Oi pessoal! O texto abaixo é resultado de uma atividade feita na minha classe durante a aula de redação. Peço que me digam o que acharam. Não pude desenvolver muito pois há um limite de linhas (30 Linhas na folha de redação), mas tentei o máximo que pude.
Observação: esse é o texto que fiz na sala de aula, sem revisão. Estou treinando fazer textos sobre pressão (motivo: Enem e Prise II, claro).
Observação: esse é o texto que fiz na sala de aula, sem revisão. Estou treinando fazer textos sobre pressão (motivo: Enem e Prise II, claro).
Nasci em Doha, capital do Catar. Cresci no centro da cidade, ao lado da praça central de Doha e bem perto dos trilhos do mega-trem. Os trilhos do mega-trem se estendiam desde Istambul até Doha, cortava todo o oriente médio, era conhecido como o elo do mundo moderno árabe e o colapso ocidental.
Quando criança costumava correr pelas rampas da praça central até chegar à parte mais elevada, dava pra ver melhor os trens passando. Sempre com meu casaco, pois a cidade era muito fria. Meus avós comentavam que o calor era infernal, em outras épocas.
A cidade era muito bonita, os grandes prédios azuis e pretos, todos iluminados, refletiam nas águas das ilhas artificiais do mar do Catar. Era uma arquitetura baseada em Dubai, uma antiga cidade dos Emirados Árabes. A praça central era deslumbrante, suas árvores eram atípicas, suas folhas eram redondas e azuis, brilhavam pela noite. A praça tinha três níveis de relevo, as rampas ligavam todos.
Meu pai trabalhava no palácio de Hammed, uma antiga estrutura faraônica deixada pelos tempos do islamismo. Fora conservado durante séculos e se tornara a sede do governo democrático do Catar. Meu pai era responsável pelo setor energético da cidade, estava sempre muito ocupado. Pois com o declínio do petróleo uma grande crise se aproximava. Os jornais diziam que uma grande invasão ocidental poderia acontecer quando o país se desestabilizasse.
Aos meus quinze anos, pude conhecer o calor que meus avôs se referiam, o país inteiro estava aquecendo em um ritmo muito rápido. O setor responsável pelo resfriamento havia sido desativado para economia energética. E pude também ver que os jornais mais pessimistas estavam certos, o tal mundo ocidental começou organizadas tentativas de invasões ao Continente moderno.
O mundo árabe resistiu por um tempo, mas a energia estava se esgotando. Todo o moderno esquema de segurança automática fora desativado por falta de energia, as termoelétricas não estavam dando conta. Nós éramos muito dependentes do extinto petróleo. Os bárbaros conseguiram adentrar o continente pela Turquia, logo depois, grupos antigovernamentais turqueses se aliaram aos bárbaros e adentraram o oriente Médio. A histórica cidade de Dubai resistiu aos ataques por três anos, depois sucumbiu. Chegava à vez do Catar, mas eu já estava longe. Minha família e mais algumas haviam viajado para o Egito, um dos poucos países civilizado do ocidente.
Hoje convivo com fotos dos destroços do Oriente Médio. Dubai, a cidade histórica, sinônimo de elegância e beleza, estava destroçada. Entristeço-me mais ainda quando vejo fotos de Doha, meu lar, a maior cidade do mundo, enterrada de baixo de destroços e favelas turquesas. O mundo agora é bárbaro, pois ao enterrarem Doha, enterraram junto a última lembrança física de uma civilização avançada.
Quando criança costumava correr pelas rampas da praça central até chegar à parte mais elevada, dava pra ver melhor os trens passando. Sempre com meu casaco, pois a cidade era muito fria. Meus avós comentavam que o calor era infernal, em outras épocas.
A cidade era muito bonita, os grandes prédios azuis e pretos, todos iluminados, refletiam nas águas das ilhas artificiais do mar do Catar. Era uma arquitetura baseada em Dubai, uma antiga cidade dos Emirados Árabes. A praça central era deslumbrante, suas árvores eram atípicas, suas folhas eram redondas e azuis, brilhavam pela noite. A praça tinha três níveis de relevo, as rampas ligavam todos.
Meu pai trabalhava no palácio de Hammed, uma antiga estrutura faraônica deixada pelos tempos do islamismo. Fora conservado durante séculos e se tornara a sede do governo democrático do Catar. Meu pai era responsável pelo setor energético da cidade, estava sempre muito ocupado. Pois com o declínio do petróleo uma grande crise se aproximava. Os jornais diziam que uma grande invasão ocidental poderia acontecer quando o país se desestabilizasse.
Aos meus quinze anos, pude conhecer o calor que meus avôs se referiam, o país inteiro estava aquecendo em um ritmo muito rápido. O setor responsável pelo resfriamento havia sido desativado para economia energética. E pude também ver que os jornais mais pessimistas estavam certos, o tal mundo ocidental começou organizadas tentativas de invasões ao Continente moderno.
O mundo árabe resistiu por um tempo, mas a energia estava se esgotando. Todo o moderno esquema de segurança automática fora desativado por falta de energia, as termoelétricas não estavam dando conta. Nós éramos muito dependentes do extinto petróleo. Os bárbaros conseguiram adentrar o continente pela Turquia, logo depois, grupos antigovernamentais turqueses se aliaram aos bárbaros e adentraram o oriente Médio. A histórica cidade de Dubai resistiu aos ataques por três anos, depois sucumbiu. Chegava à vez do Catar, mas eu já estava longe. Minha família e mais algumas haviam viajado para o Egito, um dos poucos países civilizado do ocidente.
Hoje convivo com fotos dos destroços do Oriente Médio. Dubai, a cidade histórica, sinônimo de elegância e beleza, estava destroçada. Entristeço-me mais ainda quando vejo fotos de Doha, meu lar, a maior cidade do mundo, enterrada de baixo de destroços e favelas turquesas. O mundo agora é bárbaro, pois ao enterrarem Doha, enterraram junto a última lembrança física de uma civilização avançada.