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"Fazer um jogo é sempre muito mais difícil do que jogar um jogo..."
- Rafael_Sol_MAKER

Dragon Ball Super - Opinião

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Juntou-se
04 de Agosto de 2016
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Para não sair muito do assunto desse tópico, decidi criar outro separado. Essa é a minha opinião sobre a série e está cheia de spoilers sobre o Anime, mas não sobre a parte nova do Manga.

Bills

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Esse arco praticamente é uma adaptação do filme, mas eu vou ignorar esse detalhe, até porque, eu adorei o filme tirando alguns poucos detalhes forçados que se refletem na animação:
  • Retcon do Vegeta já conhecer o Bills, mas nunca ter dito nada, especialmente numa série que ele está louco para competir com o Goku e enfrentar caras fortes.
  • Vegeta SSJ2 ficar mais forte que Goku SSJ3 só porque ele estava bravo.
  • O ritual para o SSJG exigir 6 Saiyajins de bom coração. No Fanzine Dragon Ball AF, algo parecido tem uma solução muito melhor:
    Para reativar as Dragon Balls eles precisam de 7 Super Saiyajins porque são 7 esferas e cada um vai energizar uma. Faz muito mais sentido que tirar um número do nada
Mas, no geral, eu gostei do filme porque quebra toda a expectativa da qual é feita Dragon Ball: Goku perde pro vilão, treina/ganha powerup e vence ele depois. Aqui é introduzido um inimigo que está absurdamente acima do Goku e nem com o Powerup divino ele consegue vencer.

Bills é um personagem muitíssimo interessante. É genial a forma como ele quer destruir um planeta por qualquer coisinha e coloca medo no Shen-Long e no Vegeta! O fato dos deuses da destruição (Hakaishins) serem incrivelmente fortes comparado aos da criação (Kaioshins) faz sentido, já que eles precisam de poder destruir galáxias e isso enriqueceu ainda mais o universo de Dragon Ball. Mesmo tendo um jeito mimado e arrogante, Bills acaba cativado pelo Goku e ambos viram amigos.

Ah sim, tivemos problemas de animação fraca em alguns episódios. Eu não ligo muito para o visual, mas aquilo me incomodou um pouco, até porque a primeira luta entre Bills e Goku é um dos momentos mais legais do Mangá e do filme, porque o Goku é tido na cultura pop como invencível e o Bills quebra esse mito de uma forma bem justificada.

De todos os arcos do Super, é o que achei melhor.


Ressurreição de Freeza

351

Por um lado, eu gostei de voltarem com o personagem. Era um grande vilão, que, com seu império impactou bastante o universo de Dragon Ball (nos dois sentidos). O seu powerup faz um pouco de sentido, já que ele é de um prodígio de uma raça possivelmente com mais taxa de evolução que os Saiyajins. Ele nunca treinou e acabou descobrindo uma forma nova no processo.

Por outro lado, eu não gostei. A última tentativa de retorno do Freeza com o pai já tinha sido um fiasco e ele era página virada. Porque só dessa vez ele resolveu treinar? Tá certo que ele é orgulhoso, mas ele já tinha pedido ajuda a seu pai e sua vida estava em risco, ele podia ter sido um pouco mais precavido, afinal, estamos falando de um personagem que destruir um de seus melhores exércitos por temer uma lenda (a do SSJ) que tinha pouca base. Freeza muito bem podia ter treinado uma semana antes de vir pra Terra pela primeira vez.

Embora o powerup do Golden Freeza fazer um pouco de sentido, poderia ser algo melhor. Seria bem melhor se a saga fosse logo depois da Saga do Cell, até mesmo da Saga do Buu OU o Freeza ter treinado por anos, seja por ter revivido cedo em segredo ou em algum tipo de sala do tempo?

Eu particularmente preferiria ver outro membro da família do Freeza ao invés dele. Podia ser o King Cold mesmo, a série deixa subentendido que na sua segunda forma seu poder é próximo do Mecha Freeza. E olha que o Mecha Freeza é pelo menos 120 vezes mais forte que o Freeza na segunda forma.

Mas o que mais me incomodou foi o Shisami/Tagoma (soldado do Freeza), que tinham o posto do Dodoria, ficarem mais forte com o treinamento. É dito que eles ganharam resistência ao serem espancados pelo Freeza, e que resistência! Em quatro meses eles ficaram mais forte que o Piccolo, e olha que o Piccolo = Andróide 17 > SSJ Trunks >>> Freeza quando morreu. Ou seja, eles ficaram mais forte que o Freeza de antigamente! Se eles tinham a força do Zarbon transformado, então eles ficaram pelo menos 8000 vezes mais forte só apanhando do imperador. Isso sim é difícil de engolir!

Gostei de saber como estava o império do Freeza nos anos que passaram depois da sua saga, além das novas armaduras. A aparição do Jaco também foi legal, gosto do personagem e da forma como a Patrulha Galática é sem importância perto dos guerreiros Z ou mesmo do exército do imperador. O final também foi legal, com o goku finalmente matando um inimigo

No geral achei o arco fraco, provavelmente o pior do Super.


Universo 6

347

Essa foi a primeira saga "original" e a que eu mais criei espectativa, porque seria a primeira a apresentar o multiverso Dragon Ball, que foi mencionado em 2013, mas só introduzido mesmo no início de 2016. Expectativa que não foi correspondida.

