🤔 Para Refletir :
"Seu jogo não foi feito para a gaveta, já postou uma screenshot dele hoje?"
- Aleth728

Pra vocês o que é um jogo divertido??

IsmaelGames7 Masculino

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27 de Janeiro de 2018
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Olá, como estão?

Como o titulo do tópico já diz, eu queria saber o que é diversão em jogos!?
Já pesquisei vários artigos, videos e ainda não sei direito como se faz jogos divertidos! :/
Alguns dos mesmos falam que o jogo tem que ser divertido para as outras pessoas não para mim ou seja o desenvolvedor do projeto, entendem?
Alguns de vocês passa ou já passou por isso?
Tipo, você cria vários projetos e não acha nenhum deles interessantes/legais, como se tivesse sempre faltando algum?
Tanto faz se o jogo é de RPG, plataforma 2d, casual ou de outro tipo, a questão é o preciso fazer para não falta diversão??

Se alguém tiver alguma dica ou experiencia e que queira compartilhar, ficarei muito feliz e que esse tópico ajude outras pessoas além de mim. XD
 
Depende muito do ponto de vista. Eu mesmo vejo diversão em dois tipo de jogos totalmente diferentes.
O primeiro seria uma diversão em um desafio elevado (Porém não injusto), como em RPGs, por exemplo, tais como Mother que te faziam quebrar a cabeça com certos inimigos que no final tinham uma maneira extremamente fácil de mata-los, você apenas não tinha conseguido pensar nela e sofreu por isso, ou em card games que te forçam a constantemente pensar e bolar estratégias... por aí vai.

Em um RPG, você pode apenas balancear seus inimigos o bastante para que as batalhas sejam prazerosas e desafiadoras ao mesmo tempo, frequentemente recompensando o jogador por jogar e deixar ele mais a vontade e aos poucos ir viciando ele no ciclo de coletar e lutar.

Outro tipo de diversão, é aquela mais baseada em reflexos ou em "só existir". A primeira seria principalmente pra jogos de reações, tipo um platformer da vida onde você basicamente só vai reagindo ao que vem no cenário com a cabeça desativada (Ainda há outros que te forçam a pensar mais, eu sei disso, foi só um exemplo). No caso de jogos onde você "só existe" entrariam os jogos divertidos que não exigem nada ou quase nada de você enquanto você só curte ele, como simuladores mais arcaicos totalmente baseados em texto a jogos de fazenda que por mais que haja um gerenciamento de recursos, o feels é muito mais de esquecer da vida e ficar vivendo lá do que qualquer outra coisa.

Num jogo de plataforma, você pode fazer designs bonitos de fase que sejam passáveis sem irritar o jogador com coisas impossíveis a cada 0.5 segundos (Isso se não for seu objetivo, claro) e aos poucos ir acentuando a dificuldade para que ele vá pegando o ritmo do jogo sem se estressar e rage quitar do game.

A diversão está em todo lugar, basta você prestar atenção nela!​


Yeeey! Peace, peace~
 
Diversão é um conceito amplo totalmente relacionado a gosto, por isso é difícil discutir sobre, pois cada um um tem uma visão diferente sobre.

Mas como o tópico foi para pedir nossa opinião pessoal, vamos contribuir pra pesquisa:

Pra mim diversão vem principalmente em dois fatores, enredo e jogabilidade, algum dos dois deve ser muito forte no jogo pra prender minha atenção por horas, o ideal seriam os dois como pontos fortes, mas nem sempre é assim. Fora isso o jogo deve ter um minimo de gráficos e trilha sonora aceitáveis, nada extraordinário mas algo com capricho.

Claro tudo isso para jogos 2D, meus preferidos diga se de passagem. Para jogos 3D eu prefiro jogar os jogos triple A, porem raramente eu jogo esses.

Agora sobre suas dúvidas, eu daria uma dica, faça jogos que você gostaria de jogar, tanto em enredo quanto em jogabilidade, assim sempre que surgisse a duvida se o jogo esta ficando bom, você para e se pergunta "eu jogaria esse jogo?". Serve como uma bússola.

Fica ai minha dica, paz maninho o/
 
Agora sobre suas dúvidas, eu daria uma dica, faça jogos que você gostaria de jogar, tanto em enredo quanto em jogabilidade, assim sempre que surgisse a duvida se o jogo esta ficando bom, você para e se pergunta "eu jogaria esse jogo?". Serve como uma bússola.

