Brazuca Games

[Omar Zaldivar]

- Rápido, vamos logo com isso, não está vendo que o público já vai chegar?

- Por Cthulhu tenha um pouco de paciência já estou acabando!

- Vamos, eles estão na porta... NOSSA É UMA MULTIDÃO ENLOUQUECIDA!

- Segura eles aí, só falta mais um pouco.

- Não vou conseguir... eles... eles vão invadir!!

-Pronto! Finito!!

- E SEJAM BEM VINDOS A MAIS UM TÓPICO MARAVILHOSO, NESTE CONDADO VERDEJANTE MEUS CAROS LEITORES TELESPECTADORES. HOJE O DIA É BELO, O SOL BRILHA E OS PÁSSAROS CANTAM ENQUANTO NÓS, DESENVOLVEDORES INDIES, FICAMOS ENFURNADOS EM QUARTOS ESCUROS DESENVOLVENDO O PRÓXIMO ZELDA BREATH OF THE WILD OU O PRÓXIMO MINECRAFT!

E eu me pergunto o quanto de nós já não fizeram isso no decorrer de suas vidas, quantos brazucas gente como a gente não gastaram suas horas para desenvolver um jogo dos sonhos ou simplesmente para realizar um desejo de infância. Eu costumo aparecer por aí em minha cidade para falar a respeito de Game Dev, Mercado de Games, Indie Games, Advergames entre outros temas ligados a área. Mas depois de algum tempo participando desse universo eu ainda percebo que em pleno século 21, na era da informação e redes sociais o grande público desconhece os joguinhos que são desenvolvidos aqui no Brasil.

- É ISSO MESMO OMAR! NÃO É DE HOJE QUE JOGOS BRASILEIROS BROTAM NO MERCADO, MUITOS ACABAM NÃO INDO PRA FRENTE, MAIS OUTROS SÃO CONCLUIDOS E NOS BRINDAM COM NOVAS EXPERIENÇAS EM NOSSO SEMPRE CRESCENTE CURRICULO!

Então com isso em mente, resolvi criar este post, onde irei trazer sempre que puder jogos que são desenvolvidos aqui no Brasil. Jogos novos, jogos velhos, jogos bons, jogos ruins, jogos completos, jogos incompletos, jogos de RPG Maker, Unity, Unreal, Construct em fim... não importa a engine, apenas os jogos. Trarei informações a respeito, curiosidades se houver, mas tentarei fazer em abordagens curtas e dinâmicas para deixar a leitura mais prazerosa e fluída. Não vou estabelecer dia para postagem ou quantidade de postagem, quero deixar o mais natural possível, não se sintam acanhados em comentar a respeito do game, ou não comentar, não é obrigado, tudo o que eu desejo neste post é trazer algumas das perolas que este país maroto e moleque está trabalhando arduamente para desenvolver ou que já tenha desenvolvido.

- QUE MARAVILHA OMAR EU TENHO CERTEZA QUE SERÁ UM SUCESSO! E VOCÊ AMIGUINHO AÍ DE CASA, SE EMPOLGOU? POR QUE EU ESTOU A MIL POR HORA! ENTÃO LARGUE ESSE CONTROLE ENGORDURADO DE SALGADINHO E VENHA CONFERIR MAIS UM PROGRAMA CONDADO DIFUSÃO TELEVISION....BBBBBBBBBBRRRRRRAAAAZZZZZUUUUUUCCCAAAAAAA GGGGAAAAMMMMMEEEEESSSSSS!!!!!!!!!!!!!!

oferecimento:

Por que a loucura está perto de você!

Venha viver essa loucura ​

 

[Omar Zaldivar]

Título número 01 - BIG BROTHER BRASIL O JOGO

Sim senhoras e senhores, irei começar por este jogo, Big Brother Brasil... Por que? Bom, foi por causa dele que pensei em criar este tópico, graças ao senhor Eliyud e sua noticia de um novo jogo do BBB sendo lançado. Mas vamos ao que interessa, Big Brother Brasil o jogo (creio que nem sequer tenha esse nome no seu titulo, devendo ser apenas Big Brother Brasil) foi lançado nos distantes idos de 2003, pela "famosa", Continuum Games, empresa do Paraná, que irá aparecer outras vezes por aqui, ele é basicamente o que a imagem mostra, um game simulador no melhor estilo The Sims do BBB. Você escolhe o seu avatar e deve viver essa curiosa experiência de ser confinado na casa mais vigiada do Brasil. O jogo em si é bastante simples, seu personagem tem a barra de atributos, onde estão os elementos fome, higiene, motivação, aceitação e energia, bastante semelhante ao que encontramos no The Sims e seus inúmeros títulos. O jogador precisava manter o equilíbrio entre elas, se alimentando, tomando banho, interagindo com os outros membros da casa, descansando, fazendo exercícios. O jogo buscava retratar de maneira mais ou menos fiel a rotina da casa, com provas do líder e momento eliminação, conversas com os outros personagens, paqueras, brigas e namoro, porem tudo de uma maneira bastante simples. O nosso BBB o Jogo Brazuca, ainda pode ser encontrado pelos cantos obscuros da internet para aqueles que querem se interessar, a Continuum infelizmente fechou as portas a muito tempo, mas deixou seu legado e seu nome no nosso cenário gamer nacional!