Logo depois que apareceu imagem do time Universo 6, o fandom lotou de teorias de como seriam as lutas e personagens. Minhas favoritas:
  • Magetta: Sua raça seria a "evolução" dos terráqueos que habitavam a terra, já que eles estavam extintos.
  • Botamo: O equivalente ao Buu no universo 6, só que transformaria os inimigos em alimentos mais saudáveis (frutas e verduras).
  • Frost: O equivalente ao Freeza no universo 6, só que treinou desde o nascimento e, por isso, estava muito mais forte que o Freeza pós treinamento.
  • Cabba: Os Saiyajins do universo dominavam as formas Super Saiyan. Cabba em especial, dominava o Super Saiyan Purple (equivalente ao SSJ2, mas com aura divina). Ele tem vários golpes, inclusive um Sonic Boom (Street Fighter) usando os pés.
  • Hit: Os outros 4 membros do time representavam os quatro exércitos que eram as principais forças do universo 6: Ciborgue, majin, frost force e saiyan (também são as 4 sagas de DBZ). Hit é um guerreiro lendários que conseguiu derrotar cada um dos 4 exércitos e é a força mais temida.
As lutas seriam assim (melhor de 5):
  • Magetta vs Piccolo: Piccolo iria dar vários golpes no Magetta que nem iria se mover. No final ele acabaria com o Piccolo num golpe só.
  • Botamo vs Boo: Botamo iria contra-atacar os golpes de doce do Boo com verduras/frutas, daí eles iriam se transformar e a luta final seria algo estilo biscoito vs cenoura. Boo iria ganhar.
  • Frost vs Goku: Eles iriam lutar diversas vezes em várias formas. No final o Golden Frost vence.
  • Vegeta vs Cabba: SSJ Vegeta daria uma surra no SSJ Cabba, daí o Cabba ia virar Super Saiyan Purple e dar uma surra no SSB no Vegeta. Vegeta ia conseguir atingir essa forma e depois ganhava fácil.
  • Hit vs Monaka: Hit mostra o seu Ki, que seria superior ao Super Saiyan Purple. O Monaka morre de medo, mas se transforma e humilha o Hit. Daí o Bills conta que o Monaka já foi um deus da destruição.

E é claro, me decepcionei muito com todos do universo 6 (menos o Hit), tanto em poder quanto em background. Só tinha um lutador minimamente próximo do nível do Goku/Vegeta.
  • Botamo: Só um urso genérico que, por alguma razão, consegue lutar com o Goku base. Nem pra falarem que ele era o mais forte da ursolândia falaram. A forma como ele contém os danos também é estranha.
  • Frost: Apesar de terem perdido uma oportunidade de ter alguém da raça do Freeza que sempre treinou, eu até que gostei dele se fingir de bom e ter uma arma escondida capaz de atordoar o Goku SS1. Além de terem dado alguma utilidade pro Jaco. A luta dele é uma das únicas partes que eu achei que DBS foi "rápido demais". Queria ter visto sua primeira e terceira forma lutarem mais, eu gosto do Design delas. Aliás, porque diabos ainda não deram um nome oficial pra raça dele? Frost Demon, inventado na fanzine Dragon Ball Multiverse é usado em alguns games, mas gosto de Arcosian.
  • Magetta: Gostei dos golpes dele com lava, do seu Design e do fato dele ficar facilmente ofendido. De resto é um robô que, por alguma razão, consegue lutar de igual pra igual com um Super Saiyajin forte.
  • Cabba: Esse eu achei bizarro. Ele é o exato oposto que os fãs queriam para um Saiyajin novo: Alguém com aparência frágil, incapaz, dependente e que sem o Vegeta nem conseguiu virar Super Saiyajin. A relação entre ele e o Vegeta é o que salva esse personagem. E preciso mencionar o quão bizarro é ter um raça toda que nem sabe o que é Super Saiyajin, dai o Vegeta provoca um pouco ele e a transformação é ativada. Será possível que, no planeta inteiro, ninguém nunca foi provocado!?
Gostei da aparição do Monaka e do Zuno (apesar de achar que poderiam usar mais esse personagem). Achei ótima a introdução do Zeno, que trata o Bills e Champa da mesma forma que eles tratam todo mundo. Curti resgatarem o Kaioken. Fiquei um pouco triste do Buu não lutar, já que acho um dos personagens mais legais e fortes.

No geral achei o arco mediano.


Goku Black

334

O arco favorito de muitos, exceto pelo final. Mas tem coisas nesse arco que me incomodam demais.

Achei legal esse arco ser focado em um Kaioshin, que é um ser importante do universo de Dragon Ball, mas costuma ficar pra escanteio. Goku do mal, que ninguém sabe a origem e todo mundo ficou tentando adivinhar, também foi uma ótima ideia, ainda mais ocasionado por um paradoxo. A filosofia por trás do Zamasu era muito bom. Também gostei o fato de terem voltado com o Trunks e terem resgatado a Mai e dado uma pseudo-utilidade pra ela na trama.

Embora a missão do Goku Black seja justificável, o fato dele ter resolvido devastar um futuro já devastado de um outro universo, de uma forma bem ineficiente e vilanesca foi algo que eu não consegui engolir. O Buu consegue matar toda a raça humana com um golpe só, já o Black demora tanto que deu tempo de formar uma resistência contra ele. Também não curti não terem colocado muitas coisas do universo 19, mesmo com toda a trama envolver as divindades desse universo. Só apareceu uma raça e nada dos deuses da destruição. Não gostei da forma nova do Trunks, que veio do nada e ficou exclusiva para ele, por alguma razão, apesar de ter curtido dele ganhar um powerup divino.

Foi legal ver os guerreiros Z buscando formas de derrotar o Black e até aprendendo o Mafuba com o Mestre Kame, mas a quantidade de cenas com os soldados fraquíssimos tentando vencer o Black, e a Mai tentando usar uma bala especial, foi irritante. Também havia lutas demais contra o Black, com Goku e Vegeta fugindo DUAS VEZES do futuro.

A parte que o Zamasu se funde foi bem legal, mas, dali para frente achei horrível praticamente tudo. Fizeram um retcon desnecessário da fusão Potara que a deixou praticamente igual à funsão Metamoru. Não tinha necessidade disso, colocava o Gogeta lá ou fazia o Whis/Shen-Long separarem eles depois. Vegetto SSJ1 aparentava ser ridiculamente mais forte que o Goku SSJ3 e Vegeta SSJ2, mas o Vegeto SSB não aparenta ter a mesma diferença do Goku SSB e Vegeta SSB (lembre-se que o SSJ1 está abaixo do SSJ2 e SSJ3).

