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Propriedade intelectual não deveria existir?

Riven

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13 de Fevereiro de 2017
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@Atualização: 13/03/2019: pessoal, quero deixar aqui o livro que ele cita, eu o li inteiro, e basicamente o livro apresenta as correntes que defendem e que não defendem a propriedade intelectual, e por fim refuta a necessidade de existir Leis em relação a propiedade intelectual, pois isso pode ser resolvido facilmente via contratos a demais é apenas leis criadas arbitrariamente pelas vantagens economicas e monopolios descenecessarios que se estabelecem assim, recomendo ler o livro seriamente, ele responde todos os nossos argumentos que postamos aqui no forum .

Muitos direitos são criadas arbitrariamente, isso é um sério problema, prejudica sim terceiros, a confusão toda começa quando se confunde a necessidade de proteção da prorpiedade dos recursos escassos (a verdade é que isso só pode ser aplicado a recursos tangíveis e escassos) com recurso não escasso (ideias não são recursos escassos como provado no livro e nos livros dessa corrente)


Uma pessoa que copia algo, esta usando a sua propria propiedade tangivel para fazer a "cópia" (essa palavra é levada sempre ao pé da letra quando se trata de ideias, ferramenta, arte ou qualquer outra modificação é uma sintese que copia outras que não necessariamente foram feitas pelo autor), nessas e outras o autor explica que a base das leis de propriedade intelectual estão erradas e o prejuizo que isso acarreta é novamente a arbitrariedade injusta de terceiros quererem dizer o que VOCÊ deve ou não fazer com sua propriedade.

Ele também responde sobre a cunfusão de proteção ao "trabalho" que a pessoa teve para produzir com a descoberta da ideia em si, que são duas coisas diferentes, mesmo o cara que faz uma cópia ele tem um trabalho e ele não ifringe o direito de quem ele copiou se ele esta fazendo isso na sua própria propriedade (material tangivel). O problema é que as leis de propriedade intelectual querem arbitrariamente regrar materiais intangiveis (ideiais) que não são escassos!
livro explica e cita fontes etc... recomendo fortemente a leitura, pois o povo não deve aceitar leis arbitrarias feitas por pessoas quaisquers.


(Download gratuito em portugues no proprio site do mises) anexei no tópico também.
https://mises.org.br/Ebook.aspx?id=29


+ videos em igles no youtube
+ videos em igles no youtube


https://www.youtube.com/watch?v=bcsHzRXSp7I

https://www.youtube.com/watch?v=X--bK4l14eA

https://www.youtube.com/watch?v=Km4VX_CEEGk

https://www.youtube.com/watch?v=g3aeDQwOSSs

https://www.youtube.com/watch?v=MoNU_-__LlQ


@tópico original
Bom pessoal, isto é um assunto que de tempos em tempos eu pesquiso, e gostaria de compartilhar este video do  Ideias Radicais do qual eu concordei além do mais, eu vou colocar umas respostas que peguei nos comentarios do video que achei interessantes

video:
https://www.youtube.com/watch?v=_Cufy0gMOBA


ideiasradicais.jpg

AvançadaMente
2 years ago
Se propriedade intelectual não existe, então posso criar um canal chamado Ideias Radicais, baixar todos os seus vídeos, repostá-los nesse novo canal e ganhar dinheiro com eles??

Ideias Radicais
2 years ago
Você não pode se identificar como eu porque isso seria fraude, mas sim, pode baixar todos os videos, repostar e monetizar, porque eu não perco eles nem perco o direito de fazer eles. Ninguém está sendo agredido.?

hunterhunt.jpg

[...]
File Not Found
2 years ago
@Gedson Artur - Claro que não. Segundo o nobre @Ideias Radicais, propriedade intelectual não existe. Logo, a autora de Harry Potter não poderia reclamar de eu copiar seu livro e lucrar às custas de sua criação. Afinal, se não há propriedade intelectual, também não há o plágio, do ponto de vista de eu ser punido por isso.?

hunter hunt
@File Not Found  "Logo, a autora de Harry Potter não poderia reclamar de eu copiar seu livro e lucrar às custas de sua criação."  Eu discordo de você File, pois é uma questão lógica, por exemplo, vamos fingir que não existe este negócio de propriedade intelectual como o Ideias Radicais explicou no video, eu acho que nessa sua questão: Para ela publicar o livro ela fez um contrato com uma publicadora certo?  Então mesmo que se uma outra publicadora começasse a publicar o livro do hary potter simplesmente reimprindo o livro sem qualquer contrato, isso não seria problema da autora do livro e sim da 1º publicadora, pois o contrato da autora só é com a 1º empresa que publicou o livro. E como este caso hipotético seria sim um problema para a 1º empresa vs a 2º empresa que simplesmente começou a copiar e vender o livro, aí a culpa é da 1º empresa que não consegue competir com a 2º, já que a 1º empresa já estava em vantagem por ter começado primeiro.
Mas e a autora?  -> Vai estar perdendo lucro, pois ela fez um contrato com a publicadora perdedora? r: sim, mas novamente a culpa é a da 1º empresa que não esta tendo qualidade para competir de alguma forma, e a autora deveria escolher uma boa empresa para assinar o contrato.

