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Estudo diz que Os Games Antigos Estão Desaparecendo!

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A existência virtual é mais como um "JOGO" de azar que sempre dá prêmios. Ronaldo Bento
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Ontem (18/07/2023) joguei Cadilac Dinossauro com meu sobrinho de 8 anos que claro não jogou nos arcades, apesar de que o arcade original do jogo nunca vi na minha vida. Portanto, meu sobrinho conheceu graça aos emuladores. E quando as empresas lançam seus jogos em forma de emulador ninguém acha errado, mas aposto que vão dizer que estou cometendo crime, mesmo não ganhando nada com isso, só divertindo.
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Meu sobrinho adorou o jogo, por isso, sou à favor de emuladores sem fins comerciais...
Diga lá, corações valentes acho importante quem pretende lançar jogos comerciais... Devem registrar seus jogos e sou muito à favor de emuladores para estudo e diversão, sem fins comerciais... E você concorda ou discorda?
 
Nunca direi à ninguém que quem emula é criminoso. Nem sequer considero que propriedade intelectual seja algo legalmente válido.
Comunidades de fãs e de jogos, sejam retrôs ou não, prosperam no fato de que propriedade intelectual é uma piada. Esse tipo de lei serve somente para desestimular a criação de conteúdos novos, a preservação dos antigos e impedir o progresso do mercado.
 
Eu acho que existe uma linha tênue. Faz sentido que empresas queiram proteger suas propriedades intelectuais, e tecnicamente, elas não estão "legalmente" incorretas em fazer isso. Mas concordo que algumas medidas já tomadas são muito exageradas, principalmente quando alguns destes jogos entram em risco de se tornar abandonware e o único método de preservar esses títulos é através da emulação.

Alguns jogos de fliperama, por exemplo, são praticamente inacessíveis ao público nos tempos modernos. Fliperamas não são mais tão populares hoje em dia, na era dos consoles com gráficos super realistas, e poucos estarão dispostos a pagar uma fortuna apenas para obter um gabinete original. Para o "cidadão comum", emulação será o único meio conveniente de apreciar tais jogos.

Agora, se empresas querem que os consumidores utilizem seus próprios "emuladores" comerciais (como o "virtual console" da Nintendo, por exemplo), eu diria que basta oferecer um serviço melhor do que já é acessível ao público gratuitamente... basta apenas um pouco mais de esforço da parte deles. Por que alguém pagaria novamente por um jogo antigo, se hoje em dia é possível emulá-lo facilmente em PC's, de graça, além de poder aumentar a resolução, alterar o aspect ratio, aplicar correção de cores para monitores modernos, aplicar patches que aumentam o frame rate, etc, etc, etc?
 
Muito obrigado pelo comentário @Carlos Davilla
Exatamente @DougMR!
Eu acho que existe uma linha tênue. Faz sentido que empresas queiram proteger suas propriedades intelectuais, e tecnicamente, elas não estão "legalmente" incorretas em fazer isso. Mas concordo que algumas medidas já tomadas são muito exageradas, principalmente quando alguns destes jogos entram em risco de se tornar abandonware e o único método de preservar esses títulos é através da emulação.

Alguns jogos de fliperama, por exemplo, são praticamente inacessíveis ao público nos tempos modernos. Fliperamas não são mais tão populares hoje em dia, na era dos consoles com gráficos super realistas, e poucos estarão dispostos a pagar uma fortuna apenas para obter um gabinete original. Para o "cidadão comum", emulação será o único meio conveniente de apreciar tais jogos.

Agora, se empresas querem que os consumidores utilizem seus próprios "emuladores" comerciais (como o "virtual console" da Nintendo, por exemplo), eu diria que basta oferecer um serviço melhor do que já é acessível ao público gratuitamente... basta apenas um pouco mais de esforço da parte deles. Por que alguém pagaria novamente por um jogo antigo, se hoje em dia é possível emulá-lo facilmente em PC's, de graça, além de poder aumentar a resolução, alterar o aspect ratio, aplicar correção de cores para monitores modernos, aplicar patches que aumentam o frame rate, etc, etc, etc?

No caso muitos jogos são "abandonware" como o citado Cadilac Dinossauro. Eu possuo alguns CDs de PSX originais, mas o console não roda direito, portanto, jogo emuladores e há também jogos somente em japonês e somente por fans que podemos conhecer, por exemplo, o RPG do KOF da SNK chamado KOF Kyo que estou jogando em espanhol. Outro ponto, por exemplo, tenho o Yakusa original do PS2 e meu primo possui o remaster do PS4... ai sim sou à favor, mas lançar o jogo em forma de emulador para plataforma mais avançada e caros... sou totalmente contra. Lança o jogo melhorado, mas não emulado.... Valeu!
 
Muito obrigado pelo comentário @Carlos Davilla
Exatamente @DougMR!