Daí, do nada, o protagonismo do Trunks faz ele aprender uma espada de Genki Dama que causa mais dano no Zamasu que o golpe do Vegetto. Mesmo morto, o Zamasu consegue apagar tudo de uma forma bem ilógica e daí o Zeno é chamado para resolver o problema e ele fica irritado com a terra sombria. Daí, ao invés de apagar só a terra, ou, no máximo, o universo 7, ELE APAGA TODA A EXISTÊNCIA NO MULTIVERSO. Motivo perfeito para deixar o Trunks e a Mai no presente, correto? Errado! Eles acabam indo para uma cópia do tempo deles que ficará com dois Trunks e duas Mais (!?) e quem fica no presente é o Zeno.

Teve um detalhe besta que me incomodou: A mudança na cor de cabelo do Trunks do futuro. Eu sei que ele sempre foi assim no mangá e não acho ruim corrigirem no Anime. Só que tem dois problemas: Dragon Ball é uma série que a cor dos cabelos indica transformaçõs e azul é uma dessas cores. O outro problema foi só mudarem a cor do Trunks do futuro enquanto sua outra versão coexiste com ele.

No mangá praticamente tudo funciona melhor:
  • Não há tantas revanches contra o Black.
  • O Vegetto aparenta ser mais forte.
  • O Black acabou com os deuses da destruição matando todos os kaioshins.
  • Tem um capítulo especial explicando porque o Trunks decidiu não ficar no presente por causa da sua frustração de não ter conseguido salvar as crianças.

No geral achei esse arco mediano.


Torneio do poder

318

Esse é o maior arco e que tinha tudo para ser o melhor, mas não foi. Ele começa bem, apresentando todos os deuses numa só tacada (apesar de eu achar que deviam ter guardado alguns) e tentando usar a vontade louca do Goku lutar para o transformar em um vilão. Vontade que foi até exagerada: Goku sempre teve uma certa inocência (que ia diminuindo com a progressão da série) e chegou a poupar ou até a curar inimigos que ele já derrotou, mas não colocaria a maioria dos universos em risco contra seres cujo poder ele nem faz ideia. Ele mesmo já lutou junto ao Piccolo, deixou Gohan lutar ou até sugeriu ao Vegeta a fusão quando sabia que o inimigo era forte demais.

De resto, eu curti a ideia do torneio do poder. Achei bem legal não serem todos os 12 universos, pra não ficar mais zona ainda e por dar pano de fundo para os 4 universos restantes. De qualquer forma, a batalha contra o universo 9 foi até que boa.

Depois começou a parte do recrutamento, que foi desnecessariamente grande. Em menos de 15 episódios atrás, Gohan e Kuririn tinham tido cada um dois episódios sobre o fato deles terem abandonado as lutas, mas ainda sim precisarem treinar e serem fortes para ajudar a proteger a Terra. Isso não impediu eles terem episódios deles no recrutamento. Foi legal Goku e o 17 lutando juntos, mas aquele caçador intergaláctico deveria ter sido derrotado bem mais facilmente por eles ou terem colocado uma ameaça um pouquinho maior.

O episódio do Mestre Kame/Tenshinhan foi muito ruim, especialmente o comportamento impróprio (num nível creepy) do velho. Além disso, Mestre Kame pós treino e com boost foi capaz de nocautear o Tenshinhan e, seu Kamehameha tunado desviado foi incapaz de fazer um dano em uma montanha, sendo que no Dragon Ball a primeira aparição do golpe foi justamente destruindo uma montanha!

Aliás, não gostei da seleção de guerreiros. Fizeram exatamente o oposto de uma das coisas que mais gosto em Dragon Ball: Deixar gente fraca para trás e dar espaço para quem tem mais força. Não, não consigo engolir que o Mestre Kame, mesmo após ter desistido das lutas no final da saga do Piccolo, começou a treinar escondido e ficou dezenas e talvez centenas de vezes mais forte. Se fosse eu que fosse escolher, deixaria o Goten e Trunks no time do universo (ou mesmo Trunks do futuro e Buu/Gotenks) e tiraria o Kuririn e Mestre Kame. Tenshinhan podia ser melhor explorado, além de ficar com a função de "selar" a galera que foi dada ao Kame. Mas o Freeza, ah, praticamente tudo relacionado a ele e tudo quanto é parte que ele apareceu foi ótima.

Eu gostei do Cabba recrutando Saiyajins no universo 6, apesar que poderia ter sido muito maior e melhor, mostrando como que é o mundo deles. E o papo de que para se transformar em SSJ1 é preciso concentrar energia nas costas foi nada a ver com nada. O Vegeta, quando ensinou pro Cabba sobre o SSJ1 não falou sobre isso em momento algum.

Começando o torneio, tivemos 65 (alguns poucos não revelados de cara) designs de personagens apresentados. Eu curti o visual da maioria deles, especialmente o Yadrat lá no meio. Logo de cara o Goku quase é derrubado por um cara aleatório do universo 10. Eu me questiono a razão da Toei colocar esse tipo tensão porque, mesmo que a série principal tenha muitos momentos imprevisíveis, era previsível que o Goku não perderia naquela parte.

Uma das coisas que o torneio mais sofreu foi com o padding da Toei. É trocação de golpe que não dá em nada, daí dá ênfase em algo em paralelo, volta para a trocação de golpes sem resultado, mas com umas falinhas a mais, vai para outra trocação de golpes e depois volta para a primeira. Graças a isso, um torneio de 48 minutos demorou mais de 30 episódios! Isso também levou a uma das personagens, a Ribrianne, ficar extremamente chata, tanto que ela é odiada pelo fandom. O conceito dela, uma "magical girl" que ao se transformar fica gordona, é boa, mas graças ao padding ela é lembrada por ser irritante.

Outra coisa que me irritava é ver o Goku lutando muito tempo na forma base/SSJ. Ele devia ter virado SSB logo de cara e eliminado uns 85% dos inimigos. Tanto que contra alguns personagens aleatório, após muita trocação de golpes ele faz isso. Também é difícil de acreditar no tanto de inimigos aleatórios que conseguem lutar com o Goku base/SSJ. Por tabela, muitos deles são mais fortes que o Cell!

