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Presenteal - O Grande Conto de Natal

Papai Noel

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10 de Dezembro de 2018
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O GRANDE CONTO DE NATAL
Gincana do evento Presenteal
Pontuação: 3 presentes



Sob ventos ferozes de uma nevasca sem fim, caminhava um homem robusto, com sua barba suja de neve, carregando um saco feito de pele animal, que parecia estar cheio, em direção a um horizonte que parecia não acobertar nada. A cada passo que dava, suas botas de couro afundavam cerca de 10cm na neve. Sua camisa branca, que já estava marrom de tanta sujeira, parecia não protegê-lo do frio. Mas o seu corpo era tão grande que ele não demonstrava reação quando os ventos gélidos contornavam-no.

Indiferente, ele seguia o seu rumo incerto, até que avistou uma árvore exótica e, repousando em um de seus galhos, uma coruja cinzenta, tão majestosa quanto um rei em seu trono. O seu tamanho era igual ao do próprio homem. Ela parecia ser a dona de toda aquela neve.

- Tenho acompanhado a sua jornada em meio a neve. - disse a coruja enquanto fixava seus grandes olhos azuis no homem.

- Penso que não perecerei tão cedo. Portanto, é melhor que perca suas expectativas de saborear minha carne. - disse o homem em um tom sério e olhar confiante, como se não houvesse vestígios de cansaço em seu corpo.

- Quero te fazer uma proposta. - continuou a coruja - Você pode ser forte, mas está com fome. Você pode ser resistente, mas está cansado. Você pode ser persistente, mas está diante da imensidão do nada. Eu posso acabar com tudo isso caso você aceite a minha missão.

O homem permaneceu calado enquanto engolia saliva. Seus olhos denunciavam que concordava com tudo o que dissera a coruja e que estava disposto a ouvi-la.

Os ventos podiam ser ouvidos tocando o campo coberto de neve e balançando as arvores ao redor dos dois seres vivos que pareciam ser as únicas almas naquela imensidão, até que o som do silêncio foi interrompido pela coruja:

CONTINUA...

PONTUAÇÃO

  NickName 
  Presentes 
  [member=1349]Dobberman[/member] ​
  9 
  [member=546]Uddra[/member] ​
  6 
  [member=1820]Caster[/member] ​
  3 
       

REGRAS

• Escreva uma continuação que tenha entre 200 e 800 caracteres para a história no tópico do Grande Conto de Natal.;
• A sua continuação deve levar em conta a história que já foi elaborada pelas contribuições anteriores;
• Tentativas de trollagem como "e todo mundo morre, fim!" serão desconsideradas;
• Você pode enviar no máximo uma continuação por dia;

Obs: Cheque as regras gerais no tópico principal do evento.
 
- O mundo precisa de um momento de paz, e de união. Precisa de um momento, e de alguém que traga um pouco de luz, magia e esperança nesses tempos difíceis. As pessoas têm causado e sofrido muita dor. Os humanos buscam conflito por natureza. Isso foi o que andei pensando.
- E o que eu tenho a ver com isso? Sou somente um velho.
- Tudo a ver. Esta será a sua oportunidade. Vejo que viveu toda a sua vida buscando um significado que não encontrou, queria dizer para a sua descendência que mudou o mundo.

[okay]500 caracteres[/okay]
 
O velho tomou um momento para pensar, baixou sua cabeça e deixou o saco de couro escorregar pelos seus dedos. Sua garganta estava seca e sua saliva descia como uma navalha.

- Você não tem escolha... - bradou a coruja - Você é a escolha! - disse enquanto abria suas asas e voava em direção ao céu - Você terá até o próximo dia vinte e quatro para mudar essa perspectiva, do contrário, não haverá mais sofrimento, haverá apenas silêncio... neve... e gelo - e continuou voando até desaparecer na nevasca.

[okay]500 caracteres[/okay]
 
Não bastassem os enigmas agora o pobre velho encontrava-se sozinho em meio a imensidão gélida. Ele tomou um momento para repousar debaixo da árvore e lá refletia: Como vou fazer isso? E logo aqui no fim do mundo...

Por mais que várias perguntas surgissem sem as respostas, ele sabia que acabaria fazendo aquilo de alguma maneira. Até porque quem não gostaria de deixar um legado? O homem estava prestes a chegar no fim de sua vida... a não ser que fosse 'imortalizado' para sempre na memória de todos.

Então, firmando seu pé direito na neve ele se levanta, corajoso e determinado ele continua a sua caminhada, mas para onde? Espera! Ouviu isso? Sim, parece que tem algo naquela direção...


[okay]686 caracteres[/okay]
 
Diante dele está um jovem corpulento, robusto feito um tronco de árvore, carregando um grande saco de couro e um machado. O garoto de cabelos castanhos lhe trazia uma vaga lembrança de alguém conhecido – Boa noite, senhor! – disse o garoto, e o velho permaneceu em silencio.

– Está uma linda noite, não? – bradou o jovem – Excelente para tomar alguns saques de viajantes despreparados – após ouvir esta frase, o velho se deu conta que estava diante dele mesmo – Sim, eu sou você do passado. Estou aqui para lhe lembrar de tudo de ruim que você já fez!

Em seguida, uma voz tímida parecia escapar do saco na mão do garoto: - não é verdade... você não fez apenas coisas ruins... – a voz é silenciada com um chute do garoto furioso: - Fica quieta! Não se intrometa!

- Então, aonde estávamos mesmo... ?

[okay]794 caracteres[/okay]
 
O velho sabia que não tinha qualquer chance contra o seu “eu” mais jovem, mais violento e mais inconsequente, mas o pensamento de sacar o seu machado e atacar aquele fantasma do passado era inevitável. – Qual o problema velhote, se você não começar, eu vou! – Disse o jovem pouco antes de partir em uma investida.

O velho segura firme o cabo do machado, contudo, antes de sacar, percebe que sua vida inteira foi atrás de uma arma e foi isso que desencadeou todos os seus arrependimentos, então, para o espanto do fantasma, ele arremessa o saco de couro ao chão e diz: - Tome! Troco tudo que tenho por aquilo que você carrega.

Pego de surpresa, o jovem desiste da investida e reflete sobre as palavras do velho. Lentamente, inspeciona o conteúdo do saco e avista uma quantia considerável de joias...

[okay]796 caracteres[/okay]
 

Enquando o jovem olha o conteúdo do saco, o velho sorrateiramente aproveita e dá um socão pra deixar qualquer um inconsciente, acertando a cabeça do jovem!

— Bem, matá-lo eu não vou! (Exclamou o velho)

Enquanto o jovem estava inconsciente, ele aproveitou para olhar no saco do duplicata, quando se aproximava ele notou movimentos vindo de dentro, movimentos de alguma criatura que não parecia humana... não, na verdade era... um cachorro falante?!

— Poxa vida que alívio, quase achei que não venceria aquela luta! (Exclamou o cão)
O velho permanecia perplexo, mas no fundo não era novidade contando tudo o que ele passou.
— Olá, meu nome é...


[okay]637 caracteres[/okay]
 
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