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"Reduz o tamanho desse jogo aí... não tenho espaço... *snif*"
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Nick Carven - Texto para Análise

Hizashi_Brum

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11 de Janeiro de 2018
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Olá pessoal. Gostaria muito do feedback de vocês referente a um conto que estou escrevendo, é um trabalho paralelo ao meu atual projeto e gostaria de algumas críticas sobre as primeiras ideias, fiquem a vontade para criticar (De forma construtiva, por favor).

O título atual ainda é o nome do personagem principal, é um título temporário até que eu possa desenvolver outro. O texto é um pouco longo, então se puderem ler com carinho :)

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A loucura é um doce licor que satisfaz uma mente sedenta. Quando você testemunha as coisas obscuras que vagam por este mundo sua mente é tomada por uma sede incontrolável que nada é capaz de satisfazer, não... A loucura é o que ela precisa! O inconcebível, o inexplicável e o impossível fragmentam a mente humana de tal forma que apenas a insanidade consegue juntar os pedaços, o que resta é uma pobre alma atormentada por uma mente distorcida e entorpecida de devaneios. Nicolas Carven já tinha visto muitas coisas capazes de fazer qualquer um se quebrar completamente, mas ali estava ele, garrafa de uísque na mão, olhando fixamente para o teto. Já estava com 47 anos, a longa barba grisalha e os cabelos volumosos escondiam grande parte de seu rosto, mas não havia nada ali que valesse a pena ser mostrado. O sobretudo puído estava rasgado em algumas partes e as calças, que um dia foram pretas, estavam desbotadas e sem vida, assim como seus olhos cinzentos. A arma, uma Desert Eagle, jazia ao lado, o cano apontado para a porta de sua casa velha. Não havia nenhum quadro ou foto na casa inteira, ele não tinha família e não haviam momentos em sua vida deplorável que valiam a pena ser recordados. Nick jamais teve interesse em esposa ou filhos, encontrou o amor no fundo de uma garrafa e a felicidade no gatilho de sua arma, não precisava de mais nada. Nick se levantou repentinamente como se houvesse acordado de um pesadelo atormentador. Estava um pouco tonto pela bebida, ajeitou o sobretudo e dirigiu-se para a janela. A rua estava deserta, olhou para o relógio na parede e viu que eram duas da madrugada, já estava na hora! Colocou a garrafa sob a televisão, pegou a arma, ascendeu um cigarro e saiu.

Havia um lugar que precisava ir naquela noite, já faziam semanas que não pegava um novo caso, o último quase lhe custara a vida, na verdade ainda sentia fortes dores nas costelas e alguns cortes pelo corpo não haviam se fechado totalmente, sinais da idade. Não deveria trabalhar enquanto não se recuperasse, mas ele não suportava mais a própria presença, precisava fazer a única coisa que ainda lhe dava motivos para estar vivo. Há anos os vizinhos de Nick pararam de se perguntar o que o velho bêbado fazia para viver, não era algo que devessem saber de qualquer forma, apenas aumentariam suas suspeitas de que ele fosse maluco. Estava nessa há quase vinte e cinco anos, era o melhor no que fazia e sabia disso. Olhou ao redor, todas as pessoas dormiam tranquilamente em suas casas, nem mesmo carros passavam na rua naquele momento. Mendigos se espremiam debaixo de seus trapos tentando sobreviver de alguma forma a mais uma noite fria de inverno. Santos Dumont era uma pequena cidade do interior de Minas Gerais, ficava em um vale rodeado por montanhas, a arquitetura da cidade não tinha nada de especial. Casas se amontoavam pelas encostas de algumas das montanhas, formando pequenas favelas. Trens passavam pelas linhas férreas que cortavam a cidade, quebrando o silêncio da noite, criando uma sinfonia grotesca com o uivo dos cães de rua que cantavam para a lua pálida que brilhava fracamente em um céu sem estrelas.

Nick caminhava pela rua principal, seguia em direção ao centro da cidade. Em sua cabeça começavam a rodar lembranças de seu último caso, o que fizeram com aquelas crianças... mesmo que não gostasse de admitir, o marcou. Céus! Aquilo marcaria qualquer um. Ainda podia ouvir o choro, sentir o cheiro de sangue, aquilo o dava náuseas. Nem mesmo a bebida conseguia afastar tais imagens. Parou repentinamente. Olhou em volta, não havia ninguém andando por ali. Estava próximo à igreja de São Sebastião, do outro lado da rua estava um pequeno e apertado beco sem saída. Alguns mendigos estavam ali, as paredes altas dos prédios e casas os protegiam do frio. Nick atravessou a rua e foi em direção ao beco.