Os únicos universos cuja backstory foi explorada de forma minimamente satisfatória foram o 6 e o 11. Quase que só as lutas deles que foram boas. Os Nameks, que tiveram as mesmas cenas das suas lutas repetidas mais do que se deveria, poderia ter sido melhor explorados, já que o conceito deles (todos os Nameks combinados em um ser) é muito bom. E, mais de uma vez, seus braços eram arrancados e regenerados como se fossem mais frágeis. Quem roubou mesmo a cena foi Kale, Kaulifla e Kéfera, apesar de achar bizarro dois SSJ2 lutar contra o Goku na forma base e depois conseguir lutar na forma SSJ2.

Foi legal o Frost enganando a galera e fazendo o Vegeta ser selado, mas achei desnecessário o teatro do Freeza, ou pelo menos que fosse contra alguém mais forte. Como mostrado no outro torneio, o Vegeta SSJ1 poderia eliminar Frost com um soco só.

O fato dos universos serem apagados me deixou com um pé atrás no começo, mas até que ficou muito legal ver o drama todo, apesar de algumas partes, como o fim do universo 2, ficarem tão jogadas que tiverem de ser feitas em paralelo com um outro universo sendo apagado.

A primeira luta entre o Jiren e o Goku foi ÓTIMA! Tirando o fato do Goku fazer uma Genki Dama grande com a energia de 8 pessoas (com a platéia trapaceando e ajudando), tudo ficou ótimo nessa parte, até mesmo a música! No entanto, após essa luta fica mais claro ainda que a grande batalha final será Goku vs Jiren, o que tira consideravelmente a graça de todos os outros combates. Já as outras lutas do Jiren vs universo 7, tirando a final, ficaram deveras arrastadas. O Jiren podia ter sido um baita personagem, as primeiras aparições dele, bem overpower com geral, ficaram ótimas. Até mesmo a parte que ele desvia dos tijolos ficou legal. Só que, quando resolveram contar a sua história, foi mal trabalhado.

O instinto superior achei mais ou menos. Até que é um poder legal, não restrito aos Saiyajins, com ativação não voluntária (ao menos por enquanto), e que tem uns movimentos de luta criativo. No entanto essa forma veio graças a um protagonismo um pouco forçado, que até já aconteceu algumas vezes em Dragon Ball, como no final dos arcos Freeza e Cell com o SSJ1 e 2, mas quanto menos melhor. Já a forma nova do Vegeta, o Super Saiyajin Azul escuro, forçada e tosca. O único lado bom dela é que veio complementar o SSB com Kaioken.

Os dois últimos episódios que concluíram o arco, no geral, eu achei muito bons.

E, novamente, prefiro quase tudo no Mangá. O recrutamento dura +/- 3 capítulos enquanto no Anime são quase 15 episódios. Todos os deuses da destruição lutam numa demonstração rápida, inclusive o Bills aparece manifestando o instinto superior; a história do Jiren é melhor contada, e nessa versão esse personagem liga mais para a justiça; Vegeta não ganha uma forma nova, mas aprende a controlar totalmente o SSB; A parte que o Goku e Vegeta lembram dos seus mestres é muito boa e, principalmente, não tem o Padding da Toei. Nem tudo são flores: O Mestre Kame consegue desviar de alguns movimentos do Jiren.

No geral achei esse arco mediano.


Geral

339

Após a saga Buu, eu gostaria de ver o Vegeta ficando para atrás, não sendo mais rival do Goku e dando espaço para outros personagens. Basicamente o que aconteceu com o Piccolo. Mas, por quê? Essa saga acaba com Goku alcançado um nível acima do Vegeta (o SSJ3), e o próprio príncipe admitindo que o Goku é superior a ele. Mas no super ele vai treinar com o Whis antes do Goku e ambos acabam se igualando na força. A explicação que deram até que foi boa, mas não curti isso. No entanto, houveram cenas legais com o Vegeta, como ele dando o troco no Freeza, "treino" com Trunks e sua relação com Cabba, mas essas coisas também poderiam ter acontecido mesmo com o Vegeta sendo mais fraco e parando no SSJ2.

Há uma grande discussão se o Goku está mais infantil no Dragon Ball Super ou ele sempre foi infantil e não teve muitos momentos para demonstrar isso no DBZ devido à seriedade da série. Eu acho sim que ele está um pouco mais infantil, mas não tanto quanto muitas pessoas dizem. Basicamente é um pouco disso:
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Temos referências com a série clássica, que vão desde o Yamcha tomar uma bolada num jogo de baseball contra o Vegeta e ficar no chão com a mesma pose que ele morreu na saga dos Saiyajins a o Trunks criança querer cortar o Freeza ao meio. Algumas, como essa última referência ficaram deveras forçadas. Senti falta de uma morte para o Kuririn, já que essa é a primeira série que ele não morre (morreu no Dragon Ball clássico, Z e GT).

Algo que me incomodou bastante foi a fala do Whis sobre só terem 28 planetas com mortais já que os planetas Vegeta, Namek e Sadala foram destruídos. Isso faz parecer bem menor o império do Freeza, que possui pelo menos 448 planetas conquistados. Se excluir a Terra e Yadrat, dois planetas que Freeza ainda não conquistou, e usarmos o a hipótese mais otimista que os outros 26 planetas foram, de fato, conquistados por esse império, então menos de 6% destes tem vida! Talvez dê para interpretar como 28 planetas que originaram raças de mortais, e vários outros tiveram colonização espacial.

Gostei bastante de ampliarem o universo Dragon Ball com os outros 11 universos e mais 6 antigos que são citados. Cada um deles com seu deus da destruição e, acima dele, anjo. Acima de todos temos os guarda costas de Zeno, o supremo sacerdote e o Zeno. E no universo 6 temos uma planeta com Nameks e outro com Saiyajins. No entanto, é estranho todos os universos só terem um Kaioshin sendo que é explicado o do universo 7 só estar sozinho (desconsiderando o Kaioshin velho) por causa dos outros 4 terem sido assassinados/absorvidos pelo Majin Buu.