No caso muitos jogos são "abandonware" como o citado Cadilac Dinossauro. Eu possuo alguns CDs de PSX originais, mas o console não roda direito, portanto, jogo emuladores e há também jogos somente em japonês e somente por fans que podemos conhecer, por exemplo, o RPG do KOF da SNK chamado KOF Kyo que estou jogando em espanhol. Outro ponto, por exemplo, tenho o Yakusa original do PS2 e meu primo possui o remaster do PS4... ai sim sou à favor, mas lançar o jogo em forma de emulador para plataforma mais avançada e caros... sou totalmente contra. Lança o jogo melhorado, mas não emulado.... Valeu!
De fato, @BENTO !
Ótimos pontos estes que você abordou.
Acho que a indignação do público não é tanto sobre a emulação em si, mas com qual propósito ela é usada. O próprio Playstation 2, por exemplo, emulava o Playstation 1 internamente, e ninguém se incomodava com isso, já que esta era uma forma mais que justa de você investir num novo console sem ter que abdicar de sua antiga biblioteca de jogos.
O problema é quando a empresa te faz pagar novamente pelo mesmo produto, pelo preço de um jogo AAA atual, quando você sabe que não houve quase nenhum trabalho adicional.
Um exemplo disso foi o terrível "Grand Theft Auto: The Trilogy – The Definitive Edition". Não é exatamente "emulação", mas ninguém ficou feliz com a ideia de ter que pagar por uma versão "inferior" do mesmo jogo, e o fato da Rockstar ter removido a opção de comprar os originais das plataformas digitais, individualmente, foi o equivalente a jogar sal na ferida.
Já um exemplo bom é o "Super Mario 3D World + Bowser’s Fury", que MUITO provavelmente utiliza emulação interna (é uma prática mais comum do que damos crédito, até mesmo em remasters), mas também oferece conteúdo adicional, tornando um pouco mais justificável o preço de aquisição.
 
Última edição:
Eu sempre fui a favor da emulação e quanto mais tempo se passa, menos motivos eu encontro pra marginalizar ela. Hoje em dia a preservação de jogos é tão patética que ou você tá jogando uma franquia famosa com alguma coleção sem vergonha em preço salgado pro pessoal daqui, ou você tá derrubando bem mais dinheiro do que você deveria em ter o console e jogo físico de segunda mão, dinheiro esse que os desenvolvedores não vão ver 1 centavo pra começo de conversa.

Dá bem fácil pra entender o apelo de você querer a experiência original do console, como as diferenças que vem de você emular o console original (tem até exemplos clássicos tipo o N64 que até hoje é uma emulação bizarra cheia de problemas visuais engraçados). Mas a conversa antiga de dar uma facada no próprio bolso por questões morais só me parece bem arbitrário, ainda mais quando o seu método de desviar emulação é, novamente, não entregar um tostão pra quem de fato fez o jogo.

Emulação de jogos que você não pode comprar em nenhum lugar ou pertencem a franquias essencialmente mortas por outro lado é uma experiência bem legal, não só pra experienciar coisas que você não poderia legalmente, como abre as portas pra um novo tipo de experiência que nasce dessa variação de "um jogo no emulador não é a mesma coisa do jogo no console".

Quando eu penso em emulador eu penso em randomizers que dão um fator replay infinito a jogos que já são lendários, nos jogos com texturas HD no Mesen, ou nas diversas hack roms de novas campanhas ou qualidade de vida que joga pra fora todas as inconveniências de jogos que foram feitos numa época que ninguém sabia como desenvolver um jogo pra ser bem mais aproveitável do que o original muito provavelmente seria pra alguém que não viveu a época que ele saiu.

Quantas vezes eu joguei Castlevania Dawn of Sorrow sem o patch que oblitera o gimmick de touch screen do DS? Quais são meus jogos favoritos de Pokémon? Eles são meus favoritos pelos jogos base terem envelhecido tão bem assim ou é por eu ter me acostumado demais com modificações de fãs que obliteram as diferenças de versões numa rom só e expandem o jogo num nível impossível de rodar num GB/GBA de verdade no pretexto de serem feitas pra serem aproveitadas num emulador?

Enquanto as empresas que seguram os IPs legalmente estão nos bombardeando com terríveis estratégias de negócio, os fãs estão usando os emuladores e literalmente recriando jogos antigos do 0 no intuito de estudar eles e otimizar a experiência de um jogo que eles amam (hell, a gente chegou no ponto de até existir engines dedicadas a fazer jogos pra consoles mortos, e isso é super maneiro!), mantendo o hype pra franquias que não tem jogos novos a anos ou os jogos novos não são mais pensados pro público que consumia o jogo lá pros anos 90 ou final dos anos 2000 e no meio disso tudo, não estão competindo com as vendas de nenhum jogo oficial e em muitos casos nem está substituindo uma versão legal de relançamento.

A falta de seriedade das grandes empresas em relação a preservação de jogos sempre foi algo que me incomodou bastante, pois fica muito óbvio numa vista mais completa como isso não tá exatamente afetando apenas jogos antigos. Pense em todas as notícias tristes de lojas virtuais fechando e tente se lembrar dos jogos dessa plataforma que não tiveram um lançamento físico, como você vai jogar aquilo legalmente agora? Pense na quantidade de jogos físicos que são lançados tão as pressas no ponto que são injogáveis sem um patch de dia 1, como vai ser a experiência desses jogos quando tal patch não for mais possível de baixar? A gente vai ter que rezar pra versão em circulação ser um pouco mais recente, se tal versão sequer existe.