Essa é a melhor dica pra qualquer um. Faça o que você gostaria de jogar. É claro que existem outros fatores mais complexos, como o game design, o balanceamento, etc, mas sempre parta desse princípio: Faça um jogo que "você" gostaria de jogar. :awesome:
 
  Antes de mais nada, uma pergunta que quase ninguém faz: jogos precisam ser divertidos? Para mim, é extremamente empobrecedor e limitante partir do pressuposto de que jogos SÓ podem ser divertidos, sendo que a diversão torna-se, nesse sentido, o ÚNICO critério para avaliar a qualidade de um jogo. A diversão é um paradigma hegemônico na indústria dos jogos que limita as possibilidades de criação e de produção de experiências diversificadas. Lembro-me de vários jogos com os quais eu não me diverti, mas que além de serem muito bons, alguns até me marcaram. Cito-os: eu não me diverti jogando Alien Isolation (eu tenho TAG, não dá para me divertir num jogo de perseguidor); não me diverti jogando To the Moon (como poderia? É um jogo extremamente trágico); não me diverti jogando Doki Doki Literature Club; e poderia citar ainda outros. Do meu ponto de vista, não é a diversão que deve orientar a produção de um jogo, mas sim a produção de experiências, sensações, sendo a diversão apenas uma dessas sensações que podem ser suscitadas. A diversão como paradigma de qualidade reduz a potencialidade criativa dos desenvolvedores.​
 
RaonyFM comentou:
  Antes de mais nada, uma pergunta que quase ninguém faz: jogos precisam ser divertidos? Para mim, é extremamente empobrecedor e limitante partir do pressuposto de que jogos SÓ podem ser divertidos, sendo que a diversão torna-se, nesse sentido, o ÚNICO critério para avaliar a qualidade de um jogo. A diversão é um paradigma hegemônico na indústria dos jogos que limita as possibilidades de criação e de produção de experiências diversificadas. Lembro-me de vários jogos com os quais eu não me diverti, mas que além de serem muito bons, alguns até me marcaram. Cito-os: eu não me diverti jogando Alien Isolation (eu tenho TAG, não dá para me divertir num jogo de perseguidor); não me diverti jogando To the Moon (como poderia? É um jogo extremamente trágico); não me diverti jogando Doki Doki Literature Club; e poderia citar ainda outros. Do meu ponto de vista, não é a diversão que deve orientar a produção de um jogo, mas sim a produção de experiências, sensações, sendo a diversão apenas uma dessas sensações que podem ser suscitadas. A diversão como paradigma de qualidade reduz a potencialidade criativa dos desenvolvedores.​

Acho que o autor do tópico se referiu a diversão como um conjunto de sensações em si. Eu pelo menos vi desse maneira pra responder a questão, mas sim concordo com você que é um assunto mais complexo e muito mais profundo.

Dito isso, eu lembro que eu me senti várias vezes apreensivo jogando To the Moon, me comoveu bastante, mas no conjunto da obra me divertiu bastante sim. Depende do quanto você se abstrai. De novo eu sinto que diversão é um conceito totalmente regido pelo gosto e pelas vivências de cada um, afinal um jogo pode assustar alguns, em outra metade promover o riso e algumas pessoas comover a ponto de chorar ou até se sentir mal.

Concordo que alguns jogos vem carregados de criticas sociais, mas acredito que era intuito do dev. era fazer seu publico parar pra pensar e levantar um debate ou mesmo só chocar e criar mídia em cima do seu produto.

Agora respondendo a sua questão "jogos precisam ser divertidos?", na minha opinião jogos não precisam de rótulos, assim como quase tudo nessa vida, jogos devem ser o que o dev. gostaria que eles fossem nada mais nada menos. Quem deve medir se são ou não divertidos, apreensivos, marcantes, chatos ou qualquer outra coisa são os players. Cada um tem seus motivos pra jogar.

Porem longe de mim ser o anti-debate, inclusive achei muito interessante seu questionamento. E que venham mais opiniões.

Paz maninhos o/
 
Depende do que você espera do jogo, quando eu jogo sonic espero ir gotta go fast e se o jogo diminui o ritmo eu me frusto, alem disso o desafio também e muito importante pois se eu passo de todas as fazes sem morrer começa a ficar chato. Mas quando jogo um jogo que já manjo e faço uma speedrun da para me divertir mesmo sem morrer.

Acho que no fim é uma média do que o jogo lhe entrega x o que você espera dele.
 
É uma pergunta bem difícil, eu tentei encontrar uma resposta mas a verdade é que eu nem sei o que me faz gostar de um jogo especificamente falando, mas no geral fica na área de jogabilidade, o jogo tem que ser gostoso de jogar.
Mas concordo com o Cleanwater, o ideal é fazer algo que você gostaria de jogar, com certeza vai atingir pessoas com o gosto parecido.
 
