vez mais intenso, como se não bastasse isso, os gemidos também voltaram, mas dessa vez mais altos. Meu coração começou a acelerar quando eu entendi do que se tratava, me senti invadindo a privacidade de seja lá quem for que estivesse fazendo aquilo.
Não estava conseguindo me concentrar na minha simples tarefa de pegar uma calça e vesti-la, mas fui pouco a pouco me aproximando disso. Peguei a calça e levantei lentamente, me espreguiçando logo em seguida, eu tinha escolhido ignorar o som, afinal, a vida não é minha, não acho que seja certo interromper assim.
Ainda corada tentando focar em minha própria vida, eu vestia a calça naquele clima estranho onde algo está muito errado, mas felizmente, isso não ia demorar muito, ou pelo menos, eu não precisaria me envolver, então tudo bem... foi o que eu pensei.
Eu estava pronta para sair, até ouvir um som de batidas na porta, seguida com a voz da Folhinha me chamando:
—Pudim, você tá pronta?
Não existem motivos para negar agora, eu apenas confirmei para a menina com uma voz não tão alta, porém o suficiente para ela ouvir:
—Estou sim, eu já vou.
Andei sem fazer muito barulho para manter meu bichinho dormindo, mas mesmo assim, consegui chegar na porta sem muita demora. Ao abrir me deparo com a menina toda sem graça a minha espera, ela parecia tão incomodada quanto eu, até um pouco mais, sua ansiedade para deixar o lugar era tão grande, que nem sequer tive tempo de pensar, pois ela logo disse:
—Ah, como hoje é seu primeiro dia de trabalho, recomendo passar na sala do Sr. Assombrado para ele te explicar como as coisas funcionam por aqui. Aliás... oi!
Eu demorei um pouco a responder, pensando na necessidade de encarar aquele velho de novo, porém mesmo com essa demora, respondi devidamente.
—Olá...
—Agradeço a dica, eu vou para a sala dele sim.
Mesmo no meio da conversa, era possível ouvir alguns dos gemidos, o que incomodava tanto eu quanto a Folhinha, acelerando o papo ainda mais.
—Ei, Pudim, poderia me fazer um favor?
Não me concentrando muito por causa dos sons, eu acabei aceitando na hora, respondendo de forma simples com uma voz distante.
—Poderia sim.
Na mesma hora a expressão da garota melhorou, ela parecia mais aliviada quanto aos seus deveres, e já com um sorriso no rosto, disse o que queria:
—Muito obrigada, de verdade! Eu preciso que vá chamar o Meio-Vivo no quarto ao lado!
Folhinha saiu radiante rumo a seu trabalho, me deixando para trás tentando processar tudo que tinha acontecido. Sério, tinha que sobrar logo pra mim interromper logo o menino que me deu um emprego? Bom, eu disse que sim, e vou ter que fazer.
Fechei a porta do meu quarto lentamente e fui em direção ao quarto ao lado, os sons pareciam parar conforme eu chegava mais perto da porta. Assim que cheguei frente a frente com ela, bati na porta de forma objetiva, um pouco com medo do que veria, mas eu precisava fazer isso, de qualquer forma, complementei com um chamando:
—Olá, tem alguém aí?
Não demorou nada para uma voz grave e desconhecida me responder:
—Só um minuto!
Tive realmente que esperar um pouquinho até ser atendida, até o suficiente para a tensão sumir parcialmente, mesmo assim, o garoto abriu a porta logo após alguns minutos. Para minha surpresa, não foi o Meio-Vivo que atendeu, talvez eu tenha ido à porta errada? Como se não fosse constrangedor o bastante, o garoto não falava nada, apenas esperava eu dar a minha palavra.
O choque acabou sendo maior do que o esperado, o que eu via me surpreendeu, logo a minha frente, estava um ser bem peculiar, com um lindo rosto de um menino normal, porém com um olhar fixo intimidador, dando sentido até mesmo a seus olhos castanhos, orelhas pontudas e pequenos chifres saindo de sua cabeça, como se fosse um acessório em meio a seu cabelo moreno e encaracolado. Como se não bastasse, estava sem camisa, exibindo seu corpo magro, porém com músculos visíveis dando valor a sua pele levemente avermelhada, felizmente usava calças, além disso, só era possível notar estranhos cascos que lembravam muito os de um carneiro onde deveria ser seus pés.
Contemplando um lindo menino de uma espécie que eu simplesmente nunca veria em meu mundo, eu fiquei boba, sem conseguir dizer nenhuma palavra. Era bem visível que havia algo de errado comigo, pelo menos, era o que meu rosto a moda tomate diria.
Acabou que não fui eu a tomar a iniciativa, então ele mesmo começou o papo:
—Está tudo certo com você? Se precisar de algo, vejo o que eu consigo fazer.
De alguma forma, no meio do desespero eu consegui tirar forças para responder de forma objetiva, mas infelizmente, com uma voz falha e sem jeito:
—É-é, eu estou bem! O Meio-Vivo está por aí?
Nossa, é um alívio conseguir sair daquele estado congelado bizarro... de qualquer forma, ainda preciso saber se o Meio-Vivo estava mesmo por aqui.
O garoto saiu de meu caminho deixando a porta totalmente livre enquanto falava relativamente alto:
—Ei meu anjo, tem uma menina querendo falar com você!
Peraí, é impressão minha ou o rapaz acaba de chamar ele de... "meu anjo" ? Isso ficou claro mais rápido do que eu imaginava. Meio-Vivo estava se espreguiçando em uma cama de casal de forma totalmente despreparada para uma visita, pois estava se exibindo usando apenas uma cueca boxer vermelha sem detalhes. Ele lentamente abriu os olhos enquanto falava:
—Pede para esperar, logo eu estar-
Ele parecia bem surpreso por eu já estar dentro, e tomado pela vergonha, acabou corando tentando se cobrir de forma apressada com um cobertor próximo.
—Pudim, o que faz aqui!?
Minha cabeça não conseguia ligar as coisas de maneira correta, eu simplesmente existia ali enquanto entrava em modo "conversa automática", com um tom de voz confuso.
—A Folhinha me pediu para te chamar... não faz muito tempo, na verdade.
Da mesma forma que isso era estranho para mim, era vergonhoso para ele. Logo começou a gaguejar tentando se defender:
—V-você não ouviu nada de estranho hoje, né?
Antes que eu pudesse responder, o outro garoto virou se intrometendo com uma voz melosa:
—Desculpa, é difícil me conter com essa pantera louca a solta.
O Meio-Vivo desesperado tentando consertar a situação diz:
—Quieto, Proeza! Ninguém precisa saber que nós... sabe!?
Com uma cara indiferente, o tal do Proeza acaba com a máscara do Meio-Vivo na mesma hora:
—Que nós o que? Fizemos sexo?
Com uma cara esboçando derrota, Meio-Vivo grita com o outro menino.
—Proeza, assim não dá, cara!
Tentando se defender, o menino usa desculpas não tão bem elaboradas:
—Ah meu anjo, todos os funcionários já sabem disso!
Entrando na conversa da pior forma possível eu respondi:
—Eu não sabia, até agora.
Constrangido, Proeza se cala:
—Oh...
Meio-Vivo parecia querer acabar logo com aquele momento:
—Pudim, obrigado por me chamar, eu já vou indo. Desculpe tomar esse tempo do seu trabalho.
Eu fiquei muito sem graça, mas precisava me despedir de alguma forma.
—Tudo bem, estou indo agora, até mais.
Ambos acenaram de forma desanimada enquanto eu deixava o quarto em um silêncio matador.
Preciso esquecer isso logo, e me focar no meu objetivo, ir falar com o Sr. Assombrado sobre meu primeiro dia de trabalho! Afinal, para que eu more aqui, é meramente na base do mérito. Eu andava em direção a sala do velhote enquanto me entupia com pensamentos sobre o que aconteceu hoje. Pode parecer meio tempestade em copo d'água, mas isso não era... proibido? No mundo Docinho a antiga linhagem real acabou por causa dessa relação entre sexos semelhantes em massa, desde então, acho que isso era meio proibido. Eu mesmo nunca vi nada assim... será que eles são refugiados ou algo do tipo? É melhor eu avisar o velho Assombrado.
—Oh, é aqui!
Eu exagerei tanto nos pensamentos que acabei ignorando tudo em minha volta. Pareceu uma caminhada tão rápida... de qualquer forma, tenho que continuar em foco!
—Olá, está ocupado Sr. Assombrado?
O velho me olhou de forma imponente, me esmagando com a tensão de sua presença no momento em que começou a falar com sua voz assustadora:
—Ah, você não esqueceu! Qual foi a dessa demora?
Será que eu deveria usar esse momento para alertar ele? Afinal, é o pai do Meio-Vivo, ele merece saber. Ele interrompe meus pensamentos com uma resposta a meu silêncio.
—Não sabia que você tinha limites de fala.
Credo! Que velho chato, é melhor eu falar algo, mesmo que seja para enrolar.
—Me desculpa, estava tentando formular uma frase. Ah! Você poderia me dizer como as coisas funcionam por aqui.
Assombrado rí alto de forma exagerada como de costume, eu quase estava acostumada o bastante para não ter calafrios, quase. Ele não perde tempo para me responder de forma direta.
—Não tem segredo menina! Olha esse broche no seu uniforme, essa é a hora em que eu ativo todos eles, e nossos inquilinos podem chamar por um botão em seus quartos, o broche irá apitar com uma luz equivalente a da porta do quarto, e você vai lá ver o que eles querem.
Antes mesmo que eu pudesse reagir, ele me mandava para fora da sala:
—Agora, vá trabalhar, não precisa saber de mais nada para o que deve fazer!
Eu o interrompi na hora por puro impulso, eu precisava comentar sobre o filho dele, mesmo que isso pode acabar com meu emprego já no primeiro dia.
—Na verdade, eu preciso te falar uma coisa...
Ele me olhava com uma cara suspeita enquanto suor escorria pelo meu rosto assustado, entregando o quão serena eu não estava no momento. Por sua expressão, parecia não querer saber o que eu tinha a dizer, mas perguntou provavelmente por pura educação.
—O que foi?
Existem momentos em que eu simplesmente falo, sem nem sequer pensar, nessas horas eu digo tudo de forma objetiva, e até mesmo sendo um pouco grosseira. Bom, isso aconteceu agora.
—Seu filho tá namorando um cara.
Assombrado me olhou sem expressão alguma. Depois de alguns respirou bem fundo para me responder:
—Por acaso, esse cara é o Proeza? Eles estão namorando a um bom tempo. Qual é o problema?
Como assim qual é o problema? Acho melhor deixar pra lá, se ele realmente quer encobrir isso, não sou eu que devo interferir.
—Não é nada, só pensei que você não saberia ainda.
Ele aparentemente se esforçava para não rir enquanto respondia.
—Você tá doente ou o que? Vai trabalhar antes que você passe seja lá o que tem na sua cabeça pra mim.
Eu deixei a sala sem me despedir do Assombrado enquanto tentava colocar minha cabeça no lugar.
Sério, ser uma princesa te proporciona momentos muito diferentes, mas essa uma hora entra para uma das coisas mais bizarras desse ano. Se tudo isso foi em uma hora antes do trabalho, imagino o que raios vou ter que passar para trabalhar em paz.​