Até a próxima pessoal!

 

[Alkemarra]

Ótima iniciativa, Omar!
Estou na rua agora, mas volto pra acompanhar a conversa.

Estou movendo seu tópico para Discussão de Jogos.

 

[Ricky O Bardo]

UHAHUAHU Esse Big Brother foi hilário! TO ansioso para o próximo! Alguém ai tem indicações para o Sr. @Omar Zaldivar ??? Vou procurar algumas bizarrices e mandar, mas gostaria muito de ver Mineirinho Adventure aqui! e Date Ariana (+18)

 

[Ricky O Bardo]

Ótima iniciativa, Omar!
Estou na rua agora, mas volto pra acompanhar a conversa.

Estou movendo seu tópico para Discussão de Jogos.

@Alkemarra gostaria de lembrar que o seu espaço para ser uma gostosura, está quase no fim, por favor respeite os demais moradores que não possuem a sua malemolência e porte galã.
@Lord Wallace você também mocinho. Tô de olho.

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 02 - MR BREE

Como é a estreia do post, pensei cá com meus botões, consulteis o astros, abri comunicação direta com o dorminhoco de R'yleh e decidi que iria trazer mais um jogo para mostrar para vocês. Ainda digo mais, que além de apresentar um jogo que eu considero muito bom, será uma forma de homenagem ao seu criador que infelizmente faleceu em 2015 vítima de assalto na cidade Pindamonhangaba, creio eu ser interior de SP, Lucas Jock, meus respeitos meu caro colega DEV....

Mas vamos voltar a ao Mr Bree é um jogo que possui duas versões, uma gratuita, que quem quiser pode procurar no google que com certeza você irá encontrar, ela se chama Mr Bree: Returning Home, na minha época de youtuber gamer eu inclusive fiz um vídeo sobre esse game e nos dias de hoje você pode encontrar o Mr Bree +, a versão da steam, que é paga e vou te dizer que o jogo sofre uma bela mudança em sua versão paga, com um belo trabalho gráfico e oferecendo uma mecânica muito mais complexa do que a versão gratuita... o que é de se esperar. Mr Bree é um jogo de plataforma 2D e puzzle hardcore, desenvolvido pela TawStudios, possui uma forte inspiração em Super Meat Boy, por sinal um dos criadores do Super Meat Boy, foi beta tester do Mr Bree, vou colocar o trailer do joguinho aqui em baixo, na sua versão paga, para a galera ter uma ideia melhor de como funciona a jogabilidade:

O jogo tem uma dificuldade bastante alta e muitas fases para serem superadas, confronto com chefes, conquistas, um prato cheio para aquele jogador com sérios problemas psicológicos que ama jogos torturadores (isso é uma brincadeira irônica), sua história é simples mas funcional, você é um Porco, que está fugindo de alguma coisa que você não se lembra bem o que é, pois sua memória esta severamente afetada e precisa retornar para casa, não vou entrar em pormenores pois não é o intuito do post em fazer análises dos jogos. Espero que tenha curtido o nosso querido Mr Bree +, recomendo seriamente para darem uma chance ao game pois é um trabalho muito bom desenvolvido nesta terrinha que nos abriga! Até a próxima.

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 03 - OUTLIVE

Seguinte e com sinceridade, esse aqui é especial... cara esse jogo é especial demais, um RTS genuíno, nos mesmo moldes de Star Craft, Warcraft, Command & Conquer, entre outros, desenvolvido 100% no Brasil, sangue nacional correndo forte nas veias cibernéticas desse game. Quem fez? A mesma empresa que mandou pra gente o lendário Big Brother Brasil o Jogo, a Continuum Entertainment. Outlive foi o quase passaporte do nosso país rumo a produção de um jogo considerado AAA, lançado em 2000. Eu tive a oportunidade de jogar Outlive para o meu canal no youtube (atualmente parado) vou deixar o vídeo disponível aqui, ele realmente é um jogo muito divertido e com uma qualidade concreta, a Continuum deu o sangue por essa produção, tomou a frente do lançamento nacional e fechou parceira com a Take Two para o lançamento internacional, era o inicio de uma grande saga de sucesso... que na realidade se tornou um pesadelo e um estrondoso fracasso.

