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Pride Month de Jogos - Vamos falar sobre representatividade!

Gabs Tche Masculino

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23 de Setembro de 2020
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Como chegou o mês de representatividade acho legal fazer um tópico que aborde esse tema de uma forma diferente!
Vamos postar personagens do meio LGBTQIA+ que vocês lembrem - pode ser personagens muito populares ou personagens não muito conhecidos - pois o intuito desse post é mostrar mais jogos que abordam essa temática de diversas formas!

Começando com uma das personagens mais amadas dos games da Nintendo, a Birdo, que nasceu como mulher num corpo de homem e decidiu fazer a transição. Birdo é considerada a primeira personagem trans da Nintendo a vários anos por sinal também!

ItadakiBirdo.png
 
Não tem como falar sobre representatividade nos games sem falar da nossa Deusa do Chicote!
3-truques-com-poison-em-street-fighter-v004.png


Poison tem uma historia interessante. Tudo começou lá no primeiro Final Fight como mais um dos inimigos para os protagonistas darem um cacete. Poison era pra ser uma mulher cis, o problema que na época de 90 os japoneses acharam que não seria uma boa ter mulher apanhando em um jogo então tiveram a maravilhosa ideia de transformar ela em em trans.
 
@Gabs Tche - Para você ver que a representatividade está em todo lugar, independente se é jogo infantil ou não X3
Sempre achei ela uma gracinha '3'

@patriciomi - Lembrei da Poison na hora e não postei porque sabia que alguém o faria cedo ou tarde! Essa história foi uma gambiarra da CAPCOM na época para evitar problemas, hoje a personagem já é tratada como sex symbol para atrair fãs e lucros, o padrão da geração atual nos games X3

Mas sim, esse é um tema delicado e bem recorrente nos tempos atuais, mas que muitas vezes passa desapercebido nos games hahahá!
Tanto que, quem jogou Persona 3 Portable, nem deve ter percebido que a Aigis age (ao contrário dos demais NPCs e personagens, que mudam o comportamento contigo se você escolher garoto ou garota) com o mesmo "afeto" (sim, ela expressa sentimentos ao protagonista) independente do gênero que você escolher para o seu personagem principal, ou seja, ela é bisexual X3

DmDW-28UcAEe7Ao.png

Por se tratar de uma androide, isso pode ter passado em branco e não falam muito sobre isso, provavelmente, por ela (alguém do meio LGBTQIA+) ter sido inserida de uma forma natural e bem sutil, sem a necessidade de utilizarem métodos de baixo calão ou participação tendenciosa/ultrapassada na trama (como o caso do personagem Ash, de Streets of Rage 3, que deixarei que alguém fale sobre X3).
É bem legal que toda essa representatividade nos games tem aumentado consideravelmente, espero que essa crescente se mantenha X3
Só não gosto quando tentam "forçadamente" mudarem o genero de determinado personagem que já está no cenário há anos, como fizeram em alguns casos no jogo SNK Heroines: Tag Team Frenzy, achei bem desnecessário X3
 
@patriciomi Sim, ela é um personagem que hoje em dia é bastante referência pra a Capcom de uma forma bem positiva, é engraçado mas a empresa aproveita muito dessa temática de forma que não seja usada por usar.. No Resident Evil mesmo tem VÁRIOS personagens do meio LGBTQIA+ e a galera nem imagina pois apenas alguns detalhes citado nas tramas mostram que eles não são heteros e isso é mto legal.

@Jully Anne O que falei pra o caso da personagem que o Bruno escolheu é o mesmo dos personagens de Persona, é muito massa ver que a Atlus conseguiu pegar personagens e mostrar o carisma que eles podem ter na trama com os principais e a Aigis é realmente uma representatividade absurda, tanto pelo fato das mulheres pois ela realmente é uma das pessoas do grupo que geralmente todo jogador de Persona se apega muito por ela ter uma personalidade muito interessante e também por ela mostrar o lado sensivel dela junto ao personagem principal. E é legal ver o crescimento dela até mesmo no FES onde ela tem um foco GIGANTESCO! Amei a escolha demais Ju <3

Fico me perguntando porque ainda não achei mas será que alguém aqui no Condado já utilizou personagens do meio nos seus jogos?!
 
Oi, pessoal! Tudo bem?

Vou aproveitar pra fazer o jabar do nosso RPG, então.