Bom, o motivo pela qual não há um artigo definitivo ou formula da diversão é porque a resposta não é tão simples. Quero dizer, se fosse, nenhum projeto jamais falharia. Não haveriam jogos ruins. Há pessoas que estudam a vida toda tentando entender o que faz um filme, um jogo ou um livro divertido.
E sim, depende do tipo e do objetivo do jogo, o próprio conceito de diversão estaria mal definido. Também definindo como uma forma de sensações distintas, para bem da generalidade, eu diria que a melhor e mais geral forma de fazer um jogo divertido é faze-lo ter importância para o jogador. Quer dizer, um jogo sem importância pode ser divertido, existe diversas formas de diversão, mas nesse caso, quando o jogador é desafiado, ou quando se prende em um mundo ao ponto de momentaneamente suspender a sua descrença, de perder a sensação do tempo, é uma ótima forma de tentar fazer um jogo divertido. Há várias formas de se atingir isso, mas tudo depende de como o criador harmoniza todos os elementos do jogo.
Normalmente um jogo é divertido devido ao conflito, seja esse narrativo ou mecânico, a tensão gerada por ter algo a perder é o que movimenta quase todo jogo, tendo ou não um estado de falha.
Eu também concordo com o Clean, não há motivo para escrever um livro que você não lerá, do mesmo jeito que não há motivos em fazer um jogo que você não gostaria de jogar.
 
Quero comentar muita coisa então vou separar pra ficar organizado.

O que é um jogo divertido pra mim?
Depende do que eu tô sentindo no momento e de que tipo de experiência eu tô buscando. Isso sempre muda, então sempre vão haver coisas mais ou menos divertidas dependendo do humor. Mas no geral existem mecânicas, temas e elementos de design que pra mim são divertidos em todas as situações, e cada pessoa tem os seus. Gosto muito de me sentir imerso em mundos diferentes por exemplo, então pra mim uma boa ambientação, direção de arte e trilha sonora já são parte do que acho divertido em jogos, mesmo que obviamente não sejam a única coisa.



Mas o que faz um jogo divertido, no geral?
No fim das contas acaba sendo meio subjetivo pois cada pessoa se diverte com coisas diferentes, e é por isso que existem dezenas de gêneros de jogos diferentes. Cada gênero acaba sendo definido por diversas características de design e na experiência que proporciona, e cada pessoa vai ter os seus gêneros favoritos de acordo com o que acha divertido.

Então se pergunte: se eu quero fazer um RPG, o que torna um RPG divertido?
RPGs são caracterizados pelo desenvolvimento dos seus personagens, tanto de forma mecânica quanto narrativa. Logo, geralmente a diversão que as pessoas vão procurar em jogos desse tipo são personagens interessantes, histórias cativantes, mecânicas densas com um grau de customização e estratégia, e por aí vai.
Esse é apenas um exemplo, mas acho que é um bom ponto de partida.

Mas isso também vai muito além do gênero e das características mecânicas de um jogo, que em si já são extremamente variadas. Diversão também vem de como o jogo faz você se sentir, das ideias e sentimentos que ele transmite pro jogador, e às vezes essas coisas são meio invisíveis e difíceis de se medir.



Eu devo fazer o jogo pra mim ou pros outros?
Pra quem tem paixão por desenvolvimento de jogos, a resposta sempre vai ser: faça o tipo de jogo que você quer jogar.

Agora, se você não consegue ver o potencial de diversão no seu próprio jogo, como é que vai esperar que outras pessoas vejam? Talvez você não esteja achando seu jogo divertido porque tenha perdido o interesse na própria ideia, nesse caso é bom compartilhar com pessoas imparciais pra ver o que elas acham. Mas se mesmo assim você continuar achando que seu jogo não é divertido, significa que talvez você não tenha foco com sua própria ideia. Se você não sabe identificar o que faz o seu jogo valer a pena, qual é o ponto?



Mas no fim das contas diversão vai de cada um. Não existe fórmula ou resposta pra isso, se existisse não haveriam jogos ruins!
Há um pouco de verdade nisso. Como eu mesmo falei, diversão também é subjetivo e cada pessoa vai ter suas próprias preferências, e existe uma infinidade de formas de se divertir com um jogo. E realmente, não existe uma fórmula mágica universal pra fazer com que todos os jogos do mundo sejam divertidos.