A história da Continuum e Outlive não é uma história feliz e de superação infelizmente, em 2005 a Continuum fechou as portas definitivamente e seus membros em sua maioria deixaram o ramo dos jogos eletrônicos. Mas o que aconteceu de fato? Eu digo que foi um misto de amadorismo com falta de sorte, a produção de Outlive foi feito com um esforço gigante por uma equipe pequena e que não tinha experiência nenhuma na área de games, em um período que no Brasil esse mercado de desenvolvimento nacional praticamente não existia, os caras literalmente estavam na selva e sofreram as desvantagens de serem os primeiros a tentarem explorar esse universo com regras ainda bem pouco definidas. Eles não possuíam estrutura para lidar com todos os caminhos que deveriam percorrer para garantir um lançamento forte, não tinham know how e nem tinha dinheiro, as parcerias e patrocínio dentro do Brasil eram poucos e chegaram tardiamente. Outlive teve um lançamento internacional atraves da Take Two, mas infelizmente foi um fracasso quase que absoluto em territórios estrangeiros... e houve um elemento forte e determinante por trás disso... StarCraft. Lançado em 1998, StarCraft da poderosa Blizzard, dona já do sucesso dos computadores, Warcraft, trouxe ao mundo o RTS futurista definitivo e se tornou um sucesso estrondoso, Outlive que possuia uma forte inspiração em Warcraft e que tinha no seu ámago, o desejo de ser uma "versão" futurista do mesmo, sofreu um impacto fortíssimo e quando foi lançado esse impacto se fez sentir com força. Cópia de StarCraft, essa foi sua principal crítica, o jogo foi taxado como uma cópia de baixo custo de StarCraft, a mídia especializada da época não pegou leve e sentou o sarrafo, resultando em baixas vendas e muitos prejuízos psicológicos e financeiros para a equipe desenvolvedora.

Apesar da história triste, Outlive é um jogo excelente na minha opinião e que merece ser experimentado, possui o famoso modo multiplayer online e ainda existe uma comunidade de entusiastas que jogam o game. A história é bastante simples, humanos e robôs disputam a supremacia de recursos no sistema solar. Essa era a justificativa suficientemente boa para ambas as raças entrassem em guerra. Visualmente de fato o jogo lembra muito StarCraft, inclusive a interface remete ao jogo da Blizzard, o que não deixa de ter algum embasamento, embora o game que a Continuum usou de inspiração tenha sido o Warcraft. A jogabilidade é bem satisfatória, existe um trabalho com dublagem das unidades do game, com as clássicas falas, que por sinal foram feitas pelos próprios membros da desenvolvedora, um esforço digno e corajoso, logo abaixo vou deixar a minha gameplay de anos atrás e o trailer do game para que vocês possam dar uma apreciada. Outlive foi aquele momento quase, que não se repetiu por muitos e muitos anos depois, hoje estamos em 2020 e com um cenário completamente diferente, será que um jogo como Outlive, realizado com a estrutura atual das redes sociais, será que o resultado seria diferente? Eu não sei, mas deixo meu desejo por um Outlive II

trailer do jogo

Gameplay do jogo (caramba essa gameplay já tem 7 anos...tempo voa)

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[Omar Zaldivar]

Titulo número 04 - TOREN

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- Hoje tem postagem? Tem sim senhor... E o Omar o que é? Um ladrão de Colher!!!

(PRAÇÓDIA... ridículo... é, eu sei...)

Muito bem senhoras e senhores deste maravilhoso site e fórum, vamos prosseguir com nossa jornada desbravadora pelos jogos nacionais e a bola da vez é uma pérola chamada TOREN.

Nosso amigo da vez foi desenvolvido pela SwordTale, empresa gaúcha e que conseguiu o auxilio financeiro da Lei Rouanet para conseguir desenvolver o estimado projeto. Mas o que falar desse jogo Brazuca que eu tanto gosto, acompanhei o desenvolvimento de Toren desde o momento que ele foi anunciado, fui capturado pela mística de um trailer lindo com uma trilha sonora épica, passei muito tempo usando-o aquele vídeo como exemplo de jogo nacional, em cada palestra sobre mercado de games que tive a oportunidade de ministrar, para mostrar que o Brasil possui SIM um potencial gigante para desenvolvimento. Comprei o jogo no lançamento na Steam, embora não seja perfeito, como nenhum jogo é (Nem mesmo a melhor franquia de todos os tempos, Zelda é) Toren me agradou. O Jogo é graficamente bacana, um level design que atraiu minha atenção, sua ambientação realmente passa uma sensação mística e carregada de simbologia muito forte e eu acredito que combinou bem com a história que se propôs a contar.

Participar da jornada da personagem principal é gratificante em minha humilde opinião, acompanhar os avanços desde tenra idade a vida adulta é um desafio agradável, não vou entrar muito em detalhes, por que eu gostaria de incentivar vocês a irem conhecer o game, está disponível na Steam, tenho um vídeo da gameplay dele no meu canal, vou disponibilizar aqui e deixar também o trailer para que vocês assistam. Uma das coisas que me incomodaram no jogo foram alguns probleminhas técnicos, principalmente na versão de PC, no qual os controles do mouse e teclado podem ser um pouco sofridos se comparar ao controle tradicional, outra coisa que me incomodou foi seu tempo de duração, em umas duas horas você o completa, o que pode ser um pouco frustrante para alguns.

Toren é um jogo que na sua época se mostrou como um ponto fora da curva, muito rico em simbolismos e misticismo é uma experiência válida para todo gamer que se preze, apesar de seus defeitos, uma aposta valente para um mercado que ainda está aprendendo a como caminhar com suas próprias pernas. Termino por aqui, fiquem com os vídeos que prometi e até a próxima.

