🤔 Para Refletir :
"O que importa não é se criticam ou elogiam seu jogo, mas como você lida com isso."
- FL

Instruções são coisa de nutella?

Meu Deus, eu não acredito que te encontrei por aqui! Não me arrependo nem um pouco de ter gasto um tempo lendo os tópicos mais antigos! Talvez eu esteja enganado, mas acredito que você foi o primeiro a fazer uma live do meu jogo, o R-BETA. Alguns dos argumentos apontados em seu vídeo representam muito bem o meu projeto, que na época era extremamente bugado e rudimentar, de fato. Quero deixar claro que eu não guardo nenhuma mágoa do ocorrido, aliás, a experiência foi bastante reveladora para mim, um verdadeiro banho de REALIDADE. Se hoje o R-BETA recebe qualquer elogio, é graças às suas críticas que me incentivaram a otimizá-lo. Por mais que eu ainda não concorde 100% com todos os seus argumentos, devo dizer que minha visão mudou muito desde aquela época. Ainda acho que "tratar o jogador como um idiota" é um termo muito forte, mas concordo que existem milhares de indivíduos com pontos de vista diferentes, e nem sempre o que é óbvio para alguns é para outros. Hoje, depois de fazer com que diversas pessoas testassem meu jogo, e observar a experiência de cada uma individualmente, me dediquei ao máximo para fazer alterações que acomodassem à necessidade de todos. Acho que uma forma mais politicamente correta de dizer seria "trate o jogador com empatia". Eu ainda acredito que existe certa satisfação em descobrir mecânicas em jogos por conta própria, sem que elas sejam jogadas na sua cara, mas hoje admito que é simplesmente impossível explicar TUDO ao jogador sem fazer o uso de caixas de diálogo (ao menos para explicar às mecânicas mais complexas). O desafio mesmo é encontrar um balanço em que você passe a informação necessária para que ninguém fique perdido, mas sem ofender à inteligência de seu público alvo.

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Fico verdadeiramente feliz em te reencontrar depois de todos esses anos, sem sarcasmo. Eu te considero um mentor!
Forte abraço, e sucesso em seus projetos ^^
 
Essa é uma discussão bem longa e que tem tudo para "não chegar a lugar nenhum" . Ainda assim acredito que seja válido conversar sobre o assunto para que cada um tenha subsídios para ponderar sobre o assunto quando estiver desenvolvendo.

Acredito que antes de mais nada, precisamos saber quem é o nosso público. Se você está focando um público casual, sua abordagem deve ser diferente de um público "mais hardcore" e que pertence a um nincho.

Falando por mim: eu detesto quando o jogo me pega pela a mão e vai apresentando as mecânicas e passando a mão na minha cabeça como se eu fosse um imbecil. Detesto fases tutoriais. O mesmo vale para introduções longas. Quando essas coisas existem em um jogo, deveria haver uma opção de evitá-las.

As gerações atuais de jogadores são muito mimizentas. E muitos desenvolvedores entraram na onde de facilitar os jogos ao máximo para essa galera. Isso ficou tão ridículo, ao ponto de se ter petição para que os desenvolvedores adicionem "o modo fácil" ao jogos. Peloamordedeus!

Não é átoa que a serie souls fez tanto sucesso, ao fazer totalmento o contrário do que a indústria estava fazendo à época. Outro bom exemplo é League of Legends, onde a experiênncia, o estudo do jogo, enfim a dedicação é o grande diferencial entre o novato e veterano.
 
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