Link para o Trailer na Steam: Dino Hazard on Steam

O desafio que a gente abraçou foi quebrar todos os preconceitos, simplesmente. Das sete personagens principais, nenhuma é homem caucasiano hetero cis. Tem sido um desafio enorme, gente. Mesmo. Nestes gêneros que eu misturo pra criar o Dino Hazard tem muito boy fascista cheio de preconceitos.

Se vocês puderem dar um apoio, a divulgar, eu posso até enviar umas keys para quem quiser streamar gameplay.

Abraço jurássico!
 
O desafio que a gente abraçou foi quebrar todos os preconceitos, simplesmente. Das sete personagens principais, nenhuma é homem caucasiano hetero cis. Tem sido um desafio enorme, gente. Mesmo. Nestes gêneros que eu misturo pra criar o Dino Hazard tem muito boy fascista cheio de preconceitos.

Nossa, isso é super importante sinceramente para todos! Fico muito feliz de ver isso em jogos que estão aqui no Condado! Por sinal, você devia mandar um dos personagens para cá para mostrar pra o pessoal! :D
 
Saudações azulinas, queridos amigos!

Ótimo e importante post, é sempre legal destacar a representatividade nos games, faço minha pequena citação puxando "o jogo da minha vida" Chrono trigger, onde temos duas importantes citações:

Flea:
Flea é declaradamente trans, ele se veste com roupas consideradas femininas - como uma saia rosa - e declara, ao longo do jogo, que “Homem ou mulher, que diferença faz? O poder é bonito e eu tenho o poder".
Flea_Chrono_Trigger.png


Ayla:
Ayla é bissexual, como mostrado em um diálogo na versão japonesa do Super Nintendo entre ela, Crono e Lucca, onde ela identifica que é atraída por ambos devido ao seu poder. Isso faz com que Lucca fique na defensiva e diga que ela "não balança desse jeito" A cena foi censurada na versão em inglês para remover a troca entre Ayla e Lucca, em vez disso, referindo-se a Ayla, respeitando o poder de Lucca, o que faz com que Lucca reaja de maneira escárnia.
7bc03a126db3d2b8651d90000dfcff4e.jpg


Até mais, meus bacanas! 💜🧡💙💛💚
 
Saudações azulinas, queridos amigos!

Ótimo e importante post, é sempre legal destacar a representatividade nos games, faço minha pequena citação puxando "o jogo da minha vida" Chrono trigger, onde temos duas importantes citações:

Flea:
Flea é declaradamente trans, ele se veste com roupas consideradas femininas - como uma saia rosa - e declara, ao longo do jogo, que “Homem ou mulher, que diferença faz? O poder é bonito e eu tenho o poder".
Flea_Chrono_Trigger.png


Ayla:
Ayla é bissexual, como mostrado em um diálogo na versão japonesa do Super Nintendo entre ela, Crono e Lucca, onde ela identifica que é atraída por ambos devido ao seu poder. Isso faz com que Lucca fique na defensiva e diga que ela "não balança desse jeito" A cena foi censurada na versão em inglês para remover a troca entre Ayla e Lucca, em vez disso, referindo-se a Ayla, respeitando o poder de Lucca, o que faz com que Lucca reaja de maneira escárnia.
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Até mais, meus bacanas! 💜🧡💙💛💚

Amo essas referências ainda mais sendo considerado um dos melhores jogos RPGs de todos os tempos por diversos anos!
A Flea é uma referência bem legal pra todos mas não sabia da Ayla e isso me surpreendeu porque como foi cortado do inglês eu não imaginava essa interação.
 
Nossa, isso é super importante sinceramente para todos! Fico muito feliz de ver isso em jogos que estão aqui no Condado! Por sinal, você devia mandar um dos personagens para cá para mostrar pra o pessoal! :D

Aqui um poster com os personagens principais:

Library capsule.png


Eu gosto muito de deixar a imaginação des leitores concluírem meus personagens na cabeça des própries leitores/jogadores. A gente deixa muita coisa do subtexto, e muitas vezes as pessoas não pegam as referências. kkkkk

O jogo se passa num Brasil distópico ditatorial e fascista, onde toda diversidade é reprimida fortemente. Através da narrativa, a gente mostra como é necessário amenizar as diferenças pra poder eliminar o inimigo opressor comum.