Trailer de Toren (versão de PS4)

Gameplay do Canal Experiência DK (Versão da Steam)

 

[Omar Zaldivar]

Título número 05 - KNIGHTS OF PEN & PAPER

Disclaimer (Embora a imagem faça alusão ao Knigths of Pen & Paper 2, esta sequencia não foi criada por estúdios brasileiros, somente o titulo original, Knights of Pen & Paper)

Eu acredito que o Knights of Pen & Paper é um jogo que dispensa qualquer tipo de apresentação, já apareceu em tudo que é plataforma de jogo, desde IOS, Android, Steam, Origin, Consoles, Frigobar, Geladeira, Calculadora em fim, o jogo da Behold Studios, sediada em Brasília é famoso, famosão mesmo.

Lançado em 2013 o jogo "simula" uma sessão de RPG de Mesa , com a figura do Narrador/Mestre e seus jogadores vivendo uma bela aventura nos moldes clássicos medievalisticos, cheia de batalhas contra monstros e bandidos, explorando masmorras, vencendo desafios e progredindo no enredo principal. Claro que tudo isso sem sair da sua mesa de jogo, acho interessante em como a simplicidade e o dinamismo de Knigths colabora para deixar o título ainda mais divertido. Basicamente o jogador vai pulando de tela para tela estática onde eventualmente aparecem os inimigos com animações simples, ou itens diversos, existe um mapa que vai liberando as áreas a medida que se avança no enredo principal que sinceramente é mais ralo que uma sopa de arroz em um hospital.

O jogo apresenta uma pixel art muito bonita e com cores vibrantes, tem uma áurea de jogo retrô muito agradável e por conta de sua jogabilidade simplificada é uma ótima pedida para ser aquele passatempo rápido para uma sala de espera, coisa que fiz muito quando eu o tinha para celular. Mas se Knights tem um defeito está justamente nessa simplicidade, pois em experiências prolongadas acaba por se tornar bastante repetitivo, como seu plot principal não é nada de tão interessante acaba por ficar cansativo ao longo do tempo. Knights é uma experiência agradável, divertida e possui ideias criativas e simples, recomendo fortemente para jogatinas descompromissadas, tem uma arte visual muito bacana e uma trilha sonora saudosista com suas batidas chiptunadas. A Behold fez um belo trabalho mostrando que possuía um potencial excelente para criar games inventivos... Coisa que veremos mais pra frente com o próximo título dessa mesma desenvolvedora... aguardem.

 

[BENTO]

Trabalho excelente meu caro @Omar Zaldivar

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 06 - CHROMA SQUAD

E chegamos finalmente a ele, o queridinho da galera, o herói do povo, o popular da escola... pesando alguns megabytes... possivelmente o maior sucesso da Behold Studios, a mesma desenvolvedora do Knights of Pen & Paper, aqui está ele o bombomzinho do galerê...CHHHHHHRRRRROOOOOOOMMMMMAAAAAA SSSSQQQQQUUUUUAAAADDDD!

Brincadeiras a parte, tirando a parte de possivelmente ser o maior sucesso da Behold Studios, empresa a qual falamos na inidicação passada, Chroma Squad se tornou um produto muito bem sucedido dentro e fora do país, graças ao tema que evoca a nostalgia do Tokusatsu, uma premissa bem humorada, uma mecânica polida e muito charme e personalidade em cada pixel que compõe essa pequena joia da game arte. Não vou poupar elogios a CS, ele veio e mostrou que um projeto simples e bem executado é a melhor maneira de se fazer sucesso. O jogo é um RPG tático com elementos de jogos de gerenciamento, onde controlamos um grupo de dublês que resolvem se juntar e abrir uma produtora independente para desenvolver uma série de Tokusatsu, só a partir dessa curta sinopse já podemos esperar por algo no mínimo interessante e para nossa alegria realmente o é.

CS consegue equilibrar bem os elementos gerenciais, com os elementos do RPG, não tem nada mais legal do que depois de uma batalha épica contra um monstro e seus soldados baixo nível, lidar com as questões de melhorar os equipamentos do estúdio, melhorar as fantasias dos herói e outras pequenas decisões que irão impactar diretamente no seu gameplay. O jogo fluí lindamente e quando você menos percebe já está a horas debruçado naquele mundinho colorido e tão cheio de vida, que merece um destaque pela qualidade das animações dos personagens com seus especiais e combos mirabolantes, a alta qualidade de sua pixel art vibrante e cheia de vida, os detalhes são um deleite para os olhos, Chroma Squad é definitivamente um jogo muito bonito.

Enfim, para não me alongar demasiadamente, fica aqui minha veemente recomendação para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de experimentar esta belezinha, que não percam tempo e o façam o mais pronto possível. Este produto é um case de sucesso e que mostra que com esmero, amor e principalmente sagacidade é possível criar um projeto incrivel. Não percam tempo, peguem seus morfadores e vão mergulhar de cabeça na diversão desses loucos de colants coloridos e cabeças de baldes! Logo a seguir vamos dar uma olhada no trailer desse joguinho delicia e de quebra um gameplay do meu canal.