Também deu muita margem para sequências/fanStuff, já que alguns universos não foram explorados (literalmente e figurativamente), o planeta Sadala também, que pode estar escondendo Saiyajins fortes como a Kale, além dos universos apagados. Eu adoraria ver uma saga que os guerreiros Z lutam contra ou com os deuses da destruição e anjos.

Embora eu tenha gostado do multiverso ele introduziu vários personagens muito fortes tenham uma introdução mínima. O Botamo é só um urso forte e invencível enquanto o Magetta é um robô no nível Cell ou maior. Alguém pelo menos poderia introduzir os outros universos com algo como "O universo 7 é o mais fraco, os outros possuem guerreiros dezenas/centenas de vezes com a força do Freeza". Só tivemos o "nível mortal" que nem foi bem explicado e não justifica o tanto de guerreiros fortes no universo 9. Era chato ver o Goku conseguir lutar de igual para igual, em qualquer forma que seja, com inimigos aleatórios no torneio do poder.

Antes de Dragon Ball Super o Goku era lembrado como personagem ridículamente poderoso na cultura pop. Essa série foi diferente das demais porque colocaram um "Teto" nele, o Bills, para ser mais forte que o Goku durante toda a série, teto que não se colocava desde o Mestre Kame durante a primeira parte de Dragon Ball. Além dele, também tem o Whis que é ainda mais forte, apesar de quase nunca demonstrar seu poder. Eu particularmente queria ver eles lutando lado a lado do Goku, mas a cada arco eles arranjavam uma desculpa para não lutar diretamente:
  • Freeza: Não tinha haver com eles.
  • Universo 6: Um torneio para apenas mortais.
  • Goku Black: É crime viajar no tempo.
  • Torneio do poder: Um torneio para apenas mortais.
O poder total do Bills não é claro e é deveras inconsistente, porque, logo na primeira saga, o Goku com o SSG consegue lutar contra o Bills, apesar desse deus conseguir vencer sem usar toda a sua força. Só que depois o Goku aprende técnicas mais fortes, como o SSB, depois melhorado com o Kaioken 20 vezes, mas ainda sim só é dito que o Goku supera o Bills quando obtém o instinto superior. Logo, se os multiplicadores do Kaioken ainda funcionam como quando foi introduzido, o Bills deveria estar usando no máximo 5% da sua força quando lutou contra o Goku. Isso me incomodou bastante porque uma das premissas que eu mais queria ver seria o Goku superando o Bills e até mesmo o Whis.

Uma das partes que eu mais detesto: A série trouxe diversas inconsistência quanto aos poderes que vão desde o Goku SSB conseguir disputar Kamehameha com o Kuririn por um instante a o Mestre Kame dezenas/centenas de vezes mais forte, mas não consegue destruir uma montanha com um Kamehameha. Aliás, todos os poderes não parecia tão forte para guerreiros que já alcançaram o nível "Solar System Buster" no final da saga Cell, salvo uma ou outra exceção como o choque de golpes entre Bills e Goku. No torneio do poder mesmo, em diversas partes o impacto das lutas parece inferior às lutas do arco Piccolo Jr. Aliás, foi ridículo o Goku relaxar e se ferir com um tiro, no início do arco do torneio do poder. Logo no primeiro episódio de Dragon Ball ele já consegue resistir a tiros de boa.

No geral, Super tem algumas partes boas e o considero melhor que o GT, mas não se compara a série clássica ou o Z.
 
Olhando por esse geralzão, a experiência me pareceu até que mais positiva do que eu esperava, as vezes o calor do momento faz a coisa parecer ainda mais grave do que realmente é.

A questão de inconsistências desnecessárias como você tinha mencionado, é um peso bem considerável no anime e dentro de tudo que você trouxe a tona, é o que eu mais vejo como seria uma irritação acima da média. Eu transferiria isso muito bem pra Sailor Moon antes mesmo do reboot de Crystal, sendo mais especifico no inicio de Sailor Stars onde em 3 episódios ele consegue quebrar várias regras importantes que impediam que muitos problemas tivessem soluções fáceis nas temporadas passadas, além de jogar fora a resolução com um gosto mais trágico de alguns personagens simplesmente trazendo eles de volta sem motivo. Mas claro, em Sailor Moon é muito fácil descobrir o que causou, se você parar pra ver, diversos staffers que trabalharam no anime desde o começo saíram do projeto simultaneamente naquela exata temporada, e nesse meio você tinha diretores bem importantes e roteiristas de episódios que eram frequentes e extremamente competentes.

De qualquer forma, é sempre legal ver mais detalhamento como um anime fez bem ou ruim em certos pontos. Querendo ou não, algo não vai ser popular sem motivos e ter uma opinião honesta de alguém que passou pela jornada toda é bem valioso pra entender isso.​
 
Sobre a série Dragon Ball, já mencionei antes que considero tudo o que vem após a saga Z pura encheção de linguiça e, como qualquer anime que é estendido mais do que o necessário, muitas incoerências surgem e zilhões de teorias são criadas, abrindo assim brechas para as produtoras criarem inúmeras sagas para saciar a curiosidade dos fãs.
Em Dragon Ball Super, podemos notar claramente que as transformações perderam quase toda a relevância e um caso bem claro disso é a Caulifla que, apesar de ser uma ótima ideia uma saiyajin que de fato lute, a forma como ela conseguiu se transformar em SSJ e SSJ2 foram bem toscas e me lembrou do Goten e do Trunks na saga Majin Boo, ou seja, casos sem relevância/impacto que poderiam ser muito melhor aproveitados.
Um exemplo?
Bem, o Goku se transformou em SSJ em uma luta extremamente tensa contra o Freeza num momento desesperador e comum na série, que foi a morte do Kuririn:
Son+Goku+vs+Frieza+7.jpg

Uma luta tensa e que poderia ter sido a definitiva, mas...

