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- Ricky O Bardo

Eletrion - Prólogo

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    No princípio, nada existia no espaço-tempo a não ser uma imagem azulada e brilhante que tinha a aparência de um humanóide. Seu nome? Ele ainda não tinha...
    Esse ser brilhante decidiu que o vazio era irritante e entediante, então ele começou a preencher o vazio. Desse preenchimento surgiu o primeiro universo, conhecido como o Universo Lógico. O ser brilhante acompanhou a evolução desse universo até que surgiram formas de vida inteligente. Essas formas de vida começaram a criar religiões e contar histórias. O ser brilhante gostou dessas histórias que em sua maioria falavam sobre magia e misticismo.
    O ser brilhante, apaixonado pelas histórias, criou outro universo que ficou conhecido como Universo Místico. O Universo Místico era, obviamente, melhor que o Universo Lógico e ele evoluiu mais rápido graças a magia, porém, o povo do Universo Místico tentava imaginar o universo sem a magia. O ser brilhante vendo isso decidiu criar outro universo, a qual ele chamou de Universo Equilibrado.
    O Universo Equilibrado era onde havia o equilíbrio entre a magia e a lógica. O tempo passou e logo viajar entre os universos foi possível, o ser brilhante vendo isso decidiu criar um lugar entre todos os universos chamado de Estação Triversal, esse seria o lugar onde todos os viajantes de todos os universos poderiam morar e passar o tempo. Os viajantes deram um nome ao ser brilhante, que ficou conhecido como Barbon. Tudo estava na perfeita paz, mas algo no Universo Místico ocorreu, gerando um grande problema...
    Um humano chamado de Rifh, acabou ficando muito forte. Rifh tinha um poder absurdo e intenções bastante malignas, logo ele quis ter os três universos para ele. A comunidade do multiverso (com exceção do Universo Equilibrado que era o mais primitivo) se juntou para lutar contra Rifh. Rifh ficava cada vez mais forte e a luta contra ele foi difícil, até que Rifh foi selado dentro de um baú. Esse baú foi escondido em algum lugar desconhecido.
    Mil anos se passaram desde o dia em que isso aconteceu. A comunidade do multiverso havia crescido um pouco (a verdade era que ela nunca havia sido muito grande), tudo estava seguindo calmamente, até que um grupo de piratas espaciais do Universo Místico encontrou o baú onde Rifh estava selado, fazendo o mesmo voltar com seus planos. Por sorte, esse evento havia sido previsto por Barbon que havia treinado um jovem para lutar contra Rifh...
 
Saudações!

Here we go:
Pgaf100 comentou:
    No princípio, nada existia no espaço-tempo a não ser uma imagem azulada e brilhante que tinha a aparência de um humanóide. Seu nome? Ele ainda não tinha...
Um personagem sem um nome é um trope que eu gosto bastante! Tipo, todos tem um nome, e isso de certa forma nos torna um pouco mais únicos um do outro, certo? Uma pessoa sem um nome é quase como se fosse uma pessoa sem identidade, o que dá esse "clima misterioso" sobre ele! E claro, em alguns casos tal personagem pode não ter um nome, mas um título, e as pessoas usam o título para chamar esse personagem... Mas e o nome? E quando ele é "perdido no tempo"? Talvez se passaram tantos anos que a própria entidade não se lembra de ter um nome...? Todos esses pensamentos aparecerem a mim, e isso só de saber que essa entidade não tinha um nome! :)

Trope no TV Tropes: http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/TheNameless

Você o chamou de "imagem azulada brilhante", logo isso fez eu pensar nessa atividade como uma "divindade celestial primordial" que existe nesse universo! :)

Obs: Era um homem, certo? Mas... se ele era o primeiro ser de todos, então não tinha um gênero específico?

    Esse ser brilhante decidiu que o vazio era irritante e entediante, então ele começou a preencher o vazio. Desse preenchimento surgiu o primeiro universo, conhecido como o Universo Lógico. O ser brilhante acompanhou a evolução desse universo até que surgiram formas de vida inteligente. Essas formas de vida começaram a criar religiões e contar histórias. O ser brilhante gostou dessas histórias que em sua maioria falavam sobre magia e misticismo.
    O ser brilhante, apaixonado pelas histórias, criou outro universo que ficou conhecido como Universo Místico. O Universo Místico era, obviamente, melhor que o Universo Lógico e ele evoluiu mais rápido graças a magia, porém, o povo do Universo Místico tentava imaginar o universo sem a magia. O ser brilhante vendo isso decidiu criar outro universo, a qual ele chamou de Universo Equilibrado.
É bem legal e criativo esse conceito! Gostei! Um universo baseado em lógica e "ciências", enquanto tem um outro baseado em magias e coisas fantasiosas, com um "equilibrado" entre o meio! Existem uma grande variedade de situações que podem ser criadas com um conceito assim! Talvez alguns do Universo Lógico tem inveja da magia do Universo Místico? Talvez alguns do Universo Místico tem inveja da simplicidade do Universo Lógico? Talvez tenha alguém do Universo Místico que é meio que um "cientista" e sente que não pertence a seu universo? Talvez alguém do Universo Lógico tem o sonho de poder experienciar a magia que existe no Universo Místico? Talvez a maioria das pessoas do Universo Equilibrado são extremamente orgulhosas por ter o melhor dos dois Universos?