– Vá procurar outro lugar para dormir, meu chapa! Aqui já está lotado. – Disse um dos mendigos. Um homem mais jovem que Nick, enrolado em um cobertor todo rasgado.

Nick passou direto, sequer olhou para o homem. Parou no fim do beco, próximo a uma porta velha de madeira. Uma criança dormia ali, fedia muito e estava bem magra. Tremia de frio e era possível ouvir seu estômago roncando. De repente sangue começou a escorrer de seu nariz, depois seus olhos, ela levantou em um salto vomitando sangue nos pés de Nick, gritava loucamente por ajuda, os olhos reviraram e ela caiu sem vida. Nick fechou os olhos, quando os abriu novamente a criança estava deitada ali, como estava antes, viva! Se bem que aquilo não poderia ser classificado como vida. As alucinações estavam mais frequentes, isso já começava a irritá-lo. Abriu a porta de madeira com uma chave antiga e enferrujada. A porta rangeu alto ao ser empurrada, Nick passou por cima da criança e fechou a porta da forma mais suave possível, odiaria que a criança acordasse e lhe dirigisse a palavra.

Um longo corredor escuro se abriu para Nick, conhecia cada centímetro daquele lugar, há mais de vinte e cinco anos que ele passa por aquele mesmo corredor a procura de algo para distrair sua mente perturbada. Não havia nenhuma fonte de iluminação ali, um longo tapete velho levava até uma porta ao fim do corredor. Não haviam móveis, não havia nada, apenas um vazio e escuro corredor, talvez uma representação das vidas das pessoas que ali entravam. A cada passo dado era como se ele revisitasse cada uma das vezes que foi à Taverna Escura em sua carreira. As lembranças eram como cenas de filmes de terror de péssima categoria. Era poético o fato da Taverna ficar no fim de um corredor escuro, era como se a pessoa estivesse se afundando em um poço depressivo, cujo fundo era ainda mais terrível que a queda. Nick parou em frente à porta, era possível ver um pequeno brilho avermelhado por debaixo da porta, abriu-a e a Taverna Escura lhe deu seus cumprimentos. Era completamente velha, uma mistura de cheiros de mofo, poeira, bebida e urina pairava no ar. De todas as mesas, apenas três ainda não estavam quebradas. Sob elas estavam velas cujas chamas emitiam um brilho avermelhado que era quase absorvido pela escuridão. Em uma mesa próxima ao balcão estavam dois homens, porém, devido à escassez de luz, Nick não pode identificá-los. Em uma mesa próxima à porta pela qual havia acabado de entrar estava uma mulher. Rosario! Era uma mulher baixa, com cabelos ralos e grisalhos, aparentava ter uns 60 anos, porém era mais nova que Nick, 45. Era encurvada e um pouco acima do peso para seu tamanho. Nem mesmo ele negava que a bruxa carregava consigo uma certa aura de respeito. Rosario era uma Xamã, um cargo da organização na qual Nick trabalhava que era responsável pelo estudo de magias e cultos antigos em prol de preparar os Patrulheiros em suas missões. Nick, por outro lado, era um Patrulheiro. Sua missão era ir aonde o perigo estava e fazer o que tinha que ser feito, pessoas como ele não tinham muito apresso por aqueles que ficam sentados lendo enquanto eles enfrentam coisas inimagináveis para a mente humana. A Ordem dos Guardiões do Oculto surgiu na Europa Medieval, porém quase nada se sabe sob sua origem, tendo em vista que a Organização se formou em plena Era das Trevas. O que se sabe é que ela se espalhou para o mundo com o advento das grandes navegações e que veio para o Brasil com a chegada dos Portugueses em 1500. Eles não sabiam o que encontrariam no Novo Mundo, então mandaram um pequeno grupo de membros da Ordem que foram liderados por Pero Vaz de Caminha. A carta escrita por Caminha relatando sob o que encontrou no que hoje é o Brasil é muito conhecida, porém uma segunda carta foi enviada junto e ambas foram entregues ao Rei. Nela, Pero mandou seus primeiros relatos sobre o Oculto na terra que descobriram. Com o passar dos anos e o desenvolvimento da colonização a Ordem foi crescendo no país. O Brasil, por ser até então uma terra inexplorada, era repleta por mistérios e coisas que para os indígenas eram normais, mas para os membros da Ordem eram ameaças ou apenas mistérios dignos de estudo. Depois da Independência a Ordem deixou de ser liderada pelos Portugueses e passou, pela primeira vez desde que havia chegado ao país, a ser liderada por um Conde Brasileiro e desde então vem estudando o Oculto em segredo. A Ordem quase chegou a ser exposta durante os escândalos de Corrupção que se tornaram públicos no Brasil, conhecidos como Mensalão, naquela época quase foi descoberto as verbas que o governo mandava para a organização por debaixo dos panos. Desde então o futuro da Ordem iniciou uma queda em direção ao esquecimento que continua até hoje. O Governo atual está sempre discutindo sobre o fechamento da organização, mas sempre volta atrás depois de uma Reunião com o atual Conde da Ordem, que curiosamente nenhum membro da Organização conhece, nem mesmo os Emissários que são os olhos e ouvidos do Conde nas várias regiões do país em que a ordem atua. Se ele consegue dar à organização mais um ano de vida através da lábia ou da propina ninguém jamais saberia. Nick passou direto pelas três pessoas na Taverna sem sequer olhar para os lados, estava decidido e entrar e sair rapidamente. Sentou-se no balcão, apagou o cigarro e esperou. Um homem apareceu, saindo da cozinha da Taverna. Era gordo, um pouco alto, começava a aparentar sinais de calvície e tinha um grosso bigode marrom. Seu rosto era amigável, trazia em uma das mãos uma garrafa de uísque e na outra um copo.