*Victor (na base à direita) é um homem hétero pardo, policial e abobalhado. Ele vai amadurecendo muito ao longo da narrativa.
*Dimas (na base à esquerda) é um androide de gênero neutro que foi descartade por ser 'diferente' e 'pensar' diferente.
*Clayton (o homem ao topo) é um mecânico afrobrasileiro autista, que também é um excelente capoeirista. Ele possui uma mecânica única de combos ritmados pra dar os golpes na batalha. As gingas dele também servem para distrair e fascinar os animais.
*Claudia (à esquerda) é uma caucasiana, fascista, caçadora, multimilionária. Extremamente conservadora e violenta. Mas muito forte e hábil com o rifle.
*Miriam (à direita) é uma médica elitista, caucasiana, levemente conservadora, que se vê obrigada a dar um apoio aos sobreviventes da ilha.
*Rachel (no centro) é uma veterinária parda, forte, valente e sensata. Talvez seja bi ou assexual. Isto não influencia na narrativa e fica em aberto, também.
*Alicia (de gorro) é uma ecossocialista do grupo Medea, que fez um ataque na ilha para roubar um segredo importante. Ela é bi e, potencialmente, mulher trans. Cresceu fora do Brasil, em Buenos Aires. Seus pais foram caçados pela ditadura quando tornou-se crime ser sociólogo e as universidades públicas foram todas fechadas.

Já podem imaginar que tem altos bate-bocas no jogo, mas a coisa vai ficando bonitinha ao longo da história. Especialmente a partir da Parte 4 que eu vou lançar esta semana ❤
 
Eu não ia postar por receio de ser mal interpretado, mas pensei bem e acho justo falar desses assuntos por outra perspectiva...

Sobre os dois primeiros personagens, principalmente a Poison, primeira questão, até onde eu entendi a mudança de gênero desses personagens foi por que recebia censura cenas de agressões contra mulheres por parte dos mocinhos, isso atingiu os quadrinhos e o cinema em meados dos anos 80~90, ou estou errado?

O que me levanta a segunda questão, por que o jogador bater em homens com aparência de mulheres tudo bem e ainda sexualizar alguns deles? Não sei se estou sendo claro, mas entenderam que esses personagens são uma paródia da cultura norte-americana, vários animes ridicularizavam criando personagens do tipo.

(Os personagens do Akira T. eram paródias comicas de outros personagens famosos, vampiro, monges de filmes de kung fu, personagens de filmes americanos dos anos 70 e 80, e claro alguns deles eram paródias escrachadas como General Blue é um exemplo)
 
Última edição:
Sobre os dois primeiros personagens, principalmente a Poison, primeira questão, até onde eu entendi a mudança de gênero desses personagens foi por que recebia censura cenas de agressões contra mulheres por parte dos mocinhos, isso atingiu os quadrinhos e o cinema em meados dos anos 80~90, ou estou errado?

Então, o caso da Poison foi exatamente por conta que era uma época onde homens batendo em mulheres era um tópico que estava muito em alta então foi uma forma que a Capcom teve pra continuar com a personagem no game. E agora ela é vista como a @Jully Anne acho que comentou como um sex symbol para a Capcom.

O que me levanta a segunda questão, por que o jogador bater em homens com aparência de mulheres tudo bem e ainda sexualizar alguns deles? Não sei se estou sendo claro, mas entenderam que esses personagens são uma paródia da cultura norte-americana, vários animes ridicularizavam criando personagens do tipo.

Então, com relação a isso é como você falou era algo de antigamente: Não é um mérito que gosto de me adentrar muito porque é um assunto bem extenso. Mas hoje em dia podemos ver que os personagens do meio LGBT não são mais vistos dessa forma, assim como personagens de diferentes culturas não estão mais sendo estereotipados.

Mas ainda acho bem válido todos esses personagens pois foram eles que abriram espaço para tantos outros que aparecem na atualidade.
 
Eu não estou criticando, considero que o carinho dos fãs que mantiveram o personagem vivo ao ponto de aparecer em outros jogos da empresa.

O que me intrigou um pouco foi a glamorização desses personagens sem levar em consideração que eram apenas feito para "levar porrada" no jogo ou ridicularizarem, tipo, nenhum tipo de critica realmente parece ter sido feita.

