Bem vindos a mais uma análise de jogos de RPG Maker encontrados na plataforma da Gamejolt!
O jogo analisado de hoje é o intrigante Lamplight Hollow, Feito por Jennifer Anns Group.
minimalista. O jogo tem a opção de modo normal e modo história, focado exclusivamente na narrativa.
Lamplight é um jogo lançado no final de 2019 pela Jennifer Anns Group, um estúdio especializado em produzir jogos para conscientizar sobre o problema de relacionamentos abusivos, principalmente entre adolescentes. A ideia do jogo é creditada a Luciano Sgarbi.
O jogo foi desenvolvido na engine RPG Maker MV, e tem a maioria da trilha sonora e gráficos originais que, conceitualmente e na escolha de estilo, passam bem a atmosfera onírica do mundo onde se passa. Possui efeitos sonoros em geral padrão da engine.
O visual minimalista, porém com cores harmoniosas entre si, tornam a experiência visual do jogo algo bem único.
O game possui uma janela de ação onde você pode escolher seguir rotas no mapa, analisar e interagir com objetos. Isso o aproxima de uma mecânica dos antigos point-and-click dos anos 80 e 90, porém logo essas janelas são abadonadas, sendo o movimento livre e a livre interação com o mapa a forma predominante a partir de certo momento.
Os menus de ação as vezes irritam, pois engessam a progressão do jogo no começo, mas talvez tenha sido feitos para direcionar o jogador ao decorrer de sua narrativa linear
Mas o jogo também usa do sistema de escolhas de diálogo, que no fim levam aos segredos do jogo e novos diálogos, estimulando o fator replay, além da descoberta de novos detalhes da história. Mas sempre levando aos mesmos eventos chave até a conclusão da história.
As escolhas de dipalogo, assim como as janelas de ação, ficam cada vez mais de canto ao decorrer do jogo.
As batalhas são por turno, porém a mudança de termos, como "conversar" no lugar de "atacar", deixa claro que a protagonista vai resolver seus desafios de forma diplomática e empática, sem partir ratos ao meio com espadas samurais.
Cada inimigo tem uma mecânica única para ser vencido
No começo do jogo você está dormindo, mas como o próprio jogo fala, essa história não vai começar com você acordando para enfrentar dragões e salvar princesas. A aventura está nos seus sonhos.
Você é a entidade Dreamer, que por alguma razão caiu em uma área do sonhar em que sonhadores geralmente não vão. Lá você descobre que tem como propósito ajudar um amigo na vida real, mas não consegue juntar os poucos fragmentos do que ocorreu, e assim parte em sua jornada para coletar algumas Red Flags naquele mundo fantástico.
Durante sua aventura você vai encontrar cachorros com cabeça de vela, fadas graveto e espíritos flamejantes
Alguns parágrafos atrás citei que o jogo foi feito por um grupo que busca debater sobre a problemática de relações abusivas. Onde isso se encaixa em Lamplight Hollow?
O Game apresenta uma discussão sobre um dos metódos de manipulação de parceiros, o Gaslighting.
Segundo a Wikipedia:
Dreamer está em conflito sobre intervir ou não no relacionamento de um de seus amigos, que mostra sinais de que passa por um relacionamento com esse problema (daí vem as Bandeiras Vermelhas\Red Flags, na figura desses pequenos alertas cumulativos). O conflito interno de Dreamer cria um monstro de pesadelo que dificulta o avanço da jornada, simbolizando a hesitação do protagonista em agir.
Dentro do jogo também há a conceituação do termo.
Vale ressaltar que a abordagem do jogo sobre o tema é suave, sem apelar demais para um discurso direto, contextualizando em uma situação em que qualquer um pode se por no lugar, o do hesitante em se intrometer mesmo que claramente a pessoa que você se importa está sofrendo e sendo lesada por outra.
Considerações finais
Lampilight Hollow é um game que busca o ambiente dos sonhos, com cara de oneshot da série Sandman, de Neil Gaiman. Diferente de outros jogos com propostas parecidas como Yume Nikki ou LSD?-?Dream Emulator, LLH é um jogo mais linear e bem curto, seguindo um curso de história pré definido pelo desenvolvedor.
É estranho ao meu ver que alguns gráficos não foram alterados pelo desenvolvedor, como os baús. Os baús do pacote de recursos nativos da engine não combinam com a estética do jogo, ficando destacados demais do resto do mapa.
Os personagens estranhos e aleatórios me atraíram bastante, e sinto que em uma expansão desse universo haveriam mais histórias para serem contadas, e lugares e conceitos completamente imprevisíveis para conhecer. Espero que isso aconteça.
O jogo vale a pena ser jogado, tem bons visuais, boa mensagem e uma duração que permite que você o finalize em um a hora, a não ser que você queira conseguir todos os segredos no fim do jogo, que pode render mais algumas horas de gameplay.
