Essa é uma discussão muito bacana, Folhas!
Já tem um tempo que eu componho com um olhar bem voltado pra games, mas as minhas maiores referências também vem fora desse universo.
Uma delas é o
Jacob Collier. Eu gosto bastante da forma como ele interpreta e vê/ouve/sente a música. Ele tem uma visão bem não-tradicional sobre como compor músicas, e geralmente se deixar criar de forma não-convencional.
Muitas pessoas criticam ele, e eu entendo o ponto de vista de quem o faz. Não é um tipo de música que qualquer pessoa ouve -- tem muito polirritmo, reharmonizações, voice leads simultâneas e tudo o que ele consegue colocar lá no meio, haha.
Mas eu gosto muito da forma como ele compõe, cria e imagina o universo musical.
Duas referência dentro dos games que eu aprecio muito são Koji Kondo e David Wise. Não posso deixar de citar Michiru Yamane, Yoko Shimomura, Nobuo Uematsu e Barry Leitch.
Mas eu pego pra estudar com bastante frequência as obras do Koji, especialmente em Mário e Zelda (mas não somente).
Sou apaixonado pela forma como ele constrói as melodias e os universos sonoros desses jogos.
E o David Wise vem especialmente pelo trabalho com a série Donkey Kong.
O 'chill' existe pré-wise e pós-wise. Eu não consigo lidar com a vibes dessa Forest Interlude até hoje.
Pra mim, é uma obra de arte maximíssima. Tão gigante quanto o prelúdio de FF ou o tema de Super Mario. Senão maior, haha.
Mas enfim, não quero estender. Gosto demais dessa galera aí!
Mas meu maior 'carinho' em termos de OST está em Castlevania SOTN em Michiru Yamane. Foi a primeira trilha sonora que brilhou em meus olhos (ouvidos, na verdade).
Eu pouco uso como inspiração para compor. Mas para ouvir e sentir a nostalgia, não tem melhor!