Um poema relativamente recente que escrevi, que tem uma pegada mais experimental. Trata-se de uma viagem introspectiva sobre bloqueios criativos e problemas de foco. Ele também faz referência a um outro poema (mais antigo) que eu havia escrito.
Não sei dizer
Se a cabeça não para
Ou se ela não começa
Não começa
Existe um bloqueio
Que são vários bloqueios
E é como a caneta se movendo
E eu vendo a tinta se apagar
eD
De ponta cabeça, na orientação errada
Não dá pra fugir
Do que se forma em nós
Se estamos sempre ali
Eu não tenho jeito
Rimo sem respeito/Faço tudo errado
Quero por fim
Mas não sei continuar
Derramo vômito no sobre o papel
Não importa a linguagem (gramática)
Se a língua é suja
E
É assim
(Ao) Precipício sem freio (fim?)
Palavras demais
Para processar/Não consigo cognitivo
Falo de fluxo ininterrupto
É mais uma barreira, interrompida
De eu contra meu
Pensamento do mundo
É insano
O nada
Interrupção
Desparada
Não sei dizer
Se a cabeça não para
Ou se ela não começa
Não começa
Existe um bloqueio
Que são vários bloqueios
E é como a caneta se movendo
E eu vendo a tinta se apagar
eD
De ponta cabeça, na orientação errada
Não dá pra fugir
Do que se forma em nós
Se estamos sempre ali
Eu não tenho jeito
Rimo sem respeito/Faço tudo errado
Quero por fim
Mas não sei continuar
Derramo vômito no sobre o papel
Não importa a linguagem (gramática)
Se a língua é suja
E
É assim
(Ao) Precipício sem freio (fim?)
Palavras demais
Para processar/Não consigo cognitivo
Falo de fluxo ininterrupto
É mais uma barreira, interrompida
De eu contra meu
Pensamento do mundo
É insano
O nada
Interrupção
Desparada