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Dunas do passado - Capítulo 1

Mayleone Feminino

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25 de Outubro de 2016
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Então pessoal, eu decidi criar uma história com alguns capítulos envolvendo o antigo Egito (que por sinal eu gosto bastante) com foco em seu rei e rainha.
Vou postar por aqui o primeiro capítulo, mas já adianto que pretendo escrever outros mais, só não sei se irei postar aqui ou se irei apenas divulgar os links dos capítulos separadamente.
Estou treinando a minha escrita e me aventurando nescsa área de criação que não era algo que eu fazia com tanta frequência, posso considerar que é meu primeiro texto ''sério''.

Capítulo 1 - Memórias como areia

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Desde muito tempo a história do antigo Egito é estudada por historiadores do mundo todo.
De certo, foi uma civilização que despertou o interesse e a curiosidade de diversas pessoas pelo mundo todo, durante vários anos, até hoje.
Um povo com uma cultura diferenciada para a sua época, sua religião, costumes, seus feitos militares, as intrigas palacianas, seus antigos reis e rainhas, suas engenhosas invenções, fantásticas descobertas, um povo que estava à frente intelectualmente, sem dúvidas.
O Egito antigo aflora a curiosidade de seus pesquisadores constantemente pelo seu valor milenar e das descobertas e feitos realizados por este povo.
Uma civilização envolta em mistérios, tendo tida como mística e muito poderosa, com certeza foi uma das maiores civilizações do mundo antigo.
Estudar o Egito e suas antiguidades é um prazer para mim, descobrir como aquele povo perpetuava a sua supremacia por todo o nordeste africano e o oriente médio me engrandece, não apenas como estudioso, mas também como pessoa, como ser humano.

Há exatamente 5500 anos atrás, os egípcios daquela época viveram anos de abundância e fartura.
Seu atual Faraó, que através das traduções de seus registros fora outrora chamado de: "Ebonique, o adorado de Geb", era um rei justo e ponderado.
Há relatos de que o reinado do tão aclamado “adorado de Geb” foi próspero, sua dinastia foi muito respeitada até sua geração, desde o alto ao baixo Egito.
Sua imponência como Faraó está mais do que evidente pela quantidade de artefatos e riquezas que foram encontradas em sua tumba. Peças de ouro eram abundantes em sua câmera mortuária.
Seu sarcófago dourado estava cravejado em pedras preciosas, os símbolos que descreviam seu nome e sua posição real foram inscritos através das codificações dos heliógrafos da época. As inscrições dos cultos para Rá e suas oferendas estavam pinceladas em prata. Os outros dizeres como rituais de proteção ou oferendas para os outros Deuses entornavam o caixão antropomorfo em cores diversas, do azul até o vermelho.
Dentro de sua tumba, em torno do corpo do antigo Faraó, foram encontrados diversos objetos preciosos.
Símbolo da proteção, o escaravelho do deserto repousava sobre a primeira camada da múmia do rei, a cruz de Ansata (Ankh) banhada a ouro foi encontrada na terceira camada embrulhada da múmia. Este amuleto está ligado à vida após a morte.
Foram encontrados também outros amuletos que representam proteção, dentro de sua tumba:
O Tyet que estava pendurado como um pingente sobre o pescoço do Faraó e o olho de Hórus que foi encontrado entre as últimas camadas do corpo mumificado do rei.
A representação do olho de Hórus também estava presente em outros locais de seu sarcófago, inscritos em ritos de proteção, assim como as asas de Isis que estampavam o centro do caixão.
As riquezas encontradas na tumba de Ebonique enchiam os olhos de quem as visse. Estavam quase todas preservadas e intactas, fazendo com que diversos historiadores ficassem boquiabertos. 
O brilho de suas joias milenares e consequentemente a riqueza abundante daquele Faraó eram realmente intrigantes, mas o que foi encontrado no Vale dos Reis na tumba de Ebonique são apenas objetos materiais, independentemente de terem sido cobertos ou até mesmo feitos de ouro puro.
O mais curioso relacionado a este Faraó não é a riqueza de sua tumba, mas sua história enquanto caminhou sobre esta terra.

