Compre o jogo de um amigo!
Eu sei que eu disse aqui que ia dar um tempo, mas a verdade é que eu não consigo. O que eu consigo é moderar.
Comecei a escrever o roteiro da história do jogo que eu vou desenvolver, e ainda este ano pretendo ter uma demo jogável. Não um modelo em alpha, apenas um jogável mesmo.
Decidi escrever aqui o roteiro do meu jogo. Aceito e sou aberto a críticas, sugestões, correção de erros de português, etc.
Vamos lá?
Post original: 07/02/23
Edição 1: 20/02/23
Ato 1 - A gente nunca sabe!
Telória é a nação dos humanos, que fica na Terra das Oliveiras, um lugar que atualmente vive em paz e com diferentes países e raças, cada uma em sua nação. Mas já foi palco de guerra e matança no passado.
A magia está desaparecendo do mundo pouco a pouco. Máquinas a vapor e caldeiras de pressão hoje fazem o trabalho que a magia um dia já fez. Armas são forjadas à brasa. Cavalos transportam cargas pesadas. A civilização se adaptou a não depender de magia.
Existem alguns sacerdotes, magos e feiticeiros estudando porque a magia vem desaparecendo. Alguns grupos se dedicam a fazer a magia voltar ao mundo. Mas os governos entenderam que não dá para esperar compreender este fenômeno e fortaleceram seus exércitos com os recursos que tinham. Houve um tempo de guerra e matança no passado por problemas fronteiriços, mas hoje existe uma paz sob a tensão de um acordo de não invasão de território.
Ronan mora com seus familiares no vilarejo de Buttonwood - que fica ao sul da capital, também conhecida como cidade imperial -, onde plantavam lavanda e criavam cabras numa fazenda pequena. O mais velho de três irmãos tem a mesma rotina diária: dar de comer às cabras pela manhã, podar os ramos velhos das lavandas e espantar alguns pequenos animais intrusos. Nada muito emocionante.
Ronan também fazia aulas de luta com Mondes, um velho mestre de artes marciais que mora na região comercial do vilarejo, um ex-membro das Tropas Imperiais. Isso porque Ronan queria um dia se juntar à guarda imperial. Um dos critérios para entrar nas Tropas Imperiais é saber lutar. Além de poder trazer mais dinheiro para sua família, ele também queria viver muitas aventuras, especialmente as que ele acreditava que todo soldado imperial vivia. Como um simples fazendeiro, nunca tinha visto um troll, orc, ou elfo. E sempre ouviu falar de criaturas estranhas e monstros no mar. Tinha o desejo de ver estas criaturas.
- Você devia fazer isso pelo dinheiro, vai ficar rico! - dizia seu pai em uma janta familiar. Sua mãe o repreendia:
- É muito perigoso, já temos tudo que precisamos aqui na fazenda! - e continuou - Além disso, habitantes de outros países não são amistosos!
- Eu quero um presente da cidade imperial! - pedia sua irmã mais nova. O irmão do meio se contentava a rir de tudo.
A cidade imperial se chama Middle Fort, e fica na estrada que segue para o norte.
A partir daqui, o spoiler é por conta e risco. Se você gosta de curtir um jogo pela sua história, melhor não clicar abaixo.
Tem certeza que quer fazer isso?
Quem leu, me diz o que achou
Comecei a escrever o roteiro da história do jogo que eu vou desenvolver, e ainda este ano pretendo ter uma demo jogável. Não um modelo em alpha, apenas um jogável mesmo.
Decidi escrever aqui o roteiro do meu jogo. Aceito e sou aberto a críticas, sugestões, correção de erros de português, etc.
Vamos lá?
Post original: 07/02/23
Edição 1: 20/02/23
Ato 1 - A gente nunca sabe!
Telória é a nação dos humanos, que fica na Terra das Oliveiras, um lugar que atualmente vive em paz e com diferentes países e raças, cada uma em sua nação. Mas já foi palco de guerra e matança no passado.
A magia está desaparecendo do mundo pouco a pouco. Máquinas a vapor e caldeiras de pressão hoje fazem o trabalho que a magia um dia já fez. Armas são forjadas à brasa. Cavalos transportam cargas pesadas. A civilização se adaptou a não depender de magia.
Existem alguns sacerdotes, magos e feiticeiros estudando porque a magia vem desaparecendo. Alguns grupos se dedicam a fazer a magia voltar ao mundo. Mas os governos entenderam que não dá para esperar compreender este fenômeno e fortaleceram seus exércitos com os recursos que tinham. Houve um tempo de guerra e matança no passado por problemas fronteiriços, mas hoje existe uma paz sob a tensão de um acordo de não invasão de território.
