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O Coração de Portossul, o Porto (Evento: A Cidade Reconstruída)

Aika-chan

The Guardian of Silence
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09 de Maio de 2020
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O Coração de Portossul

Eu estou em casa. Finalmente, em casa, no meu lar. Pensei ao olhar o portuário, limpando o suor da testa. O povo já trabalhava desde cedo, cada um fazendo sua parte a fim de reconstruir o local, aquele lugar tão amado por todos nós, onde muitos de nós fazemos o nosso ganha-pão para sustentar nossas famílias.

Reunimos alguns pescadores e suas famílias para cuidarem da refeição dos trabalhadores, inclusive eu e minha mulher. Tínhamos de pescar bastante para manter o pessoal saudável e com energia para trabalhar pelo dia inteiro. Formando duplas, seguimos em direção aos nossos barcos e zarpamos em meio aquele mar cristalino que refletia o sol radiante daquela manhã.

Mesmo do barco era possível ver todos se esforçando na reforma do nosso querido porto e ver o nosso povo trabalhando tão duro, ainda que não tenha sobrado muitos de nós, só me faz sentir mais orgulhoso em ser da gloriosa cidade portuária Portossul. Não há lugar melhor para chamar de lar para um homem do mar como eu.

Ao voltar com a leva de peixes para o almoço, ajudamos na obra enquanto as esposas e crianças preparavam a comida. Nada mais agradável que uma boa refeição após um árduo trabalho. Logo chegou a pausa e finalmente podemos ter um momento de descanso. Estiquei os braços, espreguiçando-me e alongando minha coluna num grunhido baixo. Respirei fundo e olhando o mar, sorri com a imagem do nosso porto reconstruído. O som das conversas animadas do povo era abafado pelo som das gaivotas que me atraíam a atenção naquele momento. Por um segundo, um mísero segundo, senti-me um só com Portossul, a brisa marítima trazendo o cheiro salgado do mar era acolhedor como um abraço de mãe.

Querido, venha comer! ━ Trazido de volta para a realidade com a voz da minha mulher, olhei para a sua figura por cima do meu ombro e com um enorme sorriso dei um aceno.
Já vou, querida! ━ Gritei para que ela ouvisse.

Vamos lá, repor as energias para continuar essa obra e reerguer o coração dessa cidade, nosso porto!
 
Prezada, boa noite!


Um conto muito interessante, devo confessar. Ao ler, quase posso sentir o cheiro salgado do mar.
Você constrói muito bem as ideias e, no geral, tem um vocabulário muito bacana. Escrever uma história e uma notícia são duas coisas bem diferentes e que podem ser feitas com uma linguagem descritiva. Você parece já ter essa noção, só precisa praticar.

Outrossim, gostaria de destacar mais alguns pontos.

Nesta frase: "Pensei ao olhar o portuário, limpando o suor da testa". A vírgula está trazendo uma pausa confusa e desnecessária. Essa frase fica melhor sem ela e, além do mais, prejudica a própria interpretação. Observe, quem está limpando o suor da testa? Seria o pescador que pensou, limpando o suor da testa e olhando o portuário? Ou seria o portuário que limpou o suor da testa enquanto o pescador pensava e lhe observava? A questão aqui é atribuir o verbo ao sujeito, seria pensei enquanto olhei limpando ou pensei e limpei enquanto olhava?

Nesta frase: respirei fundo e olhando o mar, sorri com a imagem do nosso porto reconstruído. O trecho sublinhado não está bem construído. Caso se trate de uma sucessão de ações, todas deveriam estar no mesmo tempo, o que não ocorre (respirei fundo, olhei o mar e sorri...). Acredito que o trecho esteja relacionado com um acontecimento posterior ao primeiro verbo e paralelo ao segundo (respirei fundo e, olhando o mar, sorri...). Neste caso, separa-se a expressão entre vírgulas.

A construção desta frase: não há lugar melhor para chamar de lar para um homem do mar como eu. Não que esteja errada, mas você pode tornar a leitura mais agradável evitando a repetição de palavras, no caso, o "para". Com uma simples alteração na ordem das palavras você já consegue resolver isso: "não há lugar melhor para um homem do mar como eu chamar de lar".

Essa é apenas a minha opinião, sinta-se completamente à vontade para ignorar um ou todos estes apontamentos. Minha intenção jamais foi de lhe desmerecer ou ofender de qualquer modo. Essas são apenas as minhas sinceras críticas.

Pontuação: 260.
Parabéns!

Abraços.
 
Prezada, boa noite!


Um conto muito interessante, devo confessar. Ao ler, quase posso sentir o cheiro salgado do mar.
Você constrói muito bem as ideias e, no geral, tem um vocabulário muito bacana. Escrever uma história e uma notícia são duas coisas bem diferentes e que podem ser feitas com uma linguagem descritiva. Você parece já ter essa noção, só precisa praticar.

Outrossim, gostaria de destacar mais alguns pontos.

Nesta frase: "Pensei ao olhar o portuário, limpando o suor da testa". A vírgula está trazendo uma pausa confusa e desnecessária. Essa frase fica melhor sem ela e, além do mais, prejudica a própria interpretação. Observe, quem está limpando o suor da testa? Seria o pescador que pensou, limpando o suor da testa e olhando o portuário? Ou seria o portuário que limpou o suor da testa enquanto o pescador pensava e lhe observava? A questão aqui é atribuir o verbo ao sujeito, seria pensei enquanto olhei limpando ou pensei e limpei enquanto olhava?

Nesta frase: respirei fundo e olhando o mar, sorri com a imagem do nosso porto reconstruído. O trecho sublinhado não está bem construído. Caso se trate de uma sucessão de ações, todas deveriam estar no mesmo tempo, o que não ocorre (respirei fundo, olhei o mar e sorri...). Acredito que o trecho esteja relacionado com um acontecimento posterior ao primeiro verbo e paralelo ao segundo (respirei fundo e, olhando o mar, sorri...). Neste caso, separa-se a expressão entre vírgulas.

A construção desta frase: não há lugar melhor para chamar de lar para um homem do mar como eu. Não que esteja errada, mas você pode tornar a leitura mais agradável evitando a repetição de palavras, no caso, o "para". Com uma simples alteração na ordem das palavras você já consegue resolver isso: "não há lugar melhor para um homem do mar como eu chamar de lar".

Essa é apenas a minha opinião, sinta-se completamente à vontade para ignorar um ou todos estes apontamentos. Minha intenção jamais foi de lhe desmerecer ou ofender de qualquer modo. Essas são apenas as minhas sinceras críticas.

Pontuação: 260.
Parabéns!

Abraços.
Boa noite, Dobb!

Muito obrigada pela avaliação e pelo feedback!

E realmente, em parte foi falta de atenção e revisão da minha parte, muito obrigada por pontuar essas partes e explicar de forma tão educativa em como eu poderia melhorar. Eu agradeço de verdade.

Seria tolice de minha parte ignorar algo que é benéfico para mim, eu fico feliz em receber críticas construtivas. Aprecio sua sinceridade e a forma como coloca sua opinião. Espero poder contar com seus feedbacks em meus futuros textos também!

Novamente, muito obrigada!

Abraços~
 
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