Trailer de Chroma Squad

Gameplay do canal Experiência DK

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 07 - ARITANA E A PENA DA HARPIA/FEATURING - ARITANA AND THE TWIN MASKS

Aritana e a Pena da Harpia é um jogo desenvolvido pela Duaik Entertainment, empresa sediada em SP e lançado no ano de 2014, é um jogo Plataforma que retrata um pouco da rica cultura indígena no nosso país, por uma variedade de belos níveis cuidadosamente trabalhados com uma agradável arte tridimensional.

Eu joguei Aritana e a Pena da Harpia no PC, ele tem uma versão para Xbox One. Eu o descobri por acaso na época, estava fazendo uma pesquisa de jogos indies para trazer para o meu canal no youtube e um dos jogos que me apareceu foi justamente este, nunca tinha ouvido falar dele, mas procurei algumas imagens e gameplays e achei interessante, havia disponível uma versão de demonstração o qual baixei prontamente e posso dizer com certeza que uma pequena joia estava na minha mão. Aritana é um jogo de plataforma como já citado anteriormente, com belos cenários florestais me lembrou na hora a série de jogos Donkey Kong Country, graficamente o game é bacana e me agradou, embora não seja nada espetacular.

Controlamos o jovem Aritana em busca da pena da mística capaz de curar o cacique da sua tribo que caiu doente vitima de uma maldição, mas para isso ele precisa viajar por terras perigosas dominadas pela besta fera Mapiguari, criatura do folclore indígena brasileiro, atravessamos florestas tropicais, cavernas, montanhas, aliado com uma trilha sonora gostosa de ouvir com muita percussão e inimigos diversos para nos atrapalhar. Um dos destaques do game são as POSTURAS, elemento de gameplay que concede habilidades diferentes para o jovem índio lhe dando poder de ataque com seu cajado ou a possibilidade de pular mais alto e mais longe por exemplo, inclusive sendo capaz de unir as duas coisas, essas posturas adicionam uma camada de estratégia interessante fazendo com que o jogador tenha que trocar entre elas a medida que joga, ou usa-las juntas para encarar os desafios, enfrentar chefes ou passar por lugares complicados. O jogo não é perfeito, computadores muito fracos vão rodar com dificuldade e em certos momentos os visuais acabam ficando repetitivos, mas nada que comprometa a diversão (excluindo a questão da performace em computadores fracos).

Aritana e a Pena da Harpia é uma experiência muito boa e com uma dose de desafio, o desenrolar do jogo o torna mais difícil o que pode agradar aquele jogador que não quer um passeio no parque em seu gameplay, recomendo muito a experiência. Inclusive a Duaik já lançou a sequencia que se chama Aritana e as Máscaras Gêmeas, onde a jogabilidade plataforma é trocada por ação em terceira pessoa, em um mundo aberto para exploração. Joguem! Só digo isso... Vale a pena., fiquem a seguir com o trailer dos dois Aritanas.

Aritana e a Pena da Harpia

Aritana and the Twin Masks

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 08 - Lenin the Lion

Aaaiiiinnn é jogo de RPG Maker, blá, blá, blá... RPG Maker não é Engine... blá, blá, blá... não sei quezinho... blá, blá, blá... Zoeiras a parte meus amigos leitores, o nosso oitavo título da lista é uma game recente, saiu lá em 2019, talvez alguns de nós tenham acompanhado esse trabalho pelos fóruns da vida, trabalho de nosso companheiro DEV Lornyon e é com muito prazer que trago para nós, um pouco sobre este game... Lenin the Lion!

O jogo foi desenvolvido no RPG Maker MV e trás em seu estilo visual, gráficos autorais puxando um pouco para a proposta do jogo Earthbound, grande clássico do Super Nintendo. Acho interessante em como as artes oficiais do jogo trazem ao meu ver uma inspiração interessante nas obras de Hayao Miyazaki e me lembram também um pouco do lendário estilo de Osamu Tezuka, são realmente muito bonitas. Eu sou totalmente suspeito para falar a respeito de jogos desenvolvidos no Maker, afinal também sou DEV e utilizo largamente essa plataforma atualmente para minhas produções e sei muito bem o quanto de potencial ela também para criar jogos no estilo de Lenin.

Lenin the Lion é um RPG Narrativo, então nada de batalhas, magias mirabolantes, monstros épicos com mais de oito mil de poder, neste jogo vamos acompanhar as desventuras de nosso protagonista, Lenin, um leão albino que por conta dessa característica sofre bullyng por parte dos moradores do vilarejo onde mora. Abordar temas como preconceito, relações sociais, traumas e problemas psicológicos é algo bastante sensível e necessita uma enorme dose de cuidado e principalmente empatia, nestes quesitos eu acredito que o nosso Leão Lenin se sai bastante bem e sua história é muito interessante e profunda de se acompanhar..

