🤔 Para Refletir :
"Publique seu jogo. Dê a cara a tapa. Vai ter hater? Sim, porque você foi lá e fez, tem gente que nem faz!"
- HenriqueGibi

História de um Coração Bravo

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Kaza Guruma
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11 de Setembro de 2014
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[warning]Esta não é uma história com o propósito de ofender ninguém. Divirta-se.[/warning]

Na vida, nós nos perguntamos se certas coisas são realmente necessárias. Há realmente esta dúvida entre nós. Era uma tarde quente de verão. Surge-me na mente, uma ideia. No começo, eu comecei a fazer algo estranho, julgar minha mente, pois ela tinha pensado em algo muito estranho. Após pensar por muito tempo nesta ideia, julgo que ela não seja totalmente ruim. Imagino que seja um julgamento equivocado de minha pessoa, e que eu resolvo chamar meu amigo, para sabermos se tornaremos esta iniciativa realidade.
Meu amigo chega a minha casa e toca a campainha. Vou lentamente até a porta atender, para me certificar que ele tocaria a campainha pelo menos duas ou três vezes. Não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu realmente gosto de ouvir o som da campainha em meus ouvidos. É algo relaxante, que refresca a mente de alguma maneira que eu não sei bem explicar.
Depois de muito rodeio, vou atender meu amigo à porta. Abro a porta, e faço uma cara de sono bem característica de alguém que dorme o dia inteiro e acorda numa tarde de sábado, sem ter feito nada do dia. Começo a coçar o cabelo e enrolá-lo em meus dedos, reproduzindo uma cena que vi em algum anime, que não parece tão divertida na vida real. Ele mostra a língua pra fora ao observar aquele comportamento selvagem de minha parte.
- Entra aí, cara. – Eu digo como quem não quer nada, mesmo que sua opinião fosse muito importante para mim. Então, dirijo-me ao meu quarto, abro a porta, e ele entra junto comigo, sento-me na minha cama e ele senta na cadeira perto do guarda-roupa e cruza seus dedos, esperando que eu comece a falar. Rola um pleno silêncio de alguns segundos, e então começo a contar minha ideia para ele.
De começo, ele faz algumas caretas estranhas, de modo que não estivesse entendendo completamente minha ideia. Mas depois, eu percebo em seu rosto que ele entende, e ele fica totalmente assustado com minha ideia. Chega até a abrir um pouco a boca sem perceber, mas logo fecha novamente. Ele escuta tudo atentamente, cada palavra, e é possível perceber, apenas por suas meras expressões faciais que ele tinha entendido cada palavra que eu tinha dito. Não entendo este meu poder de perceber atitudes e outras coisas de pessoas apenas por suas expressões faciais, mas é algo que eu tenho comigo desde minha infância. Não sei se é uma espécie de dom, ou algo besta que qualquer um consegue fazer. Após ouvir cada palavra atentamente, ele solta a primeira frase depois de ter chegado em minha casa:
- Como as pessoas vão reagir? – Disse meu amigo. Eu pensei que seria uma resposta bem estranha, mas não exatamente esta resposta. Enquanto eu esperava sua resposta, imaginei o que ele poderia falar, cada segundo pode gerar inúmeras palavras no cérebro, se seu pensamento for rápido o suficiente. Meu cérebro gerava várias palavras e formava várias frases que eram possíveis respostas que ele poderia dizer, mas esta resposta, creio que seria inevitável, porém imprevisível. Resolvi então, responder algo que qualquer um diria nesta situação:
- Elas vão ter que aceitar. Tenho consciência que é algo que pode ser ruim para a vida de muitas pessoas, alguns podem negar isto que estamos fazendo, mas a escolha é nossa. Eles não podem interferir nas nossas escolhas. – Eu disse. Foi uma fala meio equivocada, mas eu preferi ser forte, e não mudar minha escolha.
- Tem certeza? – Meu amigo dizia com uma voz preocupante, meio triste e fina, como se estivesse achando que eu realmente não estava fazendo a escolha correta. Ele me parecia muito aflito, mas mesmo assim não dei ouvidos aos sinais que ele estava dando para que eu não fizesse aquilo.
- Vai ser melhor pra todo mundo desse jeito. – Coloquei a mão no ombro de meu amigo e abri um sorriso de confiança, mesmo eu estando completamente destruído por dentro. Ele balançou a cabeça confirmando, suspirou. Eu também suspirei, e ele começou a se virar para ir embora, abrindo de leve um sorriso no rosto, achando que eu não tinha percebido.
- Eu confio em você, sei que está fazendo a coisa certa. – Meu amigo disse, e então abriu a porta de meu quarto, virou seu rosto, fechou um pouco a cara, e bateu a porta. Após isto ele foi embora. Eu, meio chateado ainda com a conversa que tivemos, pensei que talvez pudesse repensar esta escolha. Vieram-me várias ideias na cabeça, mas nenhuma me pareceu certa o suficiente para que eu a tornasse realidade.
Eu me aproximei do computador, puxei a cadeira, me sentei, peguei no mouse e comecei a tremer. Uma vez clicando naquilo, não teria mais solução. Eu deveria realmente desistir de todos os avisos dados até agora por meu amigo para parar, ou deveria seguir sua segunda opinião, e continuar com que eu estava fazendo. Imaginei, que a coisa mais certa a fazer, era seguir sua opinião final, e que eu sabia que era verdadeira. Pois ele é meu amigo, e não mentiria para mim. Ele nunca mentiu para mim. Nem sempre amigos são totalmente verdadeiros, mas ser honesto e verdadeiro faz parte de qualquer grande amizade. É algo que você segura consigo mesmo, e compartilha com os outros quando necessário, e quando quiser formar uma grande amizade. A nossa amizade, era uma daquelas. Esta amizade havia durado anos, e eu sabia que ele tinha falado sério, e estava certo ao concordar comigo. Se eu estivesse errado, ou desagradasse alguém, isso não dependeria mais de mim ou dele. Dependeria apenas do destino e do futuro. Resolvi criar coragem, e fazer o que deveria ter sido feito. Cliquei em “Salvar Alterações”, e recarreguei o site. Agora, o fórum do Condado Braveheart teria neve caindo. Pensei realmente que esta seria uma ideia boa, e que os resultados seriam muito satisfatórios. Talvez eu estivesse errado, ou não. Somente o tempo dirá.
 
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