Ebonique foi casado com Anippe, sua esposa real.
Muitos podem até não saber, mas Anippe foi uma mulher de média estatura, tendo seu tom de pele alvejado, talvez por ter permanecido em sua maior parte do tempo dentro dos aposentos reais.
Tinha os olhos castanhos médio, assim como os seus cabelos, porém não há exatidão sobre essa informação, visto que, a rainha possuía os cabelos raspados, sua cabeça era então coberta por perucas negras e brilhantes feitas de fibras vegetais.
A esposa do rei tinha lábios rosados e o nariz adunco, seus quadris eram largos, usava maquiagem forte nos olhos e na maçã do rosto, se vestia elegantemente, adornada a braceletes, colares e outras joias.
Como já é sabido por muito, um Faraó poderia se casar com quantas mulheres desejasse.
Elas tinham o principal dever de lhe conceber herdeiros. Não repousavam no aposento real, a não ser que assim fosse solicitado pelo rei.
Todas elas eram reunidas no harém, o salão que era a verdadeira morada das esposas secundárias de um Faraó.
Porém, a esposa real é a primeira esposa do rei, é possível dizer que ela, por muitas vezes, possuía o título oficial de rainha e consequentemente quem é responsável por gerar o sucessor ao trono.
O que mais intriga os egiptólogos que estudam a dinastia de Ebonique é o fato de que Anippe foi sua única esposa, o que não era muito comum na época.
Não há registros de outras esposas ou amantes do Faraó, e apesar da tumba de Anippe ainda não ter sido encontrada, existem registros em inscrições e papiros sobre a existência desta rainha única.
O sucessor direto do trono era o jovem Menefer. Lembrava muito sua mãe, pois assim como ela, possuía a pele alva e cabelos e olhos castanhos.
O rei Ebonique, por sua vez, tinha a pele mais escurecida, castigada pelo sol escaldante do deserto, seus olhos eram negros, tão escuros quanto a noite que nascia na ausência de Rá.
Era alto, possuía um porte físico que por vezes, poderia ser considerado intimidador, tinha as mãos e os pés grandes, o tórax longo, a testa era saliente e o queixo protuberante, seu nariz era fino, porém seus lábios grossos, impunha respeito sentado ao seu trono vestindo sua túnica faraônica que era coberta das mais joias preciosas, seu nemes era um adorno que cobria a sua cabeça e nuca que caía sobre seus ombros, era branca com linhas azuis escuras, possuía frontalmente o símbolo da serpente, amuleto para espantar os inimigos.
Seu nemes poderia lembrar uma cobra naja quando está prestes a atacar, evidenciando o poder e a periculosidade do rei.

