Muito bom ver o tópico motivado. Agradeço imensamente pela resposta o
@Dr.XGB e vou tomar ela como posicionamento oficial.
Vou tentar fazer um rápido resumo mental do que vocês tem falado, meio sem ordem nem critério, do que entendo da situação, por favor me corrijam pois isso é uma simplificação bem grosseira da realidade:
- Boa parte ou quase toda staff responsável pela revista antigamente quitou;
- Com isso deixou os poucos restantes (como o Dob) com as mãos amarradas;
- Há pessoas interessadas em trabalhar, então temos gente pra talvez levar adiante;
- As dificuldades maiores são de montagem, edição e revisão, não necessariamente de escrever;
- É preciso que mais gente ganhe as competências pra montar/diagramar. Até agora sei de mim e do Yoshi caso ele tope;
- Para além das citadas eu posso dizer que tenho alguns contatos que talvez tenham uma coisinha ou outra pra ajudar.
- Mais gente pode se animar e entrar no projeto a depender de como fizermos o pitch;
- Pra revista dar certo é preciso de um time forte e bem amarrado com um conjunto específico de competências;
- Isso implica que precisamos de mais gente aprenda e foque nas áreas mais críticas;
Onde dá pra chegar com isso tudo? Pra fazer uma revista "full" seria necessário um bocado de tempo e de dedicação pois há muitas lacunas por cobrir e pessoal por treinar. Enquanto não é impossível, quando não se tem tudo bem amarrado e uma boa liderança com uma equipe bem pró-ativa, o processo sofre muito e uma edição tende a demorar, o que também pode causar desânimo e frustração.
Pra revista sair rápido e eficiente com o que temos agora, com a galera que a gente tem, creio que temos que (re)começar do básico, com algo com escopo menor, e ir escalando à medida que o pessoal vai pegando como é o jeito de levar o projeto e lidar com as ferramentas. Tem que ir dando tempo para o pessoal ir se adaptando ao longo das edições.
Não creio ser possível a gente começar com a revista exatamente donde ela já parou, com tantos anos de refinamento, expansão de escopo, etc.
Por isso fiz a proposta da gente escalar até o formato mínimo possível, fazer um spin-off ou fazer outra revista. Cada qual tem seus prós e contras. Vamos tentar fechar em uma dessas ideias pra seguir adiante? Votem e comentem suas opções favoritas:
Formato Mínimo da Make
Prós: Familiaridade do nome; estrutura básica bem conhecida; maior reconhecimento pode trazer nomes que já a conheçam pra equipe ou de volta;
Contras: A revista pode ficar praticamente irreconhecível; peso de 30 edições nas costas; um gap de quase 2 anos de atraso;
No geral essa é uma aposta segura, mas os resultados podem deixar a desejar.
Spin-off da Make
Prós: Familiaridade do nome e reconhecimento podem ajudar; maior liberdade de elaboração que no caso anterior;
Contras: Assim como temos um pouco das vantagens que o nome traz, também trazemos um pouco os ônus.
Não tem ponto claro definido ainda onde a revista pode deixar de ser spin-off e * talvez * voltar à série principal. O spin-off também pode se tornar a revista "principal" pra sempre e a Make original ser deixada de lado. É o jogar de uma moeda pra cima aqui.
Outra Revista Nova
Prós: Liberdade total de elaboração que no caso anterior; não temos amarras das edições anteriores;
Contras: É recomeçar tudo (quase) do zero; não ter nenhum do reconhecimento do nome que conquistamos ao longo dos anos;
É coerente com ter um time completamente diferente também reformular o projeto todo, mas como todo projeto do zero, também tem os mesmos tipos de riscos.
Pra mim qualquer uma das 3 opções é relativamente satisfatória, mas vou me abster de comentar por hora já que estou propondo e não posso viciar a votação. Se alguém quiser fazer uma enquete formal seria bom, mas vamos comentar as possibilidades antes de fechar uma votação.