Eu não quero fazer parecer que emuladores são a representação de tudo que é belo e moral, já que as questão de legalidade são bem óbvias e acho que não tem muita discussão de que comprar as coisas legalmente direto de quem "fez os jogos" é a opção do bom cidadão. O que me suporta bastante nesse sentimento contra as grandes empresas é bem como elas parecem fazer um esforço pra serem o mais birrentos com coisas insignificantes possível enquanto ativamente viram a cara pro problema e/ou diretamente contribuem pra agravar ele.

Se a Nintendo não vende mais jogos de 3DS fisicamente e a loja virtual já não está mais funcionando, qual é o motivo da atualização pra impedir desbloqueio do console fora um dedo no meio com a mensagem: "Quem se importa com os jogos desse console velho? Gaste seu dinheiro nas coisas recentes ao invés lol"? E o que ela queria dizer correndo atrás de fan games de Pokémon, Metroid e Mario quando eles estavam pra lançar um jogo que seria amado pela comunidade de um jeito ou de outro?

Isso sem lembrar de vexames tipo o Super Mario 3D All-Stars que foi uma tentativa da Nintendo de vender uma coleção POR TEMPO LIMITADO pra novamente ampliar esse sentimento de que preservação não é a primeira, segunda, nem terceira prioridade deles. Eu estaria impressionado se estivesse em qualquer lugar do top 100.

Sempre foi óbvio que eles fazem o que fazem por dinheiro e eu honestamente não me importo, mas é triste que a filosofia seja fazer o dinheiro agora sem se importar com o valor artístico e cultural de tudo que eles fizeram antes "do hoje".

Isso tudo dito... não vamos esquecer que nós g*mers temos nossa contribuição em transformar esse mundo num lugar diretamente pior do que ele poderia ser. Quero chamar atenção pro caso do suposto colecionador privado que estava tentando censurar em massa vídeos, imagens e downloads de um jogo que pertencia a sua coleção chamado "Cookie's Bustle". Esse jogo estaria de baixo do radar por anos sem quase ninguém saber da existência dele, mas sem querer foi exposto pra uma grande quantidade de seguidores do canal Vinesauce enquanto o Vinny jogava uma coleção de jogos japoneses estranhos que um seguidor fez pra ele e aleatoriamente continha o jogo.

Apesar de Cookie's Bustle não ser um jogo incrível, ele foi extremamente engraçado de assistir e ressoou bem forte com a cultura em volta do canal e a internet num geral. E novamente, lembre-se que 1 cara está ativamente tentando nos impedir de saber da existência desse jogo quando até hoje é difícil você ter acesso a ele mesmo depois do boom de popularidade:


Esse jogo trouxe tantas boas memórias pro pessoal que ficou sabendo que ele existia que até spawnou uma quantidade de fanarts da personagem!

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A gente tem inúmeros casos de grandes empresas fazendo merda, mas vale lembrar que a base de jogadores carrega um número de pecados contra a preservação de videogames. Caso alguém entenda inglês e queira assistir um dos vídeos informativos que cobrem um pouco o que aconteceu, eu recomendaria esse aqui.

Mas é, resumo da ópera: Emuladores são legais e tanto o pessoal com os direitos dos jogos originais e nós como jogadores fazemos o nosso melhor pra piorar tudo. Claro, isso não se estende a todos, e tem sim uma comunidade ativa de pessoas arquivando jogos antigos na internet e aos poucos escavando jogos a muito tempo perdidos, seja de propósito ou sem querer, como foi o caso do Vinny.​
 
Última edição:
@AbsoluteXandy , eu nunca vi nada tão revoltante quanto o caso do "Super Mario 3D All-Stars".
Comparado ao que o "Super Mario All-Stars" foi na época do Super Nintendo, isso é uma piada!

O que você disse me fez lembrar o que o "The Complitionist" fez, que foi comprar TODOS os jogos do 3DS e WiiU antes que a E-Shop fechasse:


E apesar de este ter sido um projeto incrível para a preservação desses jogos, isso só revelou o quão horrível é a interface e atendimento ao cliente das lojas virtuais da Nintendo.

Eu acho que apenas agora estamos dando mais valor à preservação dos jogos, principalmente os de mídia digital. E como isso está entrando cada vez mais em evidência, até por conta da cobrança dos consumidores, se as empresas quiserem manter uma boa imagem pública, eventualmente terão que acatar à demanda.

Eu só gostaria que a Nintendo, em particular, seguisse mais o exemplo da SEGA, com o caso do "Sonic Mania". Ao invés de impedir o progresso de fangames e projetos independentes, que ela contratasse esses indivíduos e oficializasse o trabalho deles! Tanto eles, como empresa, quanto nós, como consumidores, só teríamos a ganhar com isso!