Ronan mora com seus familiares no vilarejo de Buttonwood - que fica ao sul da capital, também conhecida como cidade imperial -, onde plantavam lavanda e criavam cabras numa fazenda pequena. O mais velho de três irmãos tem a mesma rotina diária: dar de comer às cabras pela manhã, podar os ramos velhos das lavandas e espantar alguns pequenos animais intrusos. Nada muito emocionante.
Ronan também fazia aulas de luta com Mondes, um velho mestre de artes marciais que mora na região comercial do vilarejo, um ex-membro das Tropas Imperiais. Isso porque Ronan queria um dia se juntar à guarda imperial. Um dos critérios para entrar nas Tropas Imperiais é saber lutar. Além de poder trazer mais dinheiro para sua família, ele também queria viver muitas aventuras, especialmente as que ele acreditava que todo soldado imperial vivia. Como um simples fazendeiro, nunca tinha visto um troll, orc, ou elfo. E sempre ouviu falar de criaturas estranhas e monstros no mar. Tinha o desejo de ver estas criaturas.
- Você devia fazer isso pelo dinheiro, vai ficar rico! - dizia seu pai em uma janta familiar. Sua mãe o repreendia:
- É muito perigoso, já temos tudo que precisamos aqui na fazenda! - e continuou - Além disso, habitantes de outros países não são amistosos!
- Eu quero um presente da cidade imperial! - pedia sua irmã mais nova. O irmão do meio se contentava a rir de tudo.
A cidade imperial se chama Middle Fort, e fica na estrada que segue para o norte.
A partir daqui, o spoiler é por conta e risco. Se você gosta de curtir um jogo pela sua história, melhor não clicar abaixo.
Tem certeza que quer fazer isso?
Num determinado dia, após seu treino com o velho mestre [esse treino será jogável, vai servir de tutorial], ele chega na fazenda é é surpreendido pelo seu pai:
- Preciso que você entregue esta encomenda ainda hoje na casa do velho Barthon, em Candlebooks.
- Mas já vai anoitecer - argumenta Ronan - e essas estradas não são exatamente as mais seguras.
- Os saqueadores estão de olho na nobresa. Ninguém quer saber de assaltar uns pobres fazendeiros como nós. Além disso, a guarda imperial faz ronda regularmente nas estradas - responde o pai de Ronan - não há com o que se preocupar. Além do mais, não estamos podendo negar encomenda e este cliente é importante! Amanhã cedo ele vai dar um evento com os latifundiários da região e ele precisa destas flores hoje. A encomenda já está paga e ele confia que nós vamos entregar. Nosso cavalo está doente, então pegue esta caixa e vá a pé. E vá rápido, para poder voltar antes de escurecer.
Ronan pega a caixa e vai resmungando estrada afora. Ao chegar em Candlebooks [o caminho será "enfrentável", haverão inimigos básicos a serem vencidos], ele percebe que existe um murmurinho de gente ao redor de 2 soldados imperiais e um homem sangrando. "Ele foi assaltado por um grupo de goblins" disse um, outro dizia: "Impossível! Os goblins foram banidos de Telória há muitos anos, eles não podem andar por estas terras."
Goblins são pequenos humanóides fedorentos, com dentes irregulares, pele verde clara, e são furtivos. Andam em bando porque são fracos em combates. Um dos soldados imperiais brada:
- Mantenham-se calmos! Não é a primeira vez que houvimos falar de goblins nestas terras e estamos investigando. Para estes invasores, é pena de morte! Estamos patrulhando, não andem sozinhos por aí no período da noite. Mantenham suas lâminas afiadas e de noite fiquem em casa. De dia, andem apenas em grupos. Goblins são fracos e só atacam pessoas solitárias.
- Lascou! - disse Ronan. Um soldado imperial pergunta o porquê e ele explica que está sozinho em Candlebooks.
- Faça o que tiver que fazer e volte logo para a sua casa - diz o soldado - Circulando, pessoal!
A multidão se dispersa e Ronan logo trata de buscar a casa do velho Barthon para entregar a encomenda de lavanda. Barthon o recebe, lhe oferece um chá e diz:
- Sabe o que andam dizendo por aí, né? - Pergunta Barthon e Ronan responde:
- Sei sim, e é por isso que eu devo me apressar em meu retorno.
- Tome isto - Barthon lhe entrega um bastão - já deitei no cacete muito infeliz com este instrumento! Use também esta couraça, vai lhe ajudar a resistir a contusões caso atacado.