TV Tropes sobre cenários de fantasias: http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/StandardFantasySetting

    O Universo Equilibrado era onde havia o equilíbrio entre a magia e a lógica. O tempo passou e logo viajar entre os universos foi possível, o ser brilhante vendo isso decidiu criar um lugar entre todos os universos chamado de Estação Triversal, esse seria o lugar onde todos os viajantes de todos os universos poderiam morar e passar o tempo.
Hum... Então as pessoas de cada universo tinham conhecimento de que existiam outros universos? E o que uma pessoa deveria fazer pra poder entrar na Estação Triversal? Ou no caso qualquer um poderia entrar? E esse local seria um local separado dos 3 Universos, correto? então seria possível pessoas viveram por lá? E se por exemplo um casal tivesse um filho nesse local, ele seria de qual universo? Ou melhor, ele seria de qual "raça"? Das do Universo Lógico, do Universo Místico, ou do Universo Equilibrado?

Os viajantes deram um nome ao ser brilhante, que ficou conhecido como Barbon.
Eu aposto que deve ter um significado ou simbolismo oculto nesse nome, mas infelizmente não tô sacando o que é... :/

Tudo estava na perfeita paz, mas algo no Universo Místico ocorreu, gerando um grande problema...
Humans... Why you ALWAYS have to messed up the whole peace of the Universe?

    Um humano chamado de Rifh, acabou ficando muito forte.
Ok, preciso ser honesto: Isso meio que acontece do nada! Tipo, a gente pode supor que por conseguir criar 3 mundos, o Barbon é uma entidade extremamente poderosa e universal, então... o quão "forte" Rifh se tornou? Porque pelo menos pra mim, eu estou supondo que todos os humanos são como se fossem "meros insetos" se comparados ao poder divino de Barbon... :|

Rifh tinha um poder absurdo e intenções bastante malignas
Isso é algo que sempre aparece durante essas histórias sobre origem do Universo:
"se tal criador de tal mundo é tão poderoso, porque a maldade em geral ainda existe?"

Aqui em Eletrion no caso, eu estou supondo que:
1 - Barbon perdeu grande parte de seu poder, ou até mesmo precisou sacrificar o seu poder ao criar os 3 Universos e agora não é mais tão poderoso como antes, fazendo Rifh ser um verdadeiro perigo a tudo que existe

2 - Barbon pode ter criado tudo e todos, mas ele não gosta de se envolver. Logo, ele não é uma entidade bondosa e nem maligna. Ele não liga se pessoas morrem do mesmo jeito que ele não liga se o mal vence o bem ou o bem vence o mal

, logo ele quis ter os três universos para ele. A comunidade do multiverso (com exceção do Universo Equilibrado que era o mais primitivo) se juntou para lutar contra Rifh. Rifh ficava cada vez mais forte e a luta contra ele foi difícil
Não é exatamente "algo ruim" ter alguém como Rifh que se torna mais forte a cada minuto sem "explicação", porque esse mistério de "Como você está se tornando tão poderoso!?" pode criar uma mistura de "mais gravidade" na situação, "fator mistério" ao personagem e "mais imponência" ao próprio personagem!

Mas também tem que tomar cuidado pra não dar essa sensação de Ass Pull ou que ele tá se tornando poderoso unicamente Because The Plot Demanded!

, até que Rifh foi selado dentro de um baú. Esse baú foi escondido em algum lugar desconhecido.
...Eu tenho que dizer isso: mas... é bem previsível (Pra falar a verdade 100% previsível! :/) que se ele foi preso, ele vai ser solto...

As perguntas são:
1 - Porque ele foi selado ao invés de ser destruído? Ele era imortal? E porque Barbon não o destruiu? Se ele de fato estava fraco, ele poderia muito bem destruir um ser humano selado dentro de um baú, não é?