Sim, a diretoria mudou conforme os anos passaram, mas ainda sim eu vejo filmes antigos que estão fazendo atores que não tem a mesma "cabeça" de antigamente sendo alvo de criticas e até campanha difamatória, como o Robert D. Jr que interpretou o ator fictício em Trovão Tropical, nele ele mudou de etnia artificialmente para interpretar um soldado afro-americano que lutou no Vietnã.

Ao meu ver, eu não me importo com a origem artística desses personagens, mesmo os mais escrachados, o que não entendo é como jogos mais atuais levam tanto hate quando tentam abordar o assunto e os antigos não, por exemplo uma das propagandas do CP 2077, que pelo que vi foi totalmente tirada fora de contexto. Parece que não se pode usar a imagem que pode ser considerado estereotipada, mas não ter personagens que aumentem a representatividade também é alvo de critica.

Entende o dilema, por que afeta tão pouco alguns e muito outros? Eu meio que vejo uma certa hipocrisia aí.
 
Última edição:
@DevWithCoffee
Realmente casos assim (de hipocrisia mesmo, como citou), infelizmente, ocorrem absurdamente em diversas mídias de entretenimento, principalmente nas mais "hypadas" como o bom exemplo do CP 2077 que deu. Em casos assim, que tem muita visibilidade, brotarão pessoas até do inferno para falarem mal, os famosos haters que acham pêlo em ovo para difamar algo que não é do agrado deles (algo bem recorrente em se tratando da representatividade, onde esse tipo de gente inventa brechas para tudo...).
É bem chato isso, mas essa discussão sobre representatividade é muito expansiva e demorará muito tempo ainda para que a sociedade esteja preparada para conviver em paz com os diversos grupos existentes (isso se for possível algum dia hahahá).
Bom, voltando à proposta principal deste tópico, personagens do meio LGBTQIA+, lembrei de uma aqui:

Hana Tsu-Vachel, dos games Fear Effect 1 e 2 de PS1 (joguei por emulador apenas, me julguem '3')
wp5078353.jpg

Ela é uma ex garota de programa (?) de origem francesa/chinesa e que tornou-se uma hábil expiã, usando sua habilidade de combate e furtividade, sua boa comunicação e o uso de armas de fogo (além de outros "recursos" da profissão anterior X3).
Ela é bi-sexual e isso fica muito óbvio ao notarmos a maneira com a qual ela se relaciona nesses dois games, tendo como parceiro romântico um homem no 1º e uma mulher no 2º.
O jogo é muito bom e não foca nesses "detalhes", o que torna toda a ambientação bem natural.
 
Eu sou fã da trilogia Dragon Age e uma das minhas personagens prediletas é o Dorian, de Dragon Age: Inquisition. Ele era praticamente fixo na minha equipe, pelo simples fato de que eu tinha um imenso carinho por ele; e gosto muito da sua quest pessoal sobre a aceitação de sua família quanto a sua orientação sexual.​

dragon-age-inquisition-dorian.jpg
 
Sei que o Pride Month já passou, mas ainda assim acho interessante chamar atenção aos personagens do meio LBGTQIA+ independente de época afinal é uma forma de representatividade que temos nos games. Então aqui trarei alguns.

1. Fire Emblem: Leon & Heather.
Leon (Gay): No FE Echoes ele se alista para o exército de Zofian para ficar próximo do crush dele que morava na mesma vila, infelizmente o crush falece durante a primeira grande batalha dele. Em outro momento também é citado durante uma interação com outros personagens que ele não possui interesse algum em mulheres e descreve o homem ideal dele.

leo_sorcerous_prince_slide02.png


Heather (Lésbica): Apesar de gostar de enganar homens para receber ouro e afins, ela não possui interesse nenhum neles. É revelado em Tellius que ela se sente atraída somente por mulheres e frequentemente está flertando com outras personagens femininas, especialmente com Nephenee.

Heather_Artwork_%28FE10%29.png


2. GTA: Reni Wassulmaier.
Reni (Genderqueer): Nascida mulher, Reni passa por vários processos de transição, fazendo cirurgias de mudança de sexo do feminino pro masculino e vice-versa. Como todo personagem de GTA, Reni é torta das ideias.

Reni_Wassulmaier.png


3. The Last of Us: Lev.
Lev (Homem Trans): Segundo a irmã mais velha, é citado que Lev sofria de dismorfia de gênero desde cedo, mas tentava manter isso para si mesmo a pedido da irmã. Após certos eventos, ele decide se revelar como homem e muda seu nome para Lev.


Lev.png



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