Se não fosse pelo "AM2R", por exemplo, um remake de "Metroid 2" feito por um fã, talvez eu nunca tivesse me inspirado a criar o "R-BETA". E o fato da Nintendo ter entrado com um DMCA pra cancelar esse projeto foi uma das maiores catástrofes que já testemunhei, se tratando da indústria dos games, como um todo.
 
Última edição:
@AbsoluteXandy , eu nunca vi nada tão revoltante quanto o caso do "Super Mario 3D All-Stars".
Comparado ao que o "Super Mario All-Stars" foi na época do Super Nintendo, isso é uma piada!

O que você disse me fez lembrar o que o "The Complitionist" fez, que foi comprar TODOS os jogos do 3DS e WiiU antes que a E-Shop fechasse:


E apesar de este ter sido um projeto incrível para a preservação desses jogos, isso só revelou o quão horrível é a interface e atendimento ao cliente das lojas virtuais da Nintendo.

Eu acho que apenas agora estamos dando mais valor à preservação dos jogos, principalmente os de mídia digital. E como isso está entrando cada vez mais em evidência, até por conta da cobrança dos consumidores, se as empresas quiserem manter uma boa imagem pública, eventualmente terão que acatar à demanda.

Eu só gostaria que a Nintendo, em particular, seguisse mais o exemplo da SEGA, com o caso do "Sonic Mania". Ao invés de impedir o progresso de fangames e projetos independentes, que ela contratasse esses indivíduos e oficializasse o trabalho deles! Tanto eles, como empresa, quanto nós, como consumidores, só teríamos a ganhar com isso!

Se não fosse pelo "AM2R", por exemplo, um remake de "Metroid 2" feito por um fã, talvez eu nunca tivesse me inspirado a criar o "R-BETA". E o fato da Nintendo ter entrado com um DMCA pra cancelar esse projeto foi uma das maiores catástrofes que já testemunhei, se tratando da indústria dos games, como um todo.
Esse vídeo foi outro ótimo caso de exposição do que tem dado errado com o cenário. E chutaria que foi a faísca pra várias pessoas prestarem mais atenção tanto na questão de atendimento quanto na realidade de que jogos exclusivos de lojas virtuais apresentam um grande problema pro futuro.

Acaba que é bem esse tipo de anúncio que chuta o corpo da preservação de videogame no precipício de vez e no mínimo do mínimo faz quem tem um ou ambos os consoles e ativamente usa eles até hoje prestar mais atenção no quanto o número de perdas só tá crescendo a cada dia.

Eu acho muito maneiro quando figuras grandes da internet tipo o Vinny acaba movimentando um pessoal em prol a preservação de algum jogo obscuro que tava sendo monopolizado por um gringo maluco não pelo jogo em si ser super charmoso (o que sim, ajuda no sentimento), mas por ser o tipo de movimento que deixa bem claro que dá pra base de jogadores lutar da própria forma contra o problema mesmo que as grandes empresas ou até a parte ausente dessa base de jogadores não necessariamente concorde com os métodos de emulação.

Fora que, rolando vezes o bastante isso se torna um tópico legítimo pra empresas tipo até a própria Nintendo ter a oportunidade de enfrentar o problema com uma seriedade maior do que só uma ramificação de dinheiro fácil e rápido.

E sim! Sonic Mania é bastante o final feliz dessa harmonia de jogadores apaixonados por uma franquia e o pessoal que de fato segura os direitos pelo IP original.
 
Eu acho que existe uma linha tênue. Faz sentido que empresas queiram proteger suas propriedades intelectuais, e tecnicamente, elas não estão "legalmente" incorretas em fazer isso. Mas concordo que algumas medidas já tomadas são muito exageradas, principalmente quando alguns destes jogos entram em risco de se tornar abandonware e o único método de preservar esses títulos é através da emulação.

Alguns jogos de fliperama, por exemplo, são praticamente inacessíveis ao público nos tempos modernos. Fliperamas não são mais tão populares hoje em dia, na era dos consoles com gráficos super realistas, e poucos estarão dispostos a pagar uma fortuna apenas para obter um gabinete original. Para o "cidadão comum", emulação será o único meio conveniente de apreciar tais jogos.
Acho que esses dois parágrafos aqui sintetizam bem o meu pensamento. E se por ventura o jogos sair pra uma plataforma acessível como a Steam (a menos que seja um preço bizarro, como 70 dólares ou mais), então basta quem está preocupado com a parte moral comprar o jogo.

Outro ponto, por exemplo, tenho o Yakusa original do PS2 e meu primo possui o remaster do PS4... ai sim sou à favor, mas lançar o jogo em forma de emulador para plataforma mais avançada e caros... sou totalmente contra. Lança o jogo melhorado, mas não emulado.... Valeu!
Ai você não tá mais focando na preservação do jogos.

Eu particularmente não acho que todo port necessite ser um remake ou ter bônus, mas é algo desejável. Tiveram alguns ports/coletâneas que não adicionam muitas coisas e eu só pude conhecer os originais por causa delas. Teruma versão com mais coisas poderia ter inviabilizado o projeto.

Essa é uma discussão interessante.