A sala real do trono era colossal, possuía enormes colunas branco-amareladas, cobertas de símbolos ritualísticos e decretos, sustentando os andares posteriores, suas paredes eram decoradas com padrões em azul e amarelo, por vezes em vermelho, era uma sala arejada e suas cortinas eram de linho fino da cor branca, o grande portão de entrada com suas dobradiças gigantescas eram marrons-conhaque e era resguardado por soldados reais, ao centro do salão ostentava-se o trono do rei tendo sobre ele sua imponente figura real.
O trono se encontrava numa pequena elevação do local, quase num andar superior, mas não tão distante do chão.
Para se chegar ao trono ou pelo menos próximo a ele, era necessário subir os degraus à sua frente, mas apenas com a autorização do Faraó, a não ser que você fosse Menefer que subia e descia aquela pequena escada quando bem entendia.
Como de costume aos finais da tarde, as belas dançarinas do rei se apresentavam para seus nobres em passos leves e sincronizados. Os panos da vestimenta cobriam parte de seus rostos, mas eram evidentes as belezas que se escondiam por de trás daqueles véus.
As dançarinas acompanhavam o som das flautas e crótalos que eram tocados pelos músicos incansavelmente, algumas delas chacoalhavam seus sistros em adoração à Deusa Hathor, a deusa da fertilidade, ritmando com os demais instrumentos.
Porém, em meio a tanta dança, descontração e barulho, era evidente a prostração e principalmente aquela expressão de receio no rosto do Faraó.
— Há tempos ando preocupado com a saúde de minha rainha, Fenuku. Suas crises de esquecimento estão ficando cada vez mais constantes!
Ontem mesmo uma serva adentrara em nossos aposentos para nos servir a refeição matinal e Anippe a olhou com espanto! Acredita que ela questionou quem era aquela mulher? Eu tentei fazê-la recordar de que se trava de nossa serva, a serva que sempre foi responsável por nos trazer nossa primeira refeição, mas ela parecia não se lembrar.
O que mais me assustou é que ela me fitou com um olhar confuso logo em seguida, pareceu não me reconhecer por uns instantes, mas depois sorriu e assentiu com a cabeça me dizendo: “Mas é claro, esta é a serva, eu sei disso!”
— Soberano, se me permite dizer... A rainha Anippe está muito doente, de certo pode ser algo mais grave do que imaginávamos.
— Parece-me que os rituais aos Deuses a fim de acalmar a rainha não surtiram tanto efeito, não é, Fenuku?
— Soberano, estudei relatos de pessoas que tiveram suas lembranças esvaziadas, mas de todos os casos que constatei, esses esquecimentos foram temporários... O caso da rainha é algo que já está persistindo por muito.
— Fenuku seja sincero com seu rei, você acha que existe a possibilidade de a rainha se esquecer de mim ou de Menefer?
— Não posso lhe dizer com exatidão sobre as condições futuras de nossa rainha, majestade! Mas se for do acordo de ambos, posso examiná-la mais uma vez, talvez até realizar um novo ritual para os Deuses.
Como todo Faraó que se presasse, o rei Ebonique possuía um conselheiro real ao seu dispor para lhe auxiliar em suas decisões.
Fenuku além de conselheiro do rei ainda era sumo sacerdote devotado à Seph, Deus da guerra e do deserto.
Curvado por carregar o peso de sua idade nas costas, possuía vestimentas brancas, tinha a cabeça raspada como todos os  sacerdotes deveriam ter, aparentava ser mais velho do que realmente era, tendo suas mãos e a pele enrugadas, sua uma voz era rasgada e baixa, era por vezes difícil compreender o que se dizia, mas tinha conselhos ótimos. Valia a pena o esforço!
O rei se remexeu desconfortável em seu trono, respirou fundo e concordou com a cabeça.
— Vou conversar com Anippe ainda hoje, sacerdote. Amanhã ela terá de se consultar com você novamente! Precisamos saber qual é o nível de sanidade da minha esposa!
— Com toda certeza, soberano. Que Isis a proteja! — Desejou o sacerdote se curvando ao rei.

Na sala do harém se encontravam Menefer e Hamadi. Estavam sentados ao centro do salão, próximos a alguns leitos vazios em meio a risadas e brincadeiras.
Hamadi era a filha do general do exército egípcio, pertencia à nobreza do reino de Ebonique e era uma das melhores amigas de Menefer.
— Olhe, Hamadi! Esse é o cavalo do seu pai! Ele está lutando contra os... os...
— Hititas!
Uma voz que parecia ser de uma pessoa um pouco mais velha que Menefer e Hamadi ecoava na entrada do harém.
— Isso mesmo, Jibade! Os Atitas! Eles eram nossos inimigos, mas foram derrotados! — Disparou Menefer com um sorriso de satisfação no rosto.
— Hititas!
— Sim... Hi...titas! Eram homens maus! — Disse o jovem príncipe manipulando o pedaço de madeira que dava forma a um cavalo em suas mãos.
Após ouvir toda a conversa, a pequena Hamadi deixa seu cavalo de madeira cair no chão, fecha o rosto e cruza os braços, se virando para o outro lado.
Jibade percebeu a inquietação da menina e se aproximou dela.
Com um tom calmo, porém meio ironizado, ele a indaga: — O que há, Hamadi? Agora que cheguei não quer mais brincar?
A menina então balança com a cabeça dizendo que não.
— Então o que houve?
Com a voz baixa e entristecida, Hamadi diz que não quer mais ouvir falar desses “homens maus”.
— Foi por causa deles que o meu pai nunca mais veio me ver! Sinto falta dele e de suas histórias, seus abraços, seus beijos! Depois que lutou contra esses Atitas ele nunca mais voltou para mim!
— Seu pai lutou bravamente, Hamadi! Meu pai disse que ele teve entrada certa no mundo dos mortos, vai viver eternamente após o julgamento de Osíris!
Você tem que ter muito orgulho dele! — Disparou Jibade envolvendo Hamadi num abraço de consolo.
Jibade era o mais velho entre os três. Tinha agora dez anos, mas era bastante maduro para sua idade, mesmo porque seu pai fazia questão de ensiná-lo conforme os seus valores.
“Um homem sábio deve reconhecer o peso da realidade desde muito jovem para aprender a conviver com ela!”
Era o que dizia seu velho pai ao educá-lo para o mundo. Não é atoa que está estudando para se tornar um sacerdote.
— Bem, eu tenho de ir, Hamadi! Ouvi dizer que minha mãe está doente e quero vê-la no quarto antes que meu pai chegue! Depois brincamos mais de guerra, tá bom?
Hamadi apenas assentiu com seu semblante choroso e se despediu de seu pequeno amigo.
— Até mais também, Jibade!
— Até logo, Menefer!

