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Viagem no papel

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18 de Junho de 2015
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Opa galera, beleza? Fiz esse texto para a gincana aqui da Condado. Espero que gostem. =D



Viagem no papel

" Existia em uma terra imaginária, um soldadinho que foi criado solitário e somente para guerrilhar que queria viajar o mundo e conhecer as belezas que ele escutava ecoar das conversas de seus amigos. Como não tinha como arrumar um barco, o soldadinho pegou o maior pedaço de papel que ele possuía, dobrou, e fez um barquinho para ele realizar seu desejo e saiu rumo ao horizonte.

Sua primeira parada foi logo na primeira crosta de terra que avistou, diziam que naquele país podia ser visto um grande jardim erguido por um soberano como presente para sua soberana. Era a prova de amor mais linda que o soldadinho havia presenciado e seu coração ferveu como se houvesse fogo. Ali ele conheceu o amor.

Saiu em direção a uma ilha já ao anoitecer e viu uma enorme torre que brilhava na parte mais alta, iluminando com um feixe de luz o mar e auxiliando os barcos que iam até a costa para que não desviassem do caminho ou batessem nas enormes pedras que ali existiam. Diferente de onde o soldadinho vivia, ali todos se ajudavam e comemoravam a volta uns dos outros. O soldadinho ficou feliz e seu coração ali conheceu a amizade.

Depois de descansar, o soldadinho resolveu ir mais adiante, até que de longe avistou, erguido sobre o mar, uma grande estátua de bronze que se suportava sobre 2 grandes blocos de mármore. A estátua se localizava na entrada de uma cidade litorânea. Vendo tal construção, surgiam em sua mente as mais diversas teorias de como uma estátua foi erguida sobre o mar. Com isso o soldadinho conheceu a sabedoria.

O soldadinho seguiu sua viagem em seu barquinho e conheceu 2 grandes túmulos erguidos para guardar o corpo de pessoas importantes. Um, que possuía um formato diferente, foi feito pelo povo que amava os seus líderes, para conserva-los após a morte e ali o soldadinho conheceu a esperança. E o outro, foi erguido por uma rainha para provar que seu amor pelo marido iria até depois da morte. E com isso o soldadinho conheceu a sinceridade.

A cada viagem, o soldadinho conhecia mais sobre o mundo e aprendia a valorizar um sentimento novo, se tornando cada vez mais humano e menos solitário. Continuou velejando em seu barquinho, pois descobriu que aquelas não eram as únicas belezas que foram construídas pelo mundo, havia ainda mais duas restantes e que estavam do outro lado do mar, escreveu tudo que havia presenciado em cada momento de sua viagem para que no futuro, todos os soldadinhos como ele, pudessem viver o mesmo que ele viveu."
 
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