Mas se isto acontecesse, nenhuma empresa iria querer ser a 1º a publicar algo? -> Errado, pois assim nenhuma publicadora nunca iria ter nenhum lucro, ou seja, cabe as publicadoras a saberem distribuir os livros e lucrar com os seus meios de venda das obras, e não querer monopolizar obras.?
 

Anexos

Nessa questão, eu estou no grupo daqueles que dizem que propriedade intelectual "não existe". Coloquei entre aspas, pois eu acredito que propriedade intelectual exista, porém ela não pode ser agredida, por exemplo, você pode imaginar um carro na sua mente, mas os outros não podem desimaginar o seu carro, até porque é impossível que outras pessoas além de você saibam o que você está pensando. "Mas e se eu imaginar uma pessoa roubando meu carro?" Também não é uma agressão à sua propriedade, pois para essa pessoa imaginária ter que roubar o carro, ela precisaria ser imaginada por você antes, ou seja, você tem consentimento de tudo o tempo todo.

Para uma propriedade ser agredida, ela precisa estar num plano material. "Mas o livro do Harry Potter é uma propriedade material!" Sim, ele é, mas pra esse caso ser considerado um agressão de propriedade, alguém teria que ter usufruído do livro sem o consentimento do dono. Esse caso do livro não é uma agressão, pois a pessoa que fez a cópia realizou uma troca voluntária com o criador (sem a troca voluntária, é apenas roubo), isto é, a partir do momento que essa pessoa compra o livro, o mesmo se torna propriedade dela e ela pode fazer o que quiser com ele, incluindo cópia, pois são cópias da propriedade privada da pessoa e não do criador.
 
Gente, isso é tão óbvio. Não é apenas a "propriedade intelectual", é o tempo que você gastou criando aquilo, e portanto, merece receber pelo seu trabalho. Qualquer retardado entende isso. Quem apenas copia, não cria nada. Só pega pronto de mão beijada. E se não existisse quem "criasse" as coisas, tivesse as ideias? Ou simplesmente não as divulga-se, torna-se públicas? E aí?

Enfiem o blábláblá teórico de plano material e plano subjetivo aonde quiserem, mas isso seria a mesma coisa que pegarem o bolo do padeiro sem pagar pra revender. Seria roubo não é? E o que vai acontecer com a padaria se todo mundo fizer isso?

"Ain, mas bolo gasta ovo, farinha... Quem escreve não gasta nada." Gasta, gasta sim, papel, caneta, tinta, energia elétrica se estiver escrevendo no PC, gasta principalmente - tempo. E quando o assunto são outras mídias, como filmes e jogos, os gastos são muito maiores (são muitas vezes gastos milionários).

Outro exemplo, você ficou horas trabalhando em uma fábrica montando peças, pra depois alguém ir receber no seu lugar, pois o tempo gasto no trabalho é algo "subjetivo" e não "material", certo? As peças ali produzidas nem são suas por direito, mas sim do dono da fábrica pra começo de conversa. Ele que te forneceu todo o material e ferramentas, nada ali é seu. Você não tem direito ao "reconhecimento pelo seu trabalho"?

Comprar o original direto do autor, ou revendedor autorizado (seja livro, filme, jogo, etc) é o mínimo que qualquer um pode fazer em respeito ao trabalho que o autor teve fazendo aquilo pra você.

Mas já falei sobre isso aqui antes e o povo ficou descendo a lenha em mim por causa disso (de certo não trabalham com isso e nem pagam as contas assim, né?) ¬_¬
 
CleanWater comentou:
Gente, isso é tão óbvio. Não é apenas a "propriedade intelectual", é o tempo que você gastou criando aquilo, e portanto, merece receber pelo seu trabalho. Qualquer retardado entende isso. Quem apenas copia, não cria nada. Só pega pronto de mão beijada. E se não existisse quem "criasse" as coisas, tivesse as ideias? Ou simplesmente não as divulga-se, torna-se públicas? E aí?
Não estou querendo defender os plagiadores, mas se o caso de cópias é tão comum frequentemente, é porque as empresas deixam muitas brechas para isso. Veja o caso dos consoles da sexta geração, o Gamecube da Nintendo tinha CDs menores para dificultar a pirataria e funcionou, porém o PS2 da Sony vendeu mais justamente por causa da pirataria, ou seja, a Sony usou a pirataria como uma jogada de marketing. Com o avanço da tecnologia, eu sei que as empresas irão arrumar um jeito de dificultar a cópia, o que na minha visão, não vai levar muito tempo.

Enfiem o blábláblá teórico de plano material e plano subjetivo aonde quiserem, mas isso seria a mesma coisa que pegarem o bolo do padeiro sem pagar pra revender. Seria roubo não é? E o que vai acontecer com a padaria se todo mundo fizer isso?
Ué? A pessoa acabou de roubar o bolo, então ela tem que ser punida. O ato errado não é revender o bolo, é revender um bolo roubado. Se todo mundo fizer isso, o padeiro simplesmente chama a polícia '-'.

"Ain, mas bolo gasta ovo, farinha... Quem escreve não gasta nada." Gasta, gasta sim, papel, caneta, tinta, energia elétrica se estiver escrevendo no PC, gasta principalmente - tempo. E quando o assunto são outras mídias, como filmes e jogos, os gastos são muito maiores (são muitas vezes gastos milionários).
Tudo gasta alguma coisa '-'. Por exemplo, só o ato de vc mexer a mão para usar o mouse já está gastando uma pequena quantidade de sua energia, então vc meio que está fazendo um certo esforço, mesmo que mínimo.

