🤔 Para Refletir :
"Seu jogo não foi feito para a gaveta, já postou uma screenshot dele hoje?"
- Aleth728

Então, que livro vocês estão lendo no momento?

Faça isso, ela é realmente muito boa e só vai melhorando e melhorando! Acho uma pena que o anime e o mangá não tiveram a visibilidade merecida.

Cara eu adoro essas obras que passam por fora dos radares do grande público. Normalmente são coisas boas demais para agradar o público mediano. Vou seguir seu conselho, estou precisando de boas referências ...
 
Já há uns meses presa num limbo de ler os malditos franceses graças à iniciação científica na graduação. Sinto falta de ter ânimo e tempo de ler ficção ou poesia.

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Gosto de como a Cassin complexifica a dita postura "anti-filosófica" do Lacan e faz resgates que nem ele mesmo fez dos pré-socráticos e sofistas. Mas a escrita dela é simplesmente insuportável de obscura e prolixa - duzentas páginas de letra grande que terminam parecendo 600...

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Como sempre, os brasileiros são melhores. Safatle é um dos melhores autores pós-marxistas no nosso país, e gosto em especial de como esse livro acaba servindo de "síntese" de toda a produção dele até então.

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Já li antes, mas preciso (e quero) reler. Francês pra quem passo pano - esse livro é simplesmente perfeito, e uma das poucas leituras que consegue ser interessante tanto prum sociólogo ou filósofo como para um biólogo ou médico. Muito do meu posicionamento atual em ética vem daqui, e a pesquisa tá exigindo de mim que eu releia com ainda mais apreço.
 
Leitura técnica... Suspiro relembrando meus bons tempos de Academia.
 
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Tenho um sério problema quando vou ler livros de autores renomados. Quando isto acontece eu sempre tenha a expectativa de que o que vou er é algo surpreendentemente e incrível em todos os aspectos.

Outro problema que eu tenho é que falar mal sobre a obra de um autor consagrado é como dar soco no vento. Não importa quão embasada seja sua critica, a opinião pública de uma maneira gral não vai aceitá-la pelo simples motivo de que autores consagrados são colocados em pedestais e adorados como santos.

Ainda assim vou me arriscara "falar mal" da obra de Bernard Cornwell, o livro que aqui no Brasil recebe por título "O Arqueiro". QUero reforçar que a critica é ao livro e não ao seu autor.

Se esse livro fosse adaptado para o cinema ele seria um desses filmes medievais genéricos que atraíria multidões nas férias de verão ou inverno. O filme teria que trazer algum autor famoso para gerar empatia com a grande massa e certamente faria sucesso com o publico que curte obras genéricas de qualquer coisa com potencial pra ser reprisado na "sessão da tarde".

A história de Thomas Vexille é bem genérica. O autor segue religiosamente a cartilha de "o chamado do herói". Além de genérico ele é muito sem graça, sem carisma e suas ações são como a de um RPGista inexperiente cujas ações o mestre é capaz de prever sem grandes esforços.

Thomas é um arqueiro inglês. Ele não é uma pessoa boa, acho que eu disse que ele é inglês não disse? Ele é um homem da guerra e faz o que homens da guerra fazem: matam, saqueiam e estupram. O autor justifica Thomas como sendo fruto da mesma violência que pratica e ao longo da obra "passa pano" o tempo todo para as atrocidades que os ingleses cometem. Não sei se disse mas o autor é inglês.

Thomas é um predestinado. Ele vai viver não importa o que aconteça. Ele pode até morrer mas sua morte vai ser "de mentirinha". Não importa o tamanho do mal ou da enrascada que ele se meta: ele vai sair ileso afinal ele além de ser predestinado é inglês.

Quando se lê uma "ficção histórica" (que eu prefiro chamar de Fantasia Histórica) você não espera que o narrador se comporta como um líder de torcida. E Cornwell passo o livro todo fazendo isso: ele declara seu amor pela inglaterra e tudo que não é inglês é retratado como "feio", bárbaro e de baixa qualidade.

Não atoa ele escolheu justamente o inicio da Guerra dos cem anos paara retratar sua obra. Afinal esse é o período no qual a Inglaterra impõe muitas derrotas humilhantes ao povo francês. De uma maneira covarde Cornwell posiciona historicamente seu arqueiro bem longe de Joana D'Arc.