Guia Docinho para Pessoas Salgadas #3 - As Diferentes Culturas
“Em diferentes mundos, há diferentes culturas, isso se aplica a tudo, desde moda a costumes, um exemplo claro disso aparece com a comparação do Mundo Docinho com o Mundo Reverso. No Mundo Docinho, existe uma lei que proíbe qualquer relacionamento amoroso entre seres do mesmo sexo desde o ocorrido da última família real, normalmente, as pessoas docinhos tem extrema dificuldade em se adaptar em mundos que permitem esse tipo de relação. Já no Mundo Reverso, as pessoas possuem propriedades diferentes do normal, uma peculiaridade bem notável dos moradores nativos, são suas possibilidades de autofecundação. Isso fez com que o povo deste mundo não valorizasse as diferenças de sexo, (Apesar dos termos chegarem por causa da alta taxa de estrangeiros dentro do mundo) normalmente um casal no Mundo Reverso gera no mínimo dois filhos, isso claro, quando não se envolvem com estrangeiros, também não é raro ver pais e mães solteiras depois de sua idade fértil.”
“Interesse forte por um sexo único dentro do Mundo Reverso também pode ser considerado fetiche.”​

 
Não sei bem como explicar, mas, toda essa história de doces e temas "polêmicos" (homossexualismo e homofobia) me fizeram lembrar do desenho "Hora de Aventura" (Adventure Time) hahahá!
Admito que só li este 3º capítulo, entretanto, gostaria de saber se a história ficará somente em crônicas no fórum ou se pretende criar um livro, projeto ou algo do tipo, afinal de contas, podem dizer o que quiserem, mas o tema e a forma como tudo foi desenvolvido na narrativa estão bem criativos!
 