Ronan toma seu caminho de volta e no meio da estrada é surpreendido por dois saqueadores:
- Passa toda sua grana! - grita um deles - Ou morra agora mesmo!
- Não façam isso - diz Ronan - existem grupos de goblins andando por nossas terras e se eu tiver que acabar com vocês, vocês não terão forças para se defender caso sejam abordados por este goblins.
- Você deve estar de brincadeira conosco - o outro deles - ou é burro o suficiente para morrer por uns trocados!
Ronan toma uma posição de luta e os saqueadores, entendendo que haverá resistência, insistem:
- Você está sozinho e nós estamos em dois, você não tem a menor chance. - mas Ronan responde:
- Então não deviam estar com medo de lutarem comigo. São dois de vocês contra mim, a luta está injusta. Para vocês, é claro.
[aqui haverá uma batalha com um tom de Boss, no final da batalha a espada de um deles cai no chão]
- Acho que o velho Barthon vai gostar de saber que não é só ele que deitou uns infelizes com este bastão!
Os saqueadores desistem da investida, partem em retirada, quando Ronan diz:
- Ei! Leve sua espada contigo! Vai precisar para o caso de serem abordados pelos Goblins!
E Ronan, com o bastão, joga a espada na direção do saqueador, que agarra-a no ar e parte em retirada. Ronan retoma seu caminho à casa.
Naquela mesma noite, Ronan viu um forte brilho no céu que parecia ser uma estrela cadente, e parecia ir em direção ao chão. Por acaso parecia ter ido próximo à sua casa. Ronan foi ao encontro desta e descobriu do que se tratava: um objeto que parecia ser um ovo de Dodô, uma rara iguaria, muito valiosa. Ronan entra e mostra para a família o que encontrou.
Para quem não sabe o que é um dodô:
- Isso não parece um ovo de Dodô! - comenta sua mãe, enquanto o irmão do meio diz:
- Parece sim! - já seu pai diz:
- Se for um ovo de dodô, podemos vendê-lo por um bom dinheiro!
- Já trabalhei de cozinheira, isso não é um ovo de dodô! - retruca a mãe de Ronan, e seu pai diz:
- Está bem - diz o pai de Ronan - amanhã vamos levar o tal ovo no comércio em Buttonwood. Os comerciantes sabem dessas coisas melhor que a gente. Se alguém quiser comprar, que compre.
Todos se sentam para jantar. Em um certo momento Ronan comenta:
- Ficaram sabendo que goblins foram vistos andando pela redondeza?
- Goblins e Orcs dividem as terras de Borsales, a leste. Não são bem vindos em Telória. As fronteiras estão fechadas e a guarda imperial patrulha dia e noite. Não acredito que poderiam estar por aqui. - diz o pai de Ronan.
- A gente nunca sabe! - comenta o irmão do meio. A mãe diz logo em seguida.
- Não gosto de pensar isso. É melhor amolarmos as lâminas das lanças amanhã mesmo.
- Certo - diz o pai de Ronan - e não se esqueça de ir vender o ovo amanhã no comércio Ronan.
- Pode deixar comigo - diz Ronan
No dia seguinte, Ronan toma seu rumo ao comércio de Buttonwood.
- Preciso que você entregue esta encomenda ainda hoje na casa do velho Barthon, em Candlebooks.
- Mas já vai anoitecer - argumenta Ronan - e essas estradas não são exatamente as mais seguras.
- Os saqueadores estão de olho na nobresa. Ninguém quer saber de assaltar uns pobres fazendeiros como nós. Além disso, a guarda imperial faz ronda regularmente nas estradas - responde o pai de Ronan - não há com o que se preocupar. Além do mais, não estamos podendo negar encomenda e este cliente é importante! Amanhã cedo ele vai dar um evento com os latifundiários da região e ele precisa destas flores hoje. A encomenda já está paga e ele confia que nós vamos entregar. Nosso cavalo está doente, então pegue esta caixa e vá a pé. E vá rápido, para poder voltar antes de escurecer.
Ronan pega a caixa e vai resmungando estrada afora. Ao chegar em Candlebooks [o caminho será "enfrentável", haverão inimigos básicos a serem vencidos], ele percebe que existe um murmurinho de gente ao redor de 2 soldados imperiais e um homem sangrando. "Ele foi assaltado por um grupo de goblins" disse um, outro dizia: "Impossível! Os goblins foram banidos de Telória há muitos anos, eles não podem andar por estas terras."