Isso sem lembrar de vexames tipo o Super Mario 3D All-Stars que foi uma tentativa da Nintendo de vender uma coleção POR TEMPO LIMITADO pra novamente ampliar esse sentimento de que preservação não é a primeira, segunda, nem terceira prioridade deles. Eu estaria impressionado se estivesse em qualquer lugar do top 100.
Como jogador eu achei zoado, mas acredito que no lugar deles eu possivelmente faria algo parecido. Uma empresa tá lá pra lucrar, não pra agradar os gamers, isso é secundário. De fato, agradar os gamers só vira prioridade se andar junto ao lucro. Se vender um pano por mais de 200 reais der lucro, então que venda e compra quem quer.

Se bem que esse caso é um pouco diferente. O problema é ela ter criado altas expectativas não atendidas com algo que não pode ser conseguido de outra forma.

e nós como jogadores fazemos o nosso melhor pra piorar tudo.
O caso do Cookie Buster é algo isolado, não?

Eu acho que apenas agora estamos dando mais valor à preservação dos jogos, principalmente os de mídia digital. E como isso está entrando cada vez mais em evidência, até por conta da cobrança dos consumidores, se as empresas quiserem manter uma boa imagem pública, eventualmente terão que acatar à demanda.
Essa é uma solução parcial bem bacana para o problema. Vamos ver se vingará.

Eu só gostaria que a Nintendo, em particular, seguisse mais o exemplo da SEGA, com o caso do "Sonic Mania". Ao invés de impedir o progresso de fangames e projetos independentes, que ela contratasse esses indivíduos e oficializasse o trabalho deles! Tanto eles, como empresa, quanto nós, como consumidores, só teríamos a ganhar com isso!
Talvez não necessariamente a Sega porque é um caso específico, a Sega era incapaz de fazer um port de Game Boy Advance decente e também tem a questão da Sega of America vs Sega of Japan. Enfim, um meio termo seria legal, e não foge muito do modelo de negócio de várias outras empresas.
 
Última edição:
Como jogador eu achei zoado, mas acredito que no lugar deles eu possivelmente faria algo parecido. Uma empresa tá lá pra lucrar, não pra agradar os gamers, isso é secundário. De fato, agradar os gamers só vira prioridade se andar junto ao lucro. Se vender um pano por mais de 200 reais der lucro, então que venda e compra quem quer.

Se bem que esse caso é um pouco diferente. O problema é ela ter criado altas expectativas não atendidas com algo que não pode ser conseguido de outra forma.
Fazer sentido do ponto de vista cínico da empresa até faz, mas como consumidor é legal dar um chega pra lá nesse tipo de coisa pra não incentivar que isso volte a ocorrer, né. Mostrar descontento não machuca, apesar da Nintendo ter um certo histórico de cabeça dura com os fãs, se já não deu pra perceber kkkkkkkkkkkkkkk.


O caso do Cookie Buster é algo isolado, não?
Não exatamente, coleções privadas são um problema antigo que só não tava no conhecimento geral da base de jogadores comum, Cookie's Bustle foi um caso que fez um grupo considerável de pessoas pensar na possibilidade que dentro dessas coleções podem muito bem ter vários desses jogos super únicos que ninguém vai saber que existe sem uma luta. Eu falei de Cookie's em específico por ser o novo garoto propaganda desse tipo de comportamento.
 
Última edição:
Talvez não necessariamente a Sega porque é um caso específico, a Sega era incapaz de fazer um port de Game Boy Advance decente e também tem a questão da Sega of America vs Sega of Japan. Enfim, um meio termo seria legal, e não foge muito do modelo de negócio de várias outras empresas.
Nossa, eu tinha esquecido completamente desse port do Sonic pro GBA... Trauma reprimido, eu acho kkkkkk
 
Diga lá, corações valentes acho importante quem pretende lançar jogos comerciais... Devem registrar seus jogos e sou muito à favor de emuladores para estudo e diversão, sem fins comerciais... E você concorda ou discorda?
Ao lançar um jogo comercial hoje em dia, eu preferia vende-lo para ser portado para diversas plataformas, até para smartphones caso fosse possível. Sobre o registro, eu buscaria descobrir o custo disso, caso for muito caro, eu preferia buscar uma publisher do que lançar sozinho.

Eu não condeno o uso de emuladores, até porque eu joguei muitos jogos que não tive oportunidade de jogar no SNES que meus irmãos tinham, já que os cartuchos na época eram caros. Eu nunca sai baixando e colocando tudo num CD com o emulador e sai vendendo por ai. Então para estudo, não vejo problemas, desde que não venda as Room.
Ainda mais ouvindo as informações do Velberan, fica inviável saber os direitos autorais de cada autor de jogo dos clássicos.
 