Não pretendo me aprofundar tanto, por que sinceramente eu quero que vocês meus queridos companheiros e leitores, saiam deste post e procurem o nosso querido Lenin na Steam e o comprem, ele está já disponível com versão em Inglês e Português para que ninguém fique chateado. Vale a pena ressaltar que o game passou por alguns festivais Indies aqui no Brasil, como a SBGames, BIG Festival entre outros, ganhando em categorias e deixando sua marca, é o poder do Maker meus queridos, ele só é limitado se você for limitado, lembre-se sempre disso... As últimas noticias que tenho a respeito do nosso Leão é que recentemente o Lornyon divulgou que o jogo está passando por um processo de adequação para ser lançado no Nintendo Switch, isso sim é uma grande conquista por parte desse valoro amigo felino rei da selva e da zorra toda, dedico uma salva de palmas para Lenin the Lion.

Por fim, como de costume vou deixar aqui em baixo o trailer do jogo para quem quiser dar uma conferida audiovisualmente falando, não deixem de provarem um pouco de nosso Lenin the Lion, vamos incentivar o desenvolvimento de bons produtos no nosso querido RPG Maker, que outros games se destaquem para que eu possa trazer para este nosso post tão bacanudo e interessante. Me despeço aqui, fiquem com o trailer de Lenin the Lion.

Lenin the Lion

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[Omar Zaldivar]

Titulo número 09 - Árida: Backland's Awakening

Esse jogo é motivo de muito orgulho para mim, embora não tenha participado de seu desenvolvimento, o estúdio a frente desse magnifico projeto, AOCA Game Lab, é um estúdio daqui de minha cidade, Salvador/BA, conheço alguns dos integrantes pessoalmente e acompanhei o desenvolvimento do jogo relativamente de perto... foi um grande privilégio.

Árida vai retratar um dos cenários mais icônicos do nordeste brasileiro, tão retratado em novelas, filmes mas tão pouco mostrado em games, o sertão... e nossa, como desenvolvedor de jogos, como amante de Level Design, tiro meu chapéu pela qualidade na construção do cenário apresentado em Árida, além da identidade visual ser muito bonita ela consegue passar com muita qualidade a sensação de estar enfurnado no meio da caatinga. Um trabalho competente no uso do 3D, com um polimento bastante acima da média, Árida transmite uma excelente sensação de imersão ao jogador em minha humilde opinião.

No jogo assumimos o papel da jovem Cícera, uma garota de seus 13 anos que precisa sobreviver ao seu dia a dia com as limitações e dificuldades que a seca severa trouxe e seguindo os sábios conselhos de seu avô, resolve partir em uma jornada em busca de melhores condições de vida e com o desejo de encontrar seus pais. O jogo trás uma aventura single player de aventura com muitos elementos de sobrevivência, Cícera precisa se alimentar e se hidratar, para isso ela terá disponível vários elementos espalhados pelos cenários que irão garantir sua sobrevivência, poças de águas, frutas e raízes, também existem elementos de crafting para que a personagem consiga se virar melhor em suas andanças pela terra ressecada do sertão, uma das mecânicas interessantes é a busca e uso das pedras de amolar para restaurar a durabilidade e utilidade de algumas ferramentas que a jovem garota terá a sua disposição, com enxada e facão.

Árida está disponível para PC, na steam e com sinceridade, é um jogo que merece muito ser jogado, uma prova viva que o nosso país tem muito conteúdo para ser apresentado em games, somos um vasto território que abriga uma diversidade absurda de cultura, possuímos um folclore muito rico e não vejo esses elementos sendo utilizados com frequência por aqui. Não podemos ter receio ou medo de explorar nosso rico arcabouço cultural, muito pelo contrário, precisamos cada vez mais explorar essas inúmeras possibilidades, assim teremos mais jogos como Árida. Um projeto lindo, cativante e divertido, o primeiro de uma possível trilogia na qual o segundo titulo já está em processo de produção, não deixem de experimentar esta verdadeira pérola que nasceu em terras baianas soteropolitanas, tenho certeza que não irão se arrepender. Vou deixar aqui em baixo um trailer do game para os que desejam ter uma ideia de como funciona.

Árida Trailer

 

[BENTO]

Esse jogo é motivo de muito orgulho para mim, embora não tenha participado de seu desenvolvimento, o estúdio a frente desse magnifico projeto, AOCA Game Lab, é um estúdio daqui de minha cidade, Salvador/BA, conheço alguns dos integrantes pessoalmente e acompanhei o desenvolvimento do jogo relativamente de perto... foi um grande privilégio.

Muito interessante o Game Arida! @Omar Zaldivar o game possui lengeda em português?

 

[Omar Zaldivar]

Muito interessante o Game Arida! @Omar Zaldivar o game possui lengeda em português?

Sim professor, ele possui legendas em PTBR sim.

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 10 - Duologia Pesadelo

- Sua mente pode ser tornar sua maior inimiga no momento em que você se entregar ao medo e a loucura... já é tarde demais para você, apenas se renda.

Uma frase de efeito digna de qualquer obra de terror não é? (nem tanto, parece mais presunção heheheh... senhor cultista da Condado), a frase pode não ser boa mas o clima de terror está no ar neste nosso décimo jogo que na verdade são dois, por que são "sequência" um do outro (repare nas aspas, frisando a palavra sequência). Vamos falar hoje a respeito da duologia PESADELO, composta por Pesadelo o Inicio e Pesadelo: Regressão.

