Don't fear the Reaper, fear the Silence...
O Coração de Portossul
Eu estou em casa. Finalmente, em casa, no meu lar. Pensei ao olhar o portuário, limpando o suor da testa. O povo já trabalhava desde cedo, cada um fazendo sua parte a fim de reconstruir o local, aquele lugar tão amado por todos nós, onde muitos de nós fazemos o nosso ganha-pão para sustentar nossas famílias.
Reunimos alguns pescadores e suas famílias para cuidarem da refeição dos trabalhadores, inclusive eu e minha mulher. Tínhamos de pescar bastante para manter o pessoal saudável e com energia para trabalhar pelo dia inteiro. Formando duplas, seguimos em direção aos nossos barcos e zarpamos em meio aquele mar cristalino que refletia o sol radiante daquela manhã.
Mesmo do barco era possível ver todos se esforçando na reforma do nosso querido porto e ver o nosso povo trabalhando tão duro, ainda que não tenha sobrado muitos de nós, só me faz sentir mais orgulhoso em ser da gloriosa cidade portuária Portossul. Não há lugar melhor para chamar de lar para um homem do mar como eu.
Ao voltar com a leva de peixes para o almoço, ajudamos na obra enquanto as esposas e crianças preparavam a comida. Nada mais agradável que uma boa refeição após um árduo trabalho. Logo chegou a pausa e finalmente podemos ter um momento de descanso. Estiquei os braços, espreguiçando-me e alongando minha coluna num grunhido baixo. Respirei fundo e olhando o mar, sorri com a imagem do nosso porto reconstruído. O som das conversas animadas do povo era abafado pelo som das gaivotas que me atraíam a atenção naquele momento. Por um segundo, um mísero segundo, senti-me um só com Portossul, a brisa marítima trazendo o cheiro salgado do mar era acolhedor como um abraço de mãe.
━ Querido, venha comer! ━ Trazido de volta para a realidade com a voz da minha mulher, olhei para a sua figura por cima do meu ombro e com um enorme sorriso dei um aceno.
━ Já vou, querida! ━ Gritei para que ela ouvisse.
Reunimos alguns pescadores e suas famílias para cuidarem da refeição dos trabalhadores, inclusive eu e minha mulher. Tínhamos de pescar bastante para manter o pessoal saudável e com energia para trabalhar pelo dia inteiro. Formando duplas, seguimos em direção aos nossos barcos e zarpamos em meio aquele mar cristalino que refletia o sol radiante daquela manhã.
Mesmo do barco era possível ver todos se esforçando na reforma do nosso querido porto e ver o nosso povo trabalhando tão duro, ainda que não tenha sobrado muitos de nós, só me faz sentir mais orgulhoso em ser da gloriosa cidade portuária Portossul. Não há lugar melhor para chamar de lar para um homem do mar como eu.
Ao voltar com a leva de peixes para o almoço, ajudamos na obra enquanto as esposas e crianças preparavam a comida. Nada mais agradável que uma boa refeição após um árduo trabalho. Logo chegou a pausa e finalmente podemos ter um momento de descanso. Estiquei os braços, espreguiçando-me e alongando minha coluna num grunhido baixo. Respirei fundo e olhando o mar, sorri com a imagem do nosso porto reconstruído. O som das conversas animadas do povo era abafado pelo som das gaivotas que me atraíam a atenção naquele momento. Por um segundo, um mísero segundo, senti-me um só com Portossul, a brisa marítima trazendo o cheiro salgado do mar era acolhedor como um abraço de mãe.
━ Querido, venha comer! ━ Trazido de volta para a realidade com a voz da minha mulher, olhei para a sua figura por cima do meu ombro e com um enorme sorriso dei um aceno.
━ Já vou, querida! ━ Gritei para que ela ouvisse.
Vamos lá, repor as energias para continuar essa obra e reerguer o coração dessa cidade, nosso porto!