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Mãe se encontra com reconstrução digital em VR da filha de 7 anos falecida

Jully Anne Feminino

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O mundo dos games é bem expansivo, não é mesmo gente?
Semana passada, em um especial de TV coreano chamado Meeting you, uma mãe (com o uso do VR) teve a oportunidade de reencontrar uma de sua falecida filha de 7 anos, recriada em realidade virtual, com áudio e tudo.
Sinceramente, achei a atitude dos envolvidos bem questionável e um tanto sensacionalista, mas gostaria de saber a opinião de vocês a respeito.
Acharam a situação boa? Ruim? Nem um nem outro?
Confiram a notícia completa aqui e vejam o vídeo com a reação da mãe ao ter essa experiência.
 
Como alguém que perdeu pessoas importantes recentemente, eu achei a ideia fantástica e se tivesse condições de unir inteligência artificial com realidade virtual pra "conviver" com elas de vez em quando, com certeza o faria.

Lembrei do flopado filme Serenity, com o Matthew McConaughey. É uma situação parecida.
 
A tecnologia em si é magnífica. Eu acredito que em quinze ou vinte anos, realidade virtual vai ser tão comum quanto a internet em HTML é hoje. Você vai literalmente visitar um site (ou sítio, lugar, a tradução que ninguém usa fazendo mais sentido). Eu vejo poucos motivos pra manter empresas inteiras trabalhando no mundo físico se elas podem montar um escritório modelado como o castelo do Drácula. Digo, para empresas que trabalham somente no ambiente virtual, claro.

Da notícia em si, não sou capaz de opinar. À princípio não vejo nada de errado. Não sei o quão bom isso pode ser para a saúde (pesque aqui sua referência), mas também não posso julgar a sanidade de ninguém nem como isso pode afetá-la. Vão na fé. o/
 
Acho que é só uma questão de tempo até essa prática de criar avatares dos falecidos se torne relativamente comum. Com os avanços na tecnologia de VR e modelos mais robustos de IA que usem deep learning, vai dar para usar os vídeos, fotos e áudios que a pessoa deixou em vida para emulá-la de forma suficientemente fiel sem muitos empecilhos.

Eu particularmente não sou muito fã das implicações comportamentais que isso pode causar. O pessoal hoje em dia já fica gravando show no celular em vez de aproveitar, e fica tirando selfie em todo o que é lugar pra simplesmente deixar a foto esquecida no celular depois - imagina como agiriam tendo uma ferramenta dessas em mente? Vovó mal conseguiria conversar com os netos, com tanta câmera e microfone apontada pra ela tentando montar o melhor avatar póstumo possível xD
 
Apesar de não ter uma opinião concreta sobre o assunto, não posso negar que a versatilidade tecnológica foi muito bem aplicada. O que me pesa é que eu sou muito cuidadoso quando o assunto envolve sentimentos e emoções, ficando sempre com um pé atrás antes de me aprofundar em quaisquer coisas que façam o uso desses dois mecanismos mentais.

Mas como muitos disseram, isso só marca a grande e eminente predominância tecnológica.
 
Prezados, bom dia!


Confesso que não esperava que isso ocorresse ou talvez apenas não tenha visto acontecendo.

Nos últimos anos a realidade virtual parece ter se tornado o grande foco dos investimentos e aquele sonho de infância de poder jogar um jogo completamente imerso no mundo da fantasia está cada vez mais próximo, mas até que ponto isso seria visto com bons olhos? Até que ponto isso poderia ser considerado ético? Veja bem, enquanto estivermos falando apenas de um mundo de fantasia, aparentemente não há qualquer conflito possível, é apenas fantasia, mas quando for possível trazer uma pessoa de volta a vida no mundo virtual como o [member=225]Lord Wallace[/member] e o [member=1938]Alkemarra[/member] destacaram?

Talvez tudo isso que eu tenha dito seja apenas medo do progresso e as gerações futuras jamais conheçam a diferença entre o mundo real para o virtual, entretanto é importante destacar que assim como o ser humano desenvolve tecnologias para facilitar a vida, também desenvolve para prejudicar os outros. Após a invenção do cartão de crédito, foi inventada a máquina de clonar o cartão de crédito. Eu não me surpreenderia se essa tecnologia fosse utilizada para prejudicar outros, aproveitando-se principalmente das emoções e da perda das vítimas.

Por fim, tenho que confessar que após ouvir do show do holograma do Dio, fiquei bastante curioso para saber quando irão começar a fazer show de bandas famosas em realidade virtual, e quanto tempo demorará para esqueletos de duas cabeças começaram a aparecer para atacar o público.



Abraço.​
 
Como já falado, do ponto de vista tecnológico, é magnífico. Como as pessoas vão reagir a isso, honestamente, só depende delas, como no caso da mãe aí ter aceitado, se para ela não tem problema, então tá de boa.

No passado tiravam-se fotos com os integrantes "menos vivos" das famílias, digamos assim. Podemos achar isso meio decrépito aqui e agora, mas era algo comum quando a fotografia era algo raro, caro, e uma das poucas formas da pessoa ter recordações dos entes queridos.

Mas aí isso nos cabe o questionamento: Com o avanço da tecnologia, como vamos fazer para poder lidar com a morte e o horizonte de limitações da vida humana?

Eu sou dos que acha que os mortos preferem não ser infortunados, a não ser um showzinho do Michael Jackson de vez em quando.
 
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