Além do fato do livro seguir a "jornada do Herói" e de Thomas ser um predestinado, "os vilões" são mal aproveitados e rasos de intencionalidades. O "grande inimigo" quer dominar o mundo por que sim e o cavaleiro xyz persegue Thomas porque sim. A garota mais bonita da festa vai ficar com o protagonista "porque sim" e até mesmo os reis vão adorar um reles arqueiro pé de chinelo.

Eu me pergunto como que um livro tão raso consegue ser tão aclamado. Mas a respostas é simples: Cornwell escreve muito bem, eu diria que escreve melhor do que George R. R. Martim. Ele consegue descever com precisão o funcionamento de mecanismos medievais (como bestas) sem que isso seja algo chato e solto. Ele explica com realismo impressionante o funcionamento de um arco e de outras armas que aparecem ao longo da obra (como canhões).

Por ser tão bom escritor, as falhas de seu livro ficam escondidas debaixo de muitas camadas de textos bem grafados. É a escrita que distrai o leitor para as falhas do roteiro e para a superficialidade da história contada em O arqueiro. Grosso modo, pode-se dizer que "Cornwell" é uma espécie de "Dan Brow" da Fantasia Histórica.

Nota: Para quem for ler o livro físico, recomendo fugir da 25 edição. Ela falta páginas e tem erros de impressão.
 
Livro que super indico para o pessoal tanto pelo fato dele existir físico quanto no Kindle Unlimited da Amazon.

Saga Pétalas de Sangue da autora Ana Luisa Tavares!

Aqui a sinopse do livro 1:

"As gangues juvenis sempre prontas para uma boa briga.

Em uma cidade afastada, gangues espalham violência e morte. Duas delas tornam-se fortes o bastante para subjugar todas as outras e obter controle total da cidade. Nesse espaço de guerra, apenas uma instituição consegue se opor aos grupos e tornar-se uma área neutra, na tentativa de trazer um pouco de paz aos jovens mergulhados nessa realidade sombria.
Instituições aparentemente obedientes às gangues tentam, em segredo, combatê-las e um grupo de adolescentes se reúne com o mesmo propósito. Cada um com objetivos, motivações e desejos diferentes, que os impulsionam em meio a duras batalhas.
Pessoas estranhas surgem trazendo um grande poder que desperta o interesse de todos, acarretando disputas ainda mais violentas.
Acompanhe a história dos jovens envolvidos nesta batalha, descobrindo suas histórias e feridas; vendo o crescimento de cada um, enquanto se envolvem em problemas e dilemas que vão além dos acarretados pelas gangues. "

O livro tem uma proposta que envolve ação e também bastante romance, com vários personagens com personalidades bem diferentes. É bem interessante como a autora utiliza vários detalhes diferentes até mesmo para a formação dos casais na obra e é bem legal que o livro tem uma pegada realista nos casais, nada daquilo dos livros que lemos sempre que o "casal" vai terminar junto e tudo mais, porque não é sempre que porque estamos namorando com alguém temos compatibilidade com ela como imaginavamos antes de começar a relação. Além disso o livro aborda bastante a proposta envolvendo temas psicológicos e isso é bem marcado nos personagens por questões de traumas e eventos que ocorreram no passado deles. Acaba sendo um livro bem forte em algumas ocasiões...

Mas bem, é isso, espero que curtam pois ele é bem longo, passando até mesmo de 400 páginas!

Clique aqui para ver o livro na Amazon!
 
To lendo o livro daquele menino Toca, o Richard. 🤭🤭



Descobri que além de tudo o que já sabia ele ainda é escritor e eu to viajando pela Vastidão aqui.

Eu quero um chacal pra pet 💗
 
Tentando colocar a lista em dia. Não postarei imagens dos livros pra não transformar o tópico num rolo de papell


Quem leu O Silmarillion já ouviu falar de Beren e Lúthien. Tolkien realmente escreveu o conto em forma de balada, este livro (editado pelo Christopher Tolkien) reune os trechos que ele recuperou dos escritos do pai. Contém várias versões da história, mas trata mais do processo de pesquisa sobre.