Outro exemplo, você ficou horas trabalhando em uma fábrica montando peças, pra depois alguém ir receber no seu lugar, pois o tempo gasto no trabalho é algo "subjetivo" e não "material", certo? As peças ali produzidas nem são suas por direito, mas sim do dono da fábrica pra começo de conversa. Ele que te forneceu todo o material e ferramentas, nada ali é seu. Você não tem direito ao "reconhecimento pelo seu trabalho"?
Sem ofensas, mas esse argumento é falacioso. Pra início de conversa, pro cara estar lá produzindo peças, ele teria que ter fechado um contrato social com o dono da fábrica. Se o cara não está ganhando o que foi combinado antes, aí sim seria um crime. Se nesse contrato social por algum motivo o trabalhador aceitou trabalhar de graça, também não é crime, apenas burrice.

Comprar o original direto do autor, ou revendedor autorizado (seja livro, filme, jogo, etc) é o mínimo que qualquer um pode fazer em respeito ao trabalho que o autor teve fazendo aquilo pra você.
Nada impede que alguém compre ou venda direito de imagem, mas esta pessoa tem que estar ciente que propriedade intelectual não é uma coisa que possa ser violada.
 
Faz parte do processo civilizatório humano o senso e a noção de propriedade. Qualquer caminho alternativo a isso é primitiva ou anarquista. Mas sujeitos sem conhecimento apropriado podem ai criar teorias e defender essas sandices o quanto quiserem.
 
Isso faz zero sentido. No próprio vídeo do Rafael ele admite que não sabe como funcionaria um mundo sem propriedade intelectual, mas continua defendendo que a ideia deveria ser implantada. Quando você quer mudar algo que já estabelecido, você precisa definir a sua nova ideia e mostrar que ela é melhor, e nenhum anarcocapitalista vai conseguir fazer isso porque o mundo se tornaria um caos. É bonito ficar mostrando os casos de adaptação à pirataria que ocorrem hoje, mas o mercado de filmes, séries e música não é o mesmo de remédios e indústria. Se a propriedade intelectual é quebrada ninguém produziria mais remédios ou processos complexos de indústria porque não valeria a pena, é muito dinheiro utilizado pra retorno que não compensa. Quando alguém puder dar uma boa resposta de como esse problema seria resolvido num mundo anarcocapitalista, aí sim a discussão começa, antes disso é só besteira infundada.
 
Eranot comentou:
Isso faz zero sentido. No próprio vídeo do Rafael ele admite que não sabe como funcionaria um mundo sem propriedade intelectual, mas continua defendendo que a ideia deveria ser implantada.
Nenhuma ação pode ser prevista, apenas especulada. Os ANCAPs em geral não defendem essa ideia por achar que ela vai funcionar (Há ANCAPs que acreditam que não irá dar certo), eles defendem essa ideia, pois o conceito de propriedade intelectual não faz sentido. Como eu disse antes, ideias não estão no campo material, logo é impossível agredi-las. 
Quando você quer mudar algo que já estabelecido, você precisa definir a sua nova ideia e mostrar que ela é melhor, e nenhum anarcocapitalista vai conseguir fazer isso porque o mundo se tornaria um caos.
O anarcocapitalismo por definição já está estabelecido, porém não está sendo respeitado, já que tudo o que poderia ser feito no ancapistão, pode ser feito na sociedade atual, a diferença é que você pode ser punido se realizar certas coisas, ou seja, quando eu digo que o anarcocapitalismo nunca foi implantado, eu estou mentindo, essa afirmação seria verdadeira se o Estado fosse uma entidade mágica que usa seus feitiços para impedir manualmente que uma pessoa não faça certa coisa.
Os libertários não querem provar que o anarcocapitalismo é melhor que o sistema de sociedade atual (Apesar de ser mesmo), eles querem provar que o anarcocapitalismo é o único sistema correto e não o mais eficiente. Como você prova que o mundo se tornaria um caos? Como eu disse antes, ação humana não pode ser prevista, apenas especulada.
É bonito ficar mostrando os casos de adaptação à pirataria que ocorrem hoje, mas o mercado de filmes, séries e música não é o mesmo de remédios e indústria. Se a propriedade intelectual é quebrada ninguém produziria mais remédios ou processos complexos de indústria porque não valeria a pena, é muito dinheiro utilizado pra retorno que não compensa. Quando alguém puder dar uma boa resposta de como esse problema seria resolvido num mundo anarcocapitalista, aí sim a discussão começa, antes disso é só besteira infundada.
O anarcocapitalismo não foi feito pra resolver os problemas da sociedade, esse é o papel das empresas. Como eu disse em outra resposta, com o avanço da tecnologia, as empresas vão arrumar um macete pra dificultar a cópia e pirataria. Como elas vão fazer isso? Não sei. Novamente, a ação humana é imprevisível.
Obs: Na época que a escravidão foi abolida, ninguém sabia como iria ser uma sociedade sem escravos, diziam que ia ser um caos e a economia iria ser quebrada. Viu a semelhança?
 
