Ela já estava acostumada a caminhar sozinha
ate ele aparecer
Ela jamais havia sentido um olhar tão penetrante
E ela acreditou que era real
Tão real e tocável como um ser humano
Tão firme como o chão que ela pisava
Mas ela se deparou com tantas humilhações
Que de tão grande que era
Foi diminuindo
Ficando tão vulnerável
E de salvar tantas vidas
Tinha a certeza de que ninguém a poderia salvar
E estável como as ondas ele se foi
A maré virou
Ele se cansou
Não estava mais ali
Ele a deixou
Afundando
Se afogando em suas lagrimas
Sem ninguém a quem possa recorrer
Ainda presa dentro do quarto de vidro
Ele a prendeu la
Sangrando noite e dia
Sozinha, sem poder voltar para um lugar e ficar segura
Não havia mais para onde voltar
Ninguém estava esperando por ela
Ninguém podia lhe contar a verdade
De que ele jamais voltaria
De que jamais a manteria a salvo como prometeu
Ela sempre foi tão cuidadosa
Seguia seus instintos
Voltava para casa a salvo
Mas ela abaixou a guarda
Se tornou tão vulnerável
Se diminuiu para caber em alguém tão pequeno
Ela acabou se acostumando
Com o jeito que ele fingia a amar
Com o jeito que ele a matava e a enlouquecia
Enquanto se derretia em outras camas
Enchia ela de promessas
E a abandonava como se não fosse nada
Ela tinha algo que ele queria
Seu corpo
Então ele voltava sedento
todas as vezes pela mesma coisa
Lhe enchia de promessas para mais uma noite
E no outro dia a jogava no chão enquanto chorava
E no final
Tudo que ele queria
Coloca-la em uma vitrine
para que todos pudessem admirar
mais jamais tocar ou se aproximar
Nem ao menos perguntar
Se ela estava bem
Se queria voltar para casa
Se queria ficar a salvo
Ele era um amor?!
Mas se tornou o monstro que a prendia e usava em suas noites
Apenas para satisfazer suas vontades, brutalidades
Mas nunca estava ali de verdade
Não via o quanto ela se afundava
Naquele mangue que ele chamava de amor
Mas ninguém podia salva-la
Ela sangrava noite e dia
E já não tinha para onde voltar
Já tinha se acostumada com o jeito torto dele amar
ate ele aparecer
Ela jamais havia sentido um olhar tão penetrante
E ela acreditou que era real
Tão real e tocável como um ser humano
Tão firme como o chão que ela pisava
Mas ela se deparou com tantas humilhações
Que de tão grande que era
Foi diminuindo
Ficando tão vulnerável
E de salvar tantas vidas
Tinha a certeza de que ninguém a poderia salvar
E estável como as ondas ele se foi
A maré virou
Ele se cansou
Não estava mais ali
Ele a deixou
Afundando
Se afogando em suas lagrimas
Sem ninguém a quem possa recorrer
Ainda presa dentro do quarto de vidro
Ele a prendeu la
Sangrando noite e dia
Sozinha, sem poder voltar para um lugar e ficar segura
Não havia mais para onde voltar
Ninguém estava esperando por ela
Ninguém podia lhe contar a verdade
De que ele jamais voltaria
De que jamais a manteria a salvo como prometeu
Ela sempre foi tão cuidadosa
Seguia seus instintos
Voltava para casa a salvo
Mas ela abaixou a guarda
Se tornou tão vulnerável
Se diminuiu para caber em alguém tão pequeno
Ela acabou se acostumando
Com o jeito que ele fingia a amar
Com o jeito que ele a matava e a enlouquecia
Enquanto se derretia em outras camas
Enchia ela de promessas
E a abandonava como se não fosse nada
Ela tinha algo que ele queria
Seu corpo
Então ele voltava sedento
todas as vezes pela mesma coisa
Lhe enchia de promessas para mais uma noite
E no outro dia a jogava no chão enquanto chorava
E no final
Tudo que ele queria
Coloca-la em uma vitrine
para que todos pudessem admirar
mais jamais tocar ou se aproximar
Nem ao menos perguntar
Se ela estava bem
Se queria voltar para casa
Se queria ficar a salvo
Ele era um amor?!
Mas se tornou o monstro que a prendia e usava em suas noites
Apenas para satisfazer suas vontades, brutalidades
Mas nunca estava ali de verdade
Não via o quanto ela se afundava
Naquele mangue que ele chamava de amor
Mas ninguém podia salva-la
Ela sangrava noite e dia
E já não tinha para onde voltar
Já tinha se acostumada com o jeito torto dele amar