O quê? Você realmente ia ler aquilo até o final?
O escuro reflete a cor da sujeira e do céu noturno
À noite, se enaltece o tom de madeira do felino
Foi-se pelo mesmo se sujar como uma foice ou pelo coletivismo
Seu pelo pode até copiar a cor escura, mas não pode copiar as estrelas
Não importa quantas coisas você faça em dia,
à noite, estará sujo como uma taça de vinho na pia
É melhor que suje-se, mas faça algo no caminho
do que não mover-se e deixar a sujeira lhe consumir igual uma chama consome velas
Imagine um gato diferente, que não se torne pardo
Um que fascine com sua habilidade quente, que controla o fogo
É óbvio que algum indivíduo queria ver um na sua frente
A incógnita é: quantos se queimariam pra ter o privilégio?
Existem uns que se camuflam para serem iguais,
não se importando se prejudicam-se
Pra alguns dói mais não quebrar uma perna num mundo de pernetas
Quando surgir um gato que não se camufla, será considerado sacrilégio
Tal qual um gato escaldado
em água fria não regressará,
assim fará a minha demasia
que já se esgota do lado de cá.
Tal qual a vela que se apaga
por consumi-la o fogo ardente,
assim consome-me a noite
que não me afaga e nem revela.
Se não a noite que camufla,
o dia esgueira a sanidade,
porquanto fere, a realidade,
e infere a dor neste que rufla.
Talvez um fardo, um encargo,
que à noite eu deva me igualar
a um gato pardo e até miar
pra escapar do desembargo.
À noite, se enaltece o tom de madeira do felino
Foi-se pelo mesmo se sujar como uma foice ou pelo coletivismo
Seu pelo pode até copiar a cor escura, mas não pode copiar as estrelas
Não importa quantas coisas você faça em dia,
à noite, estará sujo como uma taça de vinho na pia
É melhor que suje-se, mas faça algo no caminho
do que não mover-se e deixar a sujeira lhe consumir igual uma chama consome velas
Imagine um gato diferente, que não se torne pardo
Um que fascine com sua habilidade quente, que controla o fogo
É óbvio que algum indivíduo queria ver um na sua frente
A incógnita é: quantos se queimariam pra ter o privilégio?
Existem uns que se camuflam para serem iguais,
não se importando se prejudicam-se
Pra alguns dói mais não quebrar uma perna num mundo de pernetas
Quando surgir um gato que não se camufla, será considerado sacrilégio
Tal qual um gato escaldado
em água fria não regressará,
assim fará a minha demasia
que já se esgota do lado de cá.
Tal qual a vela que se apaga
por consumi-la o fogo ardente,
assim consome-me a noite
que não me afaga e nem revela.
Se não a noite que camufla,
o dia esgueira a sanidade,
porquanto fere, a realidade,
e infere a dor neste que rufla.
Talvez um fardo, um encargo,
que à noite eu deva me igualar
a um gato pardo e até miar
pra escapar do desembargo.