Já a Caulifla...
Basicamente ela já tinha potencial, o Goku só falou vai e ela conseguiu... inclusive atingiu o SSJ2 pouco tempo depois e disse que conseguiu isso por "sentir um calorzinho nas costas" ou algo do tipo...
l7XUu.jpg

Isso tirou bastante do brilho da personagem, admitam, foi forçado...

Fora transformações irrelevantes como o tal SSJ Blue, que não venceu ninguém até hoje (até o Golden Freeza é mais forte) e já foi superado pelo instinto superior. Transformações e mais transformações, assim mais bonecos são vendidos.
Na minha opinião, Dragon Ball tinha tudo para ter um fim memorável, mas tudo leva a crer que será basicamente o que acontece em HQs famosas: uma história base que faz sucesso e se divide em várias linhas do tempo (que a série já possui inclusive) e universos alternativos (que é a situação atual).
Ainda é Dragon Ball de fato, mas não com o mesmo brilho e carisma de antes. É bom, mas não o suficiente pelo peso do nome que carrega.
 
Ótimo resumão, concordo com tudo, apesar de que sou mais critico e por isso não consegui terminar de assistir depois da saga do Freeza, a ausência de zange zorrando e de montanhas estilhaçadas me deixaram com extremo tédio em meio as palhaçadas desnecessárias ( do meu ponto de vista ) do Goku, alias, antes de começar a saga Super eu havia assistido a versão Kai, então... A comparação de qualidade foi inevitável.
 
Inconsistência entre poderes. Fillers. Enrolação. Enrolação. Isso sempre teve no Dragon Ball Z, principalmente a partir da saga do Majin Boo. Eu gostei do Dragon Ball Super assim como gostava do DBZ. Achei bem melhor que Dragon Ball GT que transformou Dragon Ball em outra coisa que não era Dragon Ball (se redimiu um pouco no final, mas a saga inicial é complicado...)
 
AbsoluteXandy comentou:
A questão de inconsistências desnecessárias como você tinha mencionado, é um peso bem considerável no anime e dentro de tudo que você trouxe a tona, é o que eu mais vejo como seria uma irritação acima da média. Eu transferiria isso muito bem pra Sailor Moon antes mesmo do reboot de Crystal, sendo mais especifico no inicio de Sailor Stars onde em 3 episódios ele consegue quebrar várias regras importantes que impediam que muitos problemas tivessem soluções fáceis nas temporadas passadas, além de jogar fora a resolução com um gosto mais trágico de alguns personagens simplesmente trazendo eles de volta sem motivo. Mas claro, em Sailor Moon é muito fácil descobrir o que causou, se você parar pra ver, diversos staffers que trabalharam no anime desde o começo saíram do projeto simultaneamente naquela exata temporada, e nesse meio você tinha diretores bem importantes e roteiristas de episódios que eram frequentes e extremamente competentes.

Acho que nem precisa de roteiristas competentes. Só uma meia dúzia de fãs já consegue notar a maioria das incoerências. Faltou cuidado.

Em Dragon Ball as inconsistências na força são ainda mais destrutívas porque o Goku é um personagem conhecido por ser ridículamente poderoso. Quando você ver ele tendo qualquer dificuldade para enfrentar alguém no nível Planet Buster ou abaixo (lembre-se que o Cell já era Solar System Buster ou próximo disso), além de desapontar, mancha a reputação dessa obra na cultura Pop.

Não acho impossível que daqui uns anos lance um "Dragon Ball Hyper" e o Super seja desconsiderado tal qual foi o GT.

Jully Anne comentou:
como qualquer anime que é estendido mais do que o necessário, muitas incoerências surgem e zilhões de teorias são criadas, abrindo assim brechas para as produtoras criarem inúmeras sagas para saciar a curiosidade dos fãs.
Não sei se considero uma regra, mas acredito que estender algo direito é difícil. O próprio Dragon Ball não era para ter chegado no Z. Houveram vários retcons, dentre eles que o Piccolo não era o rei dos demônios, mas um alien, só que a maioria dessas coisas, na minha opinião, é feito direito e olha que até colocaram viagens no tempo na história.

Jully Anne comentou:
Em Dragon Ball Super, podemos notar claramente que as transformações perderam quase toda a relevância e um caso bem claro disso é a Caulifla que, apesar de ser uma ótima ideia uma saiyajin que de fato lute, a forma como ela conseguiu se transformar em SSJ e SSJ2 foram bem toscas e me lembrou do Goten e do Trunks na saga Majin Boo, ou seja, casos sem relevância/impacto que poderiam ser muito melhor aproveitados.
Então, isso não me incomodou tanto justamente por causa que isso já acontecia desde a Saga Buu. Eu não vejo problema das crianças virarem Super Saiyajins, até porque já foi estabelecido que os híbridos nascem mais fortes. Enfim, uma causa dramática é algo que podia usar com as formas mais superiores como o SSJ3 ou até o SSJ2.

Jully Anne comentou:
Basicamente ela já tinha potencial, o Goku só falou vai e ela conseguiu... inclusive atingiu o SSJ2 pouco tempo depois e disse que conseguiu isso por "sentir um calorzinho nas costas" ou algo do tipo...
De fato, o fandom ficou bem irritado com isso.

Então, os Saiyajins do universo 6 já são mais evoluidos, tanto que o Cabba conseguiu trocar golpes com o Vegeta, que mesma na forma base é milhares de vezes mais poderoso que um Saiyajins normal, logo não me espanta eles conseguirem se transformar, apesar que foi um pouco estranho a Caulifla passar do zero pro SSJ2 só com uma dica.

O mais bizarro foi antes nenhum daqueles Saiyajins, na história do planeta, ter tentado concentrar energia nas costas durante alguns segundos/minutos...

Jully Anne comentou:
Transformações e mais transformações, assim mais bonecos são vendidos.
Spoiler do filme do Broly:

SÓ canonizaram o Gogeta pra vender boneco, já que o Vegetto funcionava igual após o retcon, e pela narrativa era mais fácil o Kaioshin emprestar seus brincos do que eles aprenderem a dança da fusão.

Não tinha necessidade.