Irineu comentou:
Eranot comentou:
Isso faz zero sentido. No próprio vídeo do Rafael ele admite que não sabe como funcionaria um mundo sem propriedade intelectual, mas continua defendendo que a ideia deveria ser implantada.
Nenhuma ação pode ser prevista, apenas especulada. Os ANCAPs em geral não defendem essa ideia por achar que ela vai funcionar (Há ANCAPs que acreditam que não irá dar certo), eles defendem essa ideia, pois o conceito de propriedade intelectual não faz sentido. Como eu disse antes, ideias não estão no campo material, logo é impossível agredi-las. 
Quando você quer mudar algo que já estabelecido, você precisa definir a sua nova ideia e mostrar que ela é melhor, e nenhum anarcocapitalista vai conseguir fazer isso porque o mundo se tornaria um caos.
O anarcocapitalismo por definição já está estabelecido, porém não está sendo respeitado, já que tudo o que poderia ser feito no ancapistão, pode ser feito na sociedade atual, a diferença é que você pode ser punido se realizar certas coisas, ou seja, quando eu digo que o anarcocapitalismo nunca foi implantado, eu estou mentindo, essa afirmação seria verdadeira se o Estado fosse uma entidade mágica que usa seus feitiços para impedir manualmente que uma pessoa não faça certa coisa.
Os libertários não querem provar que o anarcocapitalismo é melhor que o sistema de sociedade atual (Apesar de ser mesmo), eles querem provar que o anarcocapitalismo é o único sistema correto e não o mais eficiente. Como você prova que o mundo se tornaria um caos? Como eu disse antes, ação humana não pode ser prevista, apenas especulada.
É bonito ficar mostrando os casos de adaptação à pirataria que ocorrem hoje, mas o mercado de filmes, séries e música não é o mesmo de remédios e indústria. Se a propriedade intelectual é quebrada ninguém produziria mais remédios ou processos complexos de indústria porque não valeria a pena, é muito dinheiro utilizado pra retorno que não compensa. Quando alguém puder dar uma boa resposta de como esse problema seria resolvido num mundo anarcocapitalista, aí sim a discussão começa, antes disso é só besteira infundada.
O anarcocapitalismo não foi feito pra resolver os problemas da sociedade, esse é o papel das empresas. Como eu disse em outra resposta, com o avanço da tecnologia, as empresas vão arrumar um macete pra dificultar a cópia e pirataria. Como elas vão fazer isso? Não sei. Novamente, a ação humana é imprevisível.
Obs: Na época que a escravidão foi abolida, ninguém sabia como iria ser uma sociedade sem escravos, diziam que ia ser um caos e a economia iria ser quebrada. Viu a semelhança?

Tudo bem então, eu entendo o que tu tá falando, mas esse é um ponto em que não vamos concordar. Enquanto você está defendendo a sua ideia porque acredita que ela faça mais sentido, eu estou defendendo a eficiência da sociedade. Não vejo porque implantar algo que não vai melhorar o que temos atualmente (e quando digo isso, é porque falta provas de que isso funcionaria, e sua defesa de que "a ação humana é imprevisível" simplesmente não é verdade, tem campos da ciência que estudam só isso). Quanto ao sua observação sobre a escravidão, eu não vejo como isso pode ser verdade, depois da abolição da escravidão as pessoas voltaram a trabalhar exatamente do mesmo modo que trabalhavam antes da escravidão em massa, como então que "ninguém sabia como iria ser uma sociedade sem escravos"?
 
Eranot comentou:
Tudo bem então, eu entendo o que tu tá falando, mas esse é um ponto em que não vamos concordar. Enquanto você está defendendo a sua ideia porque acredita que ela faça mais sentido, eu estou defendendo a eficiência da sociedade. Não vejo porque implantar algo que não vai melhorar o que temos atualmente
Foi por isso que eu citei a escravidão... Eu tenho 99% de certeza que você é contra a escravidão, certo? Porém você mesmo disse que não vê porque implantar algo que não vai melhorar o que temos atualmente. Por que você é contra a abolição da escravatura, então? O comércio de escravos gerou uma grande melhora na nossa economia na época e os escravos não se rebelavam tanto pra fazer um caos considerável. O que me impede de ser a favor da escravidão é a ética libertária. Não podemos fazer uma pessoa específica realizar um ato contra a vontade dela ou impedir que ela faça alguma coisa de sua vontade que não agrida a propriedade de outras pessoas. Isso o Estado faz o tempo todo.

(e quando digo isso, é porque falta provas de que isso funcionaria, e sua defesa de que "a ação humana é imprevisível" simplesmente não é verdade, tem campos da ciência que estudam só isso).
Poderia me dar um exemplo de previsão da ação humana? A ação humana só poderia ser prevista se o previsor tivesse o controle absoluto das ação dos outros.

Quanto ao sua observação sobre a escravidão, eu não vejo como isso pode ser verdade, depois da abolição da escravidão as pessoas voltaram a trabalhar exatamente do mesmo modo que trabalhavam antes da escravidão em massa, como então que "ninguém sabia como iria ser uma sociedade sem escravos"?
Ninguém sabia como isso iria afetar a economia local, já que o comércio de escravos era a principal atividade econômica da época. Muitos especularam que a economia iria pro ralo, mas não previram nada.
 
O fim da escravidão foi um movimento muito mais ligado a "ética" do que econômico. Essa versão do MEC que os ingleses forçaram o fim da escravidão por motivos econômicos é cômica ao extremo, parece uma piada sarcástica de mal gosto.