Mas existem sim fórmulas e teorias pra se criar diversão. Afinal, game design não se trata apenas de desenvolver a parte tecnológica e mecânica dos jogos, mas também sua parte conceitual e interativa. E sendo uma forma de mídia interativa, há muito pra se explorar dentro desse campo, inclusive. Um exemplo clássico é o livro A Theory of Fun, que tem como proposta explorar e discurtir sobre o que torna jogos divertidos. Além disso existem outras fontes de artigos e editoriais sobre desenvolvimento de jogos que abordam essas ideais, como o artigos do Gamasutra, palestras da GDC ou canais bacanas de Youtube como Game Maker's Toolkit.

E não vamos esquecer também que fazer um jogo é difícil. Mesmo com tanto material de referência, fazer jogos ainda envolve muita dedicação e experimentação. Saber o que torna um jogo bom não é o suficiente pra realmente fazer um bom jogo (e nesse caso, divertido).



Jogos não precisam ser divertidos.
Jogos não precisam ser "divertidos", mas sendo uma forma de entretenimento é o que a grande maioria das pessoas busca. E sendo uma forma de entretenimento interativo, acaba até sendo uma parte integral da experiência. Mesmo que a intenção do autor seja transmitir outras ideias e sentimentos que não sejam associados especificamente com diversão, ainda é de se esperar que um bom jogo saiba como cativar o seu público de acordo com a sua proposta.

Além disso, acho importante estabelecer que diversão não é sinônimo de alegria e bom humor. Experiências tristes, tensas ou reflexivas também podem ser divertidas contanto que cativem e mantenham o interesse do jogador. Se diversão fosse associada apenas com sentimentos positivos, ninguém se divertiria com jogos como Dark Souls ou Silent Hill (que são divertidíssimos).
 
Não existe um padrão que possa ser usado como base para confirmar se um jogo é ou não divertido. Como já mencionaram, existem diversos tipos de jogadores com gostos diferenciados, então o que é divertido para um, pode ser extremamente chato e repetitivo para o outro, mesmo que sejam jogos do mesmo gênero.
Um exemplo: Por que acham que existem fãs de FIFA e fãs de PES, se ambos são jogos de futebol que saem todo ano e possuem o mesmo foco? Simples, porque o primeiro é mais realista (e entupido de Bugs) e o segundo é mais "arcade" (e com muitos Bugs também...). O que  faz o consumidor escolher entre um ou outro é justamente o estilo de mecânica que mais o agrada, porém, isso é um fator que divide os jogadores em inúmeros grupos e a diversão em si que o jogo irá proporcionar depende de diversos pontos relacionados ao público alvo.
 
Concordo com a Jully Anne isso depende muito, mas acredito que o tópico é para cada um opinar sobre o que faz com que essa pessoa considere um jogo divertido, bem para mim um jogo ele deve ter um conteúdo moderado e que faça com que ele possua alguma coisa que os diferencie dos demais jogos (jogabilidade, história, mecânicas de jogo e etc).Mas o que mais se destaca entre todas as coisas (e não somente em jogo mais em qualquer forma de entretenimento, seja jogo, filme, anime ou série) é o conteúdo que faça você refletir sobre aspectos da realidade, sem dúvida é o ponto mais forte de um jogo, pois seus aspectos estão além das telas de televisão ou computador, eles conseguem alcançar a sua vida como um todo e muitos desses gêneros fazem de você alguém melhor e mais maduro para determinados assuntos da vida, pois fazem você refletir, isso é o que me fascina, algum entretenimento que não se contenta em apenas entreter mais que vai além das telas e traz a realidade de nosso cotidiano sobre assuntos que questionam sobre nossas ideias, pensamentos e princípios.
 
"Mesmo que a intenção do autor seja transmitir outras ideias e sentimentos que não sejam associados especificamente com diversão, ainda é de se esperar que um bom jogo saiba como cativar o seu público de acordo com a sua proposta."