– Vejam se não é Nicolas Carven em pessoa! – O homem encheu o copo e o entregou a Nick. Um barulho de cadeira se arrastando pode ser ouvido, provavelmente um dos homens na mesa próxima ao balcão se recostou em sua cadeira para ouvir a conversa.

– O que tem para mim hoje, Gilberto? – Disse Nick. Não queria papo naquela noite, na verdade Nick Carven nunca fora um homem de muitas palavras.

– Tenha mais educação, seu velho idiota! Sou o único com coragem o suficiente para iniciar um diálogo com o Lobo Cinzento, ou talvez seja apenas maluco.

– Diga logo o que tem aí! – Nick odiava aquela alcunha. Por mais que ser chamado de Lobo Cinzento parecesse algo glorioso, para ele não passava de puro escárnio.

– Tenho muita coisa, Nick. Você parece o único que ainda quer trabalhar. A maioria só vem aqui para encher a cara e se manda logo depois, sem pagar. – Gilberto olhou em volta, não era difícil perceber a decepção em seu olhar, mesmo com a escuridão da Taverna.

– A grandiosa Ordem dos Guardiões do Oculto! Reduzida a um bando de velhos decrépitos e bêbados... – Disse Gilberto. Nick tomou o uísque de uma vez e encheu novamente o copo.

– É o que somos Gilb. Um bando de velhos malucos e deprimidos, assim vivemos e assim iremos morrer. Me dê logo o que fazer! – Nick sentiu uma pontada nas costelas, as feridas do último caso ainda o perturbavam, não foi capaz de esconder a careta de dor. Olhou para cima e encontrou um olhar de preocupação de Gilb.

– Você está acabado, velho. Já pensou no que te disse da última vez? – Nick bebeu novamente a dose de uísque em apenas um gole, porém não encheu o copo novamente.

– Não vou me aposentar, Gilb. Minha vida se resume a isso, não há sentido em largar a única coisa que me dá motivos para me levantar. Além do mais, nunca aceitariam minha aposentadoria. Fazem mais de quinze anos que não recebemos nenhum Iniciado e nossos números caem a cada dia. – Nick olhou para o fundo do copo, pareceu mergulhar em um oceano de memórias, podia ver o rosto de alguns amigos que perdeu ao longo do caminho. Gilb olhou com um pouco de tristeza para ele, se abaixou, revirou algumas caixas e tirou um envelope.

