"Esto no me gusta"
Essa é uma discussão bem longa... Há uns anos atrás eu já me aventurei na área de jogos analógicos onde a questão dos direitos autorais é bem estreita. Em suma você não consegue "proteger" um jogo de tabuleiro de ser copiado. O que se consegue é proteger o a arte, o "livro de regras" e um design específico de peças (que não seam genéricas e de uso comum). E ainda assim sempre há brechas.
Não atoa temos no Brasil o Banco imbiliário que é uma versão "pirateada oficialmente" do Monopoly (assim como o War é na verdade a versão pirateada oficialmente do Risk).
Acho que a questão já foi bem exposta por nós, inclusive onde concordamos e discordamos e eu gostaria de falar um pouco sobre o mérito da questão.
Honestamente não acredito que as empresas estejam preocupadas com o "zé ninguem" do youtuber que está "detonando" um jogo em live. Ela está preocupada com o streammer que está detonando o jogo em live e faturando rios de dinheiro sem que ela não receba um tostão.
A Empresa está errada?
Mesmo que o streammer tenha pago pelo jogo, se a licença (determinada pela empresa) não permitir a reprodução publica parcial ou integral da obra, o streammer não tem o direito de reproduzir o conteúdo em vídeo. O que falta nesse caso é que as empresas cobrem da justiça a aplicação das leis que já existem para isso. Mas elas fariam isso? Fariam. Só que pegaria mal por conta do entendimento que temos hoje de que "é natural" alguém usar um produto digital (produzido por outra pessoa) para ganhar dinheiro apenas para si. Uma empresa que faça isso hoje, seria muito mal vista pela "comunidade" em torno desse tipo de "nincho".
Voltando ao jogo d etabuleiro, talvez não houvesse problemas para a Hasbro que você fizesse um vídeo jogando Risk. Mas talvez ela não gostasse nem um pouco de você fazer um vídeo expondo o jogo Risk Legacy e eu explico por que:
Diferente do Risk tradicional, a versão Legacy contém uma campanha que é única e só pode ser jogada uma vez já que durante o jogo você vai abrindo envelopes com as missões e rasgando cartas bem como riscando o tabuleiro.
Voltando aos jogos digitais é preciso entender que há um mercado de entretenimento onde as pessoas se divertem mais assistindo do que jogando. Para elucidar isso nada melhor do que o exemplo de uma partida de Futebol. Poderia-se dizer que o legal do futebol é apenas jogar (chutar e correr atrás da bola) mas não: é muito divertido assistir. Assistir uma partida seja de qual jogo for é uma das experiências pela qual as pessoas pagam pra ter.
Aí eu pergunto: É justo que os clubes não permitam que as imagens de seu produto (a partida de futebol) seja transmitida sem sua autorização? Penso que com os games a coisa não pode ser diferente, apenas por que a gente acha que isso é chato (ter que pagar aos produtores para que a gente possa ganahar dinheiro em cima do trabalho deles).
Eu tenho alguns projetos na área
Não atoa temos no Brasil o Banco imbiliário que é uma versão "pirateada oficialmente" do Monopoly (assim como o War é na verdade a versão pirateada oficialmente do Risk).
Acho que a questão já foi bem exposta por nós, inclusive onde concordamos e discordamos e eu gostaria de falar um pouco sobre o mérito da questão.
Honestamente não acredito que as empresas estejam preocupadas com o "zé ninguem" do youtuber que está "detonando" um jogo em live. Ela está preocupada com o streammer que está detonando o jogo em live e faturando rios de dinheiro sem que ela não receba um tostão.
A Empresa está errada?
Mesmo que o streammer tenha pago pelo jogo, se a licença (determinada pela empresa) não permitir a reprodução publica parcial ou integral da obra, o streammer não tem o direito de reproduzir o conteúdo em vídeo. O que falta nesse caso é que as empresas cobrem da justiça a aplicação das leis que já existem para isso. Mas elas fariam isso? Fariam. Só que pegaria mal por conta do entendimento que temos hoje de que "é natural" alguém usar um produto digital (produzido por outra pessoa) para ganhar dinheiro apenas para si. Uma empresa que faça isso hoje, seria muito mal vista pela "comunidade" em torno desse tipo de "nincho".
Voltando ao jogo d etabuleiro, talvez não houvesse problemas para a Hasbro que você fizesse um vídeo jogando Risk. Mas talvez ela não gostasse nem um pouco de você fazer um vídeo expondo o jogo Risk Legacy e eu explico por que:
Diferente do Risk tradicional, a versão Legacy contém uma campanha que é única e só pode ser jogada uma vez já que durante o jogo você vai abrindo envelopes com as missões e rasgando cartas bem como riscando o tabuleiro.
Voltando aos jogos digitais é preciso entender que há um mercado de entretenimento onde as pessoas se divertem mais assistindo do que jogando. Para elucidar isso nada melhor do que o exemplo de uma partida de Futebol. Poderia-se dizer que o legal do futebol é apenas jogar (chutar e correr atrás da bola) mas não: é muito divertido assistir. Assistir uma partida seja de qual jogo for é uma das experiências pela qual as pessoas pagam pra ter.
Aí eu pergunto: É justo que os clubes não permitam que as imagens de seu produto (a partida de futebol) seja transmitida sem sua autorização? Penso que com os games a coisa não pode ser diferente, apenas por que a gente acha que isso é chato (ter que pagar aos produtores para que a gente possa ganahar dinheiro em cima do trabalho deles).
Eu tenho alguns projetos na área