Quid ita serius?
Ao desbravar sensações
o meu subconsciente,
conectou-se, porventura,
à minha versão simplória,
antes regente
de todos os meus
limitados sentidos
e ocasionais palpebrações.
Vislumbrei
uma nova galáxia
de dentro pra fora
de todo meu novo ser,
coberto, talvez,
por uma carapaça
de machismo e intolerância
aliados a egoísmo
e insignificância,
como o vislumbre
do couro opaco
de um colete a prova de balas.
Nudo, talvez revelaria
a pobreza de amor próprio,
fome de amor
e maltrato ao próprio eu,
coisa que, por ora,
não cabe a mim.
Cativo a essa metamorfose,
poderia permanecer
até que a valsa
com minha alma
Terminasse.
Como um bobo e suas flores,
caminharia ao centro
do meu coração,
levando comigo
todas as palavras
e uma canção.
As mesmas que um dia disse
ou pensei em dizer
ao amor da minha vida,
tempos em que
não tinha amor
a minha própria vida.
Esperaria, com isso,
despertar em mim mesmo
a alegria que sempre busquei
nos corações alheios.
Dança, minha alma,
comigo em meu coração,
sob os corpos caídos
de todos os sentimentos
que, creio eu, não mais levantarão.
E que ninguém me veja dançando.
Certamente não se vê amor
onde não se quer ver.
À minha dança
dou o nome
de "Me amar".
O tênue flagelo
que ousei não sofrer
por amar demais
quem jamais me amaria
mais que a mim mesmo:
os outros.
o meu subconsciente,
conectou-se, porventura,
à minha versão simplória,
antes regente
de todos os meus
limitados sentidos
e ocasionais palpebrações.
Vislumbrei
uma nova galáxia
de dentro pra fora
de todo meu novo ser,
coberto, talvez,
por uma carapaça
de machismo e intolerância
aliados a egoísmo
e insignificância,
como o vislumbre
do couro opaco
de um colete a prova de balas.
Nudo, talvez revelaria
a pobreza de amor próprio,
fome de amor
e maltrato ao próprio eu,
coisa que, por ora,
não cabe a mim.
Cativo a essa metamorfose,
poderia permanecer
até que a valsa
com minha alma
Terminasse.
Como um bobo e suas flores,
caminharia ao centro
do meu coração,
levando comigo
todas as palavras
e uma canção.
As mesmas que um dia disse
ou pensei em dizer
ao amor da minha vida,
tempos em que
não tinha amor
a minha própria vida.
Esperaria, com isso,
despertar em mim mesmo
a alegria que sempre busquei
nos corações alheios.
Dança, minha alma,
comigo em meu coração,
sob os corpos caídos
de todos os sentimentos
que, creio eu, não mais levantarão.
E que ninguém me veja dançando.
Certamente não se vê amor
onde não se quer ver.
À minha dança
dou o nome
de "Me amar".
O tênue flagelo
que ousei não sofrer
por amar demais
quem jamais me amaria
mais que a mim mesmo:
os outros.