A mente humana é medíocre, sua total incapacidade de compreender a realidade por trás do véu a torna a principal ferramenta da derrocada de sua raça incompetente... as estrelas finalmente se alinharam depois de cinco mil anos. É chegado o momento do despertar.
Nos confins dos mares gelados do norte, as ondas violentas erguem-se com fúria, a tempestade brutal ruge como se quisesse alertar o mundo do que estava prestes à acontecer. As estrelas se alinharam depois de cinco mil anos, sua luz mórbida furava a grossa barreira de nuvens iluminando um único ponto no meio do caos oceânico, o som dos trovões encobriam os lamentos da terra ao se partir e revolver, do fundo dos abismos aquáticos estranhos pináculos negros começavam a emergir, montanhas? Impossível, não havia naturalidade naquelas estranhas estruturas, muito pelo contrário, quanto mais elas se revelavam mais anormais pareciam, formas não euclidianas, que desafiam a lógica e a razão.
Agora falta pouco, muito pouco... esta esfera em breve irá sucumbir perante o meu poder, os seus patéticos e atrasados habitantes irão se quebrar como delicados cristais perante a minha inominável presença.
Era uma cidade... uma estranha cidade brotou nos mares gelados do norte do Condado Braveheart, como uma pústula inflamada em um rosto decadente, sua presença ominosa lentamente se arrastando pela região aos poucos corrompendo os arredores, os animais marinhos fogem desesperados, aqueles que não conseguem sucumbem a uma frenesi de loucura e violência, atacando tudo e todos ao seu redor. Era feita completamente de uma pedra escura, mais escura que o próprio manto de trevas das noites sem lua, altos prédios sem janelas, estranhos obeliscos espalhados por largas avenidas e no centro uma grande construção ciclópica, a primeira vista poderia parecer um grande mausoléu, mas suas formas complicadas, as junções de suas paredes formavam ângulos estranhos, como imagem distorcida de um espelho partido.
É hora de acordar...
As portas pesadas da grande construção começam a se mover lentamente, embora seja feitas de pedra maciça, não produzem nenhum ruído, em seu interior uma sinistra névoa esverdeada parece querer esconder os segredos que habitam em seu interior... nesse momento a tempestade cessa... como se o mundo estivesse suspenso em uma espera tétrica. A terra treme, algo grande se move sobre ela, do interior escuro da câmara de pedra duas grandes mãos coriáceas surgiram segurando no batente das portas de pedras, junto com elas uma forma humanoide gigantesca, uma criatura abominável e indescritível, jamais imaginada nem pela mais louca das criaturas vivas, no topo do polifemo corpo uma cabeça cephalopoidal, uma profusão de tentáculos enormes moviam-se como se possuíssem vidas próprias formando uma estranha "barba" no que deveria ser o rosto da inominável criatura.
Finalmente aqui estou... este mundinho decadente irá se curvar aos meus pés
A criatura finalmente se revelou por completo de suas costas... asas colossais! Ao redor do mundo, nas cavernas escuras, nos porões imundos, nas vielas, nos mausoléus abandonados uma profusão de vozes enlouquecidas se erguem em um só cântico... O Grande Antigo despertara.
Nos confins dos mares gelados do norte, as ondas violentas erguem-se com fúria, a tempestade brutal ruge como se quisesse alertar o mundo do que estava prestes à acontecer. As estrelas se alinharam depois de cinco mil anos, sua luz mórbida furava a grossa barreira de nuvens iluminando um único ponto no meio do caos oceânico, o som dos trovões encobriam os lamentos da terra ao se partir e revolver, do fundo dos abismos aquáticos estranhos pináculos negros começavam a emergir, montanhas? Impossível, não havia naturalidade naquelas estranhas estruturas, muito pelo contrário, quanto mais elas se revelavam mais anormais pareciam, formas não euclidianas, que desafiam a lógica e a razão.
Agora falta pouco, muito pouco... esta esfera em breve irá sucumbir perante o meu poder, os seus patéticos e atrasados habitantes irão se quebrar como delicados cristais perante a minha inominável presença.
Era uma cidade... uma estranha cidade brotou nos mares gelados do norte do Condado Braveheart, como uma pústula inflamada em um rosto decadente, sua presença ominosa lentamente se arrastando pela região aos poucos corrompendo os arredores, os animais marinhos fogem desesperados, aqueles que não conseguem sucumbem a uma frenesi de loucura e violência, atacando tudo e todos ao seu redor. Era feita completamente de uma pedra escura, mais escura que o próprio manto de trevas das noites sem lua, altos prédios sem janelas, estranhos obeliscos espalhados por largas avenidas e no centro uma grande construção ciclópica, a primeira vista poderia parecer um grande mausoléu, mas suas formas complicadas, as junções de suas paredes formavam ângulos estranhos, como imagem distorcida de um espelho partido.
É hora de acordar...
As portas pesadas da grande construção começam a se mover lentamente, embora seja feitas de pedra maciça, não produzem nenhum ruído, em seu interior uma sinistra névoa esverdeada parece querer esconder os segredos que habitam em seu interior... nesse momento a tempestade cessa... como se o mundo estivesse suspenso em uma espera tétrica. A terra treme, algo grande se move sobre ela, do interior escuro da câmara de pedra duas grandes mãos coriáceas surgiram segurando no batente das portas de pedras, junto com elas uma forma humanoide gigantesca, uma criatura abominável e indescritível, jamais imaginada nem pela mais louca das criaturas vivas, no topo do polifemo corpo uma cabeça cephalopoidal, uma profusão de tentáculos enormes moviam-se como se possuíssem vidas próprias formando uma estranha "barba" no que deveria ser o rosto da inominável criatura.
Finalmente aqui estou... este mundinho decadente irá se curvar aos meus pés
A criatura finalmente se revelou por completo de suas costas... asas colossais! Ao redor do mundo, nas cavernas escuras, nos porões imundos, nas vielas, nos mausoléus abandonados uma profusão de vozes enlouquecidas se erguem em um só cântico... O Grande Antigo despertara.
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