– Fazenda da Alvorada. Houve uma ligação para a polícia há duas noites atrás, porém a ligação caiu assim que uma policial atendeu. Alguns momentos depois o alarme da Fazenda tocou, as autoridades foram ao local. Acharam um corpo amarrado em uma árvore... amarrado com as tripas, sabe o que significa...

– Bruxaria. – Nick encheu novamente o copo. Bruxas! Ele odiava bruxas.

– Eles cercaram o local. Disseram que as pessoas ali foram alvos de um serial killer, a mídia compra qualquer coisa hoje em dia. – Quando Gilb terminou, Nick colocou o copo de lado, pegou o envelope, viu a etiqueta no verso e olhou para o Taverneiro.

– Isso é um nível C, Gilb. O que significa que sequer se tem certeza de que realmente foi obra de bruxas, poderia muito bem ter sido apenas mais um maluco. Está tentando pegar leve comigo? – Nick não se exaltara, falara cada palavra com bastante calma, afinal de contas, não era preciso gritar, apenas o fogo de seus olhos já era suficiente para Gilb sentir um gelo na espinha.

– É o mais recente que tenho. Além do mais você está todo quebrado, Nick. Pensa que não percebi? Deixe essa sua cruzada absurda de lado, vai acabar se matando, não dê esse presente para o Conde. – Nick olhou no fundo dos olhos de Gilb, o pobre Taverneiro pode sentir gotas de suor escorrerem por sua testa.

– Pensa que me importo para o que aquele merda pensa? – Mais uma vez um barulho de cadeira se arrastando foi ouvido, porém agora mais forte. Nick sentiu um toque no ombro, virou o rosto e viu que um dos homens que estavam sentados ali perto era Rodrigo, um Emissário do Conde, seus olhos e ouvidos na cidade. Nick olhou para frente e encheu o copo mais uma vez.

– Deveria se atentar para os seus modos, velho. Não deveria insultar o Conde tão abertamente. – A voz dele era arranhada. Rodrigo tinha 33 anos, era um dos mais jovens da Ordem. Chegou aonde está atualmente através de bajulação e favores. Pensava ser muito bonito, mas na verdade era apenas pitoresco aos olhos das mulheres. Tinha cabelos pretos e olhos castanhos por trás das lentes de contato azul.

– Falou comigo? – Perguntou Nick, olhava para o copo cheio de uísque. Gilb parecia nervoso.

– Só vejo um velho de merda na minha frente, então sim, falei com você... Lobo Cinzento. – Rodrigo sentiu algo frio lhe tocar a barriga, olhou para baixo e viu o cano da Desert Eagle de Nick brilhando em tons avermelhados por causa da luz bruxuleante das velas, percebeu ali que tinha se aproximado demais dele, algo que todos são constantemente aconselhados a evitar.

– Ficou maluco, homem! Sabe o que lhe acontece se me matar!? – Esbravejou o Emissário. Nick tomou um gole do uísque e se virou, queria olhar nos olhos artificiais daquele merda.

– Adoraria espalhar suas tripas pelo chão, cão! Daria minha vida sem arrependimentos. – Rodrigo viu a verdade no fundo dos olhos cinzentos de Nick, sabia que ele não estava blefando.

– Estou apenas lhe advertindo, Lobo! É meu dever, não quero confusão! – Nick podia ver o medo na face de Rodrigo, ele tremia e suava e seus olhos iam do cano da Desert Eagle para os olhos do Lobo Cinzento.

– Já fez seu trabalho, cão! Suma da minha frente! – Nick virou-se e tomou o resto do uísque, enchendo o copo mais uma vez. Pôde ouvir Rodrigo cochichando com o homem que estava com ele e indo embora. Gilb despertou de seu estado catatônico assim que Rodrigo passou pela porta.

– Ficou maluco! Sabe que ele não vai deixar barato! – Nick abaixou a cabeça, olhava para o copo cheio.

– Sei... estarei esperando ansioso por isso. Agora se me der licença, tenho um caso para trabalhar. Põe na minha conta. – Gilb abriu um sorriso.

– Nada do que eu disser vai botar juízo nessa sua cabeça... vê se toma cuidado Nick. Não vá morrer lá fora, o que me deve já é suficiente para me aposentar como um magnata. – Nick se levantou e foi em direção à porta.