Não sei em que ponto enxergou a correlação do fim da escravidão com fim da propriedade intelectual. Possuem contextos, objetivos, justificativas e necessidades completamente diferentes. O fator em que é algo que gera mudança na sociedade não é argumentação, é apenas constatação de um efeito a partir da causa. Partir daí seria tomar os efeitos pelas causas para justificar as causas a partir dos efeitos.
 
@Atualização, pessoal, quero deixar aqui o livro que ele cita, eu o li inteiro, e basicamente o livro apresenta as correntes que defendem e que não defendem a propriedade intelectual, e por fim refuta a necessidade de existir Leis em relação a propiedade intelectual, pois isso pode ser resolvido facilmente via contratos a demais é apenas leis criadas arbitrariamente pelas vantagens economicas e monopolios descenecessarios que se estabelecem assim, recomendo ler o livro seriamente, ele responde todos os nossos argumentos que postamos aqui no forum .

Muitos direitos são criadas arbitrariamente, isso é um sério problema, prejudica sim terceiros, a confusão toda começa quando se confunde a necessidade de proteção da prorpiedade dos recursos escassos (a verdade é que isso só pode ser aplicado a recursos tangíveis e escassos) com recurso não escasso (ideias não são recursos escassos como provado no livro e nos livros dessa corrente)


Uma pessoa que copia algo, esta usando a sua propria propiedade tangivel para fazer a "cópia" (essa palavra é levada sempre ao pé da letra quando se trata de ideias, ferramenta, arte ou qualquer outra modificação é uma sintese que copia outras que não necessariamente foram feitas pelo autor), nessas e outras o autor explica que a base das leis de propriedade intelectual estão erradas e o prejuizo que isso acarreta é novamente a arbitrariedade injusta de terceiros quererem dizer o que VOCÊ deve ou não fazer com sua propriedade.

Ele também responde sobre a cunfusão de proteção ao "trabalho" que a pessoa teve para produzir com a descoberta da ideia em si, que são duas coisas diferentes, mesmo o cara que faz uma cópia ele tem um trabalho e ele não ifringe o direito de quem ele copiou se ele esta fazendo isso na sua própria propriedade (material tangivel). O problema é que as leis de propriedade intelectual querem arbitrariamente regrar materiais intangiveis (ideiais) que não são escassos!
livro explica e cita fontes etc... recomendo fortemente a leitura, pois o povo não deve aceitar leis arbitrarias feitas por pessoas quaisquers.


(Download gratuito em portugues no proprio site do mises) anexei no tópico também.
https://mises.org.br/Ebook.aspx?id=29


+ videos em igles no youtube


https://www.youtube.com/watch?v=bcsHzRXSp7I

https://www.youtube.com/watch?v=X--bK4l14eA

https://www.youtube.com/watch?v=Km4VX_CEEGk

https://www.youtube.com/watch?v=g3aeDQwOSSs

https://www.youtube.com/watch?v=MoNU_-__LlQ
 

Anexos

Eu nunca vi tanta gente defendendo uma merda tão grande kkkk eu to rindo sério.

Ai o cara vai lá cria uma puta de uma nova tecnologia, põe no mercado, vem a empresa bilionária, copia, reproduz em escala muito maior, e esmaga o coitado? Peraí em que mundo esse pessoal vive? No meu mundo grandes empresas compram startups por valores estratosféricos, algumas que nem sequer possuem lucro, somente para poder adquirir tecnologia ou inovação que a mesma trouxe. Aí vem esse asno falar que propriedade intelectual é igual a monopólio. É pra rir com força. Imagina se a IBM ou Microsoft pudessem ter copiado o Google no seu surgimento? Só nesse setor de tecnologia estaríamos a mercê das mesmas empresas há décadas.

E não vou nem entrar na área artística. A pessoa se dedica 5 anos para desenvolver um jogo, por exemplo, começa a vender no Steam, ai vem outra pessoa compra uma cópia do jogo e começa a vender em outro site? Pois é isso que defender o fim da propriedade intelectual significa. E não, contratos não resolvem tudo, contratos podem ser extremamente subjetivos, ainda mais nesse âmbito.

Enfim, é ridículo, ao extremo. O cara ainda fala que propriedade intelectual é socialista. Querido o fim da propriedade particular que é socialismo. Você produzir algo mesmo que intangível e manter a propriedade sobre isso é capitalista. Afinal não é só porque é algo intangível que não é capital. Isso me parece mais coisa de Marxista e teoria de mais valia, como se o valor das coisas dependessem somente do uso de recursos utilizados. Isso é tão básico... É muita besteira meu deus.
 
[member=2362]night walker[/member] por isso sou seu fã desde a velha escola, você vai direto ao ponto.
Mas não quero parecer insolente, eu mesmo sou grosseiro com as pessoas quando preciso explicar algo muito óbvio, mas sendo uma comunidade aberta isso pode soar como falta de postura.

Entenda, não é que acredito que você precisa mudar, mas eu não quero que te ignorem ou dêm um block temporário.

De resto você explicou tudo que gostaria, mas o que essas pessoas que apoiam o socialismo de propriedades em países capitalistas confudem o que é explorar por conhecimento e explorar por lucros, por exemplo, eu usei softwares piratas por muitos anos, hoje em dia existem muitos softwares gratuitos inspirados neles o que leva à pensar, estou falando de ferramentas básicas, conversores, editores de certos tipos de arquivos.