Até a próxima!
O jogo analisado de hoje é o intrigante Lamplight Hollow, Feito por Jennifer Anns Group.
minimalista. O jogo tem a opção de modo normal e modo história, focado exclusivamente na narrativa.
Lamplight é um jogo lançado no final de 2019 pela Jennifer Anns Group, um estúdio especializado em produzir jogos para conscientizar sobre o problema de relacionamentos abusivos, principalmente entre adolescentes. A ideia do jogo é creditada a Luciano Sgarbi.
O jogo foi desenvolvido na engine RPG Maker MV, e tem a maioria da trilha sonora e gráficos originais que, conceitualmente e na escolha de estilo, passam bem a atmosfera onírica do mundo onde se passa. Possui efeitos sonoros em geral padrão da engine.
O visual minimalista, porém com cores harmoniosas entre si, tornam a experiência visual do jogo algo bem único.
O game possui uma janela de ação onde você pode escolher seguir rotas no mapa, analisar e interagir com objetos. Isso o aproxima de uma mecânica dos antigos point-and-click dos anos 80 e 90, porém logo essas janelas são abadonadas, sendo o movimento livre e a livre interação com o mapa a forma predominante a partir de certo momento.
Os menus de ação as vezes irritam, pois engessam a progressão do jogo no começo, mas talvez tenha sido feitos para direcionar o jogador ao decorrer de sua narrativa linear
Mas o jogo também usa do sistema de escolhas de diálogo, que no fim levam aos segredos do jogo e novos diálogos, estimulando o fator replay, além da descoberta de novos detalhes da história. Mas sempre levando aos mesmos eventos chave até a conclusão da história.
As escolhas de dipalogo, assim como as janelas de ação, ficam cada vez mais de canto ao decorrer do jogo.
As batalhas são por turno, porém a mudança de termos, como "conversar" no lugar de "atacar", deixa claro que a protagonista vai resolver seus desafios de forma diplomática e empática, sem partir ratos ao meio com espadas samurais.
Cada inimigo tem uma mecânica única para ser vencido
No começo do jogo você está dormindo, mas como o próprio jogo fala, essa história não vai começar com você acordando para enfrentar dragões e salvar princesas. A aventura está nos seus sonhos.
Você é a entidade Dreamer, que por alguma razão caiu em uma área do sonhar em que sonhadores geralmente não vão. Lá você descobre que tem como propósito ajudar um amigo na vida real, mas não consegue juntar os poucos fragmentos do que ocorreu, e assim parte em sua jornada para coletar algumas Red Flags naquele mundo fantástico.
Durante sua aventura você vai encontrar cachorros com cabeça de vela, fadas graveto e espíritos flamejantes
Alguns parágrafos atrás citei que o jogo foi feito por um grupo que busca debater sobre a problemática de relações abusivas. Onde isso se encaixa em Lamplight Hollow?
O Game apresenta uma discussão sobre um dos metódos de manipulação de parceiros, o Gaslighting.
Segundo a Wikipedia:
Dreamer está em conflito sobre intervir ou não no relacionamento de um de seus amigos, que mostra sinais de que passa por um relacionamento com esse problema (daí vem as Bandeiras Vermelhas\Red Flags, na figura desses pequenos alertas cumulativos). O conflito interno de Dreamer cria um monstro de pesadelo que dificulta o avanço da jornada, simbolizando a hesitação do protagonista em agir.
Dentro do jogo também há a conceituação do termo.
Vale ressaltar que a abordagem do jogo sobre o tema é suave, sem apelar demais para um discurso direto, contextualizando em uma situação em que qualquer um pode se por no lugar, o do hesitante em se intrometer mesmo que claramente a pessoa que você se importa está sofrendo e sendo lesada por outra.
Considerações finais
Lampilight Hollow é um game que busca o ambiente dos sonhos, com cara de oneshot da série Sandman, de Neil Gaiman. Diferente de outros jogos com propostas parecidas como Yume Nikki ou LSD?-?Dream Emulator, LLH é um jogo mais linear e bem curto, seguindo um curso de história pré definido pelo desenvolvedor.
É estranho ao meu ver que alguns gráficos não foram alterados pelo desenvolvedor, como os baús. Os baús do pacote de recursos nativos da engine não combinam com a estética do jogo, ficando destacados demais do resto do mapa.
Os personagens estranhos e aleatórios me atraíram bastante, e sinto que em uma expansão desse universo haveriam mais histórias para serem contadas, e lugares e conceitos completamente imprevisíveis para conhecer. Espero que isso aconteça.
O jogo vale a pena ser jogado, tem bons visuais, boa mensagem e uma duração que permite que você o finalize em um a hora, a não ser que você queira conseguir todos os segredos no fim do jogo, que pode render mais algumas horas de gameplay.
Até a próxima!
