🤔 Para Refletir :
"Não confunda uma prorrogação em jogo do Juventus com a programação de um jogo por eventos."
- Jazz

[História] Chamado das Ruinas : Asas de Trovões

riquecamarg0 Masculino

Cidadão
Membro
Membro
Sou o Jiraya nas horas vagas :p
Juntou-se
22 de Novembro de 2020
Postagens
53
Bravecoins
422
Motor de jogo
Outros
◇─◇──◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇─────◇────◇──◇─◇​
Introdução: Esta é uma história paralela de Chamados das Ruínas. Estou refazendo o jogo e tinha a ideia de criar uma versão chamada Asas de Trovões, mas, devido à falta de recursos em SV, decidi transformar essa versão em uma história contada por capítulos.

◇─◇──◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇─────◇────◇──◇─◇​

Este é o primeiro capítulo, e aos poucos vou publicando os demais. O total previsto é de 10 capítulos, e vou tentar mantê-los curtos para uma leitura mais ágil.
◇─◇──◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇─────◇────◇──◇─◇​

◇─◇──◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇─────◇────◇──◇─◇
Capítulo 1
Trovão, Tralha e Três Problemas.


◇─◇──◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇─────◇────◇──◇─◇​

1745087903272.png



O céu estava calmo naquela manhã, sem uma nuvem sequer e parecia até que o vento estava em descanso. Mas, em um ponto distante, o horizonte se quebrava com o rugido do ar. Não era o som de uma tempestade qualquer. Não. Era a chegada do Asas de Trovões.

Ao contrário de qualquer navio comum, o Tempestade Serelepe do Asas de Trovões não cortava as águas do oceano, mas as correntes de ar. Subindo pelas correntes de vento como uma águia gigante, o dirigível com suas velas ajustadas ao vento era o monstro dos céus. Com seu casco de metal reluzente e velas cortadas como lâminas, ele deslizava com a leveza de uma pena, desafiando qualquer tempestade. O balão que o sustentava era imenso, mas ainda assim parecia voar com uma graciosidade que atraía olhares até dos pássaros que se afastavam à sua passagem.





1745088041431.png

No convés, a capitã, com um cigarro de algas e cravo preso entre os dentes, olhava para o mapa com um sorriso torto. Ela o girava nas mãos com uma falsa seriedade, como se estivesse concentrada, mas qualquer um que conhecesse Balbúrdia Laghostede sabia que o mapa não passava de um adereço. Ela já dominava o céu e os ventos com o Tempestade Serelepe. O mapa? Era apenas parte de sua pose, como um adorno para acompanhar sua “grande liderança”.

— "Eu adoro um bom caos!" — disse ela com um sorriso quase pervertido, os olhos brilhando com uma animação insana. —"E se tem morte, melhor ainda. Quanto mais chance de eu morrer, mais divertido fica!"

Atrás dela, com passos pesados e desconfortáveis, surgiram seus três companheiros mais leais e levemente problemáticos. Cada um com seu estilo próprio, mas todos com a mesma característica: seguiam a capitã como se ela fosse a última garrafa de rum em um navio naufragado.



1745088145835.png




Primeiro, Zé da Pindaíba. O braço direito da capitã. Um homem tão grande e forte que seus músculos pareciam ter vida própria. Ele não pensava muito — na verdade, só funcionava depois de levar uma pancada —, mas quando se tratava de luta, Zé era imbatível. Ele olhou para o cigarro da capitã e, com sua voz grave, disse:

— "Capitã, se esse monstro aí é tão grande quanto você fala, vou arrebentar ele com um soco tão forte que o céu vai sentir!"




1745088214415.png



Ao lado de Zé, com um olhar cheio de malícia, estava Betty Bereguetti, o braço esquerdo da capitã. Betty não era só uma dançarina habilidosa, mas uma mulher com mais charme do que juízo. Suas palavras eram afiadas como lâminas e, no convívio com os outros, ela era uma tempestade de risos e malícia. Ela fez uma pirueta, apenas para se mostrar, e riu:

— "Ah, Zé, se você for dar esse soco, eu espero que o monstro também tenha um pouco de charme. Porque ninguém gosta de uma luta sem elegância, não é?"




1745088322652.png



E, claro, Sardinha, o palhaço do grupo, estava ali para trazer os risos e a bagunça. Com o rosto coberto de pintura, ele era um estrategista de quinta categoria, mas um mestre quando o assunto era piada e confusão. Ele olhou para os outros, fez uma careta e declarou, em tom teatral:


— "Eu só espero que o monstro saiba dar risada, porque, se ele não se divertir comigo, quem vai se divertir sou eu!"






1745088352018.png


A Capitã Balbúrdia, com um sorriso torto no rosto, jogou o mapa de lado e se virou para os três. Seus olhos brilhavam com a loucura que só os mais corajosos — ou insanos — podiam entender.

— "Estão prontos? O que vem aí pode matar a gente. Mas e daí? A vida sem risco não vale nada."

A visão de Balbúrdia, sem medo do perigo, inspirava seus tripulantes, mesmo que a ideia de morte não fosse exatamente o que mais os animava.

Mas eles sabiam o que estava em jogo. Eles estavam prontos. Porque para os Asas de Trovões, a vida sem luta era um dia perdido e enfrentar a morte era apenas uma pitada extra de emoção e adrenalina.





◇─◇──◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇────◇─────◇────◇──◇─◇​
 
Voltar
Topo Inferior