Jully Anne comentou:
Na minha opinião, Dragon Ball tinha tudo para ter um fim memorável, mas tudo leva a crer que será basicamente o que acontece em HQs famosas: uma história base que faz sucesso e se divide em várias linhas do tempo (que a série já possui inclusive) e universos alternativos (que é a situação atual).
Ainda é Dragon Ball de fato, mas não com o mesmo brilho e carisma de antes. É bom, mas não o suficiente pelo peso do nome que carrega.
Bela conclusão! O negócio é bem por ai.

julioou comentou:
Ótimo resumão, concordo com tudo, apesar de que sou mais critico e por isso não consegui terminar de assistir depois da saga do Freeza, a ausência de zange zorrando e de montanhas estilhaçadas me deixaram com extremo tédio em meio as palhaçadas desnecessárias ( do meu ponto de vista ) do Goku, alias, antes de começar a saga Super eu havia assistido a versão Kai, então... A comparação de qualidade foi inevitável.
Verdade. Nunca fui muito fã de violência, mas diversas partes ficaram "sem impacto" sem ela. Já as montanhas não tem desculpa!
 
night walker comentou:
Inconsistência entre poderes. Fillers. Enrolação. Enrolação. Isso sempre teve no Dragon Ball Z, principalmente a partir da saga do Majin Boo. Eu gostei do Dragon Ball Super assim como gostava do DBZ. Achei bem melhor que Dragon Ball GT que transformou Dragon Ball em outra coisa que não era Dragon Ball (se redimiu um pouco no final, mas a saga inicial é complicado...)
Não querendo entrar para a fila das reclamações, pois Dragon Ball eu não assisto pra levar a sério, como questão de vida ou morte, nem ficar vendo as (in)consistências ou o que é canônico ou não, no geral eu só assisto para uma diversão barata e rápida.

Contudo tenho que comentar que essas coisas que me citou também me incomodam um bocado. Muito padding, para poder cumprir temporadas fechadinhas no geral dá nisso. No Super é super desnecessário uma vez que só precisam estender um pouco o conteúdo dos filmes e depois fazer o que bem entender, e o ideal seria sempre criar novas sagas, e aí eles tem graus variados de acerto.

Só que os escritores para TV costumam escorregar muito nisso. É só ver casos de outros shonens maiores ou menores e como eles se matam para poder escrever fillers decentes.

Mas no geral, olha, minha atitude quanto a DBS é simples: Não pedi por nada disso, o que vier eu tô no lucro. Rever velhos personagens depois de tanto tempo, ainda mais com a ótima dublagem brasileira, é sempre algo bacana. Nada tira minha graça com isso, eu assisto e me divirto pacas, sem parar para reparar em muita coisa.
 
Mas no geral, olha, minha atitude quanto a DBS é simples: Não pedi por nada disso, o que vier eu tô no lucro. Rever velhos personagens depois de tanto tempo, ainda mais com a ótima dublagem brasileira, é sempre algo bacana. Nada tira minha graça com isso, eu assisto e me divirto pacas, sem parar para reparar em muita coisa.

Eu ia dar minha opinião bem longa e comprida aqui agora, mas o [member=7]Rafael_Sol_MAKER[/member] acabou escrevendo praticamente a mesma coisa que eu ia dizer nesse trecho de maneira resumida.

Dragon Ball nunca foi pra ser "levado a sério". O próprio Mestre Kame diz na saga do primeiro torneio de artes marciais, quando o Nan conta sua história: "Essa história está dramática demais pra um mangá de comédia" (ou algo assim). Isso repete no mangá com o Vegita na saga Boo, quando Trunks se transforma em SSJ: "O que é que está acontecendo com este mangá?".

Dragon Ball começou como uma paródia daquele conto chinês do rei macaco Son Goku e sua jornada ao oeste. Aos poucos foi se transformando em uma série shonen de quebra-pau, e por fim, tentou voltar as raízes no começo da saga Boo. É assim que enxergo a série hoje.

Eu gostei do Dragon Ball Super, mesmo concordando com muitas coisas ruins ditas por aí, mas não vou deixar de gostar ou assistir por causa das críticas e reclamações do pessoal. :XD:
 
CleanWater comentou:
Mas no geral, olha, minha atitude quanto a DBS é simples: Não pedi por nada disso, o que vier eu tô no lucro. Rever velhos personagens depois de tanto tempo, ainda mais com a ótima dublagem brasileira, é sempre algo bacana. Nada tira minha graça com isso, eu assisto e me divirto pacas, sem parar para reparar em muita coisa.

Eu ia dar minha opinião bem longa e comprida aqui agora, mas o [member=7]Rafael_Sol_MAKER[/member] acabou escrevendo praticamente a mesma coisa que eu ia dizer nesse trecho de maneira resumida.

Dragon Ball nunca foi pra ser "levado a sério". O próprio Mestre Kame diz na saga do primeiro torneio de artes marciais, quando o Nan conta sua história: "Essa história está dramática demais pra um mangá de comédia" (ou algo assim). Isso repete no mangá com o Vegita na saga Boo, quando Trunks se transforma em SSJ: "O que é que está acontecendo com este mangá?".

Dragon Ball começou como uma paródia daquele conto chinês do rei macaco Son Goku e sua jornada ao oeste. Aos poucos foi se transformando em uma série shonen de quebra-pau, e por fim, tentou voltar as raízes no começo da saga Boo. É assim que enxergo a série hoje.

Eu gostei do Dragon Ball Super, mesmo concordando com muitas coisas ruins ditas por aí, mas não vou deixar de gostar ou assistir por causa das críticas e reclamações do pessoal. :XD:
Então, a ficção precisa manter uma consistência dentro do seu próprio mundo. Podemos ter um rei com cara de cachorro ou gordo rosa absurdamente forte que transforma todos em doces se isso tiver sido decentemente trabalhado naquele universo. Agora, se o Kuririn conseguir competir com o Goku no máximo, hoje, muita gente ficará incomodada.

Só que, para a Toei, boa parte do público é criança, saudosista, whatever que dá pouco peso para isso, e ela tem uma mina de ouro na mão, portanto ela não é muito prejudicada.

