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Fliperamas no Boteco

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A existência virtual é mais como um "JOGO" de azar que sempre dá prêmios. Ronaldo Bento
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Olá meus amigos como vão!

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Quando falamos em fliperamas, qual é a primeira lembrança que vem à sua cabeça?
Muitos imediatamente relacionam o conceito a jogos antigos. Mas, de fato, os fliperamas representam muito mais do que parecem no mundo do entretenimento eletrônico. Além de gêneros diferentes, os fliperamas também permitiam vários tipos de jogabilidade distintos. Ao contrário dos consoles, no qual, teoricamente, a experiência se limita a um único tipo de controle, as desenvolvedoras da época eram livres para criar cabines e controles diferentes para cada tipo de jogo.
Passei minha pré-adolescência e adolescência jogando fliperamas em botecos e raramente jogava em casas de fliperamas ou em Shopping. Estou pesquisando o tema, pois logo vou lançar um livro intitulado: Fliperanas no Boteco.
Diga lá, já jogaram fliperamas em botecos? Como foi essa experiência?
 
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- Lembro que joguei em alguns, não muitos pois onde eu morava o boteco não tinha fliperama (nem sequer uma mesa de sinuca o que era bem raro), mas quando visitava alguns amigos ou amigos de meus pais as vezes encontrava um botequinho com uma ou duas maquina de sonhos. Nunca tive problemas com valentões ou coisas do tipo, talvez pelo fato de que aqui em Salvador não se tinha tanto essa cultura do Fliperama, era divertido, as vezes quando se aglomerava uma galera o povo compartilhava a vez de jogar, as moedas. Foram momentos valiosos.
 
Eu acho que minha "primeira vez" foi na Rodoviária de Salvador. Me lembro que meu pai (que não jogava) me fazia companhia diante daquelas "máquinas curiosas e barulhentas" quando eu era apenas um pequeno gafanhoto indo passar as férias na casa de minha avó que morava no interior da Bahia. Eu consigo lembrar de forma bem nítida que nesse lugar tinha uma máquina de Shinobbi e outra Altered Beast (algo que nunca vi em nenhum outro lugar).

No interior tinha um "lance" de que no final de semana "a garotada se arrumava" e ia pra praça da cidade "de noitinha" pra "passea, comer pipoca e com um pouco de sorte ganhar o sorriso de alguma garota". Claro que eu ia com a galera "pra praça" mas com o objetivo de ir em uma lachonete que tinha uma máquina de Capitão Comando e outra de Tartarugas Ninja.

Na minha adolescência gastei muito tempo nos fliperamas de bares no bairro onde eu morava. Muitos desses lugares eram "bem mal frequentados" mas aquela era uma época de inocência. Frequentar o fliperama era algo que "a gente" fazia "as escondidas"dos pais e por vezes motivo de chegar atrasado na aula.

Me lembro de uma máquina de TkoF 94 que ficava sempre vazia em um "hortifruti" (a gente chamava o dono do local de "Franquistein"). Mas quando alguém colocava uma ficha "aparecia do nada" uma cambada pra "jogar contra". Nessas horas aparecia torcida e tudo mais. E tinha uns caras "que compravam teu barullho" e desafiavam o cara que te venceu e depois de derrotá-lo dava "deixava você continuar jogando com a ficha dele".

Naquela época tinha também o cara que era "coach" de fliperama. Ele ficava olhando você jogar e dizendo o que vc tinha que fazer. Quando vc tava perdendo ele se oferecia pra "passar de fase".

Tem um jogo em especial que eu ia longe para jogar:

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Esse jogo é muito bom e um dos poucos nos quais eu conseguia rivalizar com meu irmão (2 anos) mais novo. Aliás sempre que eu estava "alugando" a máquina de Samurai Spirits (com Galford é claro) "os caras" iam chamar meu irmão (Jenjuro) para me tirar dali. Como a gente estudava em colégios diferentes as vezes a gente se cruzava no "fliper" e o "tempo fechava" com direito a torcida e o "escabau".

O único jogo que eu e meu irmãojogávamos juntos era Final Fight. Ele sempre era 'o cara vermelho" .

No ensino médio costumava frequentar bastante o Largo da Piedade, onde tinha tinha as máquinas mais novas (Samurai Spirits 4 e Art of Fight 3) e que me faziam quase sempre perder o horário do ônibus na volta pra casa.

A distância mais longe que eu já percorri para jogar arcade foi no lançamento de Street Fight Zero 3. Eu saia de São Carlos-SP pra Limeira-SP (onde tinha uma casa de "fliper" bem no centro da cidade). Em uma breve estadia em Campinas-SP enquanto a galera ia a noite pra um lugar chamado "Giovanetti" (acho que era assim o nome) eu ia pra um boteco "pé sujo" jogar Metal Slug 2.

Bons tempos ...
 
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Bela abordagem de tema, Bento!
Eu me lembro de jogar poucas coisas assim, na realidade, minha história com fliperamas é curtíssima mesmo.

Tudo que me lembro, é de uma vez ter tentado jogar um game de corrida aos seis anos, mas como esperado, eu não soube lidar XD
Acho que devo ter jogado alguma vez na adolescência e não me recordo, eu espero que eu ainda possa ter a chance de jogar.

Mas muito bom que vai lançar esse livro, abordagem de jogos é algo que em muito gosto, ainda mais se tiver com a parte teórica e prática de game design, pela qual tive uma queda forte nos meus anos de maker, e fui tentando refinar, de acordo com que os fracassos vinham e eu começava a entender como melhorar uma ou outra coisa!
 
Lol. Nunca vi fliperama em boteco, Bento!

Não peguei a época, pelo jeito kkkkk.

Falando nisso, lembro de uma ou duas vezes pegar uns fliperamas com os botões BEM ZOADOS. Tipo afundados ou quase-estragados.

Molecada sentando a porrada ali o dia inteiro, diminuindo a vida util dos coitados.

Lembro de jogar uns jogos de luta, tipo street fighter -- e acho que o marvel vs capcom ou algo assim, tenho quase certeza de ter mandado bala nesse nos flipers.

Mas quando já tinham os consoles, que era o meu caso, já no play 1, os fliperamas não tinham muito apelo. No mega drive /snes (e nos dynavisions da vida), era só alugar uma fita e mandar ver o fim de semana inteiro. Fliperama era quase o mesmo preço do aluguel e tu jogava lá 1 ou 2 partidas. Kkkkk

Mas muito legal o texto e a partilha Bento! Essa de fliperama no boteco foi novidade pra mim.
 
Muito obrigado pelo comentário Sr @Caio Varalta
Nos botecos e até mesmo em padarias, lojas de doce as máquinas não eram oficiais... Lembro de uma lojinha que vendia produtos de limpeza e doces que a ficha era 20 centavos. Cara com 1 real jogar 5 fichas... Pronto viciei...Valeu!
 
Eu vivia em um fliperama jogando kof e alguns jogos da nave, mas kof era o que superava todos os jogos na minha cidade pela competição de quem sabia fazer melhor os combos kkkkkkkk
Comprei até recente até um livro com um conteúdo bem bacana sobre jogos arcades.
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