2 - O que vai causar a libertação dele? Novamente, pensamos no óbvio "Alguém vai libertá-lo pra ver o mundo virar um caos" e... se for realmente algo do tipo que acontecer, meio que desanima um pouco, já que é algo extremamente previsível! :/

    Mil anos se passaram desde o dia em que isso aconteceu. A comunidade do multiverso havia crescido um pouco (a verdade era que ela nunca havia sido muito grande), tudo estava seguindo calmamente, até que um grupo de piratas espaciais do Universo Místico encontrou o baú onde Rifh estava selado, fazendo o mesmo voltar com seus planos. Por sorte, esse evento havia sido previsto por Barbon que havia treinado um jovem para lutar contra Rifh...
Ok, eu não tinha lido essa parte antes de escrever aquilo acima!

Err... isso é um pouquinho mais estranho do que eu achava... É tipo Dragon Ball onde Pilaf libertou o Piccolo Dai Mao da panela elétrica de arroz?
Só que em Eletrion, é mais "simples" ainda porque são apenas um grupo de piratas espaciais aleatórios...! Não me diga que o único intuito deles na história é libertarem o Rifh pra depois serem mortos por ele...? Porque se for... Oh, meu... Deus...!

Tipo, existe no fundo essa "incômoda sensação" de que a história está sendo "forçada" a ter um vilão, ao invés desse vilão aparecer naturalmente!

Ah, e como Barbon foi novamente mencionado, eu devo perguntar: Porque o próprio Barbon não tenta deter Rifh? Ou melhor ainda: Porque o Barbon não evitou que os piratas espaciais libertassem ele? Eu posso até entender se ele for fraco, mas acredito que um grupo de piratas espaciais não sejam nada comparados ao próprio criador de tudo...!
E o mais bizarro ainda: se ele havia previsto que isso ia acontecer, porque ele não fez nada pra evitar?

Novamente, isso tudo acontece pelo fato de Barbon ser o criador de tudo, que faz nós pensar que ele é um ser que tem os 4 "oni":
- Onipotência = Infinita capacidade de fazer tudo
- Onipresença = Capacidade de estar em todos lugares ao mesmo tempo
- Onisciência = Infinito conhecimento sobre tudo
- Onibenevolência = Infinita bondade por sua criação

Bom, obviamente Barbon não aparenta ter Onipotência... ou talvez tenha? Mas se ele tiver, significa que ele não possui a Onibenevolência. E se ele tiver a Onibenebolência, significa que ele não tem a Onipotência pra combater o mal! E se ele tiver a Onisciência pra saber quando Rifh seria libertado, ele devia saber o que vai acontecer no futuro e no passado, logo foi uma decisão dele próprio fazer com que Rifh tivesse se tornado tão poderoso assim, então o Barbon não deve ter a Onibenebolência!

Resumindo tudo: Basicamente é algo que não tem resposta se pararmos pra pensar, com uma pergunta levantando uma outra pergunta, o que levanta uma outra pergunta, o que faz isso não acabar nunca!

Sobre a história em geral:
Bom... ela é de fato o que chamam de "clichê", mas isso em si não é nenhum problema! Muitas bases "clichês" guardam junto consigo histórias que são ótimas!

O problema é que situações como o aprisionamento e a libertação de Rifh estão extremamente "forçados"! :/

Dando um exemplo metafórico: Seria até como se o Barbon tem consciência que está em um jogo, e está desesperadamente tentando criar um plot. Logo ele cria "sem querer" um ser humano extremamente poderoso, faz com que aprisionar ele fosse a única solução pra salvar a humanidade, e então manda um grupo de piratas libertá-lo vários anos depois, quando ele já treinou um jovem para lutar em uma batalha do bem contra o mal...
Seria até algo bizarramente legal, mas pareceria como se Barbon fosse um sádico que gosta de ver pessoas se matando sem nem ao menos ter remorso pela sua própria criação!

Até mais e boa sorte em seu projeto, cara!
Eu não lembro onde vi isso, mas concordo com o carinha que disse que "Multiverso" é meio que um exagero por ser só 3! Mas não se preocupe, que o número 3 é ótimo pra simbolismos! Principalmente pela trindade do "Pai, do filho e do espírito santo"! Logo, você pode nomear algo como "Trindade Universal" ou algo do tipo! :P
 
Não dá pra saber se é a história de um projeto ou se é apenas um conto jogado ao vento. Também não sei se está pedindo opinião sobre, mas vou deixar a minha mesmo assim.

Mesmo sendo um tanto cliche eu gostei da história.
Enredos com inicio simples geralmente são os mais gostosos de se trabalhar, mas com cautela, afinal pode acabar virando tudo o mesmo do mesmo.

Wesley Jesus comentou:
Eu não lembro onde vi isso, mas concordo com o carinha que disse que "Multiverso" é meio que um exagero por ser só 3[...]

Depende do ponto de vista, segundo a matemática 3 é um múltiplo de varias formas.
 
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