Certa vez ouvi um ditado que dizia. Uma vez que cai na internet não tem mais volta, e em partes eu concordo com essa ideia. Por mais que empresas super conservadores (sim nintendo estou olhando para você) tente ao máximo tornar emulação algo errado, sempre vai ter fãs com copias das roms de outras pessoas que postaram, armazenadas em seus pcs que por ventura se alguem derrubar outros irão lá trazer a tona novamente. Por isso é tão importante comunidades gamers existirem, são elas que mantem acesa essa memoria afetiva que temos de jogos antigos (e isso incluí nossa própria comunidade da condado inclusive), e para falar a verdade isso é um baita privilegio que temos em comparação a outros produtos. Muito se falam do quanto é importante mantermos os jogos antigos vivos, mas quantos outros produtos de diversas outras ramificações de memorias antigas que temos que se perderam para sempre e hoje são impossíveis de trazermos de volta. Seja um brinquedo antigo que não se vende mais, ou mesmo um sabor de salgadinho em edição limitada que provamos no passado e que não fabricam mais, e que provavelmente nunca mais vamos provar e ter a oportunidade de saborear novamente.
 
Aght! é muito difícil compra tudo original, principalmente jogos antigos é muito e muito caro. Como o professor diz: jogar para conhecer e até para ver se realmente vale compra o original, no caso jogos antigos e jogos que fliperamas ou até como estudo é válido. Cara se for para comprar todos os jogos do Nes para escrever um top 50 de jogos ou um livro eu pergunto quanto será o valor desse livro :eek::eek::eek:
é isso.
 
Me impressiona a demagogia dessa gente que faz contorcionismo para falar mal da distribuição digital de jogos. Do jeito que eles falam, uma pessoa leiga ou desinformada poderia pensar que lá nos anos 80 e 90 era o “paraíso dos jogos na terra” onde o mundo era mais colorido, tudo era melhor e todo mundo tinha acesso a todos os jogos que existiam apenas por que eles eram distribuídos por cartuchos ou cds. E sabemos que isso no é verdade.

pra começar era uma época em que computadores pessoais era algo que uns poucos podiam se dar o luxo de ter. Console pra jogar videogame? Raramente se tinha mais que um e os jogos eram tão caros e inacessíveis que a forma mais fácil de jogar era apelando pra locadoras. E quem acha que as locadoras ofertavam todos os títulos está redondamente engando. Via de regra somente os jogos mais populares estavam à disposição para locação e como era uma época onde não havia um combate, tal quela hoje, à pirataria, a gente nunca tinha certeza se o cartucho que estávamos locando era original ou não.

Outra coisa do qual pouco se fala é que nem todas as famílias tinham dois ou mais aparelhos de televisão. Por esse motivo a jogatina só acontecia quando os pais não estavam usando a tevê. Na minha família mesmo, jogar era uma regalia dos finais de semana e dependia de como eu estava indo na escola. Qualquer reclamação ou desavença com os irmãos o primeiro castigo era a proibição de jogar.

Então existem muitos fatores que nunca são levados em consideração por essa galera que mete o pau na distribuição digital e fica falando que “antigamente o mundo era mais feliz”. Eu cresci jogando SEGA (graças a Deus) e por muito tempo jogar título da Nintendo era impensável meramente por uma questão financeira. Foi a possibilidade de emular jogos que me proporcionou jogar título que eu nunca tive acesso, seja da Nintendo ou da própria Sega. Meu primeiro contato com a emulação foi em um CD do DreamCast muitos anos depois de meu primeiro console. Aliás, a maioria dessa galera que se diz retrô cresceu jogando emulação não oficial e agora cospem no prato que comeu. Aliás, as próprias empresas que hoje vendem jogos antigos por emulação são as mesmas que perseguiram sites que distribuíam roms.

Eu sou totalmente favorável a virtualização na distribuição dos games. Além de mais barato, mais rápido e mais cômodo é muito mais democrático. Desde que eu possa pagar pelo jogo, tenho acesso a ele no dia do lançamento e sem precisar sair de casa. Agora com os avanços da tecnologia em nuvem estou ainda mais empolgado para jogar tudo rodando nos servidores das próprias empresas, sem que tenha a necessidade de comprar um hardware para processar o jogo.

A meu ver esse papo de que “os jogos estão desaparecendo” ou que “as empresas malvadonas” podem sumir com teu jogo da noite pro dia é puro terrorismo barato. Todo e qualquer produto tem seu tempo de vida e de utilidade, se houver demanda para esse jogo a empresa vai dar atenção pra ele, caso contrário não faz sentindo acumular prejuízo em ofertar um jogo que ninguém quer. E é exatamente isso o que está acontecendo agora: tem uma galerinha aí criando caso em cima de jogos que se tornaram raros por que “o grande público” nunca ligou pra ele.
 
@DadoCWB Eu acho que 'demagogia' é forçar um pouco a barra. Ninguém aqui está criticando a prática da distribuição digital de jogos, por si só, nem alegando que as empresas são 'malvadas' por não preservar os jogos... Muito menos sugerindo que "antigamente as coisas eram melhores". É preciso ler um pouco mais as entrelinhas. Os argumentos feitos aqui são, basicamente:

1 - As empresas não estão contra, nem a favor dos seus clientes... Elas visam o que beneficia financeiramente à elas em primeiro lugar, assim como muitos provavelmente fariam, estivessem na mesma posição.