Mas não tem problema gostar de algo, mesmo que haja inconsistência aqui ou cliché ali, cada um dá um peso diferente para cada coisa e o que importa é se o saldo é positivo para você. De resto eu concordo com a frase do Rafael. Como disse na análise, até que o Super tem partes bem legais, só não dá para comparar com a obra original.
 
Então, a ficção precisa manter uma consistência dentro do seu próprio mundo. Podemos ter um rei com cara de cachorro ou gordo rosa absurdamente forte que transforma todos em doces se isso tiver sido decentemente trabalhado naquele universo. Agora, se o Kuririn conseguir competir com o Goku no máximo, hoje, muita gente ficará incomodada.

Esse foi um dos pontos que achei que a Toei errou feio também. No Dragon Ball original você via coisas absurdas como um mestre de artes marciais selando um rei demônio numa panela de arroz, mas a medida que a série foi evoluindo, isso parou de aparecer e foi perdendo o sentido cômico aos poucos.

O Kuririn chegou a se sobressair várias vezes na série clássica na base da esperteza, mas aos poucos isso também foi ficando de lado no arco do DBZ (após a vinda dos sayajins). Pra voltar a essas raízes, eles teriam que fazer uma mudança gradativa de volta, e não de maneira tão brusca como foi.
 
CleanWater comentou:
Então, a ficção precisa manter uma consistência dentro do seu próprio mundo. Podemos ter um rei com cara de cachorro ou gordo rosa absurdamente forte que transforma todos em doces se isso tiver sido decentemente trabalhado naquele universo. Agora, se o Kuririn conseguir competir com o Goku no máximo, hoje, muita gente ficará incomodada.

Esse foi um dos pontos que achei que a Toei errou feio também. No Dragon Ball original você via coisas absurdas como um mestre de artes marciais selando um rei demônio numa panela de arroz, mas a medida que a série foi evoluindo, isso parou de aparecer e foi perdendo o sentido cômico aos poucos.

O Kuririn chegou a se sobressair várias vezes na série clássica na base da esperteza, mas aos poucos isso também foi ficando de lado no arco do DBZ (após a vinda dos sayajins). Pra voltar a essas raízes, eles teriam que fazer uma mudança gradativa de volta, e não de maneira tão brusca como foi.

Na saga do Freeza pra frente os humanos perderam a relevância em questão de poder. Acho que deveriam ter inventado alguma coisa para aumentar o poder dos humanos, algum poder místico que só os humanos possuem sei lá. Semelhante ao que fizeram com os Namekuseijin através da fusão, que deu uma ajuda pro Piccolo poder subir o nível de poder.

Para falar a verdade as partes cômicas nunca gostei muito e não me faz falta.

Do mais é o que já foi comentado, a falta de coerência a cada nova saga, acho que isso foi muito por culpa do autor talvez sempre achar que seria a última saga, depois voltar atrás e continuar a série. O problema se agravou mesmo na saga do Freeza ao meu ver, a coisa ganhou uma escala intergaláctica e o Freeza se apresentou como um vilão a nível de universo, como poderia existir alguma coisa mais forte que o Freeza? Na história ele já seria o ápice. Ai vem a saga de Cell e bom o que conhecemos, Trunks derrota facilmente o Freeza e a coisa ganha níveis muito muito maiores em níveis de poder, dai pra frente foi difícil manter as pontas amarradas. A Saga de Majin Boo nessa questão já vira um verdadeiro samba, Trunks e Goten já viram SSJ facilmente, etc.
 
night walker comentou:
Na saga do Freeza pra frente os humanos perderam a relevância em questão de poder. Acho que deveriam ter inventado alguma coisa para aumentar o poder dos humanos, algum poder místico que só os humanos possuem sei lá. Semelhante ao que fizeram com os Namekuseijin através da fusão, que deu uma ajuda pro Piccolo poder subir o nível de poder.
Deixar humanos próximos dos Super Saiyajins é um pouco de forçação porque tudo que eles fazem, os Saiyajins e híbridos fazem melhor. Podia ser pelo menos habilidades especiais como o Mafuba. Também gostaria de ver um deles dominando totalmente o Kaioken (imagina um Kaioken vezes 1000, hehe).

O desperdício foi o Tenshinhan que sempre teve três olhos e isso nunca ser explicado direito. ele bem que podia despertar alguma transformação com base nisso.

night walker comentou:
Do mais é o que já foi comentado, a falta de coerência a cada nova saga, acho que isso foi muito por culpa do autor talvez sempre achar que seria a última saga, depois voltar atrás e continuar a série. O problema se agravou mesmo na saga do Freeza ao meu ver, a coisa ganhou uma escala intergaláctica e o Freeza se apresentou como um vilão a nível de universo, como poderia existir alguma coisa mais forte que o Freeza? Na história ele já seria o ápice. Ai vem a saga de Cell e bom o que conhecemos, Trunks derrota facilmente o Freeza e a coisa ganha níveis muito muito maiores em níveis de poder, dai pra frente foi difícil manter as pontas amarradas. A Saga de Majin Boo nessa questão já vira um verdadeiro samba, Trunks e Goten já viram SSJ facilmente, etc.
Não nego que na Saga do Freeza há algumas partes que me incomodam, como o Goku/Vegeta ficando várias vezes mais forte com um Zenkai só (o poder do Goku ficou pelo menos 20 vezes maior de uma só vez), o Goku ganhando o poder de ler mentes "porque sim". Enfim, é só isso, a sagas em si é ótima.

Trunks matando o Freeza ou os meio-saiyajins se transformando cedo não me incomodam (como comentei), porque há sentido.

E os vilões após o Freeza também. Cell é basicamente um Freeza/Saiyajin/Namek turbinado com o poder da ciência. Dabura é o mais forte de um outro mundo e teve o poder ampliado. Majin Buu é um mal de milhões de anos atrás. Só os Androides que eu demorei para aceitar como mais forte que Freeza, mas como eles foram feitos em cima dos Saiyajins/Namek, até que faz um certo sentido.
 
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