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É errado comprar um jogo e distribuir de graça?

Steam Enemy Masculino

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21 de Dezembro de 2020
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Todo mundo sabe que a maioria dos sites de jogos possuem jogos com crack.
Mas eu achei uma comunidade de pessoas que compram cópias originais para distribuir de graça sem crack nem keygen.

E me veio essa dúvida:
É errado comprar um jogo original e distribuir de graça por aí na internet?

Meu tio me disse que quando alguém compra um jogo original, o jogo é da pessoa e ela pode fazer o que quiser com ele, até mesmo copiar em CDs e vender cópias baratas do jogo.
Mas isso é confirmado? Posso realmente fazer o que eu quiser com o jogo? Até mesmo distribuir de graça pela internet?
 
Meu tio me disse que quando alguém compra um jogo original, o jogo é da pessoa e ela pode fazer o que quiser com ele, até mesmo copiar em CDs e vender cópias baratas do jogo.
Mas isso é confirmado? Posso realmente fazer o que eu quiser com o jogo? Até mesmo distribuir de graça pela internet?

Vou responder fazendo uma pergunta meu caro @Steam Enemy

João gasta tempo, muito dinheiro, emoções (alegrias e tristezas) etc...

Lança seu jogo depois de anos de muito trabalho, por exemplo, gastou 100 mil e vende por 10 reais. ou seja, para não ter prejuízo precisa vender 10 mil cópias. Mas se o seu tio comprar uma cópia por 10 reais e destribuir várias de graça... Você acha correto? Acho que algo está errado, não é verdade?
 
Nem é quesito de ética, é simplesmente ilegal, pelo que sei. O direito de distribuição de cópia de um produto é do autor e de quem mais ele permitir (copyright). Mesmo que você compre o produto, você não comprou o direito de distribuição, que é protegido pela lei de direitos autorais no Brasil. Só porque você comprou um carro, você não ganha direito a marca, são coisas diferentes.
 
Se bem que o @rafaelrocha00 tocou num ponto bem interessante que eu nunca tinha parado pra pensar:

Se, ao comprar uma coisa, não significa que eu comprei o direito de distribuição do produto, então pq que, ao comprar um carro, as pessoas o vendem sem problemas? E eu nunca ouvi falar de alguém que foi preso por vender um carro qualquer.:pensando::pensando::pensando:
 
Se bem que o @rafaelrocha00 tocou num ponto bem interessante que eu nunca tinha parado pra pensar:

Se, ao comprar uma coisa, não significa que eu comprei o direito de distribuição do produto, então pq que, ao comprar um carro, as pessoas o vendem sem problemas? E eu nunca ouvi falar de alguém que foi preso por vender um carro qualquer.:pensando::pensando::pensando:


Se você comprou um jogo físico, CD, caixa, pá, você pode vender ele, assim como pode vender o carro, mas só ele. Por que? Por que você perde o produto após vender, digital é diferente, se pode fazer cópias. Então, não distribuível.
 
Se bem que o @rafaelrocha00 tocou num ponto bem interessante que eu nunca tinha parado pra pensar:

Se, ao comprar uma coisa, não significa que eu comprei o direito de distribuição do produto, então pq que, ao comprar um carro, as pessoas o vendem sem problemas? E eu nunca ouvi falar de alguém que foi preso por vender um carro qualquer.:pensando::pensando::pensando:

O produto que uma concessionária vende é o carro. O produto de uma distribuidora de jogos é, na verdade, distribuir os jogos e não o jogo em si. Conta mais como prestação de serviço. Se você prestar o mesmo serviço que eles está quebrando o contrato. Contrato este que é o resumo deste tópico: jogos, programas, recursos e afins sempre vêm com termos de uso que você automaticamente aceita ao comprá-los. Redistribuir viola estes termos e já podemos parar por aqui. Não tem necessidade de prosseguir para os aspectos éticos da coisa.
 
Eu comprei mais jogos na STEAM do que na GOG porque os jogos que tem na STEAM geralmente são melhores, mas eu pessoalmente não gosto da maneira que a STEAM administra suas políticas de DRM. Enquanto a GOG confia nas pessoas, sem ter medo de que elas repassem seu material de graça e muitas vezes devolvendo o dinheiro das pessoas bastando elas dizerem que não estão satisfeitas com os jogos que baixaram, a STEAM trata todos os clientes como golpistas em potencial.
 
Todo mundo sabe que a maioria dos sites de jogos possuem jogos com crack.
Mas eu achei uma comunidade de pessoas que compram cópias originais para distribuir de graça sem crack nem keygen.

E me veio essa dúvida:
É errado comprar um jogo original e distribuir de graça por aí na internet?

Meu tio me disse que quando alguém compra um jogo original, o jogo é da pessoa e ela pode fazer o que quiser com ele, até mesmo copiar em CDs e vender cópias baratas do jogo.
Mas isso é confirmado? Posso realmente fazer o que eu quiser com o jogo? Até mesmo distribuir de graça pela internet?

Só é ilegal se a policia descobrir. Como eu sempre digo, se não há provas ou testemunhas, não há crime.
 
Não há nada de errado com a venda em si.

Uma limitação da sua possibilidade de venda implica numa limitação do que é sua propriedade. Isso porque se você tem algo que é externo a você, uma de suas possibilidades para com esse algo é o livre usufruto do mesmo (desde que não agrida ninguém com ele), e uma dessas possibilidades de uso é copiar e colar um arquivo, ou, para ser mais especifico, distribuí-lo na internet. Nesse quesito, a menos que a propriedade de um terceiro esteja envolvida (ou pelo menos, a parte de atribuição de um terceiro na sua propriedade), --como num contrato onde você obtém X com a condição de não fazer Y, não há problemas.

Quanto a questões contratuais, elas são pra outra discussão, mas no geral eu diria que só é um problema se você comprou algo fisicamente do terceiro, com a condição de não utilizá-lo para este fim em específico.
 
Desde que surgiram a Netflix e outras plataformas, o único filme que vi sem pagar foi Bacurau, porque eu minha noiva queríamos muito ver o filme e não tinha em lugar nenhum a venda, apenas num site pirata. Eu faço isso não porque sou bonzinho ou tenho vontade de ser um bom cidadão, mas porque o streaming tornou simplesmente estúpido você perder horas procurando um bom arquivo do filme que você quer, ter que procurar uma legenda de qualidade para colocar nele se ele for estrangeiro, e ainda arriscar seu computador a pegar vírus, trojans e sabe lá mais o quê no processo.

Acho que o mesmo se aplica a jogos. Antigamente, eu tinha os RPGs Makers da Digerati, uma empresa que kibava descaradamente material estrangeiro e ainda nos cobrava por isso. Mas para criar meu projeto atual, eu decidi comprar o RMMV na STEAM, e não porque eu sou bonzinho, mas porque quero colocar meu projeto na Google Play e na própria STEAM e não quero que simplesmente tirem meu material do catalogo porque o setor juridico da DEGICA notificou as plataformas por eu não ser registrado como usuário da engine utilizada.

Tem uns malucos que romantizam a pirataria como se fosse uma luta dos Rebeldes contra a Matrix, mas quem faz isso geralmente não bate muito bem da cabeça. Não impor DRM nem esconder os códigos das pessoas é algo que deve ser feito com uma visão de mercado bastante específica, e não como um fim em si mesmo.

Antigamente as empresas e até o governo matavam e morriam por causa de direitos autorais, e tinham que manter legiões de advogados para agredir quem violasse as obras e patentes deles.
 
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