No auge dos jogos de terror indies em primeira pessoa, que vieram da leva de sucessos como Slender Eight Pages e todos os seus derivados slenderisticos, Pesadelo não foi diferente, joguinho de terror que seguia a mesma premissa de buscar itens, porem apresentado de forma mais elaborada, enquanto um monstro começa a te perseguir, foi desenvolvido pela Skyjaz e segundo informações da rede mundial de computadores, o projeto começou como uma trabalho de faculdade. Me recordo que meu primeiro contato com o game, foi em um vídeo do saudoso canal Eletronic Desire do mítico Alan ou hoje em dia Alanzoka, depois de assistir a gameplay fui atrás do game, na época gratuito, e posso dizer que me diverti bastante. A versão beta só trazia um ambiente, que era uma estação de metrô em São Paulo, onde coisas macabras aconteciam, o jogo era bastante simples, tínhamos que buscar uma série de itens, interagir com alguns elementos do cenário enquanto fugíamos do monstro. O jogo era bastante escuro como era o padrão, gráficos eram simples mas funcionais. Passado algum tempo, uma nova versão do game foi lançado, que ficou conhecida por ser a versão completa, onde tínhamos um segundo ambiente, a escola, com uma nova criatura nos perseguindo.

O jogo fez um sucesso relativo, muito graças aos gameplays feitos no youtube, isso motivou a equipe da Skyjaz preparar um sequência mais ambiciosa, PESADELO: Regressão, desta vez teríamos uma história muito mais elaborada, gráficos mais polidos, dublagem (o primeiro jogo já tinha dublagem na real, embora ambas sejam bastante amadoras é válido citar), cutscenes, criaturas e algumas mecânicas novas, como a necessidade de ser furtivo para enganar os monstros. O jogo se tornou mais robusto, mais interessante, mas claro que quanto maior o game, mais possibilidades de problemas ele poderia ter, Pesadelo: Regressão apresenta algumas coisinhas que tiram um pouco do impacto atmosférico, como a dublagem, level design um tanto confuso, a mecânica de furtividade não tem um polimento legal e a própria narrativa não é das melhores, o que faz o game perder alguns pontos importantes.

Mas no final das contas a duologia Pesadelo é uma opção bastante divertida para quem procura algo do gênero, embora seja já datada e a muito suplantada por outros títulos nacionais que exploram o medo, terror e jumpscare, acredito que Pesadelo tem seu lugar garantido em nosso vibrante universo de jogos nacionais cada vez mais rico e cada vez mais relevante. Com isso chegamos a importante marca de 10 títulos postados aqui, fico feliz em chegar a esta marca e de uma forma ou de outra contribuir para a divulgação desses games, seguiremos em frente com mais títulos em breve, Fique agora os trailers de ambos os jogos.

Pesadelo o Inicio

Pesadelo: Regressão

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[Omar Zaldivar]

Titulo número 11 - Taikodom e Taikodom: Living Universe

E se eu dizer para vocês que aqui no Brasil tivemos MMOs, você acreditaria nisso? Sim? Não? Talvez? Pois bem, a resposta é sim, tivemos, Taikodom é o seu nome. Lançado em 2008, encerrado oficialmente em 2015, detentor de uma sequencia chamada de Taikodom Living Universe, desenvolvido pela Hoplon estúdio sediado em Florianópolis, Taikodom recebeu por muito tempo a alcunha de O MAIOR JOGO BRASILEIRO, produzido com um orçamento milionário de 15 milhões, trata-se de um jogo multiplayer massivo de exploração, comércio e combate espacial, onde você escolhe afiliar-se a uma das duas facções humanas que dominam as estrelas e sair por aí explorando, combatendo e completando diversas missões.

Eu não sou fã de jogos MMOs, em minha vida joguei alguns e apenas com Guild Wars 2 eu tive uma dedicação maior, mas ainda sim não é meu gênero de jogo favorito, mas resolvi experimentar o tal do MMO brasileiro que tanto tinha ouvido falar por aí, queria ver se realmente era isso tudo que haviam me propagandeado... olha, sinceramente, eu joguei por um tempo explorando o espaço profundo e me enfiando em combates aéreos contra piratas, completei missões para minha facção e posso dizer com seguridade que para mim a experiência foi bem prazerosa, não experimentei praticamente nenhum problema com conexão, ou com lag, talvez por que o período o qual joguei antecedeu por muito pouco o fechamento final do servidor do game e já não se encontravam muitos jogadores online.

De qualquer maneira eu me diverti muito com minha navinha, viajando pelo espaço e dando tiros coloridos por aí. O jogo era um free to player com possibilidade de realizar planos de pagamentos para conseguir coisas melhores, desconfio que havia um belo desbalanceamento nesse quesito, por conta de alguns comentários que li a respeito do game, é uma pena o quanto esse tipo de coisa pode estragar diversas experiências, mas admito que não sofri na pele as consequências disso. Até onde me informei a comunidade do jogo foi bastante ativa nos sete anos que o jogo se manteve em atividade, o que deveria ter sido bem interessante, afinal não é todo dia que se tem um MMO brasileiro para se divertir. A Hoplon é uma empresa muito bem consolidada atualmente e acredito que apesar dos problemas que Taikodom possuiu em seu período de vida, conseguiu segurar a peteca e fazer um trabalho bastante consistente, coletando experiência que hoje está sendo muito bem aproveitada em outro grande titulo que deve aparecer por este tópico em breve.