O rei já se encontrava estafado de suas obrigações como monarca e decidiu finalmente deixar a sala do trono.
— Bem, vou me recolher, Fenuku! Estou exausto!
— Como desejar, soberano! Apenas não se esqueça de conversar com sua rainha a respeito de nossa consulta amanhã, sim?
— Não se preocupe! Isso é um assunto que não saiu de minha cabeça o dia todo!
— Como desejar, adorado de Geb! Tenha um bom descanso.
— Obrigado, sacerdote.
Antes de chegar ao seu aposento real, Ebonique notou que havia vozes ecoando de seu quarto. Era Anippe e seu filho.
Ela tinha uma voz maravilhosa, além de calma e acolhedora, tinha um ótimo timbre para cantar.
Menefer adorava ouvir sua mãe cantando, ele sempre pedia à ela para que cantasse a sua canção favorita:
—“Ao fim sua melancólica amada sob seu leito pôs-se a chorar... Por anos o Nilo deságua a custo das lágrimas... Da... da...”
— O que houve, mamãe? Esqueceu-se do restante da canção?
Ebonique aparece na entrada do quarto completando o restante:
—  “...Das lágrimas da deusa Isis que está a se derramar.”
— Papai! — Exclamou o jovem príncipe, indo em direção ao Faraó.
— Sim, meu filho, eu havia me esquecido por um momento a letra da canção, mas graças ao seu pai eu já me lembrei! — Disse a rainha sorrindo envergonhadamente.
— Não há problemas em se esquecer desta canção, Anippe! Ela é antiga mesmo, às vezes até eu me esqueço! — Confortou o faraó com um sorriso misericordioso em seu rosto, já abraçando seu filho.
— Dói em você ver que estou doente e me esquecendo das coisas não é, meu marido?
— Não é hora de falarmos sobre seu estado na frente de Menefer!
— Perdão, Ebonique! Mas eu preciso conversar com você!
O olhar da rainha agora se direciona para seu filho.
Será que poderia deixar o papai e mamãe conversarem a sós, Menefer?
— Vá Menefer, está na hora de se recolher! — Disse Ebonique num sorriso direcionado ao menino.
O jovem príncipe se retirou dos aposentos de seus pais sem entender direito o que eles tinham de tão importante para conversarem que não poderia ser dito em sua frente, mas obedeceu a ordem de seu pai.
Ebonique seu aproximou do leito de sua esposa e se deitou ao seu lado.
— Fiquei intrigado agora, Anippe! O que você gostaria de conversar comigo?!
A rainha parecia ter receio de falar sobre aquilo, apertava suas mãos com certa força e inquietação, sequer fitou o rei que estava ao seu lado.
— Eu... eu... Tive uma crise muito forte de esquecimento hoje pela manhã!
O Faraó arregala os olhos com espanto, um calor instantâneo toma conta de seu corpo como se tivesse levado um susto, ele se ajeita na cama, mas permite que sua mulher continue a contar, sem a interromper.
— As servas ainda estavam me vestindo no harém. De repente eu comecei a me esquecer do que eu estava fazendo por lá e quem eram aquelas pessoas e até mesmo quem EU era! Fiquei agitada e nervosa, expulsei as servas dali!
— Você está bem, meu amor?
— Agora estou, mas naquele momento, não.
O rei numa tentativa de confortar Anippe envolve seus braços em torno dela, e então a rainha se apoia no abraço de seu Faraó, continuando a contar sobre a sua crise, embargada numa voz chorosa.
