Os grandes muros eram impenetráveis.
Lithium era protegida por guardas, os quais utilizavam Trajes Tetratech. Sua liga metálica pesava cerca de 200 KG; o suficiente para ser inutilizável, entretanto, graças a força de Aeon, esse peso tornava-se quase inexistente. A ponta das Lanças Vorpais pulsavam com uma cor roxa, turva, com ciclos contidos de energia. Durante o dia, eles examinavam as mercadorias que iam e vinham pelos portões.
A Zona Rica da Cidade, Blanc, era constituída por casas maravilhosas; uma mais bonita do que a outra. Um ou dois andares, não importava. Como nos contos de fada, a energia de Aeon era capaz de manipular objetos, dando a eles, um único proposito, uma breve vida, assumindo uma “Concha”; como uma marionete, a qual tomava conta da casa, só para ser descartada. Crianças não eram vistas na rua, porque, elas estavam ocupadas na Grand Madre. A Caverna de Aeon, O Rei e seu trajeto ao trono, a tecnologia contida nos Tetratechs, As Vorpais, Os Aerotecnoplanos, etc, eram alguns dos temas que eram estudados. Entretanto, o que eles não comentavam, era sobre o Reator 16.
As escadarias levavam até o Centro. O homem subia a natureza, na tentativa de alcançar os céus. Seus ternos e olhos afiados buscavam corpos saudáveis e fortes, como novas oportunidades de negócios, a ignorância e a ambição, era só mais um dos fatores. Zetra possuía tudo. Toda Quinta-Feira, uma nova “safra” era anunciada. Você podia fazer o que quisesse, bastava pagar. Com as mãos presas, descartáveis, eles eram estregues a você; com os olhos azuis e a pele escura, os cabelos brancos, como a lua. O corpo magro, exausto, depois de 21 horas no Reator 16.
O Lithium era mais valioso do que diamante. Aurum, o Palácio Real, havia sido erguido com Ouro. As bandeiras reais, com seu Liorith, mostravam as presas e olhos avermelhados da fera. Os portões erguiam-se, trazendo a safra restante. Olhares de deboche vindo dos Nobres, enquanto um deles mantinha-se sério, obcecado. A lança vorpal conduzia sua energia pela água, se extinguindo a vapor, revelando uma passagem de degraus, os quais formavam uma espiral, a qual descia em direção ao vazio daquele lugar. Cabisbaixos, eles desciam um degrau após o outro. Perdidos em pensamentos, tomados pelo medo. A sensação de querer dar um fim a tudo isso, de se atirar naquele vazio. Era comum de acontecer.
O Aeon, pulsante, repleto de cristais margeados da cor roxa, iluminavam aquele lugar sombrio. Casebres caindo aos pedaços, o vapor constante. Aquilo era tão comum quanto respirar. Era uma forma de se viver. Não havia nada de errado nisso.
Aquele lugar, certamente, morreria em breve.
Lithium era protegida por guardas, os quais utilizavam Trajes Tetratech. Sua liga metálica pesava cerca de 200 KG; o suficiente para ser inutilizável, entretanto, graças a força de Aeon, esse peso tornava-se quase inexistente. A ponta das Lanças Vorpais pulsavam com uma cor roxa, turva, com ciclos contidos de energia. Durante o dia, eles examinavam as mercadorias que iam e vinham pelos portões.
A Zona Rica da Cidade, Blanc, era constituída por casas maravilhosas; uma mais bonita do que a outra. Um ou dois andares, não importava. Como nos contos de fada, a energia de Aeon era capaz de manipular objetos, dando a eles, um único proposito, uma breve vida, assumindo uma “Concha”; como uma marionete, a qual tomava conta da casa, só para ser descartada. Crianças não eram vistas na rua, porque, elas estavam ocupadas na Grand Madre. A Caverna de Aeon, O Rei e seu trajeto ao trono, a tecnologia contida nos Tetratechs, As Vorpais, Os Aerotecnoplanos, etc, eram alguns dos temas que eram estudados. Entretanto, o que eles não comentavam, era sobre o Reator 16.
As escadarias levavam até o Centro. O homem subia a natureza, na tentativa de alcançar os céus. Seus ternos e olhos afiados buscavam corpos saudáveis e fortes, como novas oportunidades de negócios, a ignorância e a ambição, era só mais um dos fatores. Zetra possuía tudo. Toda Quinta-Feira, uma nova “safra” era anunciada. Você podia fazer o que quisesse, bastava pagar. Com as mãos presas, descartáveis, eles eram estregues a você; com os olhos azuis e a pele escura, os cabelos brancos, como a lua. O corpo magro, exausto, depois de 21 horas no Reator 16.
O Lithium era mais valioso do que diamante. Aurum, o Palácio Real, havia sido erguido com Ouro. As bandeiras reais, com seu Liorith, mostravam as presas e olhos avermelhados da fera. Os portões erguiam-se, trazendo a safra restante. Olhares de deboche vindo dos Nobres, enquanto um deles mantinha-se sério, obcecado. A lança vorpal conduzia sua energia pela água, se extinguindo a vapor, revelando uma passagem de degraus, os quais formavam uma espiral, a qual descia em direção ao vazio daquele lugar. Cabisbaixos, eles desciam um degrau após o outro. Perdidos em pensamentos, tomados pelo medo. A sensação de querer dar um fim a tudo isso, de se atirar naquele vazio. Era comum de acontecer.
O Aeon, pulsante, repleto de cristais margeados da cor roxa, iluminavam aquele lugar sombrio. Casebres caindo aos pedaços, o vapor constante. Aquilo era tão comum quanto respirar. Era uma forma de se viver. Não havia nada de errado nisso.
Aquele lugar, certamente, morreria em breve.
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