No final de minha experiência como piloto espacial, posso dizer que me senti bastante satisfeito com os resultados adquiridos e lamentei o encerramento do servidor do game, foi divertido, foi cósmico foi enriquecedor para o catálogo de jogos nacionais, mostrando mais uma vez que a nossa indústria de games, tem bastante lenha para queimar, continuaremos crescendo. Fiquem abaixo com o trailer do game e com uma gameplay de meu humilde canal, para aqueles que desejam matar a curiosidade de como ele era.

Taikodom Living Universe

Gameplay de Taikodom Living Universe

 

[Omar Zaldivar]

Titulo número 12 - Erinia

Erinia! O PRIMEIRO MMORPG BRASILEIRO!!!! Sim meus amigos, para aqueles que pensavam que Taikodom era o portador deste título, eu tenho algo para dizer, VOCÊS ESTÃO ERRADOS! O jogo que possui esta alcunha é Erinia, lançado em 2004, mesmo ano de lançamento do nosso famigerado e aclamado World of Warcraft (no dia que lançarem o WOS, serei feliz) mas ao contrário de nosso amigo filhote da Blizzard, nosso Erinia naufragou estrepitosamente.

Erinia foi desenvolvido pela Ignis Games, empresa atualmente extinta que era sediada em Niteroi (RJ), o projeto era ambicioso e custou míseros três milhões de reais, um custo bastante alto e conseguido através de financiamento com parcerias de empresas publicas e privadas, o que destacava-se no game, era sua ambientação totalmente inspirada e influenciada pelo nosso rico folclore nacional e nas obras de Luís da Câmara Cascudo. Enfrentávamos criaturas como Sacis, Caiporas, Velhos do Saco e tínhamos a disposição classes que nos remetia a nossas raízes culturais como por exemplo, Caixeiro Viajante. O ambiente mundo do game era bastante vasto e variado para os padrões da época, seu gráfico era um 3D simples, um pouco defasado em sem muitos detalhes, o que pesou um pouco para o que viria a seguir.

Erinia fracassou, um fracasso rápido e extremamente doloroso para seus desenvolvedores, a Ignis lançou o game sem ter ideia do que estava realmente fazendo, infelizmente. O período de BETA, não foi o suficiente para detectar os BUGs que acabaram aparecendo depois do lançamento oficial, o game chegou a ter apenas 600 jogadores simultâneos, uma marca muito pequena para qualquer MMORPG, mesmo os mais antigos, havia uma concorrência muito mais interessante e poderosa nas figuras dos lendários Ragnarok Online e o World of Warcraft, as comparações eram inevitáveis, sendo que Erinia perdia em praticamente todos os aspectos técnicos. Um outro fator decisivo era a mensalidade, o game tinha um valor mensal a ser pago e a taxa de adesão por parte dos jogadores foi muito baixa, não sendo o suficiente para pagar as contas.

A Ignis lançou um jogo sem saber o que precisava fazer, e a dura realidade de manter um game online, sempre atualizado e interessante, concertando bugs, gerenciando uma série de elementos logo bateu na porta e junto com ela veio as contas, MMOs saem caro e o dinheiro que a empresa estava fazendo era mais do que insuficiente, pouco tempo depois do lançamento Erinia foi fechado e a Ignis Games junto com ele. Soube que um grupo de fãs ainda mantinham alguns servidores, embora não saiba dizer se ainda em 2020, isso acontece, de qualquer forma, mesmo tendo sido um fracasso, devemos respeitar essa primeira empreitada de nossos valentes desenvolvedoras nacionais em almejar vôos mais altos, Erinia pode ser considerado um marco para a indústria de games nacional, afinal o titulo de PRIMEIRO MMORPG BRASILEIRO é dele e isso não lhe será tirado.

Com isto chegamos ao décimo segundo POST neste tópico maravilindo, declaro encerrado a nossa primeira temporada, vou dar uma recarregada em meu pente de munição, para quando a abrir a segunda temporada de nosso Brazuca´s Games, fiquem bem, bebam água e até o retorno pessoal, deixem seus comentários, sugestões e críticas. Até a próxima. Vou postar uma gameplay aleatória do jogo apenas para vocês darem uma olhada de como era.

Erinia

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[Omar Zaldivar]

- O ALKEMARRA! ARRUMA ESSA ANTENA AÍ!! SE NÃO A GENTE NÃO VAI CONSEGUIR ASSISTIR A SEGUNDA TEMPORADA DE BRAZUKA GAMES! PÔ TÁ BAGUNÇANDO MAN!

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- EU TÔ CALMO VEI! POR QUE VAI COMEÇAR EM BREVE E ATÉ AGORA NADA DESSE SINAL!

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- CARA EU ESPEREI MUITO POR ESSA SEGUNDA TEMPORADA!! ARRUMA LOGO AÍ!

Em breve... Segunda temporada de... BRAZUKA GAMES!​