— Comecei descontroladamente a arrancar os adornos, peruca e joias! Tentei rasgar a vestimenta, estava muito fora de mim, parecia que uma fera selvagem se apossara de meu corpo... Que Apófis tomava conta de meu ser. Aquilo não era eu.
— Não chore, minha rainha, não chore...
— Como não chorar?
O soldado que resguarda o harém me alertou e me guiou novamente! Ele me acalmou e sugeriu que fosse chamá-lo, mas eu não quis aborrecê-lo com minhas crises.
— Mas Anippe isto é serio! Você não deveria ter hesitado em me chamar! Eu tenho o direito de saber o que há com minha rainha seja o momento que for!
— Sei disso, Ebonique! Mas não quis apoquentá-lo com meus problemas...
— Você não me apoquenta, Anippe! Muito pelo o contrário, eu me preocupo com você!
A rainha enxuga suas lágrimas ao ouvir as palavras de Ebonique, se ajeita ao seu lado segurando em uma de suas mãos, e seriamente fixa seu olhar dentro dos olhos do rei.
— Eu estou muito doente, Ebonique! Não adianta nós ficarmos nos enganando! Eu não posso ficar sozinha nessas condições, hoje eu apenas joguei algumas joias no chão, mas e quando eu me descontrolar de uma forma pior?
— Você não está sozinha, meu amor! Você tem a mim e a Menefer!
— Não é disso que estou falando, Ebonique!
— E as servas do harém?
— Ebonique... Eu preciso de alguém que fique comigo a maior parte do tempo, que fique perto de mim para me auxiliar quando eu tiver alguma outra crise de esquecimento.
— Não sabe como me dói ouvir que você está tão doente ao ponto de desejar um servo que a monitore, Anippe!
— Eu não quero vê-lo sofrer, meu amado! Mas no estado em que eu me encontro, eu necessito disto, entende?
— Entendo. Com pesar, eu entendo.
Vou conversar com Fenuku amanhã, de certo ele irá me indicar algum servo de confiança que poderá lhe auxiliar pelos dias que seguem, minha rainha.
— Obrigada, meu soberano!
— Lembre-se, Anippe! Não importa se suas memórias se encontram como areia que desaparece neste vasto deserto de lembranças que é sua mente, eu sempre te apoiarei e te amarei, independentemente se você souber que é a poderosa rainha Anippe, ou se esquecer de quem és.

~



 
Use "envolta em mistérios" no lugar de "a". Em "lembrava muito sua mãe, pois assim como ela, possuía a pele
alva e cabelos e olhos castanho médio" cabe uma vírgula após o "pois". Em "Fenuku seja sincero com seu rei", "Fenuku além de conselheiro do rei", "Fenuku como já dito", "Mas Anippe isto é serio!", faltam vírgulas nos vocativos. Em "Sim meu filho" cabe uma vírgula antes do "sim". Em "Dói em você ver que estou doente e me esquecendo das coisas não é meu marido?" o "não é" deveria estar entre vírgulas. Nos usos de "lhe" dos quais me lembro, o correto seria "o" ou "a".

Boa sorte.
 
Agradeço pelas dicas de pontuação e outras de gramática, Zug!
Não tive muito tempo para revisar o texto antes de postá-lo, agora que dei uma lida percebi que existem algumas palavras que eu poderia substituir por outras melhores, e outras eu até poderia excluir.
Depois irei dar uma polida no texto.

Mais uma vez obrigada pelo feedback.

Até mais.
 
Bem, é basicamente o que Zugzwang disse, erros gramaticais. Por enquanto, é só o que percebi também no texto (coincidentemente). Espero que continue evoluindo!

Passar bem...
 
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