Jully Anne comentou:
Não sei bem como explicar, mas, toda essa história de doces e temas "polêmicos" (homossexualismo e homofobia) me fizeram lembrar do desenho "Hora de Aventura" (Adventure Time) hahahá!
Admito que só li este 3º capítulo, entretanto, gostaria de saber se a história ficará somente em crônicas no fórum ou se pretende criar um livro, projeto ou algo do tipo, afinal de contas, podem dizer o que quiserem, mas o tema e a forma como tudo foi desenvolvido na narrativa estão bem criativos!
Admito que me assustei quando vi que a resposta era em Docinhos e não no Lenalee's kkkkkkkkkk
A comparação com Hora de Aventura é bem recorrente entre as pessoas que ao menos tentam ler um pouco do que eu escrevi. Acho que é inevitável por causa do mundo feito de doces, mesmo que ele seja deixado pra trás bem rápido.
Atualmente, venho lançando ele randomicamente pela internet, e na real ele já tem outros capítulos prontos, mas eu acabo só postando aqui depois de uma revisão mais acentuada. Caso quiser dar uma olhada no que foi feito até agora de maneira mais organizada: https://fanfiction.com.br/historia/749571/Docinhos_Salgados/

Sobre os temas, ele é muito mais sobre aceitação de diferenças do que qualquer outra coisa. Mas essa questão da sexualidade é muito forte e frequentemente cutucada (Mais pra frente principalmente). De qualquer forma, agradeço que tenha parado pra ler isso, mesmo que só esse capítulo, tenho esse projeto a um bom tempo então venho mais escrevendo pra mim e postando por postar do que realmente esperando que alguém vá ler kkkkkkkk

Mesmo com a coisa toda incompleta, sinto umas coisas que poderiam ser melhoradas/incrementadas, quando eu terminar tudo e postar na internet, pretendo fazer uma versão mais perfeitinha e aí quem sabe com muita luta eu não consiga publica-lo fora da internet com uma capinha melhor e tudo mais.​
 
Jully Anne comentou:
Não sei bem como explicar, mas, toda essa história de doces e temas "polêmicos" (homossexualismo e homofobia) me fizeram lembrar do desenho "Hora de Aventura" (Adventure Time) hahahá!
Admito que só li este 3º capítulo, entretanto, gostaria de saber se a história ficará somente em crônicas no fórum ou se pretende criar um livro, projeto ou algo do tipo, afinal de contas, podem dizer o que quiserem, mas o tema e a forma como tudo foi desenvolvido na narrativa estão bem criativos!

Achei que eu era o único a ver essa história como um casamento bizarro entre Adventure Time e Spirited Away.
 
HermesPasser comentou:
Jully Anne comentou:
Não sei bem como explicar, mas, toda essa história de doces e temas "polêmicos" (homossexualismo e homofobia) me fizeram lembrar do desenho "Hora de Aventura" (Adventure Time) hahahá!
Admito que só li este 3º capítulo, entretanto, gostaria de saber se a história ficará somente em crônicas no fórum ou se pretende criar um livro, projeto ou algo do tipo, afinal de contas, podem dizer o que quiserem, mas o tema e a forma como tudo foi desenvolvido na narrativa estão bem criativos!

Achei que eu era o único a ver essa história como um casamento bizarro entre Adventure Time e Spirited Away.
Talvez esteja na hora de eu pesquisar sobre o assunto e passar ao menos a entender mais a fundo as comparações kkkkkkk
 
Voltar
Topo Inferior