2 - O serviço das lojas virtuais poderia ser bem melhor, por conta de coisas como:
a) DLC's que são apenas acessíveis por menus in-game, ou após parte do jogo ser desbloqueada;
b) Péssimo serviço/atendimento ao cliente nestas mesmas plataformas digitais;
c) Falta de preocupação na preservação histórica dos jogos.

3 - Em questão da preservação dos jogos, o buraco é mais embaixo. Não é apenas uma questão de "Ah, o joguinho que eu gosto vai desaparecer". O que nos define como humanos é nossa capacidade de guardar conhecimento/informação para gerações futuras. Evoluímos ao ponto em que hoje estamos por conta das descobertas que nossos antepassados fizeram e deixaram registradas para nós, somado ao que conseguimos aplicar em cima delas com o nosso conhecimento atual. Já imaginou o que seríamos hoje em dia, se um arqueólogo tentasse escavar um osso de dinossauro, mas do nada o solo "bugasse" e uma janela pairasse com a mensagem de erro: "Link quebrado - O arquivo não está mais disponível para download"? A deterioração de informação digital é uma preocupação mais que justificável.
 
Grande @DougMR !

Eu acho forçado é esses youtubers ficarem dando chilique na internet desqualificando um debate que poderia ser interessante, mas se torna raso e polariza o tema entre “os que preferem esse ou aquele formato”. A mudança de paradigma do analógico para o digital é um processo de nosso tempo o qual a gente precisa entender e nos adaptarmos, porque se trata de um processo “natural” dos avanços tecnológicos que estamos tendo a oportunidade de vivenciar.

O que as empresas fazer é fornecer solução para os consumidores dentro da realidade que se impõe. Da mesma forma lá no passado as fabricantes de hardware apresentaram diversos tipos de mídia de armazenamento para distribuir seus produtos, nesse caso, os jogos. Em termos de logística é muito mais prático e barato distribuir digitalmente do que insistir em disco físico. A empresa que não se adaptar vai ficar em desvantagem e e nunca é demais lembrar do fracasso do N64 por insistir em cartuchos quando a realidade, naquela época, já era o CD-ROM.

Um problema a meu ver no que tange aos jogos é que a pessoa que vive nessa bolha, parece ignorar todas as outras realidades. Se a gente olhar para a indústria musical, para o cinema e para o mercado de livros, vamos constatar o que eu disse antes no inicio dessa postagem: a mudança é um processo natural dentro dessa lógica.

Agora podemos argumentar, sim, que a coisa toda pode não estar acontecendo da melhor forma possível. Podemos argumentar que o consumidor paga caro por produtos e serviços que são entregues com baixa qualidade . Podemos argumentar que o próprio atendimento ao cliente deixa a desejar. Podemos argumentar todas essas coisas e precisamos agir efetivamente para que a coisa toda melhore. E tem que melhorar.
Agora é impossível conseguir algum avanço nessa conversa toda se a cada duas semanas pessoas com poder de influenciar outras pessoas gastam tempo e energia para desinformar, que é o que o Velberan tem feito. Por motivos escusos ele e uma galera ai estão martelando o discurso de que a midia digital é ruim, que as empresas (leia-se Microsoft) é malvadona por que anunciou que não vai mais distribuir midia física no Brasil. Essa gente chega ao cúmulo de odiar o XBOX serie S por se tratar de com console sem leitor de mídia física e por ser mais barato e acessível.

Quando eu digo que é demagogia eu me refiro justamente a esse perfil de pessoa, que inclusive cresceu falando de retrogame jogado em emulador, mas hoje paga de gostoso falando que emulação é crime e que “a experiência de jogar no console e no cartucho” é superior. Essa gente não tá preocupada com preservação histórica de nada. Estão preocupados em manter posição de poder dentro de uma bolha que carece de pensamento critico.

Quanto à preocupação de preservação dos jogos como Cultura Humana, acho que isso é um problema dos pesquisadores e de toda a gente que é paga para pensar nisso. O jogador, a pessoa comum, deve se preocupar apenas em se divertir com seu jogo. A gente não deveria se desesperar por não poder um jogo obscuro lançado lá na década de 80 quando hoje em 2023, tem gente que está sendo privada de jogar um monte de coisa legal por que não tem grana pra comprar um console ou pc que rode o jogo. Aliás, tão importante quanto dar acesso a esses jogos é importante proporcionar que as pessoas tenham tempo para jogar.Acho que todo mundo aqui tem algum jogo que gostaria de jogar e não pode, seja por falta de tempo ou por falta de grana. Eu mesmo parei de jogar Wow por ambos motivos.
 