– Não exagere, Gilb. Até! – Nick atravessou a Taverna, Rosario já não estava mais lá, Nick não se lembrava de ter ouvido ela sair. Gilb viu Nick passar pela porta, ficou olhando para a taverna vazia, tomou o uísque no copo que Nick enchera a pouco

– Não se mate lá fora, Nick. – Disse Gilb ao voltar para a cozinha da taverna.

Nick voltou ao beco, nenhum dos mendigos estavam mais ali, nem mesmo a criança de antes. Olhou em seu relógio, eram quase três da madrugada. Havia decidido ir para casa tentar dormir um pouco antes de pegar a estrada para a Fazenda da Alvorada. Saindo do beco, Nick viu Rosario descendo as escadas que levavam à igreja que ficava do outro lado da rua. Próximo à grande porta de madeira da igreja estava o padre João, um homem muito jovem que havia, há pouco mais de um ano, saído do Seminário local. Tinha os cabelos ruivos e curtos, rosto barbeado e olhos castanhos. Padre João era um Sábio, alguém que compartilhava conhecimentos religiosos e informações de antigas crenças e costumes para a Ordem, mas não fazia parte da mesma, eram como trabalhadores terceirizados. A expressão do padre era serena enquanto olhava Rosario indo embora, ela carregava consigo um grande livro de capa preta, provavelmente o mesmo que lia na Taverna. Quando chegou ao fim das escadas ela olhou diretamente para Nick, ficou um tempo parada olhando para o velho Lobo. Nick não se mexeu, sentir os olhos da bruxa em si trazia uma sensação muito ruim. Colocou, instintivamente, a mão no coldre preso no cinto. A mulher tocou seu bizarro colar no pescoço, haviam pernas, cabeças, asas, bicos e garras de diversos animais. Virou-se para a direita e seguiu em direção ao centro da cidade. Quando saiu de vista, Nick sentiu uma estranha sensação de alívio. Acendeu um cigarro e olhou em direção à igreja, Padre João havia entrado. Nick deu um passo à frente e caiu de joelhos. Sua visão ficou turva, estava muito tonto e fraco, a cabeça latejava fortemente. Vomitou no chão. Sangue! Tentou se levantar, mas era difícil, parecia ter um forte peso em seus ombros. Apoiou-se na parede e forçou o corpo para cima, tudo a sua volta estava girando. Lágrimas caiam de seu rosto, embora se recusasse a aceitar tal fato. Vomitou novamente, mais sangue! Percebeu, porém, que a tontura estava passando e que a visão estava voltando ao normal, se desencostou da parede e percebeu que conseguia ficar em pé sem problemas. Aos poucos a dor na cabeça foi amenizando e seu vigor retornava. Olhou para o cigarro na mão, cuspiu um pouco de sangue no chão e seguiu para o caminho em que Rosario havia seguido, tinha convicção de que fora uma bruxaria dela, estava se amaldiçoando por ter sido estúpido o suficiente para manter contato visual com uma bruxa, mas ainda assim se questionava o motivo daquilo.


 
Hizashi, amei o início da história, ela mescla bem suspense, tensão, mistério e medo!

O texto tem muitos pontos altos: Rico em detalhes, dinamismo, situar o leitor, imersão, rico em informações e outros. Admito que achei sensacional quando fundiu fatos históricos reais ao conto, foi um mindblooown muito grande! Outra coisa que, com isso, eu também dei umas boas risadas pois ao notar esse detalhe e um fato triste que ocorreu "recentemente" no Brasil foi adicionado para dá uma razão para a declínio da Ordem, foi muito interessante mesmo a utilização desses pontos para adicionar e ser uma solução a história, parabéns!
Têm uns errinhos, mas depois de conversarmos no chat você já fez algumas correções e disse que iria lapidar também \o

Amei o texto e estou ansiosa para saber mais do universo e dos mistérios que ficaram pairando enquanto lia, AAAAAAH!
Novamente, parabéns pelo ótimo trabalho feito na história, Hizashi! Boa sorte no desenvolvimento e qualquer coisa é só avisar :3
 
Caraca que história mais dark kkkkkkk uma mistura de iluminatti com magia negra rsrs, não faz muito meu estilo mas pra quem gosta é um prato cheio pode ter certeza rsrs
 
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