  De fato, e é nesse ponto que eu insisto: no quanto é limitante pensar a "diversão" como único meio de cativar o jogador, sendo que há inúmeras maneiras de fazê-lo.
Penso que aqui seria necessário retomar a etimologia da palavra "diversão", para compreendermos o seu significado, pois se não houver um conceito minimamente definido, tudo permanecerá confuso.
  É bom lembrar que a palavra "diversão" vem do latim divertere, que grosso modo significa: voltar a cabeça para o outro lado, distrair-se, desviar o olhar das preocupações da vida cotidiana. Num sentido mais amplo, divertir-se consistiria, então, em alienar-se de problemas; essa definição está no coração do sentido comumente atribuído aos jogos eletrônicos de serem uma forma de escapismo.
  A diversão está intimamente ligada a um estado de despreocupação, de suspensão da tensão da vida. Nesse sentido, ela não é um conceito tão amplo e relativo quanto aparenta; e a discussão ao redor desse conceito termina sempre em aporias justamente por não haver a menor preocupação de se entender a que tipo de experiência essa palavra visa dar conta. E dentro dessa definição, que é a definição que eu tomo como ponto de partida, as experiências que os jogos eletrônicos podem proporcionar (enquanto objetos artísticos e não mero produto do entretenimento) vão muito além de uma simples suspensão dos problemas da vida ordinária. Às vezes é bem o contrário: eles não nos distraem dos problemas que acometem nossa vida, mas nos ensina a reconhecê-los; joga-os na nossa cara ao invés de fazer com que esqueçamos que eles existem. Gone Home se propõe a apresentar um problema que está presente no cotidiano de inúmeras pessoas (o medo da exclusão), e sinceramente, há algo tremendamente equivocado na percepção de alguém que diz "se divertir" jogando Gone Home. O mesmo poderia ser dito de jogos como Rainy Day, cujo tema central é a depressão e a luta da protagonista (que, no fundo, somos nós mesmos) para conseguir levantar da sua cama e enfrentar mais um dia em sua vida.
  O produtor (ou diretor, agora não recordo-me) de Hellblade: Senua's Sacrifice, teria sido indagado, numa entrevista, se o seu jogo, apesar da proposta de abordar um tema tão grave como a esquizofrenia, seria divertido, e a resposta dele foi lacônica: não, não é um jogo divertido. E a meu ver, essa resposta é muito mais significativa do que aparenta.
  Embora, devido a sua aparente amplitude, o conceito de diversão pareça abarcar uma riqueza de experiências, é bem o contrário o que ele produz: um estreitamento da percepção, uma atrofia na capacidade de narrarmos experiências muito distintas entre si, e que requerem de nós um esforço de expressão que não se basta ao uso de uma palavra tão genérica como "diversão".​
 
Funciona assim, como dev você deve balancear isso:
unknown.png



É tudo um ciclo vicioso feito para manter as pessoas jogando o maior tempo possível, por isso candy crush / jogos de aposta funcionam.

Cuidado com esse gráfico ele pode destruir o mundo dependendo de onde aplicado.
 
Primeiramente quero agradece a todos que participaram dessa pesquisa e em segundo...
Nossa.. Não pensava que teria tantos comentários assim kkk, não vai dá para responder todos, mais prometo guardar esse tópico com muito carrinho. S2

É verdade não existe uma formula mágica para diversão, pois cada pessoa tem o seu gosto e é impossível de agradar todo mundo.


RaonyFM comentou:
é extremamente empobrecedor e limitante partir do pressuposto de que jogos SÓ podem ser divertidos, sendo que a diversão torna-se, nesse sentido, o ÚNICO critério para avaliar a qualidade de um jogo. A diversão é um paradigma hegemônico na indústria dos jogos que limita as possibilidades de criação e de produção de experiências diversificadas.​
Como o [ord=130]RaonyFM[/ord] falou se limitar só a isso é uma perda de tempo, nunca tinha olhado por esse ângulo RaonyFM, ah e obrigado por definir detalhadamente o significado de diversão. kkk



TsuYa comentou:
..na minha opinião jogos não precisam de rótulos, assim como quase tudo nessa vida, jogos devem ser o que o dev. gostaria que eles fossem nada mais nada menos.
Sim, jogos não precisam de rótulos [ord=131]TsuYa[/ord], só tem que ser que o dev definir ;)

TsuYa comentou:
...faça jogos que você gostaria de jogar, tanto em enredo quanto em jogabilidade, assim sempre que surgisse a duvida se o jogo esta ficando bom, você para e se pergunta "eu jogaria esse jogo?". Serve como uma bússola.
Obrigado, irei usar sempre essa dica!



[ord=132]Cronus[/ord] gostei do seu comentário, está bem organizado e entendi cada ponto que você disse, sei que fazer jogos é difícil que requer muito tempo, paciência, esforço, experimentação e principalmente amor.

Estava tão focado em tentar fazer um jogo divertido que no final me frustava e nem me divertia com o desenvolvimento.
Todos vocês fizerem eu enxergar formas diferentes sobre o que é diversão e agradeço de novo e me desculpem por não responder antes, estava muito sem tempo....

Até mais pessoal!
 
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