Seguindo mais ou menos o rumo fantasioso, Carmen Seganfredo e A.S. Franchini tem coleções bem legais sobre mitologia. Acrescentei às minhas fileiras As Histórias da Mitologia Galesa e Mitologia Celta. Estava barato, aproveitei pra pegar O Livro Celta da Vida e da Morte de Juliette Wood, que está mais pra revista e não dá pra levar a sério como fonte de estudos. Paguei menos de $20, então meh. Também coloco neste ponto O Homem e Seus Símbolos, de vários autores e organizado pelo Carl Jung. Pra quem gosta de mitologia, livros sobre antropologia são prato cheio. Aliás, curiosidade: O Herói de Mil Faces do Campbell é um livro de antropologia, a turma da escrita tomou posse justamente pela ligação entre as duas coisas.


Escapulindo da fantasia, indo pra ficção científica. Willian Gibson continua vivo e escrevendo. Em Periféricos, publicado originalmente em 2014 (no Brasil em 2020), podemos ver como o autor de Neuromancer vê a tecnologia atual, com impressões 3D, streamers e o de praxe.


Sempre tem clássicos na lista de espera, desta vez peguei Fausto (Goethe) e O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde). São histórias bem parecidas, contadas em épocas diferentes. O pessoal do D&D vai reconhecer um tal de Mefistóteles do pano de fundo dos bruxos do jogo. Pois é, saiu de Fausto. Se já existia em algum lugar e o Goethe aproveitou, aí preciso pesquisar melhor pra saber.


Por fim, coisa que se o @Eliyud já não conhece, pode gostar. O Homem que Ri, de Victor Hugo foi inspiração pesada pra certo personagem com nome de carta de baralho. Inclusive, em O Cavaleiro das Trevas, este mesmo personagem faz referência (mais de uma vez) ao livro.
 
Atualmente, estou lendo O Feiticeiro e a Sombra, primeiro livro do Ciclo Terramar, da Ursula K. Le Guin. Este ano decidi retomar a leitura de fantasia, mas por um viés que fosse além de Tolkien (que eu gosto muitíssimo). A Le Guin, por conta de seus pais, teve uma formação antropológica, sua literatura ultrapassa os limites da fantasia europeia, o que para mim representou uma lufada de ar fresco, já que as histórias de fantasia, via de regra, costumam ser eurocêntricas. Além disso, assim como eu Le Guin era anarquista, fato que transparece em suas obras, repletas de reflexões sobre a natureza do poder (sobretudo o político), o que despertou meu interesse. Outra semelhança entre nós é que também tenho um pé na antropologia, que estudei na faculdade.​
 
Desde que retornei ao Japão, não tive muitas oportunidades de procurar por novos livros para ler e os meus que trouxe comigo faltam ser tirados da caixa... Porém consegui comprar este livro que possui uma coleção de contos em inglês (com tradução em japonês), voltado para quem está aprendendo inglês e que achei interessante para ler durante as minhas viagens de trens e afins.

Esta edição em específico é uma coleção dos melhores contos retirados dos outros livros da série 「英語でちょっといい話」
Sendo eles:
  • 『英語で泣ける ちょっといい話』("Uma boa historinha em inglês pra chorar")
  • 『英語で泣ける ちょっといい話2』("Uma boa historinha em inglês pra chorar 2")
  • 『英語で心いやされる ちょっといい話』("Uma boa historinha em inglês de aquecer o coração")
  • 『英語で元気が出る ちょっといい話』("Uma boa historinha em inglês pra se animar")
  • 『英語でやる気が出る仕事の話』("Uma boa historinha em inglês pra se motivar no trabalho")
  • 『英語でゾクゾクする ちょっと怖い話』("Uma boa historinha em inglês de arrepiar")

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「英語でちょっといい話」シリーズのベストセレクション
(As Melhores Seleções da Série "Uma Boa Historinha em Inglês")

Ademais, tenho ficado levemente viciada em manwhas e webcomic coreanas, haha...


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࿉இ‧藤代家‧⋟༊
ᓚᘏᗢ
 
Minha leiturinha pra fazer aquela manutenção no meu C++.
Ótimo livro, por sinal.

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Comecei a ler recentemente Cartas de um diabo a seu aprendiz. Parece ser legal
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E estou relendo esses três clássicos
Da trilogia Tebana. Que peças gostosas de ler.
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Estou lendo "Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas" de Dale Carnegie.


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