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Agora podemos argumentar, sim, que a coisa toda pode não estar acontecendo da melhor forma possível. Podemos argumentar que o consumidor paga caro por produtos e serviços que são entregues com baixa qualidade . Podemos argumentar que o próprio atendimento ao cliente deixa a desejar. Podemos argumentar todas essas coisas e precisamos agir efetivamente para que a coisa toda melhore. E tem que melhorar.
Agora é impossível conseguir algum avanço nessa conversa toda se a cada duas semanas pessoas com poder de influenciar outras pessoas gastam tempo e energia para desinformar, que é o que o Velberan tem feito. Por motivos escusos ele e uma galera ai estão martelando o discurso de que a midia digital é ruim, que as empresas (leia-se Microsoft) é malvadona por que anunciou que não vai mais distribuir midia física no Brasil. Essa gente chega ao cúmulo de odiar o XBOX serie S por se tratar de com console sem leitor de mídia física e por ser mais barato e acessível.
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Eu acredito que esse pedaço é o grande "X" da questão. Eu, particularmente, não ligo para a transição de mídia física para a digital... Aliás, hoje em dia é contestável dizer até que ainda existe mídia física... Se você compra um disco para o PS5, por exemplo, dentro dele não existe nenhum jogo, ele é apenas uma "chave de ativação" que te permite fazer o download do mesmo. Depois disso sua única serventia será para peso de papel.

Mas acho importante distinguir "preferir" um formato de mídia de discordar completamente da existência de outro. Acredito até que quem ainda defende às mídias físicas não quer impedir o progresso das mídias digitais, necessariamente... Eles apenas estão vendo à sua mídia de preferência sumir do mercado e estão frustrados pela falta de opção, e eu não posso culpá-los por isso, apesar de pessoalmente achar esta uma batalha em que não há vencedores.

Isso se torna um problema também para aqueles que não têm acesso à internet, ou até mesmo para quem tem um serviço ruim, que, apesar de minoria, ainda são um número considerável de pessoas.

Acho que toda essa questão se resume à seguinte sequência de fatores:

*Produzir jogos de mídia física é mais caro, e sua durabilidade depende apenas do cuidado que o consumidor terá com o produto. Porém é uma garantia ao consumidor de que tal produto funcionará independente se ele(a) tem acesso à internet.

*Produzir jogos de mídia digital é mais barato, facilita à distribuição em massa, mas requer que o consumidor tenha acesso à internet. Além de que, em algum ponto pode se tornar inacessível assim que a empresa decidir encerrar sua distribuição nas plataformas digitais.

*Como empresa, qual é a alternativa mais ética a se tomar? Cancelar completamente à produção dos jogos em mídia física, ou mantê-los juntos aos jogos de mídia digital, porém cobrando mais dos consumidores ainda dispostos em comprá-las, para arcar com os custos de produção?

E para esta última... Isso está aberto à discussão. Não acho que exista uma resposta clara, ambas as opções possuem seus pros e contras.
 
Sendo bem honesto eu acho que esse papo todo é coisa de gente velha. Tenho uma sobrinha de 11 anos e ela ficou chocada quando eu disse a ela que os videogames da minha infância não dava pra fazer download de jogos. Mais chocada ainda ela ficou quando descobriu que cada cartucho continha um único jogo.

Essa constatação me deixa feliz, já que as novas gerações já crescerão adaptadas à essa anova realidade e não ficarão de picuínha a respeito do formato da mídia. O que importa é o jogo e não o hardware e nesse contexto eu reafirmo a importância da tecnologia de jogos por streaming. Para as viúvas da mídia física, restará o colecionismo, tal qual existe àqueles que gostam de ouvir música em vinil.
 
@DadoCWB e você está certíssimo, é coisa de gente velha mesmo kkkkk
A idade "média" de um jogador hoje em dia é acima dos 30... o suficiente para apreciar os títulos novos, mas também o bastante para ter certa nostalgia pelos títulos que vieram a moldar suas preferências. O equivalente seria dizer:

"Eu gosto muito do filme do Coringa (2019), mas aprecio ele ainda mais levando em conta o quanto ele foi influenciado pelo filme Taxi Driver (1976)".

Eu acho que acabamos seguindo numa tangente que fugiu um pouco do tema original deste tópico. Novamente, a questão não é "Mídia física vs. Mídia digital", afinal, um dos maiores argumentos aqui é o de que as empresas deveriam SIM distribuir mais títulos antigos digitalmente (aos interessados), já que adquirir uma cópia física é algo inacessível para a grande maioria. O problema é quando estas empresas te impedem de adquirir uma cópia digital deste mesmo título por outros meios que não as beneficiam (como ROMs para emuladores), mas também não o disponibilizam de uma maneira oficial. Talvez você não se interesse por títulos antigos e queira apenas consumir os jogos mais atuais, e não há nada de errado nisso... Mas se ainda existe uma demanda para esses títulos antigos, e as empresas não fazem nada para preservá-los, estariam elas "moralmente" corretas em te impedir de acessar esse mesmo conteúdo por um outro viés, não oferecido por elas? Diria que este é o ponto principal do debate.

Um exemplo mais prático disso:

Se você disponibilizasse uma ROM de um jogo de "Super Nintendo" para download, estaria a Nintendo "moralmente" correta em te fazer pagar uma fortuna por "danos", sendo que ela mesma não está mais lucrando com o título em questão, já que não o disponibiliza em suas lojas virtuais? Você realmente a estaria "prejudicando" por fazer isso? Sabemos que ela está "legalmente" justificada, afinal têm posse da propriedade intelectual, mas estaria ela "moralmente" correta?
 
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