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Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo o atingindo.
Na verdade, era o calor da tina... Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente o queimava, mais ele a apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela, e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Ao longo de nossas vidas, diversos acontecimentos vão preenchendo nosso cotidiano. Pode ser uma ideia ou um ideal. Um compromisso ou uma jornada a qual você, quando entrou, estava certo de que era o melhor para si. São projetos que, no início, eram fantásticos, estavam cheios de energia bacana, e isso lhe dava sustentação e uma sensação de estar no caminho certo.
Porém, ao longo da jornada, a "panela quente" começou a lhe machucar. Mas, por ser "um projeto seu", ou por ter imaginado um dia que estava no caminho certo, tem dó de largá-lo, não se desapega e continua sofrendo, com dores no coração e na alma.
Pior: outras oportunidades que poderiam dar certo podem estar sendo desperdiçadas porque você, cegamente, está abraçado a um projeto que não tem futuro.
Isso ocorre na vida pessoal e profissional. E me tomo como exemplo: há alguns anos - por volta de 2008 - criei um projeto em minha empresa em parceria com outra empresa. Nos primeiros anos, foi só alegria. Mas de uns tempos para cá, ninguém mais tinha motivação para tocar o projeto adiante - mas também não largávamos o "osso". Foi quando me dei conta: "por que ainda gasto energia com o Projeto X?" Abri mão, no final do ano passado. Parece que um fardo enorme saiu de minhas costas.
Tenha coragem e solte a panela. Talvez você tenha uma ou outra perda - não importa. Em pouco tempo, verá que ganhou muito mais do que perdeu - e não teria ganhado se não tivesse soltado a panela.
Ah, e lembre-se sempre: Ao decidir mudar (soltar a panela), é preciso passar pela "metamorfose", como as lagartas se transformam em borboletas.
Beijos, Abraços e Atitudes!
Marcio Zeppelini
Fonte: Metáforas
O urso faminto
Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores. Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas, e dela tirou um panelão de comida. Quando a tina já estava fora da fogueira, o urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo. Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo o atingindo.
Na verdade, era o calor da tina... Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava. O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida.
Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto rugia, mais apertava a panela quente contra seu imenso corpo. Quanto mais a tina quente o queimava, mais ele a apertava contra o seu corpo e mais alto ainda rugia.
Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida. O urso tinha tantas queimaduras que o fizeram grudar na panela, e, seu imenso corpo, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo.
Solte a panela quente
Ao longo de nossas vidas, diversos acontecimentos vão preenchendo nosso cotidiano. Pode ser uma ideia ou um ideal. Um compromisso ou uma jornada a qual você, quando entrou, estava certo de que era o melhor para si. São projetos que, no início, eram fantásticos, estavam cheios de energia bacana, e isso lhe dava sustentação e uma sensação de estar no caminho certo.
Porém, ao longo da jornada, a "panela quente" começou a lhe machucar. Mas, por ser "um projeto seu", ou por ter imaginado um dia que estava no caminho certo, tem dó de largá-lo, não se desapega e continua sofrendo, com dores no coração e na alma.
Pior: outras oportunidades que poderiam dar certo podem estar sendo desperdiçadas porque você, cegamente, está abraçado a um projeto que não tem futuro.
Isso ocorre na vida pessoal e profissional. E me tomo como exemplo: há alguns anos - por volta de 2008 - criei um projeto em minha empresa em parceria com outra empresa. Nos primeiros anos, foi só alegria. Mas de uns tempos para cá, ninguém mais tinha motivação para tocar o projeto adiante - mas também não largávamos o "osso". Foi quando me dei conta: "por que ainda gasto energia com o Projeto X?" Abri mão, no final do ano passado. Parece que um fardo enorme saiu de minhas costas.
Tenha coragem e solte a panela. Talvez você tenha uma ou outra perda - não importa. Em pouco tempo, verá que ganhou muito mais do que perdeu - e não teria ganhado se não tivesse soltado a panela.
Ah, e lembre-se sempre: Ao decidir mudar (soltar a panela), é preciso passar pela "metamorfose", como as lagartas se transformam em borboletas.
Beijos, Abraços e Atitudes!
Marcio Zeppelini
Fonte: Metáforas