Agora, quanto à softwares, códigos e gráficos de mais de 30 anos, muitos se perderam e as próprias empresas não as vendem mais e nem se importam em liberar seu conteudo para fins de estudos, sim, ninguém é obrigado a liberar nada.
Mas por sorte muitas pessoas usam o compartilhamento de arquivos para manter vivo a existencia desses conteudos, por que querendo ou não os servidores morrem por inumeros motivos.
 
Em primeiro lugar desculpa se te ofendi, minha indignação é em relação estas pessoas ai nos vídeos.

De resto você explicou tudo que gostaria, mas o que essas pessoas que apoiam o socialismo de propriedades em países capitalistas confudem o que é explorar por conhecimento e explorar por lucros, por exemplo, eu usei softwares piratas por muitos anos, hoje em dia existem muitos softwares gratuitos inspirados neles o que leva à pensar, estou falando de ferramentas básicas, conversores, editores de certos tipos de arquivos.

Você mesmo já se auto-explicou, "explorar por lucro", é o pensamento socialista que enxerga essa entidade pseudo-consciente que explora os mais fracos utilizando dos mais diversos artifícios. Isso é conversa dos falsos profetas do socialismo.


Agora, quanto à softwares, códigos e gráficos de mais de 30 anos, muitos se perderam e as próprias empresas não as vendem mais e nem se importam em liberar seu conteudo para fins de estudos, sim, ninguém é obrigado a liberar nada.
Mas por sorte muitas pessoas usam o compartilhamento de arquivos para manter vivo a existencia desses conteudos, por que querendo ou não os servidores morrem por inumeros motivos.

Patentes tem validade. Propriedade intelectual não é eterno. Jogos mais novos do que citou já se encontram legalmente em sites de abandonware.

E quando cita pirataria, é algo totalmente diferente. Pirataria é você utilizar de algo sem a devida permissão, é como você pegar um carro emprestado e devolver no outro dia sem o dono perceber. Você utilizou de uma propriedade sem tomar para si o valor da mesma. A questão toda do direito autoral é o capital em questão ser tangível ou intangível, simplesmente por ser passível de ser gerado cópias sem perca do original não significa que você não está prejudicando um terceiro. Não seria possível comercializar algo por determinado valor, se este mesmo algo não possui valor, e se este algo possui valor, ele foi veio de algum lugar.

O que deve haver é racionalidade, flexibilização, soluções inteligentes e pontuais. Não ideias anarquistas socialistas. Você pode liberar o uso gratuito de certo software para educação em universidades (como muitas empresas fazem, por exemplo). Limitar a validade de patentes (como é em muitas áreas, como a farmacêutica).

Agora extinguir completamente a propriedade intelectual é negar o direito de propriedade sobre algo que você mesmo criou. E pior, é atuar a favor de grandes monopólios que sempre terão mais recursos para replicar com maiores vantagens o que desejar e dominar seus respectivos mercados. Um pequeno empreendedor ou uma startup não teria chance alguma neste cenário. Um pequeno escritor teria seu livro publicado em 100 países sem seu conhecimento e sem receber 1 centavo no primeiro sinal de que seu livro seria um sucesso comercial.
 
É meio improvavel me ofender, já que o ponto era evitar problemas de "comunidade" e não comigo...
Os exemplos que dei vem justamente do fato das pessoas em geral não conseguirem separar os direitos sobre criações, praticamente muitas dessas coisas tem que ser explicadas pra adultos como se estes fossem crianças de 5~7 anos de modo que possam crescer o entendimento naturalmente com o tempo.
 
Irineu comentou:
Foi por isso que eu citei a escravidão... Eu tenho 99% de certeza que você é contra a escravidão, certo? Porém você mesmo disse que não vê porque implantar algo que não vai melhorar o que temos atualmente. Por que você é contra a abolição da escravatura, então? O comércio de escravos gerou uma grande melhora na nossa economia na época e os escravos não se rebelavam tanto pra fazer um caos considerável. O que me impede de ser a favor da escravidão é a ética libertária. Não podemos fazer uma pessoa específica realizar um ato contra a vontade dela ou impedir que ela faça alguma coisa de sua vontade que não agrida a propriedade de outras pessoas. Isso o Estado faz o tempo todo.

Por que eu sou contra a abolição da escravatura? Porque quando digo que buscamos a eficiência da sociedade minha visão de ética engloba todas as pessoas, e ter escravos não é bom pra todo mundo, obviamente.

Irineu comentou:
Poderia me dar um exemplo de previsão da ação humana? A ação humana só poderia ser prevista se o previsor tivesse o controle absoluto das ação dos outros.

Sociologia estuda só isso. Quando uma grande empresa quer lançar um novo produto, eles contratam sociólogos e outros profissionais pra criar pesquisas de mercado e aumentar a chance do produto dar certo. Essa pesquisa dá certo 100% das vezes? Claro que não, mas é uma confirmação muito útil de que o produto vai ser aceito pelo mercado e ajuda a lapidá-lo. Se um grupo de sociólogos fazerem uma pesquisa com seus métodos e concluírem que o anarcocapitalismo funcionaria, então eu teria um bom motivo pra acreditar.

Irineu comentou:
Ninguém sabia como isso iria afetar a economia local, já que o comércio de escravos era a principal atividade econômica da época. Muitos especularam que a economia iria pro ralo, mas não previram nada.