Goblins são pequenos humanóides fedorentos, com dentes irregulares, pele verde clara, e são furtivos. Andam em bando porque são fracos em combates. Um dos soldados imperiais brada:
- Mantenham-se calmos! Não é a primeira vez que houvimos falar de goblins nestas terras e estamos investigando. Para estes invasores, é pena de morte! Estamos patrulhando, não andem sozinhos por aí no período da noite. Mantenham suas lâminas afiadas e de noite fiquem em casa. De dia, andem apenas em grupos. Goblins são fracos e só atacam pessoas solitárias.
- Lascou! - disse Ronan. Um soldado imperial pergunta o porquê e ele explica que está sozinho em Candlebooks.
- Faça o que tiver que fazer e volte logo para a sua casa - diz o soldado - Circulando, pessoal!
A multidão se dispersa e Ronan logo trata de buscar a casa do velho Barthon para entregar a encomenda de lavanda. Barthon o recebe, lhe oferece um chá e diz:
- Sabe o que andam dizendo por aí, né? - Pergunta Barthon e Ronan responde:
- Sei sim, e é por isso que eu devo me apressar em meu retorno.
- Tome isto - Barthon lhe entrega um bastão - já deitei no cacete muito infeliz com este instrumento! Use também esta couraça, vai lhe ajudar a resistir a contusões caso atacado.
Ronan toma seu caminho de volta e no meio da estrada é surpreendido por dois saqueadores:
- Passa toda sua grana! - grita um deles - Ou morra agora mesmo!
- Não façam isso - diz Ronan - existem grupos de goblins andando por nossas terras e se eu tiver que acabar com vocês, vocês não terão forças para se defender caso sejam abordados por este goblins.
- Você deve estar de brincadeira conosco - o outro deles - ou é burro o suficiente para morrer por uns trocados!
Ronan toma uma posição de luta e os saqueadores, entendendo que haverá resistência, insistem:
- Você está sozinho e nós estamos em dois, você não tem a menor chance. - mas Ronan responde:
- Então não deviam estar com medo de lutarem comigo. São dois de vocês contra mim, a luta está injusta. Para vocês, é claro.
[aqui haverá uma batalha com um tom de Boss, no final da batalha a espada de um deles cai no chão]
- Acho que o velho Barthon vai gostar de saber que não é só ele que deitou uns infelizes com este bastão!
Os saqueadores desistem da investida, partem em retirada, quando Ronan diz:
- Ei! Leve sua espada contigo! Vai precisar para o caso de serem abordados pelos Goblins!
E Ronan, com o bastão, joga a espada na direção do saqueador, que agarra-a no ar e parte em retirada. Ronan retoma seu caminho à casa.
Naquela mesma noite, Ronan viu um forte brilho no céu que parecia ser uma estrela cadente, e parecia ir em direção ao chão. Por acaso parecia ter ido próximo à sua casa. Ronan foi ao encontro desta e descobriu do que se tratava: um objeto que parecia ser um ovo de Dodô, uma rara iguaria, muito valiosa. Ronan entra e mostra para a família o que encontrou.
Para quem não sabe o que é um dodô:
- Isso não parece um ovo de Dodô! - comenta sua mãe, enquanto o irmão do meio diz:
- Parece sim! - já seu pai diz:
- Se for um ovo de dodô, podemos vendê-lo por um bom dinheiro!
- Já trabalhei de cozinheira, isso não é um ovo de dodô! - retruca a mãe de Ronan, e seu pai diz:
- Está bem - diz o pai de Ronan - amanhã vamos levar o tal ovo no comércio em Buttonwood. Os comerciantes sabem dessas coisas melhor que a gente. Se alguém quiser comprar, que compre.
Todos se sentam para jantar. Em um certo momento Ronan comenta:
- Ficaram sabendo que goblins foram vistos andando pela redondeza?
- Goblins e Orcs dividem as terras de Borsales, a leste. Não são bem vindos em Telória. As fronteiras estão fechadas e a guarda imperial patrulha dia e noite. Não acredito que poderiam estar por aqui. - diz o pai de Ronan.
- A gente nunca sabe! - comenta o irmão do meio. A mãe diz logo em seguida.
- Não gosto de pensar isso. É melhor amolarmos as lâminas das lanças amanhã mesmo.
- Certo - diz o pai de Ronan - e não se esqueça de ir vender o ovo amanhã no comércio Ronan.
- Pode deixar comigo - diz Ronan
No dia seguinte, Ronan toma seu rumo ao comércio de Buttonwood.
Quem leu, me diz o que achou
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