Quid ita serius?
Me percebi voando acima das nuvens. Voava reto, e passavam por mim as partículas de água e gelo. As estrelas corriam de pressa para onde eu não mais as visse. Um pequeno vacilo, e eu pegaria uma delas com a mão e guardaria em meu bolso. Meu corpo se permeava do denso clima frio, vazio e inóspito de vida. A sensação era de paz, mas uma paz corrupta, tornada em maldição. Eu não sei se quero sentir paz em estar sozinho voando em torno do planeta, acima das nuvens, vendo as estrelas passar.
Não era, porém, como se eu voasse, mas como se algo me levasse. Não é como se eu soubesse o que me leva, mas também não me é estranho. É familiar, íntimo e intrínseco. Não é possível descrever com palavras conhecidas, por isso crio a palavra neste ato: koakia. É como se estivesse morto dentro de mim, e ao mesmo tempo vivesse por mim. Por vezes, acabo por assumir o controle e vivo como se isso não existisse, mas no fundo sei que é real. As vezes é mau, e coloca a mim mesmo contra mim como se a culpa da minha existência fosse a minha existência e a solução para o erro fosse inexistir. Mas, na maioria das vezes, me ama, me afaga, me leva para tomar cerveja artesanal e me mostra o quanto a vida é maravilhosa (geralmente usa um bom par de peitos e um sorriso feminino para tal façanha). Faz de mim escravo, mas é meu súdito. É o limite entre a minha sanidade e a minha loucura. Coloca sobre mim responsabilidades e as tira, como se ditasse as regras e dominasse a minha liberdade. Como posso ser livre de koakia?
Talvez tudo isso seja um delírio, fruto do mais profundo do meu subconsciente, que passou a ser afetado pelo esforço de tornar o consciente uma ferramenta e mantê-lo vazio de ideias. Mas até que koakia parece ser uma ideia interessante. De repente, possa vir a se tornar personagem de um jogo.
Mas, no que depender dessa energia inconstante, misteriosa e surpreendente: o meu destino não terá um fim exato; minha paz não virá de forma convencional; e os meus anseios serão diferentes a cada estação.
koakia é o que é. As vezes não é. As vezes é tudo. Por ora tem nome, outrora é imensurável. Por ora é compreensível, outrora é inimaginável. Faz rir e faz chorar. Tira e dá. Vem e vai. Está aqui e está aí, você acredite ou não.
Como você chama koakia?
Não era, porém, como se eu voasse, mas como se algo me levasse. Não é como se eu soubesse o que me leva, mas também não me é estranho. É familiar, íntimo e intrínseco. Não é possível descrever com palavras conhecidas, por isso crio a palavra neste ato: koakia. É como se estivesse morto dentro de mim, e ao mesmo tempo vivesse por mim. Por vezes, acabo por assumir o controle e vivo como se isso não existisse, mas no fundo sei que é real. As vezes é mau, e coloca a mim mesmo contra mim como se a culpa da minha existência fosse a minha existência e a solução para o erro fosse inexistir. Mas, na maioria das vezes, me ama, me afaga, me leva para tomar cerveja artesanal e me mostra o quanto a vida é maravilhosa (geralmente usa um bom par de peitos e um sorriso feminino para tal façanha). Faz de mim escravo, mas é meu súdito. É o limite entre a minha sanidade e a minha loucura. Coloca sobre mim responsabilidades e as tira, como se ditasse as regras e dominasse a minha liberdade. Como posso ser livre de koakia?
Talvez tudo isso seja um delírio, fruto do mais profundo do meu subconsciente, que passou a ser afetado pelo esforço de tornar o consciente uma ferramenta e mantê-lo vazio de ideias. Mas até que koakia parece ser uma ideia interessante. De repente, possa vir a se tornar personagem de um jogo.
Mas, no que depender dessa energia inconstante, misteriosa e surpreendente: o meu destino não terá um fim exato; minha paz não virá de forma convencional; e os meus anseios serão diferentes a cada estação.
koakia é o que é. As vezes não é. As vezes é tudo. Por ora tem nome, outrora é imensurável. Por ora é compreensível, outrora é inimaginável. Faz rir e faz chorar. Tira e dá. Vem e vai. Está aqui e está aí, você acredite ou não.
Como você chama koakia?