Ah, claro, a economia ficou prejudicada sim, mas em geral, a sociedade evoluiu pra um estado melhor (de acordo com a ética). Isso é eficiência também.
 
Crixus comentou:
É meio improvavel me ofender, já que o ponto era evitar problemas de "comunidade" e não comigo...
Os exemplos que dei vem justamente do fato das pessoas em geral não conseguirem separar os direitos sobre criações, praticamente muitas dessas coisas tem que ser explicadas pra adultos como se estes fossem crianças de 5~7 anos de modo que possam crescer o entendimento naturalmente com o tempo.

No mundo não existe certo ou errado de forma tão clara como você imagina. Seu pensamento, o dessas pessoas e dos livros sobre o assunto podem tanto estar certos como errados. Eu posso tanto estar certo como errado.

Ao meu ver ideias/invenções de quaisquer tipos, mesmo que não escassas e intangíveis, devem ser tratados da mesma forma que bens tangíveis, não se trata de não compreensão. Salvo as devidas peculiaridades que necessitam de uma legislação específica.
 
Eranot comentou:
Por que eu sou contra a abolição da escravatura? Porque quando digo que buscamos a eficiência da sociedade minha visão de ética engloba todas as pessoas, e ter escravos não é bom pra todo mundo, obviamente.
Pelo que eu entendi, você está misturando ética com eficiência. Que tipo de ética você segue? Essa ideia de que escravidão é anti-ética está na visão da ética libertária, ou seja, para uma ação não ser considerada anti-ética ela precisa do consentimento de todos os envolvidos. Partindo desse ponto, é meio contraditório você ainda ser contra a abolição do Estado, porque além dele ser coercitivo, ou seja, obriga pessoas a pagar um serviço que elas não pediram, eu consigo provar que ele é menos eficiente que a iniciativa privada em todos os sentidos (Não vou me estender nesse assunto, pois o tópico é sobre propriedade intelectual, se quiser eu falo por MP.)

Sociologia estuda só isso. Quando uma grande empresa quer lançar um novo produto, eles contratam sociólogos e outros profissionais pra criar pesquisas de mercado e aumentar a chance do produto dar certo. Essa pesquisa dá certo 100% das vezes? Claro que não, mas é uma confirmação muito útil de que o produto vai ser aceito pelo mercado e ajuda a lapidá-lo. Se um grupo de sociólogos fazerem uma pesquisa com seus métodos e concluírem que o anarcocapitalismo funcionaria, então eu teria um bom motivo pra acreditar.
Cara, você acabou de se contradizer! Você mesmo disse que a pesquisa não dá certo 100% das vezes, ou seja, não é uma previsão, é uma especulação. A diferença entre previsão e especulação nesse sentido é que uma especulação tem uma chance, mesmo que mínima, de não se concretizar. É a mesma coisa que dizer que previ o futuro por ter ganhado um jogo de cara-ou-coroa, eu escolhi uma das duas e acertei, mas eu não estava prevendo nada, eu especulei que seria aquela (Podendo ser tanto por cálculos quanto por chute).

Ah, claro, a economia ficou prejudicada sim, mas em geral, a sociedade evoluiu pra um estado melhor (de acordo com a ética). Isso é eficiência também.
Novamente, você está confundindo ética com eficiência. Vamos supor que eu tenha duas maneiras de ficar rico, uma delas é roubando uma pessoa rica, cega, surda e muda, a outra é trabalhar muito por 30 anos. Em uma visão técnica, seria mais eficiente roubar essa pessoa, porém todos nós sabemos que isso é anti-ético. Na visão de um padrão (ignorando a ética), é muito mais eficiente ter um escravo do que um empregado.

night walker comentou:
Ao meu ver ideias/invenções de quaisquer tipos, mesmo que não escassas e intangíveis, devem ser tratados da mesma forma que bens tangíveis, não se trata de não compreensão. Salvo as devidas peculiaridades que necessitam de uma legislação específica.
Seguindo essa lógica, fanfics e fangames seriam um tipo de crime, pois ambos são uma ideias, logo na sua visão, é propriedade intelectual, então quem faz fanfic/fangame estaria se apoderando de uma ideia criada por outra pessoa sem o consentimento do autor. Na sua visão, fazer fanfic/fangame seria um crime? Já que a pessoa que a está fazendo está usando a ideia de outra pessoa para criar a sua própria.
 
Seguindo essa lógica, fanfics e fangames seriam um tipo de crime, pois ambos são uma ideias, logo na sua visão, é propriedade intelectual, então quem faz fanfic/fangame estaria se apoderando de uma ideia criada por outra pessoa sem o consentimento do autor. Na sua visão, fazer fanfic/fangame seria um crime? Já que a pessoa que a está fazendo está usando a ideia de outra pessoa para criar a sua própria.

Se você faz uma fanfic e a comercializa claro que é um crime. Você está utilizando de algo que um grupo de pessoas podem ter passados centenas de horas para elaborar, que as mesmas estudaram anos para ter capacidade para elaborar aquilo. Agora fazer por diversão e como prestígio à obra é diferente. É como disse propriedade intelectual tem suas peculiaridades. Mas no fim o critério é de quem criou a obra, muitos não se importam, alguns tentam proibir. Neste ponto o próprio livre mercado atua. Quanto ao argumento que a pessoa teve trabalho tangível para fazer a cópia ou sua fanfic que seja, isso não lhe dá direito de revender a porção de trabalho alheia. E lembrando que toda propriedade intelectual tem validade, um dia todos poderem fazer fanfics de senhor dos anéis e até vender se quiser. Reduzir esse prazo? Pode ser até apoiaria. Como disse precisamos de soluções inteligentes, debate, flexibilização, não de pensamos superficiais anarquistas desassociados da realidade.

