Breves primeiras impressões
Vallahar, o trovão real é um jogo de RPG de ação, antes de falar dele irei dar o contexto da em que obtive a demonstração: joguei a demonstração disponível no AGSoft Brasil disponível em 11/12/2017 e hospedado no Google Drive.
O departamento gráfico do jogo é o que se pode dizer como normal, ele usa de gráficos com o estilo padrão da engine utilizada, mas isso não necessariamente deixa o jogo mais pobre, o level design com certeza não é amador, porém não há nada que impressione, ele também utiliza de sistemas de iluminação que deixa o visual mais agradável. A única coisa que me incomodou no level design foi a impossibilidade de atravessar a luz que saia da janela dentro da casa do protagonista, provavelmente foi esquecido de definir o evento da luz como em baixo ou atravessar.
A sonoplastia não é nada demais, simplesmente funciona, minha única reclamação é quando você passa de um cenário para outro com a mesma música ele a reinicia e isso pode ser levemente irritante.
O plote parece ser interessante, ele não começar a ser contado do início e seu personagem já é uma pessoa formada o que mata totalmente a chatice que geralmente é o prologo dos jogos de RPG. Falando sobre personagens, o único que realmente tem alguma personalidade marcante é seu protagonista, sua personalidade estoica é o tipo de personalidade que mais desprezo em um personagem, mas ela é constante e suas ações fazem são condizentes com essa personalidade (com exceção de quando ele se apresentou para o guardião da caverna, aquilo foi show off e não foi condizente com o personagem que acompanhei até então). A demonstração termina com final do prologo e isso dá uma sensação de completude para a demonstração.
O jogo apresenta um sistema de batalha em tempo real e ele responde bem, mas o jogo fica desbalanceado quando a primeira magia é apresentada já que esta tira um bom dano consome pouca mana e pode ser usada a distância. As vezes o personagem demora para pegar os itens do chão, mas isso não atrapalha a experiencia.
Falando sobre algumas coisas que me incomodaram, existem alguns diálogos que o espaço entre a pontuação está omitido (como nome personagem:fala ou ,fala) além de alguns lugares onde parece ter dois espaços ao invés de um. Quando o lobo ressuscitado pelas bruxas é derrotado, Hlín observa que o protagonista já viu criaturas parecidas antes, nessa frase foi omitida o sujeito deixando a mesma sem sentido, entretanto essa a única vez que um erro deste apareceu.
Claramente falta polimento em Vallahar, ele não me impressionou visualmente e ele não fez um bom trabalho em me imergir naquele mundo, todavia a trama me interessou e isso já é motivo para que eu espere por outras atualizações deste projeto. Resumindo: gostei do que vi.