Agora imagine alguém passar centenas de horas, ir lá, colocar o trabalho a venda, no outro dia alguém copiou e vende no mundo todo pois possui contatos e capital muito maior. E você fica pobre e sem dinheiro para sequer o sustento básico? Como é possível conceber que a extinção da propriedade intelectual vai ir contra monopólios. Pelo contrário, é assinar uma carta em branco para quem tenha mais capital possa fazer o que quiser e dominar cada vez mais mercados.

E vamos em outro exemplo, uma empresa Brasileira vai lá passa 10 anos para desenvolver uma nova máquina com finalidade médica, gastou 10milhões de reais com funcionários e equipamentos neste período. Ai lança o produto. Vem uma empresa Chinesa, copia e vende nos EUA e Europa. Geram um rio de dinheiro sem gastar 1 fração do que o desenvolvedor original gastou em recursos. A realidade que isso nunca aconteceria, ninguém iria colocar 1 gota de suor em algo que poderia ser copiado no outro dia e você não receber 1 centavo por isso. Seria uma previsão muito acertada dizer que estaríamos ao menos 5 décadas atrasados tecnologicamente se as inovações não fossem protegidas. E o reconhecimento internacional de patentes e propriedades intelectuais foram um dos grandes ganhos do passado recente, possibilitando que empresas pudessem investir muito mais em inovação com a garantia de que poderia explorar os ganhos de algo que lhe custou caro para desenvolver.

Extinguir a propriedade intelectual é o caminho socialista, é um pensamento primitivista. É onde este tipo de ideia prospera, até que enfim a realidade vem a tona e os devaneios e ilusões se dissipam. Ai só sobra o atraso. É a solução fácil para um problema complexo. Se os pombos sujam as ruas, matem os pombos.
 
Irineu comentou:
Pelo que eu entendi, você está misturando ética com eficiência. Que tipo de ética você segue? Essa ideia de que escravidão é anti-ética está na visão da ética libertária, ou seja, para uma ação não ser considerada anti-ética ela precisa do consentimento de todos os envolvidos. Partindo desse ponto, é meio contraditório você ainda ser contra a abolição do Estado, porque além dele ser coercitivo, ou seja, obriga pessoas a pagar um serviço que elas não pediram, eu consigo provar que ele é menos eficiente que a iniciativa privada em todos os sentidos (Não vou me estender nesse assunto, pois o tópico é sobre propriedade intelectual, se quiser eu falo por MP.)

Não, não estou confundindo eficiência com ética. No meu primeiro post eu comentei sobre "eficiência da sociedade", e desde então quando eu me refiro à eficiência eu quero dizer isso. Eficiência da sociedade precisa de um ponto de vista da ética pra funcionar (mais sobre isso no último parágrafo) .

Irineu comentou:
Cara, você acabou de se contradizer! Você mesmo disse que a pesquisa não dá certo 100% das vezes, ou seja, não é uma previsão, é uma especulação. A diferença entre previsão e especulação nesse sentido é que uma especulação tem uma chance, mesmo que mínima, de não se concretizar. É a mesma coisa que dizer que previ o futuro por ter ganhado um jogo de cara-ou-coroa, eu escolhi uma das duas e acertei, mas eu não estava prevendo nada, eu especulei que seria aquela (Podendo ser tanto por cálculos quanto por chute).

Não cara, não foi uma contradição, porque eu não estou falando que uma pesquisa tem 100% de acerto, MAS, ela tem uma chance bem mais alta que 50%, como é sua comparação com o jogo de cara ou coroa. Agora pensa assim, e se os pesquisadores chegarem a conclusão que uma sociedade anarcocapitalista tem 20% de chance de dar certo, você ainda tentaria fazer isso? E se fosse 80% de chance? Por isso que essa pesquisa é importante, ela confirma as chances de isso dar certo. E enquanto um estudo de verdade não for feito sobre isso, que estude de verdade as implicâncias e estude as opções que resolveriam esses problemas, a ideia não tem maturidade suficiente pra ser implantada.

Irineu comentou:
Novamente, você está confundindo ética com eficiência. Vamos supor que eu tenha duas maneiras de ficar rico, uma delas é roubando uma pessoa rica, cega, surda e muda, a outra é trabalhar muito por 30 anos. Em uma visão técnica, seria mais eficiente roubar essa pessoa, porém todos nós sabemos que isso é anti-ético. Na visão de um padrão (ignorando a ética), é muito mais eficiente ter um escravo do que um empregado.

Voltando à primeira resposta, eu estou falando de eficiência da sociedade, e não dessa uma pessoa. Roubar é a maneira mais eficiente do ladrão ficar rico? Claro, mas não pra sociedade, porque agora a pessoa que foi roubada foi lesionada e quer seu dinheiro de volta, precisa chamar a polícia e gastar um monte de dinheiro do Estado pra tentar recuperar o que perdeu.
 
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